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MLSTP diz que está ao lado dos Professores e de todos utentes do sistema de ensino

Num comunicado onde reagiu a greve por tempo indeterminado que paralisou todo o sistema de ensino de São Tomé e Príncipe, o maior partido da oposição, o MLSTP; diz considerar que as causas mis profundas da greve dos professores, «estão no populismo exacerbado do executivo em realizar obras de fachada e expô-las na imprensa para desenvolver culto à personalidade do seu chefe o Primeiro-ministro, que prioriza viajar ao invés de governar e resolver os problemas do país».

O MLSTP acrescenta que não é aceitável « que perante a ameaça de uma greve iminente, num dos sectores mais importantes para o desenvolvimento de qualquer sociedade, e em sinal de claro menosprezo à classe docente, verifica-se a deslocação para o exterior do chefe do Governo, quando se sabe que todas as decisões deste Governo estão centralizadas na pessoa do senhor Primeiro Ministro».

O MLSTP, aponta a falta de diálogo por parte do ministro da educação, cultura e ciência Olinto Daio, facto revelador de autoritarismo do ministro, como sendo a causa imediata da greve. «Uma comunicação desonrosa relativamente aos professores, pois estes são chamados publicamente de incompetentes e de falta de perfil para exercerem a profissão, ao ponto de ameaça-los com contratação de professores estrangeiros no ensino geral», refere o comunicado do MLSTP lido pelo porta-voz Américo Barros (na foto).

A política de reforma do sistema de ensino promovida pelo Governo, acabou por trazer revolta, a todos os utentes do sistema educacional, diz o MLSTP, que apontou o caso dos alunos do distrito de Lembá no norte da ilha de São Tomé, que são obrigados a percorrer cerca de 50 quilómetros para estudar nas proximidades do distrito de Cantagalo. « Por tudo isto o MLTP não pode ter outra atitude, senão de estar ao lado dos professores e de todos os utentes do sistema», esclarece o comunicado do partido.

Para a resolução célere e definitiva da greve, o MLSTP «exorta o executivo a se sentar à mesa das negociações».

Abel Veiga

16 Comments

16 Comments

  1. Aristides Napoleão

    28 de Janeiro de 2016 at 19:19

    têm k chegar a um consenso onde tds possam ter um mínimo de satisfação… prk o maior prejudicado ak são os estudantes…

  2. joão Manuel

    28 de Janeiro de 2016 at 20:55

    O MLSTP esteve 40 anos a frente do país e apenas desenvolveu a miséria e a pobreza no seio de toda a classe trabalhadora. Se os professores, medicos, engenheiros e todos os funcionários vivem mal hoje e têm uma vida miserável, é graças a governação do MLSTP. Por isso devem ser os últimos a falarem em relação a melhoria salarial.
    O MLSTP deixou o governo a um ano, porque é que não resolveram o problema dos professores. Na altura o MLSTP tinha o Governo, tinha a Assembleia tinha a presidência incluído o tribunal. Porque é que não melhoraram a situação dos professores e os funcionários em geral
    Juntamente com UDD foram comprar um barco de mais de dois milhões de dólares pago a vista e que entra a agua por todas as partes. Porque é que não aumentaram o salario.
    Bem Haja STP
    JM

    • Martelo da Justiça

      29 de Janeiro de 2016 at 0:10

      Acabem-lha com esta falácia dos 40 anos porque todos esses políticos estavam lá e por uma questão de puro oportunismos apareceram agora como santinhos e salvadores da Pátria. Cada vez que essa gente da ADI vê-se confrontada com a incapacidade de resolver problemas por eles criados, evocam sempre os 40 anos.

  3. Floga Bodon

    28 de Janeiro de 2016 at 21:52

    Ó sr João Manuel. Os 40 anos do MLSTP formou muita gente boa e com competência. Entre estas pessoas, contam- se os actuais dirigentes do ADI que estão no Poder. Só em vez de prestarem bom serviço a quem lhes deu voto… o resultado é que se vê. Sinceramente… alguma vez o MLSTP pôs a Educação tão baixo como hj está??????????????? pensa e depois escreve o fala. E não interessa vir defender o seu tacho por defender… discuta coisa com logica e argumento VC próprio tem consci~encia de que Olinto Daio está aprestar mau trabalho ao país e ao ADI. Covem agir agora antes que seja tarde! Senão … Ópé pô cá bi piá cuá e depois virá o choro. E lembra que VC’s demitiram os ministros e directores na calada da noite. E um dia, obviamente, não vão se esquecer.. ”Pinha vai tirar pinha”. Xande pô tê ceto.

  4. vasco pipa

    28 de Janeiro de 2016 at 22:24

    40 anos??, penso que a conta está mal feita! recomendaria o meu amigo a ler a história de STP! Ñ s esquecendo de que na primeira República todos éramos do MLSTP…(PCD,MDFM,ADI,UDD..)!Quanto a essa História de que o MLSTP esteve no Poder e Ñ fez nada, penso que é caricata, eu Ñ acredito que alguém esteja no Poder por muito Tempo e saia dele sem nada ter feito! é bom começarmos a pensar nas coisas antes de falar e ñ agir por emoção! A greve é um Direito que assiste os funcionários de se reivindicarem, independentemente do partido que estiver no poder!! OBRIGADO…

    • MIGBAI

      29 de Janeiro de 2016 at 10:21

      Meu caro “vasco pipa” e “Floga Bodon”.
      A verdade é a verdade, por mais que a queiramos esconder.
      A questão aqui é: O MLSTP vem agora apoiar os professores e de todos os utentes do ensino porque está na oposição, e somente por causa disso.
      Não me venham atirar pó para os olhos, como se o ensino/educação fosse uma das prioridades dos governos do MLSTP.
      Quando eram governo, deixaram os professores como os encontraram.
      Ninguém me venha dizer que foi o atual governo que está a deixar os professores na miséria.
      Os professores já foram deixados ao abandono, assim como o ensino/educação nos 40 anos de independência.
      Só que agora o sindicato de mãos e pés atados ao MLSTP, está a fazer as confusões que estamos a sentir, porque não é um sindicato pró-governo, mas sim contra governo.
      E já agora que o sindicato venha nos dizer, qual foi a percentagem que exigiu na sua primeira proposta de aumento salarial.
      Queremos e precisamos saber qual foi essa percentagem, (na primeira proposta que apresentou).

    • CONFUSO

      29 de Janeiro de 2016 at 19:13

      Caro amigo MIGBAI, tambem nao sabemos de que lado tu estas. é verdade que tu nao estas a par das coisas, pois falas como se fosse caso que os professores estão reevendicando o dereito ao aumento salarial! Pelo o que tenho acompanhado de perto, o problema dos professores não é somente o aumento salarial, mas também a falta de boas condições para ensino, bem como os insultos e mentiras divulgadas nas comunicações sociais contra os professores, fazendo com que os pais e encarregados de educação fiquem contra os professore. Pense bem nas coisas que tens estado a dizer em cada comentário seu, pois me parece que ao seu ver tu tens algo contra os professores e por isso apoias o governo como se fosse o caso que os professores estivessem contra o governo.

  5. Troveides Sousa

    29 de Janeiro de 2016 at 1:17

    Pura manipulacao essa greve dos professors. O MLSTP e os aliados no parlamento nao tem argumentos para por em causa as politicas do governo actual e recorreram a uma estrategia reles, que so prejudica todos os saotomenses, a economia e a imagem internacional do Pais, tentando deitar por terra toda a dinamica encetada pelo actual executvo e os fortes ganhos que temos em vista.

  6. O Revolucionário

    29 de Janeiro de 2016 at 2:33

    Sinceramente a cada dia que passa, sinto mais vergonha dos dirigentes que um dia se diziam representantes do povo. De certo que os professores têm um grande fundamento que vem a sustentar a base da greve, mas nada justifica colocar em causa o desenvolvimento inteletual dos alunos por tempo indeterminado. E quanto ao MLSTP, quanto mais se intrometem mais sinto vergonha por saber que um dia dei-lhes o meu voto de confiança, pois se na realidade queriam/querem que algo mudasse/mude, não é manifestando o seu apoio munido de interesse pessoal e hipócrita perante as redes sociais, pois existe uma assembleia onde tudo pode ser discutido e resolvido. Se querem mostrar que na realidade estão ao lado do povo e dos professores como dizem ser, ajude o Governo a apresentar soluções para a resolução do problema e não instigar mais contendas. Deviam sim terem vergonha daquilo que fazem e fizeram pelo pais, pois enquanto tiveram oportunidade, só andavam a roubar/desviar o pouco que pertencia a população… Cresçam e apareçam e pensem no futuro dos vossos filhos, de forma que eles sintam orgulho em saber que a menos vocês fizeram algo que se pode considerar um bom exemplo a seguir…
    Boa sorte aos professores…

  7. Joao Carlos Carvalho

    29 de Janeiro de 2016 at 6:12

    A oposição tem de ser actuante e apresentar sempre propostas alternativas credíveis…. Penso que o Partido no poder actualmente está a demonstrar um desnorte e há que haver outras alternativas. Eu como são-tomense não sou do ADI, do MLSTP ou de quem quer que seja, sou sim de quem governe bem….

  8. Jerónimo Xavier de Sousa Pontes

    29 de Janeiro de 2016 at 7:14

    Acho que qualquer reivindicação é sinal de que a democracia está a funcionar. E quando isto acontece, o gestor da coisa pública tem que escutar a reclamação dos trabalhadores e negociar nas questões relevantes. Agora, pergunto:
    – Por que razão os alunos de Lembá percorrem 50 km, diariamente, em busca do Ensino Secundário? Por que não recorrer às outras soluções, através de diligências realizadas pela própria autarquia? As empresas a operarem em S. Tomé e Príncipe, os nossos amigos da UE, a CPLP, PALOP, ninguém está disponível em ajudar-nos a fim de se construir uma réplica do Liceu Nacional, quer em Lembá, Lobata, quer em Santo António, no Príncipe?
    Quanto aos salários e outras reivindicações, está tudo nos limites da razoabilidade. Se os professores são incompetentes, e se isto está a ser observado, deve o Ministério responsável promover cursos de capacitação, reciclagem, a dita formação em exercício. outro assunto é o Estado liberalizar o sector educativo. Não sabendo como o fazer, peça ajuda. Torne a própria classe docente empreendedora, criando Escolas privadas subvencionadas em parte pelo Estado, transferindo-as verbas, apoiá-las didática e pedagogicamente, na organização dos «curricula». As escolas públicas, nos modelos atuais, não é solução!Impera-se o estabelecimento de NUMERUS CLAUSUS: não poderá uma turma ascender 40 alunos.O governo, durante a oposição, teve conhecimento da situação e não atuou em tempo útil. Agora tem que redobrar os esforços, acho que não haverá problemas de maior.

  9. Vergonhoso

    29 de Janeiro de 2016 at 9:02

    MLSTP? Sinceramente. O Ultimo a pronunciar devia ser o MLSTP. Haja paciência.

    • Minigravana de Mali

      29 de Janeiro de 2016 at 16:13

      Vocês do ADI são um manto de cambaleadas incluindo vosso dono PT, juntamente com o senhor Cauíque que vcs estão a promover, demonstrando por completo a vossa atitude e personalidade de quem vcs de facto são. Onde já se viu um país assim. Senhores quando estiveram na oposição, diziam sempre mudanças de atitudes e de comportamentos. Aonde é que está isso tudo?

      ADI prometeu que os dirigentes de Estado devem mudar de atitude e de comportamentos. Aonde está essa mudança?

      Ao invés disso, indicaram o nome do maior prevaricador na sociedade, senhor Cauíque como membro do Conselho Superior de Imprensa.

      Antes da eleição, voces discordavam por completo com o XV governo quando este último defendia dizendo que não havia dinheiro para fazer melhorias que a população almeja, sobretudo na educação. Não acreditaram e manipularam os professores para avançarem com greve. Agora veem utilizando as mesmas palavras do anterior Governo. É pra saber, pra deixar de enganar o povo. Voces disseram que são os melhores e que Estado tem dinheiro sim e que são os melhores e que iria fazer melhor que todos, e melhor também que durante os 40 anos, agora aguenta. De facto,o Estado tem dinheiro e vocês teem que aumentar salário dos professores, porque se não tivesses não estariam aqui a fazer 58 viagens e comprar mais de 40 carros novos e de luxos, etc…

      Aguenta a morna durante 4 anos. Coisas piores estão a vir, depois não choram. Dizem que não podem dar mais porque o que governo não tem (dinheiro), mas o Governo tem dinheiro para pagar custos com 58 viagens do senhor primeiro ministro e comprar mais de 43 carros novos e de luxos para Estado.

      Cada carro custa em média mínimo 25.000 Euros 35 mil euros.

      Esse dinheiro que compraram 43 carros daria muito bem para racionalizar a favor da educação, saúde, enfim.

      Sector da saúde tem um sindicato altamente ADIsta que desde que este governo entrou o gajo piou de vez, o gajo ficou mudo. Mas no outro Governo, o gajo parecia papagaio na televisão, com greve em cima de greve, greve semana em cima de semana. Porquê que ele não vem agora exigir ao Governo melhoria? Porque o cofre de Estado não tem dinheiro?

      Mas com anterior governo tb não sabia que o cofre de Estado não tinha dinheiro. Agora aguenta. Sector dá saúde os técnicos reivindicam melhorias já e agora, senão, esse sector está lixado. Se o ADI ganhar as eleições Presidenciais, os sindicatos já mais vão piar porque será proibido expressamente fazer isso. Se só assim com essa falsa maioria absoluta, o povo não pode falar quando mais com todo o reino na mão. O ADI é uma ameaça a nossa democracia e progresso, porque senão vejamos, como é que um partido responsável coloque o cauíque no CSI.

      O ADI é muito populista e por isso vão pagar carro em ano 2018.

      O Hospital está cada vez uma miséria. Muita coisa suja naquele espaço mas que sindicato da saúde não pede sabão, nem água ao governo para lavar essas coisas sujas. Não pede porquê? Um sindicato político não pode ser sindicato.

      Greve é um direito que assiste. Mas na TVG (Televisão do Governo), não existe esse direito aos professores.

  10. Ydunay Varela

    29 de Janeiro de 2016 at 13:17

    É de lamentar a actual situação política em São Tomé e Príncipe. Todos sabemos que um País onde há “Políticos Caros” e “Professores Baratos” torna-se difícil o seu desenvolvimento.

    O diálogo é , impreterivelmente, a peça fundamental para o acerto de ideias, que permitam construir pontes para a consolidação democrática e o desenvolvimento sustentável e equilibrado do país.

    Mas a palavra “Diálogo” para os políticos Santomenses não existe, nem existirá enquanto houver impunidade, injustiça, orgulho e individualismo o meu São Tomé e Príncipe nunca encontrara a luz de melhoria.

    Não defendo a política do actual Governo mas sei que foi eleito pela maioria e devemos todos respeitar a vontade do povo e unirmos as nossas forças e ideias para o bem do colectivo.

    Contudo, para tal é urgente parar de uma vez com a má divisão da sopa do povo.

    Se é que a sopa é mesmo do povo !?…

    Nesta óptica, não entendo porquê uma dúzia toma com “concha”, umas centenas com “colheres” e o resto, isto é, a maioria esmagadora com “Garfo.”

    Portanto, defendo a necessidade de se reforçar a cooperação entre os Partidos Políticos Nacionais em Prol do real Desenvolvimento de São Tomé e Príncipe.

  11. Luzanira Cotrim

    29 de Janeiro de 2016 at 21:07

    Agora e que o MLSTP acordou para o “caos” que se vive na educacao nacional? Ha quantos meses foram adoptadas as medidas estapafúrdias de mudança dos centros de ensino secundário do pais? Ha quantos meses os alunos de Neves tem feito tantos km para poderem estudar? Aonde tem estado o MLSTP durante este tempo? Ou a fazer o que? Tenham vergonha na cara! Mostrem ao povo em que e que diferem do partido que esta no poder. Facam aquilo que vos compete enquanto maior partido da oposição!! Facam ao menos alguma oposição

  12. solução

    30 de Janeiro de 2016 at 18:43

    Pelo menos o MlSTP/PsD acordou tarde, o ADI ainda está a dormir, quand despertar ja é tarde. Demais é moléstia.

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