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Número de funcionários públicos é excessivo e o Governo é aconselhado a reduzir

O Ministro do Emprego e dos Assuntos Sociais Emílio Lima, anunciou no dia internacional dos trabalhadores, 1 de Maio, que a administração pública está superlotada. Tem cerca de 11 mil funcionários, que representam um fardo para o Orçamento Geral do Estado. «Nos últimos 10 anos a nossa administração pública triplicou. Tínhamos 3 a 4 mil funcionários públicos, hoje estamos em cerca de 11 mil funcionários», afirmou Emílio Lima.

Um peso cada vez mais insuportável para o Orçamento Geral do Estado. «Em média as despesas com os salários deveriam ser de 30 a 33%. Hoje na nossa administração temos 55% como peso do pagamento de salário no Orçamento Geral do Estado», acrescentou.

Assim mais de metade das receitas arrecadadas e inscritas no OGE, servem apenas para suportar o pagamento dos salários.

A revelação do ministro acontece no dia internacional dos trabalhadores e cerca de duas semanas depois de uma equipa do FMI ter avaliado a situação macroeconómica do país. Tendo feito o balanceamento entre as despesas e as receitas do Estado são-tomense, sem falar da dívida externa considera pelo FMI desde Dezembro de 2016 como sendo muito elevada.

Informações apontam que o FMI, aconselhou o Governo a diminuir o fardo das despesas com os salários na função pública. Segundo o Ministro o processo de redução do fardo, implica a execução de reformas, a que o governo está empenhado em implementar.

Pode escutar as explicações do ministro do Emprego e dos Assuntos Sociais em registo áudio.

Abel Veiga

18 Comments

18 Comments

  1. Pedro Costa

    2 de Maio de 2017 at 13:55

    Reduzam também gastos com viagens para o estrangeiro. Elas também têm um peso cada vez mais insuportável para o Orçamento Geral do Estado.

  2. Amo STP

    2 de Maio de 2017 at 17:26

    E ja agora reduzam o numero dos ministros!!

  3. Martelo da Justiça

    2 de Maio de 2017 at 21:13

    Andaram a inundar os departamentos públicos com gentes incompetentes e agora? O critério era apenas ser militantes do Partido. Repara que ser incompetente aqui não significa que não tenham formação superior. Há muitos licenciados na nossa função publica que não valem nada, porque para ser um bom funcionário têm que fazer carreira e beneficiar de formação e especialização. Se não acontecer isso, continuaremos a ter uma Administração Publica fraca que não serve aos cidadãos que os paga com os seus impostos.
    Então os nossos gestores públicos não sabem isso? Tinha que ser o FMI a dar essas instruções? Realmente a incompetência começa de topo a base o que é pena!!Espero bem que se aproveita a oportunidade para se fazer uma verdadeira reforma que não passa apenas no despedimento de pessoas. Agora entendo porque que o Primeiro-Ministro mandou publicar a estrutura salarial dos diversós sectores publico mas que peca por ter deixado fora outros Organismos públicos e as Empresas Publicas.

  4. Ralph

    3 de Maio de 2017 at 2:23

    Só quero dizer que estou muito feliz que este jornal ainda está vivo. Tenho estado a visitar o site várias vezes por semana há alguns meses e parecia que o site não estava a ser atualizado. Eu vim a pensar que talvez algo tivesse acontecido com o proprietário ou que ele ficasse sob pressão por alguém para não publicar. Ou talvez algo mal se realizasse à minha conexão à internet. Fico feliz que o serviço parece ter voltado ao normal.

    • Téla Nón

      3 de Maio de 2017 at 8:25

      Sempre esteve vivo….e vai continuar sempre enquanto o Téla Nón respirar. Foi um problema de conexão da sua parte, aliás como tem acontecido com muitos leitores.
      Força

  5. mezochi

    3 de Maio de 2017 at 8:38

    Quem é o maior culpado foi mesmo o PT, porque foi ele quem colocou mais pessoas na função pública. Inundando com seus militantes, lambebotas, e comparças….e agora vem com essa conversa. A meu ver é um truque pra tirar as pessoas que ele não gosta, ou que não são da cor de camisola…………

  6. rapaz de Riboque

    3 de Maio de 2017 at 9:36

    que reduzam também os números de ministros, nas viagens,nos oficiais das forças armadas

  7. Quidide

    3 de Maio de 2017 at 10:05

    Pois é lamentável que o FMI não tenha aconselhado a reduzir despesas de viagem com o executivo. De facto é preciso rever o número e a “qualidade” dos funcionários públicos. Só é de lamentar os lares que poderão ficar sem pão. Mas é necessário rever em alta os funcionários com cargos de chefia e as regalias dos mesmos.

  8. PEIXE SALGADO COM FUBA

    3 de Maio de 2017 at 10:57

    Parabéns Telanon pelas informações sempre actualizadas, para o desespero dos FALSOS DEMOCRATAS, A COMEÇAR DO PATRICE TROVOADA!
    Jamais houve em Stp um governo tivesse enquadrado e promovido por conveniência politico-partidário, tantos elementos e incompetentes, como o da Empresa-ADI!Era preciso q FMI viesse à stp pra alertar à empresa-ADI deste facto? Q vergonha!

  9. EX

    3 de Maio de 2017 at 12:33

    Só agora notaram que Administração Publica esta lotada.
    Vão verificar que a partir de 2010/2011, Quando as duas principais Câmara Distritais foram ganhas pelo ADI e o Governo de ADI estava no Poder como se verificou uma avalanche de Recrutamentos com falsos Concursos e o pior menos de 2 anos de serviços foram nomeados como efectivos para garantirem o Cargo e o salário na Distrital de Água Grande houve vários e varias Incompetentes. Criavam Vagas desnecessárias, via-se amigas e amigos.
    Todo Governo que entra em Função os dirigentes arranjam um motorista e secretarias e quando saem eles ficam. Isso que Orçamento de Estado aguenta.

    Deveriam fazer uma Inspecção nos Concursos Públicos forjados e nas nomeações as pressas.

    Fica a dica

  10. menina stp

    3 de Maio de 2017 at 16:58

    Enquanto não houver valorização do capital humano não haverá crescimento nem desenvolvimento em STP. Uma função pública com inexistência de práticas de gestão de recursos humanos, onde os colaboradores estão desmotivados, onde não há um modelo de avaliação de desempenho, onde as mudanças são feitas sem a participação das pessoas, não tem como dar certo. Será que já definiram os critérios para o despedimento dos funcionários públicos? Coitado do nosso STP, nas “ondas” e sabores dos nossos Governantes que muitas vezes fazem as coisas sem se importar com factores sociais.

  11. cacau2

    3 de Maio de 2017 at 17:41

    Caros,

    Existe coisas mais importantes.

    Nunca vi em nenhum país o passaporte acabar. Não existe dinheiro para fazer o passaporte para os cidadãos.

    Tela nom materia para invesgar!

  12. Rato

    3 de Maio de 2017 at 21:09

    Que reduzam também: os assessores fantoches, ministros incompetentes, viagens desnecessárias com montes de pessoas, compra de carros topo de gama, compra de coisas velhas à preços exorbitantes….

  13. FARTO DELES

    3 de Maio de 2017 at 22:04

    Reduzam o número de amantes por parte dos ministros…

  14. Ralph

    4 de Maio de 2017 at 4:02

    Que problema para ter! Faz todo o sentido reduzir os custos governmentais e o maior custo tende a ser os salários dos funcionários públicos. Por isso, cortar os números de trabalhadores deveria ser uma solução boa para a economia e para o orçamento do estado. Porém, o problema surge quando não há outras indústrias às quais os desempregados funcionários públicos podem ir trabalhar. O que será que estes funcionários então desempregados farão para sustentar as suas famílias? Por isso, tal redução simplesmente serviria para aumentar ambos o número de desempregados e a pobreza. O que é preciso, antes de despedir milhares de funcionários públicos é criar outras indústrias e atividade económica para que a economia possa ser diversificada. Sem isso, não faz muito sentido.

  15. luisó

    4 de Maio de 2017 at 8:11

    Têm funcionários a mais mas vamos ás repartições e não está lá ninguém…..

  16. jojo

    5 de Maio de 2017 at 3:40

    O ministro de emprego e assuntos sociais veio publicamente no dia dos trabalhadores (01/05/2017) falar que a administração pública tem muita gente. onde já se viu um ministro de emprego falar isso publicamente. onde está o ministro de finanças? além do mais, nestes últimos 2 anos, podem ir fazer levantamento da quantidade dos amigos, familiares e militantes do ADI que foram colocados sem concursos na administração pública. querem enganar a quem? vocês querem é sim atingir outros objectivos, mas, vão dar tiros no próprio pé. o Emílio Lima é sim ministro do desemprego e não de emprego. mandam-lhe falar e sem análise fala grande besteira. podem aguardar 2018. o que é vosso está guardado a 1000 chaves. porque dizem que tudo está bem se não verdade a variável mmais importante o emprego diz o contrário

  17. seabra

    5 de Maio de 2017 at 15:20

    Comecem por selecionar os funcionàrios do ESTADO…Varela, Patrice T.,Baluba, Abnilde, Agostinho, o Palhaço (Evaristo), Daio, etc…todos devem dar o fora ou serem boicotados. A limpeza começa do ALTO para o BAIXO, e depois é mais fàcil porque a sujidade é menos intensa , até menos menos incomodativa. A grande poluiçao vem de cima.

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