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Governo de Patrice Trovoada procura justiça para os ex-serviçais das roças

Patrice Trovoada, que não cansa de repetir, que é o Primeiro Ministro de todos os são-tomenses, revisitou os alicerces de trabalho, que suportam São Tomé e Príncipe como país e nação, e encontrou gentes de várias origens. «São Tomé e Príncipe foi construído com o suor de São-tomenses, de Cabo-verdianos , descendentes de caboverdianos, descendentes de Angolanos, de Moçambicanos e outros», declarou.

O Chefe do Governo, viu os alierces e decidiu fazer justiça aos até agora excluídos da identidade oficial são-tomense. O Governo, vai dar facilidades para que os cabo-verdianos, moçambicanos, angolanos e outros cidadãos da CPLP, que residem em São Tomé e  Príncipe antes da independência nacional, possam adquerir a nacionalidade são-tomense. «Manifestam essa vontade e devemos facilitar para que as coisas sejam realizadas. Queremos sobretudo é evitar os custos. É uma questão que o ministro da justiça está a ver», acrescentou o Primeiro Ministro.

Cortes de custos com taxas e outras despesas, até agora avultadas para os bolsos das gentes de Cabo Verde, Angola e Moçambique que começaram a vir para São Tomé e Príncipe desde o início do séulo XX, abre portas para o acesso a nacionalidade são-tomense.

Patrice Trovoada, recordou que é uma questão que foi colocada pelos jovens das diferentes comunidades agrícolas, onde exercitou o “Orçamento do Cidadão”.

Jovens descendentes de cabo-verdiamos e outros, que também se manifestaram preocupados com o rumo da vida dos seus avôs e bisavôs. «Outra questão importante é vermos nas comunidades alguns velhos que não têm um mínimo de rendimento, nem a segurança social. É uma questão que felizmente tinha sido identificada e reportada pelo Ministro Carlos Gomes que é o ministro do emprego e dos assusntos sociais. Vamos fazer o levantamento», precisou o Chefe do Governo.

Patrice Trovoada, é Chefe de um Governo, rico em descendentes de cabo-verdianos. O Ministro Carlos Gomes, é um deles, assim como o Ministro da Juventude e Desportos, cujo apelido é ilustrador, “Sanches” . Sem esquecer do ministro da administração Interna que também tem costela caboverdiana.

De recordar que o assunto da devolução da nacionalidade são-tomense, aos cidadãos da CPLP que residem em São Tomé e Príncipe a data da independência, é uma das recomendações do Diálogo Nacional realizado no ano 2014.

Abel Veiga

10 Comments

10 Comments

  1. SEABRA

    12 de Janeiro de 2015 at 9:20

    Creio que o pm Patrice Trovoada, é o primeiro que deve passar pela justiça, como todos sabem. Seria um excelente exemplo para os outros sao-tomenses.
    Nao penso ser exemplar pretender exigir justiça para os outros, ora que ele mesmo nao respeitou a justiça (passou por cima, sem nunca ser julgado…sobretudo se ele estima estar inocente!).
    Sao estas e mais situaçoes similares que suscitam um grande mal-entendido, porque o povo nao compreende porque razao a justiça nao age da mesma maneira para todos…isto pode resultar , um dia, numa grande rebeliao, revolta sem nome.
    Tomem exemplo no que se passa nas sociedades livres e portanto hà jovens que revoltados que tentam resolver certos males com violência, terminando de modo dramàtico.
    Nenhuma sociedade estç à abrigo, enquanto houver HOMENS no mundo .

  2. Lupuye

    12 de Janeiro de 2015 at 10:12

    Bem que o merecem. “A Deus o que e de Deus e a Cesar o que e de Cesar”.

  3. Nuno Prazeres

    12 de Janeiro de 2015 at 11:53

    Os homens se amparam no coração de outros homens, sobretudo quando silenciados, perseguidos, acusados injustamente. Incompreendido. Realçar a contribuição desse governo para a educação dos santomenses é, de certa forma, prestar uma homenagem não apenas a este grandes educadores, que pagou um alto preço pela defesa concreta e intransigente de que a educação não é privilégio, mas também tratar a educação do ângulo que mais a dignifica: o do direito social e da democratização de um ensino de qualidade, o da pesquisa qualificada e comprometida com os problemas sociais, o da organização de homens e instituições a serviço da reinvenção da ciência, da cultura e da política, da própria sociedade brasileira. Lembrar que este Governo, no seu plano de desenvolvimento, chamou sempre atenção para o fato de que os homens capazes de manter o desejo pela educação por toda uma vida, como eles têm estado a fazer, apesar das rupturas que lhe foram impostas pelas conjunturas políticas de passadas, são imprescindíveis e, hoje, cada vez mais raros. Ao em vez de estarmos felizes com estas politicas que no meu ponto de vista é a mais apropriada, e a mais coesa, é um governo inteligente , devíamos congratular e parabenizar, e encorajar este governo, que ao meu ver sim é um governo. deixemos de lamurias, e conversas tontas ciumes desepero, ate pareci que não querem que dê certo , mas fiquem calmo porque vai dar certo! BEM haja meu caro SEABRA

    • Seabra

      12 de Janeiro de 2015 at 22:14

      Apenas algumas questões :
      – você é jurista?
      – o seu objectivo é de antecipar a defesa do Bano ou do P.T.? A nao ser que seja de ambos….
      – dê-me provas em como estou êrrada sobre o caso P.T. junto da justiça.
      O complexo é terrível, leva a certos imbecis a terem uma visão e uma admiracao cega e estúpida por certos individuos , q São perigosos para a sociedade. Só prejudicam à sociedade!
      ENFIM…..

  4. arelitex

    12 de Janeiro de 2015 at 12:08

    nem faz sentido ,outra atitude . nessa época os portugueses foram obrigados a ir buscar especialmente cabo verdianos e moçambicanos porque têm espirito de trabalho e responsabilidade . ainda hoje nota-se bem a diferença . o sâotomense e descendentes de angolanos em duas mil pessoas encontra-se um ou dois com vontade para trabalhar o resto só querem dormir e vida fácil .

  5. Nuno Prazeres

    12 de Janeiro de 2015 at 13:33

    Pense global, aja local!

    Todas as grandes organizações mundiais já foram pequenas um dia. Por conta disso, será que sua empresa tem potencial para expandir e você não sabe?
    Por exemplo, o Facebook nasceu da iniciativa de Zuckerberg na Escola de Harvard. Inicialmente seria apenas um meio de contacto entre o “pessoal” da mais famosa escola de Administração de todos os tempos. O “Face” é somente um dos exemplos que eu posso citar aqui, você também deve se lembra de algum outro.
    Estes empreendedores de sucesso buscaram solucionar um problema local, mas seus negócios são formatados para expandir mundialmente. Basicamente é necessário atender as demandas primárias da sua região, para posteriormente ser possível aprimorar os aspectos que tornem sua empresa global. Primeiramente, tente ser bom para seu vizinho e depois será possível cativar o planeta.
    E é basicamente o que este governo vem tentado fazer, a bendita palavra diferença.
    Trace metas desafiadoras para nortear suas acções. Mas nunca se esqueça de que ninguém tropeça em montanhas e sim em pedrinhas. Ou seja, são os detalhes que fazem a diferença.
    4 Dicas para pensar global e agir local:
    1. Seja curioso, busque informação, preocupe-se em enriquecer conhecimentos;
    2. Olhe a sua volta para encontrar problemas que você seria capaz de resolver, olhe também para os seus problemas, quem sabe eles não são idênticos aos do seu vizinho?
    3. Arrisque-se, é melhor o imperfeito feito do que o perfeito não feito;
    4. Não existe fórmula perfeita para nada na sua vida, crie a sua própria dica.
    Para finalizar, gostaria de contar uma história que diz muito sobre o nosso tema.
    “João é um passarinho que vive na floresta, junto dos seus familiares e amigos. Ele ama sua casa na árvore e adora voar pela mata. Até que certo dia, alguém coloca fogo nesta floresta, que rapidamente se espalha.
    Vendo a possibilidade de perder tudo, João, vai até o rio e pega água no bico para controlar o incêndio. Mesmo sabendo que a quantidade de água não seria suficiente para dar fim ao desastre ele continua.” – Crie você o final dessa história. Se o passarinho vai apagar o incêndio ou não.
    Neste sentido, mesmo vendo um problema infinitamente maior do que você faça sua parte. Isso é pensar globalmente, no todo, e agir local, com as suas armas.

    • Makeba

      12 de Janeiro de 2015 at 23:11

      É disso que precisamos, palavras de encorajamento.

      Inspirador o seu comentário, Nuno!

  6. Atento

    13 de Janeiro de 2015 at 9:49

    Minha gente.
    Após algum afastamento do nosso jornal por questões meramente profissionais, vim aqui hoje para colocar a leitura em dia.
    Minha gente que tristeza que eu tive ao ler esta notícia.
    Diz o nosso Primeiro Ministro: «São Tomé e Príncipe foi construído com o suor de São-tomenses, de Cabo-verdianos , descendentes de caboverdianos, descendentes de Angolanos, de Moçambicanos e outros».
    Com todo o respeito que tenho e que o nosso Primeiro Ministro merece, fica-me uma amargura com estas frases do mesmo.
    Parece que o nosso PM ainda está em eleições.
    Parece que o nosso PM ainda não reparou que a população está farta desta democracia falsa.
    Parece que o nosso PM não quer ver que, com o suor fazemos as coisas, mas é com o interesse, dedicação, paixão e inteligência que se concebem as coisas.
    E depois, aonde está o mal dizer “os Portugueses”??? ao ponto de falar “e outros.”
    Eu lutei muito, mas muito mesmo por este meu país, mas acreditem minha gente, cada vez estou mais a pensar que meus filhos e netos nasceram no local errado, pois deviam ter embarcado e seremn formados na europa, nomeadamente em Portugal, pais que sempre nos recebeu de braços abertos sempre que dele precisamos para curar os nossos males.
    Sempre foram e acredito que serão sempre o nosso porto de abrigo, mesmo tento a gente os tratado tão mal, tal como o nosso respeitado PM o está a fazer agora, com a frase “e outros”.
    Um dia neste meu país, vai ser necessário um referendo á independência que nos foi imposta. E quando se fizer esse referendo á população, então teremos atingido a maturidade política desejada, até lá vamos continuando neste esconde, esconde de interesses.
    Tenho dito.

  7. BERNARDINO MONTEIRO

    15 de Janeiro de 2015 at 10:20

    Obrigado sr PM
    venho por este meio agradecer V/EXC pelo grande gestos de soberania e de cidadania,sou descendente de caboverdiano sei quanto sofremos com esclusao social
    direito de cidadania santomense e um gesto humilde e patriota,stp precisa de tomar um novo rumo DEMOCRÁTICO prevalecendo e fortalecendo laços de amizade e cooperação entre povos e nação,precisamos de um primeiro ministro do povo nao do gabinete,por isso agradeço o sr primeiro ministro PATRÍCIO TROVOADA,não tenho palavras para escrever,e com lágrimas nos olhos que lamento a precariedade e a exclusão social,sem direito a igualdade liberdade e fraternidade,nos 180 mil habitantes na sua maioria sao povos descendente,por isso nao sejam barbarros nem radicais,VIVA STP VIVA SR PM
    OS MEUS COMPRIMENTOS

  8. João Gomes

    15 de Janeiro de 2015 at 12:36

    Caro Abel Veiga, confesso-te, que fiquei desassossegado ao ler esse género de notícias…a mim me parece (p.e. decorridos trinta e tal anos da independência) não haver vontade política das partes (Portugal, Cabo Verde e STP) em aprofundar e resolver essa questão, tendo em conta a sua complicação política face aos acontecidos (contratos forçados para as roças de STP)-não basta as medidas anunciadas pelo actual governo, aliás, os anteriores governos já as fizeram, inclusive em Cabo Verde nos vários encontros conseguidos com os descendentes de cabo-verdianos (p.e. eu sou um deles, em pleno partido único, comecei a trabalhar nas roças com 10 anos de idade e aos 15 adquiri o contrato de adulto para ganhar um salário de miséria e poder estudar)…consegui fazer o liceu em ST e emigrei para terra dos meus pais, conseguiu um bom emprego e hoje tenho uma licenciatura e um pós-graduado em administração pública…duvido que teria essa oportunidade se permanecesse nas roças! Não foi em vão…louvo a Deus! Para concluir, peço encarecidamente aos dirigentes políticos e aos países implicados, para que resolvam de uma vez por todas esse assunto-um ressarcimento íntegro pelas oportunidades desperdiçadas e jamais conquistadas, quer para os ex-serviçais/contratados e quer para os seus descendentes-não custa nada! Não despojem dos infelizes, que Deus me absolva!
    …que o ano de 2015 seja muito próspero (…)

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