Tudo segundo o PCD, por causa da actuação da UPDE- Unidade de Protecção dos Dirigentes do Estado, na Assembleia Nacional no passado dia 30 de Agosto, e sob comando da tropa ruandesa.
O partido PCD, cujo líder parlamentar, Danilson Cotu, foi um dos alvos dos militares da UPDE, na operação de assalto e tomada de controlo do edifício da Assembleia Nacional, condena os acontecimentos que tiveram lugar na casa da democracia, e aconselha o ministro da defesa e da administração interna Arlindo Ramos(na foto a premiar um militar ruandês), a demitir-se do cargo.
«Perante mais um caso de exibição desnecessária de força pela UPDE, à semelhança do que aconteceu no princípio do ano, e que culminou com a demissão do antigo Comandante Geral da Polícia Nacional, o PCD insta o Ministro da Defesa e Administração Interna a assumir as suas responsabilidades e aconselha-o a pôr o seu cargo à disposição, pois uma vez mais se evidencia a sua falta de pulso no comando dessas forças», diz o PCD num comunicado distribuído a imprensa.
O partido exorta o Presidente da República Evaristo Carvalho a intervir «no sentido de tranquilizar a opinião pública e fazer o seu papel de árbitro até porque, enquanto antigo Presidente da Assembleia Nacional, conhece melhor do que ninguém, as regras de funcionamento desse órgão de soberania assim como o estatuto dos deputados da nação, ou seja, qual for a filiação político-partidária dos mesmos», lê-se no comunicado.
O partido na oposição manifesta solidariedade para com os deputados que foram visados na operação da UPDE.
Abel Veiga
luisó
6 de Setembro de 2017 at 0:32
Expliquem-me umas coisas:
Para que raio STP precisa de UPDE e de guardas presidenciais ?
Não tem uma policia nacional ?
Essa policia não pode ter uma secção de body Guard para segurança de PR,PM?
Essa policia não pode fazer a guarda física do palácio ?
E as Fastp não podem dedicar-se somente á pratica da defesa nacional ?
Para quê tantas “quintas” num País do tamanho de duas ilhas e 180 mil habitantes ?
Mas os políticos têm tanto medo de quem?
Dos santomenses ?
País sem futuro……..
atonito
6 de Setembro de 2017 at 9:00
A tal reforma da justiça visava excluir certos juízes.
A reforma administrativa visa excluir os funcionários que não aderiram ao ADI.
Até hoje não se viu a cor da reforma da grelha salarial da estrutura do Estado. O primeiro ministro prometeu mas não apresentou.
Fla soooo
Homem Grande
7 de Setembro de 2017 at 8:46
Mas, muito sinceramente, não sei porquê da insistência para que o “presidente”da República exerça o seu papel, quando já se sabe que ele não o vai fazer.
Rodeado de “bons” assessores presumo eu, mas se se prestar alguma atenção ao discurso feito na celebração do 6 de setembro deixa a ideia que ele ou “eles” só alteraram a data! As palavras são as mesmas, a sequência é a mesma, forma de falar é a mesma!
Deverse-a esperar algo mais de um “presidente” desse formato?