Política

Trindade é palco do acto central dos 42 anos da independência

Cidade da Trindade, epicentro da resistência nacional em 1953, contra o colonialismo português, é palco das celebrações do 42º aniversário da independência nacional. Trindade e as comunidades vizinhas, foram em 1953 palco do massacre perpetrado pelo regime colonial português em São Tomé e Príncipe. Um acontecimento que despertou a atenção do mundo e dos filhos da terra, para a conquista da independência.

Esta manhã o Presidente da República e Chefe de estado, Evaristo Carvalho, preside as celebrações no palco montado no centro da cidade da Trindade.  Momento em que o país vê para si próprio. Uma introspecção que permite avaliar os erros, fracassos e sucessos dos últimos 42 anos.

O Téla Nón promete detalhes da festa da independência durante o dia.

Abel Veiga

10 Comments

10 Comments

  1. zé maria cardoso

    12 de Julho de 2017 at 15:19

    Uma criança sacudida entre as pernas da Bandeira Nacional nos meus olhos ingénuos entre a multidão vaidosa no altar da felicidade por onde os homens com a Unidade, a Disciplina e o Trabalho haveriam de plantar o bem-estar de toda a Nação.
    O “vungunu-vangana” do tempo em atrito constante com os homens desvairados já soma quarenta e dois anos de história redescobrindo o norte.
    Há-de a esperança cultivar nos seios de mulher guerreira o leite que voltará a amamentar a luz de um grande país flutuante no lugar, sem-par, do meio do mundo.
    Parabéns São Tomé e Príncipe!

  2. MIGBAI

    12 de Julho de 2017 at 15:35

    Meu caro Abel Veiga “Téla Nón”
    Aqui está o velho MIGBAI, chato a dar cabo da conversa fiada dos MLSTPs.
    Porque será que teimam em chamar os portugueses colonos, quando foram eles que descobriram estas ilhas, e como tal, passaram com todo o direito, a povoar as mesmas.
    Digam-me os Homens de letras e sabedores de pensamento, que são afinal os colonizadores? Serão eles os portugueses que descobriram estas ilhas e as povoaram, ou “nós”, que as roubámos por interesses de lobies políticos internacionais?
    Por favor digam-me, quem são afinal os colonizadores!
    E depois existe outro assunto, que me deixa ainda mais aborrecido.
    Diz o Abel Veiga e não só, que: “Trindade e as comunidades vizinhas, foram em 1953 palco do massacre perpetrado pelo regime colonial português em São Tomé e Príncipe.”
    Mas meu caro Abel Veiga, ainda ninguém veio ao terreiro dizer que tanto na Trindade como no resto da ilha de São Tomé, como no Príncipe, foram palco de massacres perpetrados pelo regime da ditadura imposta com base numa interesseira independência.
    Faço-me entender meu caro Abel Veiga onde pretendo chegar?
    Não seria de todo conveniente para o governo atual, diligenciar no sentido de se fazer uma verdadeira investigação, aos 15 anos de ditadura de Pinto da Costa, e bem assim, saber dos massacres que se realizaram nestas ilhas?
    Não seria interessante dizer a verdade ao povo, que essa coisa de Rei Amador foi mais uma invenção resultante da inexistência de ídolos em STP?
    Enfim, minha terra sacrificada por interesses que não são da comunidade, mas sim dos políticos sem escrúpulos.

    • Brasileiro

      12 de Julho de 2017 at 16:47

      Como é triste saber que logo ai na África, ainda há pessoas que sejam favoráveis ao colonialismo, quando o mesmo é carregado pela mancha da escravidão, da dominação de terras alheias e do acúmulos de riquezas metropolitano à custa da expropriação das colônias, quando todas as pessoas sensatas do mundo, mesmo na Europa tem asco deste passado. Sorte que há muita gente esclarecida que não pensa assim. Liberte-se dessa mentalidade colonial, pois, a pior escravidão é a de idéias, o cativeiro mental é o que de pior existe. Não me leve a mau, falo por boa vontade para o seu crescimento como ser humano. Sugiro entre tantos outras leituras:
      -“História do Colonialismo Português em África”, de Pedro Ramos de Oliveira;
      -“República e Colonialismo na África Portuguesa”, de Fernando Tavares Pimenta;
      -“O Livro Negro do Colonialismo”, de Marc Ferro;
      – “EM DEFESA DA REVOLUÇÃO AFRICANA”, de Frantz Fanon;
      – “NEOCOLONIALISMO – Último estágio do imperialismo”, de Kwame Nkrumah;
      – “A ÁFRICA DEVE UNIR-SE”, de Kwame Nkrumah;
      -Coleção “História Geral da África”, da UNESCO.

      Sem ressentimentos, mas, o passado deve ser lembrado para que se aprenda algo e que suas mazelas sejam superadas. Olhe para frente, mas, com os olhos da correção.

    • MIGBAI

      13 de Julho de 2017 at 9:53

      Sr.Brasileiro.
      Sem grandes comentários responda-me se for capaz, após despir as suas vestes de comunista ou trabalhista.
      Quem são os colonialistas. Serão eles os portugueses que descobriram estas ilhas e as povoaram, ou “nós”, que as roubámos por interesses de lobies políticos internacionais?
      Somente isto.
      Obrigado

    • Brasileiro

      13 de Julho de 2017 at 13:41

      Sr. não sou comunista, nem me identifico com rótulos que limitam a experiência. Mas, quem deu direitos aos homens migrarem pelo “mundo” e tomarem para si terra que não habitavam naturalmente? A pergunta retórica vale para qualquer povo.

    • MIGBAI

      14 de Julho de 2017 at 9:55

      Sr.Brasileiro.
      NÃO RESPONDEU À MINHA PERGUNTA!!!
      “Quem são os colonialistas. Serão eles os portugueses que descobriram estas ilhas e as povoaram, ou “nós”, que as roubámos por interesses de lobies políticos internacionais?”

      Assim para além de não ter respondido, mostra um incompreensível e total desconhecimento da verdadeira historia das ilhas STP.
      O direito que fala em relação ao continente africano habitado por tribos, não se enquadra historicamente nestas ilhas.
      As ilhas de STP eram desabitadas, criatura de Deus!
      O Brasileiro desconhecia o facto destas ilhas serem desertas de qualquer raça humana quando foram descobertas pelos portugueses e que os mesmos fizeram com que o mapa mundo incorporasse as mesmas??
      O direito dos portugueses de tomarem para si estas ilhas advém do facto delas não estarem habitadas naturalmente por ninguém, a não ser macaco, cobra, pássaros, búzios etc., etc..
      O mesmo direito têm os portugueses em relação ás ilhas dos Açores e da Madeira que também eram desabitadas.
      O mesmo direito tinham os portugueses em relação a Cabo Verde, que também eram ilhas desabitadas.
      Tem que aprender um pouco mais da verdadeira história africana e deixar de parte os comunistas e suas obras impregnadas de marxismo/leninismo, como o que foi escrito por MARC FERRO “Le Livre Noir du Colonialisme” que eu possuo, na edição francesa, e onde o autor fez um reflexo extraordinário da sua tendência vertente simpatizante soviética.
      O Fernando Tavares Pimenta, outro comunista que para além dos rascunhos altamente tendenciais que passou a livros, tudo o que escreveu enquadra-se no âmbito territorial de Angola.
      Por isso seu brasileiro, tenha cuidado com quem fala, pois pode alguém estar á sua altura e não perfilhar das mesmas ideias comunistas.
      Senhor brasileiro, em STP tem pessoas muito cultas, não venha para aqui atirar areia aos nossos olhos armado em professor letrado.
      Fomos vítimas durante 15 anos da ditadura comunista do MLSTP e dos atropelos e humilhação do movimento cívica, e o que faltava agora era vir brasucas armados em trabalhistas disciplinadores das ideias dos Sãotomenses.
      Passar bem!

  3. Brasileiro

    12 de Julho de 2017 at 16:50

    Que cidade naturalmente bela.

  4. Brasileiro

    14 de Julho de 2017 at 21:35

    Srº MIGBAI, sei perfeitamente da condição de desabitação das ilhas pré-chegada dos portuguesas, mas, acaso o quem deu direito à europeus ou à um povo de qualquer parte do mundo tomar para si um território do continente africano? Acaso então se uma potência da Ásia em pleno século XXI chegar-se e ficar bandeira em algum possessão do continente africano será justo? Se a posse da terra fosse de africanos continentais ainda poderia se pensar, mas, à povos alheios À região…
    Lembre-te também que o processo foi construído em cima da escravidão e que se alguém tem direito à posse da terra são aqueles descendem daqueles que tiveram sua vida e liberdade privada no passado, vertendo seu sangue sobre o solo para construir de fato a vida nessas ilhas. Qual destino o sr. acha que as ilhas teriam sendo uma possessão portuguesa hoje em dia? Ou os habitantes seriam deportados (claro que essa hipótese não ocorreria) ou STP nunca deixaria de ser uma mera colônia, apenas com igualdade jurídica e algum nome pomposo como território ultramarino para disfarçar a dominação. Jamais os cidadãos são-tomenses em tais condições, estariam em pé de igualdade de condições aos demais membros da República Portuguesa, exemplos não faltam aqui mesmo na América do Sul com a Guiana Francesa:
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Colônias_Atuais
    Desnecessário diante de tudo isso ainda, defender um sistema de opressão como é o colonialismo em qualquer lugar do mundo. Sobre o suposto teor comunista das obras sr. à título de informação, citei anterior autores afiliados às mais diferentes concepções teóricas, permita-me lembrá-lo por exemplo que Marc Ferro nunca foi filiado à qualquer corrente marxista da História, pelo contrário, o mesmo era um dos fundados da Escola dos Annales! Por outro lado, a obra da UNESCO em questão tem autores africanos das mais diferentes tendências!

  5. Daya

    15 de Julho de 2017 at 21:47

    Pelo amor a dignidade, Sr.Migbai, primeiramente a colonização é diferente da escravatura. O que aconteceu em África e na América não foi colonização foram escravatura e extermínio, e os governantes de África põem em pratica o que aprenderam dos seus donos escravagistas. A escravatura não foi um momento em que o negro aprendia a amar ou algo de bom, muito pelo contrario. A mesma forma como os colonizadores apropriaram-se da África, é a mesma forma como os governantes africanos apropriam-se do poder. Critique todos os dirigentes de STP e as suas acções, mas não o compare com a escravatura, porque senão o sr. esta a ser igualzinho a esses profissionais em palavreados que vendem o Pais e a dignidade do povo. A escravatura foi um problema ultrapassado, os 15 anos também graças aos nossos heróis que devemos os valorizar porque aqueles que os mataram jamais o farão, agora temos de lutar contra os problemas do presente, os de futuro também terão os seus problemas.

    • MIGBAI

      18 de Julho de 2017 at 9:03

      “DAYA”.
      Vou comentar um pouco consigo, pois já vi que o Brasileiro, é um pouco limitado nos seus comentários parvos que são desprovidos de alguma razão.
      Assim ás palhaçadas ditas pelo brasileiro, já rimos o suficiente.
      Agora nós DAYA.
      Como pode imaginar não é aqui que lhe vou dar alguma lição de história verdadeira isenta de qualquer ideologia, pelo que, como DAYA tem acesso à internet, faça o favor de ir aprendendo um pouco sobre a historia da escravatura.
      Sobre criticar todos os governantes de STP, se o DAYA verificar bem, é o que faço há muito tempo, pois dou apartidário, odeio políticos sem escrúpulos, políticos que sempre se aproveitaram da posse do poder, para nos humilharem como pessoas.
      Assim, faça o favor de ir aprender um pouco sobre a escravatura, que não é de forma alguma sinónimo de colonização, como acima fez questão de o dizer.
      Escravatura nunca significou colonização e vice versa.
      Vá estudar e aprender mais um pouco sobre a escravatura.
      MIGBAI

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