Política

Discurso de Sua Excelência o Presidente da República por ocasião do Dia da Independência

Acento tónico na Unidade, Disciplina e Trabalho. Pinto da Costa que esteve na Praça da Independência no dia 12 e Julho de 1975, como Primeiro Presidente de São Tomé e Príncipe, regressou a mesma praça como Chefe de Estado, para motivar a nação no sentido de unir-se, porque o desenvolvimento é possível.

12/072012

Compatriotas

Celebramos hoje o dia da independência.

Ao reunirmo-nos aqui, nesta cerimónia solene, não estamos apenas a cumprir um mero ritual de celebrar mais um aniversário desta data que é a mais importante da nossa história como povo e como nação.

Mais que uma data ou efeméride, este é o dia em que, há 37 anos, nos tornámos livres e soberanos.

É por isso, com emoção, que recordo hoje o momento ímpar que foi ver, pela primeira vez, hastear nesta praça a bandeira nacional.

A emoção que foi ouvir, também pela primeira vez, os acordes e a letra do nosso hino nacional “independência total”.

É esta emoção, que transborda os limites da razão, que temos a obrigação de saber transmitir hoje, no presente, às gerações vindouras.

Aqueles que nasceram e viveram num país soberano.

Aqueles que não viveram a opressão do domínio colonial.

Aqueles que não tiveram que lutar pela autodeterminação.

Porque a data da independência não é apenas uma efeméride do passado.

É do presente e será sempre do futuro.

Este é um testemunho que temos de transmitir às novas gerações para que a chama da pátria, que simbolicamente arde nesta praça, por maiores que sejam as dificuldades, nunca se apague no coração de cada um de nós e que ilumine a raiz de ser Santomense.

Por isso, este momento, é também o momento de reconhecimento devido a todos os que, com o seu esforço, empenho e à sua maneira, deram o seu contributo à causa da autodeterminação de um povo e de uma nação.

É, também, momento para honrar a memória dos que já partiram e de todos aqueles que foram vítimas do colonialismo ou simplesmente daqueles que não puderam viver o sonho da libertação.

É ainda momento para recordar os ideais que estiveram na génese do nacionalismo africano que presidiram à luta pela libertação:

– A Igualdade

– A fraternidade

– A justiça social

– O progresso

– O bem-comum.

Estes são ideais que, mais do que nunca, permanecem actuais e que continuam a ser alicerces essenciais na construção de uma sociedade moderna mais justa e desenvolvida.

Mas este é também um momento de festa, de alegria, entusiasmo, de comunhão porque celebramos a nossa identidade e a nossa liberdade.

Porque a liberdade será sempre um precioso legado que deixaremos para as gerações futuras.

Compatriotas

Já nos últimos anos da sua vida, em 2005, um jornalista perguntou, na véspera de mais um 12 de Julho, à nossa saudosa Alda Espírito Santo se a independência tinha valido a pena.

Ela respondeu, sem qualquer tipo de hesitação, que sim e explicou porquê, de uma forma simples mas tão clara que, se me permitem, gostaria de recordar aqui hoje.

Disse então Alda Espírito Santo que sim, que a independência tinha valido a pena “porque não há nada que pague a liberdade de um povo”.

Quando olhamos para trás, para o caminho percorrido, esquecemos muitas vezes o quanto é jovem esta nação.

Esta noção do tempo, que na história de um povo é ainda muito curto e que faz do nosso país um dos mais jovens estado nação do mundo, é uma condição essencial para compreender o presente e ganhar o futuro.

Somos um povo forjado no isolamento geográfico da insularidade.

Somos um povo forjado no isolamento da escravatura.

Somos um povo forjado no isolamento do colonialismo.

37 anos depois de conquistada a independência é altura de quebrarmos definitivamente a distância que ainda nos separa do exterior neste mundo globalizado, vivido em tempo real e altamente competitivo.

Esta abertura ao mundo, numa permanente preocupação de gerar pontes com o exterior, é, estou firmemente convicto, um pilar estratégico fundamental no caminho para o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe.

Quantas nações por esse mundo fora, quer num passado longínquo quer num passado mais recente, sobretudo se olharmos para África, não viveram ou vivem ainda convulsões internas gravíssimas, guerras civis e outras vicissitudes extremas?

São Tomé e Príncipe, como povo e como nação, tem sabido preservar a coesão social apesar da diversidade das nossas origens e cultivar paulatinamente a ideia de nação como um património colectivo irreversível.

Esse é um património que nos deve encher de orgulho e que, nos dias de hoje, é uma mais-valia, um trunfo que temos de saber utilizar em benefício do nosso desenvolvimento.

Basta olhar à nossa volta e constatar o regresso de tantos países ao paradigma da necessidade de produzir bens transaccionáveis para vencer a crise económica internacional.

No actual grau de desenvolvimento e com a sua dependência em relação ao exterior, a imagem de São Tomé e Príncipe é um “bem” que temos de saber exportar e que está permanentemente ao nosso alcance potenciar.

Temos uma localização excepcional numa zona geoestratégica que é o Golfo da Guiné cuja importância é cada vez maior e com um mercado, ao nosso alcance, de 300 milhões de pessoas.

Temos um regime estabilizado e amadurecido.

Somos um povo pacífico e que sabe receber quem nos visita.

Temos condições naturais únicas que nos permitem ser conhecidos como as ilhas maravilhosas.

Temos uma coesão social digna de registo apesar das desigualdades que ainda persistem.

Temos baixos índices de criminalidade violenta.

Temos uma taxa de alfabetização e de escolarização básica que nos coloca nos primeiros lugares no ranking do continente Africano.

Fizemos progressos notórios no domínio da saúde, como por exemplo no combate ao paludismo e na redução da taxa de mortalidade infantil, onde estamos entre os 20 primeiros de África e no âmbito da CPLP só temos à nossa frente Portugal e o Brasil.

São passos seguros que demos neste curto espaço de tempo que levamos de independência e que nos permitem renovar a confiança no futuro, nas nossas capacidades e na possibilidade real de vencermos os desafios que enfrentamos.

São também vantagens comparativas determinantes e excepcionais nos dias de hoje que adquirem ainda uma maior relevância quando olhamos para os nossos vizinhos mais próximos e para vastas áreas do continente Africano.

É por isso cada vez mais necessário que todos contribuam, no seu dia-a-dia e na sua actividade, sobretudo aqueles com responsabilidades no Estado, para projectar a imagem do país no exterior com inteligência, imaginação e criatividade.

A nossa imagem, como país, é nos dias de hoje uma alavanca fundamental para o desenvolvimento.

É fulcral para atrair investimento privado essencial para o nosso crescimento económico.

É também indispensável para mantermos as ajudas internacionais indispensáveis no nosso grau de desenvolvimento.

Não tenhamos dúvidas, tudo o que aqui se passa, no nosso país, é escrutinado quase instantaneamente em qualquer latitude, em tempo real, e este é um elemento que deve estar na primeira linha das nossas preocupações.

Quantas vezes esquecemos que estão permanentemente a olhar para nós?

Qual o impacto no exterior das nossas atitudes?

Será que reflectimos suficientemente antes de agir sobre as consequências dos nossos actos na imagem do país?

Na resposta a estas questões tão simples poderá residir a mudança de comportamentos tão necessária para o sucesso da imagem externa do nosso país.

Uma mudança de comportamentos que assente no exemplo de cima para baixo, a partir do ângulo superior da pirâmide em que assenta a nossa estrutura social.

Pensar o contrário será um erro cuja factura mais tarde ou mais cedo teremos de pagar.

Compatriotas

Alguns esperariam que o Presidente da República falasse, hoje, nesta tribuna das mais recentes polémicas que têm alimentado o dia-a-dia da actualidade política nacional.

A esses claramente quero dizer que hoje não é esse dia por uma razão muito simples e que, estou certo, todos compreenderão.

O 12 de Julho é o dia de todos os Santomenses, dos Santomenses que se encontram no país e das comunidades espalhadas por esse mundo fora.

É ocasião para falar no que nos pode unir e não naquilo que nos separa porque a situação que o país atravessa exige, mais do que nunca, união de esforços e como se pode ler no brasão de armas do nosso país: UNIDADE, DISCIPLINA E TRABALHO.

Conheço bem a realidade do país. A pobreza extrema em que vive mais de metade da nossa população. O desânimo dos jovens que não conseguem emprego. O drama da falta de cuidados de saúde de qualidade. As dificuldades da classe média. O aumento do custo de vida. Os reflexos da crise económica no tecido empresarial do país.

Os tempos são difíceis e esta é uma realidade que não pode ser escondida nem omitida. Às dificuldades estruturais do país juntou-se, nos últimos tempos, uma conjuntura económica internacional extremamente desfavorável que há que ter em conta.

É neste contexto que considero ser impossível encontrar soluções na desunião e, por isso, torna-se um imperativo nacional a concentração de esforços entre todos para que possamos ser capazes de construir um caminho de desenvolvimento.

Os problemas deste país não são de molde a considerarmos estar perante dificuldades intransponíveis.

Países com muito maiores problemas, sem recursos essenciais como a água e até menores geográfica e demograficamente venceram esses problemas com união em torno dos objectivos essenciais de desenvolvimento, com comprometimento de todos os actores políticos e a mobilização da sociedade civil em torno da disciplina e do trabalho árduo.

Enquanto não adoptarmos essa postura, num espírito de diálogo construtivo, não venceremos a pobreza e esta é uma realidade incontornável.

É preciso que seja criado um clima de responsabilidade para que quem executa assuma permanentemente a responsabilidade pelas suas opções que deverão ser devidamente fundamentadas e explicadas com transparência.

É preciso que quem critica o faça com responsabilidade e sentido de Estado, tendo sempre presentes os objectivos nacionais.

Compatriotas

A pobreza que ainda afecta largas camadas da população é um sinal incontornável da existência de um longo caminho a percorrer para que São Tomé e Príncipe alcance um desenvolvimento traduzido em bem-estar do seu povo.

Mas não nos podemos também esquecer que a conquista desse valor supremo da condição humana que é a Liberdade é a base que tudo torna possível e que, dessa forma, alimenta a confiança e a esperança num futuro de prosperidade para todos os filhos desta nação.

São Tomé e Príncipe, apesar da sua pequenez territorial, tem condições únicas, que não podemos desperdiçar em querelas inúteis, para se tornar num modelo de desenvolvimento na sub-região em que está inserido e dessa forma conquistar um lugar ímpar no seio da comunidade internacional.

Pela importância geoestratégica no Golfo da Guiné, pela estabilidade do seu regime político, pela paz interna e sobretudo pelos valores e coerência de princípios, em qualquer circunstância, da sua política externa.

São motivos, mais que suficientes, para cada um ter esperança e renovar a confiança na nossa capacidade para resolver todos os problemas que enfrentamos.

Porque nesta data, gostaria ainda a terminar realçar o seguinte:

Vencemos a escravatura.

Vencemos o colonialismo.

Conquistámos a nossa liberdade.

Havemos de vencer os desafios do desenvolvimento.

Celebremos pois este dia da Independência com orgulho, o orgulho de sermos Santomenses.

Termino com um forte sentimento de apego à nossa terra assente nas palavras sublimes de Conceição Lima sobre Alda Espírito Santo:

“Brincámos, descalços, na orla das praias por ela sonhadas, navegámos a largueza do poema.

Moldámos concretas utopias, no âmago da praça plantámos a raiz do verso”.

Saibamos dar as mãos

36 Comments

36 Comments

  1. sonhadora

    12 de Julho de 2012 at 14:52

    Belo discurso

    • Francisca CL

      13 de Julho de 2012 at 21:05

      Discurso muito bem estruturado, composto palavras apropriadas para um momento apropriado, em linha com o verdadeiro estilo do nosso PC.
      Eu particularmente gostei, mas tenho a certeza, e compreendo, que uma grande percentagem de santomenses ficou indiferente as estas palavras.
      A verdade é que existem muitos que depois de ouvir que: Vencemos a escravatura, vencemos o colonialismo, conquistámos a nossa liberdade, havemos de vencer os desafios do desenvolvimento, etc., a realidade deles é chegar em casa e reparar que o resto de fruta com buzio do dia anterior afinal de contas já não existe.

    • rolando raposo carvalho

      17 de Julho de 2012 at 17:34

      é presisamente neste momento que as pessoas comem fruta com resto do buzio

  2. sulila miranda

    12 de Julho de 2012 at 15:08

    É isso que precisamos! Grande discurso Presidente!É esse o papel de um Presidente da República. Cada santomense que tomar conhecimento dessas palavras deverá pensar melhor, porque a confusão não nos leva a lado nenhum.Além do mais, ” dadji ça lumón côncê!”
    Senhor Presidente, mas terá que influenciar mais nas mudanças necessárias neste lindo país. A gente chega aí e se sente mal, porque não está nada avançado, pelo contrario, está é muito atrasado. Há coisas que já não é permitido nos tempos de hoje.
    Boas Festas para todos nós!!!

    • gadhafi

      12 de Julho de 2012 at 18:53

      Minha cara, voces falam do discurso do Pinto da Costa como se algo de importante se tratasse. Sao palavras preparadas, e isto nao nos leva a lado algum. Admira-me como algumas pessoas acreditam que as coisas em STP pode mudar so porque o Senhor Pinto esta la. Estao muito enganados!As coisas vao mudar sim mas de certeza que nao sera com o pinto.Seria mais facil se fosse comigo ou com um de vos, garanto-vos.

    • Deus é Pai

      13 de Julho de 2012 at 17:09

      Concordo com as suas palavras ,foi valioso o dicurso da sua Exª Srº Drº Manuel Pinto da Costa,com pai desta Nação , mas quero salientar que os Santomenses devem unir-se deixar de vício de tentar distruir uns aos outros ao favor dos terceiros pela inveja e má fé em cooperação comos cidadãos extranjeiros.Santomé e Principe tem que ter um Tribunal e o MP e Políticos em que funciona ao interece dos cidadãos mesmo os que estão fora do País e terem currajem de intervir pela via Deplomática exijir Justiça ao seu Cidadão que está a ser injutiçado, pelo roubo do seu bes patrimonial com consentimento de poderes Judiciais apenas por ser Raça Negra, Difamando a sua personalidade apenas para se esconderem atrás dos crime com cumplice dos seu conterânios Santomense, into revela a falta da união entre os Santomenses e os Orgãos do poder que bloqueiam todo o sistema judicial e mandar calar o indefeso , não é justo que as entedades Santomenses tendo conhecimento da matéria fica calado, a indepwendência, veio dar-nos a liberdade e a inteliência para lutar e defender os nossos direitos , independentemente do país em que vivemos. Sua Exª Drº Manuel Pinto da Costa deve convirgir a sua ideia para desnvolvimento.

  3. Leopaldo

    12 de Julho de 2012 at 15:24

    Assistir hoje na praça da independência a cerimonia dos 37 anos … há muito tempo que não se fazia algo deste género… adorei… vários desfile cultural… discurso ao nível de um Presidente….O meu País tem futuro. Parabéns Pinto da Costa.

    • gadhafi

      12 de Julho de 2012 at 18:42

      Claro que temos futuro! mas o futuro que falas de certeza que nao estaras vivo pra ver….bem nem teu fastasma vai esta vivo pra ver.

  4. Felisberto Bandeira

    12 de Julho de 2012 at 15:52

    Vencemos a escravatura,o colonialismo,a liberdade,porque havia determinacao na unidade e a luta era pela exclusao do imperialismo,os facistas,mas hoje a luta e pela parcialidade,pela ambicao do poder,e da riqueza individual,se continuarmos assim jamais venceremos a pobreza.,a coesao faz se pela unidade,trabalho entendemento,respeito mutuo,diciplina, liberdade de esprecao e pelo bem cumun

  5. Baga Tela

    12 de Julho de 2012 at 15:56

    Após a independência, se os primeiros governantes trabalhassem em prol do desenvolvimento de STP, certamente não estariamos na situação em que encontramos.
    O problema de STP não vem de hoje. A ganâncias dos primeiros governantes foi determinante para chegar-mos até aqui. Onde falta tudo porque e, tudo foi destruido, nada foi preservado. Nós não temos uma cultura de patriotismo porque não fomos ensinados a sê-lo. Depois da saída dos colonos STP nunca mais soube o que é crescimento. Currupção fez do país a sua sala de estar. A mediocridade domina o pensamento e antigo presidente não teve vergonha de dizer públicamente, faz hoje um ano, que currupção não quando tu pagas um extra ao funcionário público para tratar dos teus documentos mais sim e apenas só quando tu assinas um contrato milhonário e tiras uma fatia para ti. Naquele país se tu fizeres um projeto e nele não constar um verba para quem vai assinar, nunca mais o mesmo sai da gaveta.
    Já foi publicado neste jornal, um artigo que demonstra como o esquema ganancioso estava a ser montado por estes senhores.
    O nosso atual presidente devia pedir desculpas a STP e ao seu povo pelo estado do país, e não o discurso que fez. Afinal ele também tem responsabilidade do estado da nação ou não foi ele o primeniro presidente da República Democrática de S. Tomé e Principe.

  6. ANCA

    12 de Julho de 2012 at 16:04

    Antes de mais, condecorações Sr,Presidente da Republica.

    Muito bem

    Um discuro, centrado, no resumo do estado da nação, neste dia que é fundamental compreender-mos e comprometermos, com apelo à UNIDADE, DISCIPLINA, e MUITO TRABALHO ÁRDUO, para juntos invertemos, a realidade, SOCIAL, CULTURAL, AMBIENTAL, DESPORTIVA, POLÍTICA, ECONÓMICA E FINANCEIRA, que reflete na nossa socidade e comunidade, a níveis consideráveis de fome, miséria e pobreza, extrema, que é necessário trabalharmos todos juntos para vencermos, e trilharmos o caminho do desenvolvimento sustentável do País (TERRITÓRIO, MAR, POPULAÇÃO).

    Apesar de sermos um País, pequeno devemos e podemos, todos, almejar, pensar, fazer, concretizar os nossos desígnios de crescimento e desenvolvimento, com ambição de pensamento, acções e concretizações certas, para o progresso e desenvolvimento sustentável do País(Território; Mar; População)-São Tomé e Príncipe, mediante a colaboração, dos nossos parceiros de cooperação e desenvolvimento.

    Bem Haja

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençõe São Tomé e Príncipe

  7. Fernando Castanheira

    12 de Julho de 2012 at 16:09

    Bem haja.
    Nao esquecamos que em 37 anos nasceram pai+filho+neto.
    A tecnologia esta a modernizar cada vez mais e ninguem quer continuar com olhos fechados.

  8. Carlos Ceita

    12 de Julho de 2012 at 16:59

    É um discurso brilhante de um homem do estado sem dúvida de uma Nação quase estado falhado. Pena é que o presidente não governa e as suas boas e sinceras intensões ficarão mais uma vez no papel. É pena que quem pensa assim não tenha poder executivo. Daqui a 5 anos teremos outro presidente com os mesmos discursos e assim não saímos disto.
    Este regime semipresidencialista parece cada vez mais inadaptado a nossa realidade. Mas enfim la diz o ditado a esperança é ultima que de perde.

  9. Manuela de Ceita

    12 de Julho de 2012 at 17:18

    Não queremos mais discursos!
    BAsta os 15 discursos dos 15 anos, muitos escritos e revistos pela malograda D. Alda, para fazermos um recuo e avanarmos ao desenvolvimento. O 12 de Julho deve ser celebrado em toda a parte do Territorio nacional e não na praça da Independencia ou mesmo na Cidade Capital. Todos devem promover a festa e não deixar ao Estado esta tarefa que a todos diz respeito. Ainda não somos Livres totalmente, mas demos um passo. Viva Oné, Viva Associação Civica, Viva CLSTP, VIVA Casa de estudantes africanos em Lisboa, Viva MLSTP, Viva Amilcar Cabral!!
    “Depedenxa Total sa qua cu Povo Mêcê!”

  10. António Medeiros

    12 de Julho de 2012 at 18:04

    Parabéns Sua Excelência Pinto Da Costa pelo brilhante discurso. O que me entresteceu hoje é depois do comicio o Sr Patrice Trovoada voltou uma vez mais a fazer das suas, mostrando uma vez mais ser um politico irresponsável e provocador. O ADI e PT pagaram a um conjunto de jovens para irem a comicio fazer aquela sena que todos vimos pela televisão. Estes cuitados acompanharam-lhe a pé até ao seu gabinete gritando palavras de apoio. Tudo uma farça. A porta do gabinete estavam individuos com garrafas de cerveja e outras coisas mais a espera de receber banho(dinheiro). O PT está sempre em campanhã.Sr Pinto da Costa, o senhor falou da unidade e muito bem, mas o Patrice não. O Senhor acha que os partidos de oposição ficararam a gostar desta atitude irresponsavel do ADI e PT?

  11. Leopaldo

    12 de Julho de 2012 at 19:58

    Não obstante as dificuldade eu amo o meu País e acredito nele….e gosto de viver em ST

  12. Kebla

    12 de Julho de 2012 at 22:28

    Belo discurso, sim. Isto serve para quê? Ideias novas, zero. Meter na gaveta no dia 13 de Julho.

    Francamante! O Povo santomense alimenta-se do seu belo discurso ainda sr PR?

    Qual a novidade contida neste discurso?

    Que orientação politica economica e social contém este discurso, face aos problemas graves k o País enfrenta?

    Sr. PR da Republica…. Contribua com soluções concretas em prol da resolução do problema da miseria k o povo STP continua a viver.

    Admira-me, como o sr ainda consegue ter seguidores, apesar de tudo…. Enfim é o Povo k o elegeu, faça bom proveito, talvez depois de tanta miseria, eles começam a refletir.

  13. Dacosta

    12 de Julho de 2012 at 23:34

    Muito bem Sao e Paulo Jorge fizeram um bom discurso escrito para o homem ler ,porque ele nao entende nada disso.

  14. Elias Diakum

    13 de Julho de 2012 at 7:05

    Muito bom discurso, grande Presidente!

  15. Abúbè&Gíquitxi

    13 de Julho de 2012 at 7:45

    Qual é a sensação, o propósito ou a necessidade de pensar tanto e falar sabendo que não é para qualquer efeito?

  16. Antonio Santos

    13 de Julho de 2012 at 10:21

    Isso é apenas mais um discurso. Sera que os nossos politicos so sabem escrever? Pois é, caro presidente, acontece que nenhum pais desenvolve como estamos a fazer, apenas actos de corrupção desde o inicio da nossa independencia e nada mais, e os culpados? Esses ficaram ricos, ou continuam a no poder e nada mais senhor presidente. STP não vai desenvolver assim. Cada um deveria assumir as suas responsabilidades nisso tudo e nunca darnos de coitados, e que nada sabemos. Os politicos que levaram o Pais nesse estado devem assumir. Eu so perdoaria alguem que nos fez tanto mal se assumissem as suas responsabilidades, mas não é isso que fazem. Sendo Vossa Exa o mais alto responasvel desse Pais, e com responsabilidades directas não so nos primeiros 15 anos, catastroficos, mas tambem nos anos em que o MLSTP governou depois da mudança, so lhe peço uma coisa. Comece ja, por favor, a fazer algo de positivo, isto é, corrija o que esta mal, pelo menos. Essa seria ja uma grande tarefa, mas comece pelo menos.

  17. João Bosco Menezes de Pinho

    13 de Julho de 2012 at 10:21

    Parabens PR. Bom Discurso. Aguardamos a respostas pragmáticas às questões suscitadas nomeadamente, o estado actual da Governação,o Sistema da Justiça, ao recrudescimento do nível de pobreza dos Sãotomenses durante o período do Gov. de Patrice Trovoada………….

  18. Nando Vaz (Roça Agostinho Neto)

    13 de Julho de 2012 at 13:18

    Vossa Excelência,o apelo que foço é:
    Temos que partir para pratica porque é necessário e urgente.
    O que proponho é preparar o povo para referendo e convence~lhes para um sim a favor do presidencialismo moderno e com um sistema de justiça independente!..

  19. MASSA CRITICA

    13 de Julho de 2012 at 14:12

    Boa oportunidade para se lançar uma visão clara daquilo que se pretende para o São Tomé do futuro, algo que poderia se alicerçar numa liderança forte…. só assim estaria optimista

  20. Bem

    13 de Julho de 2012 at 14:50

    O Pinto da Costa já por várias vezes reconheceu o seu erro. O Miguel Trovoada e Patrice Trovoada já reconheceram? O Miguel Trovoada e o filho foram os piores políticos que apareceram em S.Tomé.

    • Ôssôbô

      13 de Julho de 2012 at 18:23

      Falou e disse, meu caro!!

    • Takora Mohamed

      14 de Julho de 2012 at 12:16

      Já viram algo de bom nascer depois de uma “TROVOADA”, nunca só destruição e desespero.
      É o que há de ver este povo uma vez mais, depois da segunda passagem de um TROVOADA.
      A primeira passagemd e uma TROVOADA deixou-nos o Fradique Menezes que significou mais 10 anos de atrazo para STP.

      Vamos ver o que há de deixar o segundo temporal de TROVOADA.

      Que ddeus nos proteja.

      Viva a Republica STP!

    • ABC

      14 de Julho de 2012 at 20:56

      Oh sr nunca ouviu falar desse ditado : depois da tempestade vem sempre a bonança…como o sr vem pra ca dizer q depois da trovoada ainda so vem males..sr so tem pensamento negativo

  21. Valdimir Borges

    13 de Julho de 2012 at 16:47

    Eu acredito na minha terra e temos que acreditar todos em ser santomense nunca esconder a nossa são-tomensidade, como diz os angolanos mesmo com a nossa sardinha aspirada vamos engordar mesmo assim, também assim iremos ultrapassar os desafios e chegar ao progresso.Mentalidade sacrifício empenho.

  22. rolando raposo carvalho

    13 de Julho de 2012 at 17:26

    sao tome e principe mudou de colono, saiu o brnco , e agora é non cu non mê.coitado desse povo

  23. O Analista e Censurador

    13 de Julho de 2012 at 17:59

    É bom que todos nós filhos desta terra,aprofundemos com audição, visão e com a consciência no discurso de Sua Excelência Presidente da República, fazendo uma analise exaustiva,porque ser livre e independente é a melhor coisa que todos nós queremos.Mas é necessário que asseguremos nela e transforma-lá no melhor Jardim do mundo. Para tal é bom que mudemos da mentalidade errada e unirmos, utilizando uma só linguagem no desenvolvimento do nosso rico País.
    Povo vamos orgulhar mais pelo nosso País…

  24. Ôssôbô

    13 de Julho de 2012 at 18:26

    Conforme diz o Pinto”se unirmos as nossas mentes em prol do desenvolvimento do ápis, as resptropectivas que os saNTOMENSES FARÃO nos próximos 12 de julho será positiva!
    Viva Pinto da Costa!
    Abaixos os mentirosos!
    Fui…

  25. conterrâneo

    14 de Julho de 2012 at 9:45

    “CHEGA DE QUERELAS INÚTEIS!”

    Mais uma vez o Pinto manda recado para os politicos que mais nada sabem fazer, se não e apenas, tramar contra o poder e deixar cair o governo, criando assim o imenso clima de instabilidade no país para poderem viver à custa do povo.

    Por outras palavras, o Pinto quis dizer: É o momento de nos unirmos, criando um clima de estabilidade politica no país, deixar o governo cumprir o seu mandato.

    Porque só com estabilidade politica, conseguiremos atrair IDE(investimentos directos estrangeiros)que possam alavancar a economia, criando postos de trabalho, pagando impostos, modernizando o país, exportando e tornando a nossa economia mais competitiva.

    Só que uma boa parte dos nossos politicos não sabem o significado dessas expressões: ESTABILIDADE, ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS DIRECTO ESTRANGEIRO, CRIAÇÃO DE EMPREGO, PAGAMENTO DE IMPOSTOS, COMPETITIVIDADE.

    Conhecem sim,” O BANHO, INSTABILIDADE, PREGUIÇA, INVEJA, COBIÇA DE COISA ALHEIA, VIVER À CUSTA DO ESTADO.

    O Pinto disse, BASTA!

    Eu não sou Fradique.
    Não vim cá para destruir este país, com a queda do Governo.

    CHEGA!
    VAMOS DEIXÁ-LOS TRABALHAR!
    Sobretudo num momento em que o mundo enfrenta uma grave crise economica e financeira.

    VÃO TRABALHAR!

  26. Carvalho

    14 de Julho de 2012 at 15:55

    Temos que trabalhar mas, fazer mas por essa quenena Terra linda e rica.
    37 Anos é uma idade aduta, com essa idade o que foi feita por essa terra?
    Temos que unir para bem desta Terra… É difícil mais não é impossível, quando queremos consiguimos.
    Um bem haja a todos os SÃOTOMENSES

  27. Mendes Rosario Cabral

    16 de Julho de 2012 at 16:55

    Eu acho que valeu a pena a independencia, mas não se conseguiu sair das intrigas politicas entre os camaradas, com reflexo na economia do país.
    Ja tínhamos lançado sementes, mas as tais intrigas. Por exemplo As máximas como:
    Fazer de STP um canteiro de democracia para merecer e de justiça para responsabilizar, O que é isto?
    Ja tinhamos fabricar de tijolos, pequenas unidades de produção agropecuaria, Leite, ovos e frango, cervejeira, Fabrica de aguardende, azeite de palma,mas sem chocolate e nem sabão. Cacau escravo era todo exportado, nem as casas de trabalhadores era reparada, perguntam o Samba Comunista. Construiram no Riboque, predios para cozinhar a lenha, por amor de Deus.
    Hoje temos de novo Drº Pinto da Costa!!!
    Vamos esperar o quê, com toda a sua experiencia, mas a idade não perdoa!!
    Quem viver verá.
    Temos que mudar a mentalidade, agora Como!
    Ditadura, o resgate da honra e respeito pelo nome das pessoas, pelomenos.

  28. Milagrosa

    17 de Julho de 2012 at 11:53

    Engrandecer o Discurso do Dr Pinto da COsta, é como chover no molhado. Presidente reincidente em matéria de discurso, sabe perfeitamente o que a gente quer e deseja ouvir, tem maturidade suficiente. Por isso não tenho nada a dizer realtivamente ao discurso. Quero ação, agora. Ontem não interessa, o amanhã, ainda não chegou. Hoje!!!

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