Política

Orçamento Geral do Estado para 2013 vale mais de 150 milhões de dólares

Combate a pobreza pobreza, promoção do crescimento económico, e redução da desigualdade social,  são os principais objectivos do Projecto de Orçamento Geral do Estado, que o Governo entregou ao Parlamento. Avaliado em mais de 150 milhões de dólares, o OGE para 2013, dá atenção especial aos sectores da educação e saúde.

O orçamento geral do Estado, que deverá ser analisado e aprovado pela Assembleia Nacional o mais tardar até Março, tem segundo o Primeiro Ministro Gabriel Costa, uma forte componente social. «Temos a nível da educação e da saúde alguns problemas, sobretudo a nível da saúde. Temos que agir para efectivamente poder atender as necessidades das pessoas», referiu Gabriel Costa.

No sector da Educação, o Chefe do Governo destacou a situação dos estudantes são-tomenses no estrangeiro. «Temos estudantes no exterior do país, há um ano sem bolsa, é uma situação muito grave. Estudantes em Cuba, Cabo Verde, Brasil, etc, são jovens que saíram do seu país para estudar e que não podem ser deixados a sua sorte. É um problema que tem que ser resolvido, e naturalmente que este Orçamento tem que dar resposta a esse problema», assegurou.

O Primeiro Ministro indicou o sector de produção de energia como uma das prioridades do OGE, tendo em conta os cortes de fornecimento de energia que começaram a ser registados nos últimos dias. «Temos problemas neste momento de cortes de energia eléctrica. É um problema que não nasceu nesses dois meses de governação. Há um ano que esses geradores não foram submetidos à revisão. Mas estou optimista», precisou.

O Chefe do Governo, disse que o OGE para 2013, «é superior a 150 milhões de dólares, e superior ao chamado orçamento do cidadão», pontuou.

Um Orçamento considerado como realista, mas que não diminuiu a dependência de São Tomé e Príncipe em relação à ajuda financeira internacional. «Uma parte dos recursos para financiar o orçamento depende da ajuda bilateral e multilateral», declarou Gabriel Costa.

Abel Veiga

25 Comments

25 Comments

  1. A chave

    13 de Fevereiro de 2013 at 13:04

    E por qué é en dólares e nao en DST ou euros? O dólar está a variar cada día e o euro/DST nao.

  2. Desgraçado

    13 de Fevereiro de 2013 at 13:21

    Muito bem, educação e saude é prioridade, mas não esquece de turismo, pesca e agricultura, este sectores devem ser encarado como nosso petroleo e gás natura…

    • Carlos Oliveira

      30 de Junho de 2013 at 3:53

      Simples com visão e de facto eficaz seu comentário.

  3. Preto

    13 de Fevereiro de 2013 at 13:39

    O Jornal é santomense, o orçamento é santomense e esta noticia interessa aos santomenses e não vejo nenhuma referencia do valor em Dobras. Acho uma estupidez da parte do nosso PM falar do nosso orçamento em moedas estrangeira. Por mais “fraca” que seja a Dobra, ela é nossa moeda. Os nossos politicos ainda precisam de umas boas lições!

    • Carlos Oliveira

      30 de Junho de 2013 at 3:36

      Que tristeza que absurdo… Quando um país quer crescer dando aos cidadãos condições de vida e de evolução, vêm pessoas com criticas só mesmo de gentinha de mente mesquinha. Na realidade há que investir nos meios de produção. Isso será o banal. Mas sem fazer crescer o desenvolvimento cultural e criar quadros nesse país, como vai ele crescer de facto? Investir essencialmente na agricultura é como comida de pobre. Sempre a mesma coisa muito restrito e a existência de fome em caso de catastrofe e quando não houver produção. Há que inovar criar quadros que possam criar condições de investimento e cativar o investimento externo. E depois em relação à saúde se não se investir terá esse país uns milhares largos de doentes e moribundos a trabalhar na agricultura né? E os custos de produção da agricultura??? Tratores e maquinaria tem que ser toda importada bem como a assistência técnica das alfaias agriculas porque não se investe na formação de quadros que provoquem a possibilidade de criação de empresas internas nesse sentido. Ou então só terão uma agricultura que vai continuar a ser primária e manual que tem uma baixa produtividade ou seja relação custo-produção e qualidade muito baixo e fazendo cair imenso o produto interno bruto. O que o governo desse país se propõe fazer de uma forma correta e que deveremos elogiar e você substima é o que em todos os países do mundo os cidadãos clamam á força toda e se propõem a fazer manifestações a pedir maiores investimentos nesse sentido. Saúde e Educação. Áreas fundamentais para o crescimento sustentável de um país. E que eu tenha lido na peça em cima que você cita diz apenas que há uma especial atenção virada nesse sentido e não diz que essa atenção é exclusivamente nesse sentido. Dessa forma aconselho-o a ler e analizar melhor. E num país como é S.Tomé e Principe com a dimensão que tem deverá mesmo ser a agricultura o fator fulcral? Não haverá outros sectores com possibilidades de serem bem mais rentáveis de forma a aumentar o produto interno bruto e a cativar o investimento estrangeiro? industrias, artesanato e essencialmente o turismo. Isso aumenta de fato a qualidade de vida do povo e o nivel financeiro do país. há que apostar também numa banca de qualidade e bem organizada com confiança num banco central estruturado e da confiança do banco mundial. Sou estrangeiro e nem conheço in loco esse país mas pelo pouco que analisei, gostaria de aí efectuar alguns bons investimentos mas para tal tenho que ter certezas de funcionamento em alguns sectores e garantias de que funcionarão de forma correta e evoluida. Um deles e fundamental é a saúde. Depois vou preferir quadros e técnicos da região o que só será viável com as suas formações dependentes do desenvolvimento do ensino.

    • Carlos Oliveira

      30 de Junho de 2013 at 3:40

      Esta seria uma resposta ao último comentário da página do senhor Quaresma. Não sei porque caíu aqui. As minhas desculpas.

    • Carlos Oliveira

      30 de Junho de 2013 at 3:51

      A este comentário eu me proponho a comentar da seguinte forma: Está a ver sr. Quaresma porque é necessário o investimento no Ensino e na formação? Para não ter comentários deste tipo. E assim sendo cá vai o meu comentário ao seu comentário…… A sua critica revela uma ignorâcia atroz. O orçamento do Estado é algo que além de ter uma interligação fulcral com o país é determinante para ligações financeiras com o exterior e banco mundial e determinações de indices internacionais. É importante a sua análise para potenciais investidores estrangeiros que movimentam os seus mercados relativamente ao dólar. Um território não é uma área isolada no mundo e para o devido relacionamento social e financeiro mundial se propôs como lingua económica internacional o inglês e a moeda de referência o dolar. Mesmo na comunidade europeia comuma moeda bem estável e cujo PIB é o maior do mundo o orçamento é sempre representado em dolares. Além do mais o seu país necessita de empréstimos do Banco Mundial e isso faz com que as análises sejam feitas em moedas mais estáveis. Se você está a revelar não tem capacidade de fazer a conversão ou ter uma ideia quanto isso imputa na economia de S.Tomé, tambem não tem capaciade de análise de um orçamento. Logo estude um pouco analise mais e melhor e depois faça análises do que tiver conhecimento de fato.

  4. Wilson

    13 de Fevereiro de 2013 at 16:23

    O PM Gabi sabe que os 150 milhoes de dolares USA nao existem e devem ser doados em mais de 80% pelos cooperaçao internacional e so eles sabem quando devem faze-lo. Ele promete resolver populistamente o problema dos estudantes no estrangeiro quando isso nao é possivel. Estamos pra ver!!!!!!

  5. Patrice Trovoada

    13 de Fevereiro de 2013 at 18:11

    Wilson cala-te!!!

  6. Patrice Trovoada

    13 de Fevereiro de 2013 at 18:13

    Tas contra todos? Tavas contra me, agora contra Gabi, de q lado estas? Responda!!!

  7. tulipa

    13 de Fevereiro de 2013 at 19:05

    Caros jornalistas, S. Tomé e Príncipe tem a sua própria moeda,e como tal seria do bom “tom” uma vez que, já referiram o valor em dólar devem por conseguinte converte-lo de seguida em moeda nacional, para que, a população na sua maioria possa perceber na realidade de quanto é que se esta a falar. obg

    • Carlos Oliveira

      30 de Junho de 2013 at 3:59

      Dolar como já referi é a base de qualquer OGE. E será que a fatia de população que não sabe converter dolares em moeda nacional de S.Tomé tem capacidade de saber o que é e de analizar um orçamento geral de estado????? Há necessidade disso ou é só querer sobressair?

  8. Barão de Água Ize

    13 de Fevereiro de 2013 at 23:27

    O OGE considera a emissão de moeda metálica e notas de baixo valor que permitam trocos e ajudem a baixar o custo de vida em STP? Não se percebe o descuido e talvez, falta de capacidade profissional dos dirigentes do Banco Central e dos vários Governos, em descurarem questão tão importante para a Economia e combate da pobreza.

  9. Argenezio Antonio Vaz

    14 de Fevereiro de 2013 at 2:28

    Muito bem , um orçamento feito em gabinetes, para quê ou pra quem?
    150 milhões, mas quantos virão de fora? Qual é a diferença desse orçamento e o dito orçamento de cidadão?

  10. Telavive

    14 de Fevereiro de 2013 at 8:02

    Populismo e má língua continuam a distrair demasiadamente os nossos políticos. Realmente vale sempre a pena perguntar? Qual a diferença deste orçamento com o do cidadão?

  11. Afredo Mé-zochi

    14 de Fevereiro de 2013 at 8:07

    Muito bom

  12. Nando

    14 de Fevereiro de 2013 at 8:09

    Gostaria de saber como é que o senhor primeiro ministro pretende reduzir a desigualdade social. Será que vai reajustar o salário na função pública como pretende o senhor Cauíque? Se assim for agradecemos muito a Sua Excencia.

  13. V.S s.t.p

    14 de Fevereiro de 2013 at 9:28

    Eu gostaria de saber, Como disse o M.P que não irria viajar para negociar nem pedir donativos como ajuda ao O.G.E, será verdadeiro o engajamento fixado neste OGE/
    13, e como pretente ele angajar ajuda, tomando conta do Branqueamento de CApital e do ADI,?

  14. inteligência

    14 de Fevereiro de 2013 at 9:38

    É vergonhoso fazer orçamento de um pais e garantir que o outro vai financiar sem ter tido no mínimo, efectuado o contacto neste sentido.
    Há muita distância em elaborar o OGE (por no papel) e depois para negociar o financiamento.

  15. Mario da Costa

    14 de Fevereiro de 2013 at 13:31

    Não concordo com esta forma de fazer avançar um País. Como é que o “Governo”, publicita um OGE e logo conta com um outro paìs para o suportar?
    Angola tem problemas, de saude, de saneamento, agua e energia, sem falar da segurança alimentar. Angola so tem dinheiro porque as suas elites, não olham para dentro do seu proprio territorio. Basta uma chuva, para Luanda ficar “Não- anda”, como dizia um jornalista angolano.
    Não se deve programar festa e contar com o Vizinho.
    Qual é minha opinião:
    Vamos submeter ao GOverno de Angola, uma proposta de financiamento de 300 Milhões de dolares, com um periodo de carencia de 5 anos.
    Areas a serem investidas: Saude, educação(turismo, formação superior e profissional), infraestrutura, agricultura e Pescas(transformação de pescado, aquacultura e pesca semi -industrial).
    Com esta verba, deve criar um Estabelecimento prioional de alta segurança pra crimes de corrupção.(politicos)De uma vez por todas deixar-nos de pedir dinheiro em Angola, Pouca vergonha. Esta divida é nossa e não do senhor Pinto da Costa, como parece crer, por isso deve ser a Ministra dos Negocios Estrangeiros eo 1º Ministro a negociarem. São relações Estado/ Estado. Basta de ptotagnonismo barato. Para quê STP, ter um DIPLOMATA de CARREIRA.
    Vão vender na loja ou no mercado.

  16. Toni

    14 de Fevereiro de 2013 at 16:19

    Caros Senhores, é com alguma duvida que vejo orçamentos a serem apresentados no segundo mês do ano a que dizem respeito…
    Tenho pena que o Estado de São Tomé e Principe só olhe para as doações e esqueça os projectos e intenções reais de investimento privado , colocando esses projectos nas infindaveis filas de espera burocraticas e sem sentido para os investidores…devem ter lido bem Kafka… è pena que investidores que promovem o emprego, a formação, a colheita de impostos e o enriquecimento de infraestruturas no Pais, desistam ao fim de 5 meses e optem por outros Paises. Se calhar devemos começar a criar a riqueza interna e acompanhar com as doações. Mas sou um simples empresário que gosta e ama STP e não conheço os pensamentos ilustrados dos senhores Governantes

  17. Mendes Cabral

    14 de Fevereiro de 2013 at 16:26

    Temos de ter Ousadia, pensar la mais para frente para além das nossa vistas. Horizonte visual de STP, faz chorar.
    Não devemos pensar a dimensão do nosso solo patrio apenas. 964 km2.
    Pensa … pensa mais longe. A nossa mente deve abrir!!!!
    Angola tem muito dinheiro, vamos buscar com destreza esta verba e desenvolver o paÌs, qual vai ser o legado que os senhores vão deixar para nós, mais tarde.
    apenas dividas ou tambem alicerces para o desenvolvimento, sustentavel.
    Com dinheiro de Angola, vamos oferecer as angolas e os angolanos bons serviços, boas praias, limpas, florestas sem minas, para visitantes.
    Não brinque com este povo. Juka disse Ja sofremos muitos, somos africanos.

  18. Cassuma-sofredor

    15 de Fevereiro de 2013 at 10:28

    O mais importante neste montante é fazer garantir as necessidades básicas de primeira necessidade como: energia, água potável, estradas de boas condições, alimentação de 1ª necessidade tudo isto esta mais virado para o Ministro da tutela do Ministério Recursos Naturais e Energia; OSVALDO ABREU e Ministro de AGRICULTURA bem como Ministro da filosofia Jorge Bom jesus-Educação mas o que é verdade em Cassuma zona perto de Batepá ainda encontra-se nas escuras, sem energia eléctrica se ñ for do alcance do presidente da autarquia local exª Nelson Carvalho venho encarecidamente apelar o Ministro OSVALDO ABREU que estamos a pedir socorro desde XIV governo.

  19. madalena

    15 de Fevereiro de 2013 at 13:00

    Temos muito dinheiro nos Bancos comerciais, de origem duvidosa, é isto que significa branqueamento de CApital e mais coisas, por exemplo imoveis de luxo, por cria taxas , impostos, etc e ajuda mais podres, senhor ministro, deixa de vender nossa honra de forma alheia. A interpol, não precisa da vossa ajuda para atuar, fica calmo. Não se trata de policia nacional. Não evoque o nome da INTERPOL em Vão.
    Fica o aviso.

  20. quaresma

    10 de Março de 2013 at 13:17

    Vem ai o OGE (Orçamento Geral de Estado avaliado em 142 milhões de dólar)
    O meu dilema é o seguinte como é que se fala em combater a pobreza e promoção
    do crescimento económico,quando a especial atenção esta virada a saúde e educação;
    mas uma vez o factor fulcral que é Agricultura do meu ponto de vista fica no esquecimento………………………..
    Como se justifica que vamos crescer sem investir na produção do consumo interno e sem uma boa politica agrária………………………………….

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