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37 novos fuzileiros navais fortalecem a unidade da Guarda Costeira

A primeira unidade de fuzileiros navais criada em parceria com a cooperação brasileira, reforçou os seus efectivos com mais 37 homens. Após 4 meses de formação orientada por oficiais do corpo de fuzileiros da marinha brasileira, os novos efectivos das forças especiais são-tomenses, juraram esta manhã perante a bandeira nacional defender a integridade territorial do arquipélago.

Familiares e amigos dos novos fuzileiros navais marcaram presença no campo do quartel-general, assim como oficiais superiores da marinha brasileira e das forças armadas são-tomenses.

O Ministro da Defesa e do Mar, Calos Stock, que presidiu a cerimónia ouviu o discurso do Tenente Naval, e comandante da unidade dos fuzileiros. «Com muito orgulho podemos dizer que com estas duas turmas formadas, partilhamos o primeiro lugar na defesa do mar do Estado são-tomense…. Fuzileiros navais são tropas expedicionárias por excelência, onde das características que a diferem da tropa convencional é a coragem», declarou o Tenente Naval Tomé de Sousa.

Brasil, pelo seu embaixador José Carlos Leitão, considerou que a cooperação militar, é um dos expoentes máximos da relação bilateral. A marinha brasileira enviou um vice-Almirante, para testemunhar o nascimento de mais um grupo de forças especiais são-tomenses.

O vice-Almirante Washington Gomes da Luz, garantiu aos novos fuzileiros que fizeram escolha certa. «Tenho a certeza que a escolha pelo corpo de fuzileiros navais foi acertada. Abraçar a carreira militar é seguir um caminho árduo porém repleto de realizações. Sigam em frente e honrem a aqueles que abriram os caminhos que agora os senhores passam a trilhar», frisou o oficial superior da marinha brasileira.

Homens preparados para garantir a soberania nacional no maior espaço territorial do país, o mar. O Brigadeiro Horácio Sousa, Chefe de Estado-maior das Forças Amadas são-tomenses, destacou que o treino dos fuzileiros navais tem que ser contínuo, para neutralizar ameaças crescentes. «Porque somos um país cercado pelo mar, teatro por excelência das operações navais o vosso treino e aperfeiçoamento têm que prosseguir cada dia neste vasto espaço do território nacional propenso a ilícitos como a pirataria marítima, o terrorismo, o narcotráfico, a emigração clandestina, a pesca ilegal, de modo a paulatinamente o país possa exercer a soberania plena em toda sua extensão», pontuou.

Guarda costeira são-tomense, reforça o seu efectivo para defender o mar territorial são-tomense.

Abel Veiga

7 Comments

7 Comments

  1. Santola

    3 de Dezembro de 2015 at 16:15

    Brasil um bom parceiro para a cooperação da defesa do mar, viva a marinha brasileira, viva a marinha santomense.
    Pratiquemos bem,
    Fiquemos bem,
    Bem haja povo de STP.

  2. ANCA

    3 de Dezembro de 2015 at 17:42

    Muito bem

    Excelente

    Que os novos corpos fuzileiros navais ramo da força armada, possa apostar cada vez mais nos meios e na formação/conhecimento, de modo a que no teatro por excelência das operações navais o vosso treino e aperfeiçoamento neste vasto espaço do território nacional propenso a ilícitos como a pirataria marítima, o terrorismo, o narcotráfico, a emigração clandestina, a pesca ilegal, de modo a salvaguardar a soberania plena em toda sua extensão.

    Viva FARSTP

    Se se queres ver o País bem

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

    Deus abençoe Brasil

    Bem haja

    Ministro da Defesa

    • luisó

      3 de Dezembro de 2015 at 22:18

      Caro Anca,
      Duas coisas:
      Os fuzileiros navais não são nenhum ramo das forças armadas, são uma especialidade militar que pertence à guarda costeira de STP;
      E já não existem as FARSTP, desde há uns anos que se chamam FASTP.
      Obrigado.

    • ANCA

      5 de Dezembro de 2015 at 18:47

      Obrigado Caro luisó, pelo reparo do equívoco.

      De facto;

      Os fuzileiros navais não são nenhum ramo das forças armadas, são uma especialidade militar que pertence à guarda costeira de STP;
      E já não existem as FARSTP, desde há uns anos que se chamam FASTP.

      Pois também engano.

      Desculpem pelo equivoco.

      Bem haja luisó, um grande abraço irmão SãoTomense.

      Pratiquemos o bem

      Pois o bem

      Fica-nos bem

      Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  3. luisó

    3 de Dezembro de 2015 at 22:23

    É tudo muito bonito, mas digam-me uma coisa:
    Estes militares altamente qualificados e preparados vão desempenhar o seu papel/suas missões em quê ?
    Os escassos meios navais da guarda costeira estão operacionais e adequam-se às missões destes homens ?

  4. Descamizado

    4 de Dezembro de 2015 at 12:30

    Caro Augério Amado Vaz
    Por sorte tive acesso a um artigo da sua autoria, publicado no facebookmail: (São Tomé e Príncipe Téla Non), com o título O país daqui-d´el – rei, datado de 1 de dezembro às 10:18.
    Preocupado com o conteúdo do mesmo, encetei algumas diligências no sentido de conhecer melhor a realidade dos acontecimentos, tendo eu para o efeito contactado alguns militares que transitaram do exército colonial para as Forças Armadas Revolucionárias de São Tomé e Príncipe (FARSTP).
    Assim, julgo ser oportuno contribuir com um pouco de meias verdades, para esclarecimento dessa belíssima história:
    O Senhor Dr. Augério Amado Vaz, deve aprofundar melhor os seus conhecimentos acerca de alguns factos ocorridos após a independência de São Tomé e Príncipe. Estou certo de que junto do seu querido paizinho (António Amado Vaz), poderá encontrar mais elementos que justificaram à prisão de alguns concidadãos, e de outros que escaparam. Muitos ainda estão vivos, e alguns de entre os vivos pertenceram aos serviços de segurança, investigaram o processo e nem toda a história foi contada, uma vez que a morte perda prematura do Capitão da Força Área Nuno Xavier Dias, num acidente aéreo em Portugal, desnorteou tudo e todos.
    História vivida por alguns que ainda estão vivos, verdadeiras testemunhas e parte dos factos ocorridos nos anos de 1976, 1977 e 1978, diz que os dois protagonistas e principais mentores, já não estão entre nós no mundo dos vivos, referi-mo aos falecidos Ministro do Equipamento Social e Capitão da Força Aérea Nuno Xavier Dias, bem como Dr. Carlos Graça, antigo Ministro da Saúde e dos Desportos e médico das FARSTP.
    A intentona com vista a alteração da ordem constitucional estava na fase embrionária (latente), foi pensada, tendo mesmo sido realizadas reuniões de sensibilização, nas antigas instalações dos Serviços de Aviação Civil, localizada no aeroporto (casa azul) presididas pelo então Ministro do Equipamento Social (Capitão da Força Aérea Nuno Xavier Dias).
    Na página 114, do livro intitulado (Memórias Políticas de um Nacionalista Santomense Sui Generis), obra do Dr. Carlos Graça, este diz o seguinte, cito:
    “Em longas conversas, às vezes pela noite dentro, tentei convencê-lo a desencadear um golpe de Estado. Situação muito frequente e quase «normal» naquela fase histórica da África´´.
    Em suma, a situação prevalecente pós-independência nas FARSTP, ainda sob os efeitos do (MFA) Movimento das Forças Armadas Portuguesas, a palavra de ordem no seio dos militares, era o apartidarismo.
    Movidos por essa força de expressão, muitos militares mantiveram um certo distanciamento das forças políticas existentes, quer antes como depois da independência, facto que obstaculizou a mobilização de militares santomenses provenientes do exército colonial.
    Existia um contrapeso pouco abonatório e desfavorável para o Comandante Albertino Neto, para avançar e concretizar com os intentos do grupo. Primeiro, a sua colagem aos ideais da Frente Popular Livre, segundo, os ataques desferidos pela Associação Cívica pró-MLSTP, culminando com uma proposta de dissolução do pequeno contingente constituído por naturais das Ilhas que integravam o exército colonial.
    Estes factos não só pesaram no destino da instituição militar, como de alguns dos seus membros que iniciaram um movimento reivindicativo dias depois, ou seja, após as cerimônias fúnebres do (Capitão da Força Área Nuno Xavier Dias), que culminou com o saneamento de muitos militares, e posterior envio de alguns para República de Cuba, em 29 de Agosto de 1976.
    O grande jogo de xadrez ficou desfalcado, o autor intelectual Dr. Carlos Graça perdeu o seu braço direito e (genro), com a morte inesperada do (Capitão da Força Área Nuno Xavier Dias), o possível operacional (Comandante Albertino Neto) é enviado para Cuba, os peões, entre Maio e Junho de 1976 foram afastados (saneados) das FARSTP.
    No entanto, a intenção golpista do Comandante Albertino Neto manteve, uma vez que depois de sair da prisão, e já a residir em Portugal, passou a integrar a Frente de Libertação Nacional (FLNSTP), veja a fotografia na página 129, do livro intitulado (Memórias Políticas de um Nacionalista Santomense Sui Generis), obra do Dr. Carlos Graça.
    Caro Augério Amado Vaz,
    A consumação do golpe de Estado nunca foi abandonada, até que um aventureiro chamado Afonso Santos, filho de um antigo condutor da nossa praça (Samuel), em nome da (FLNSTP), encabeçou um pequeno grupo de homens mal armados, que desembarcaram em diversas praias da Ilha de São Tomé.
    E agora?
    É estares calado e veres a banda passar, tomando o teu Santo café ou bicas, lá na feira da má-língua.
    O Senhor Albertino Neto, embora tenha hoje outro estatuto, pode reclamar junto das instituições competentes da república, pois foi já perdoado.

    • MIGBAI

      11 de Dezembro de 2015 at 11:46

      Meu caro “Descamizado”.
      Adoraria ter o livro.
      Contudo há muito tempo que não o consigo encontrar, nem aqui em São Tomé, nem os meus amigos de Portugal o estão a conseguir encontrar na FNAC ou na Bertrand.
      Caso o “Descamizado” queira vender o livro eu compro-o, pois tenho todo o interesse em o ler e ter na minha modesta biblioteca.
      Com os meus melhores cumprimentos,
      MIGBAI

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