Política

44 anos da independência nacional

A cidade de Angolares, no sul da ilha de São Tomé é palco esta sexta feira do acto central da celebração do quadragésimo quarto aniversário da independência nacional.

São Tomé e Príncipe, celebra hoje 44 anos da conquista da liberdade e da sua autodeterminação. A independência política é uma conquista. A independência económica do país continua a ser uma miragem.

44 anos após a independência, São Tomé e Príncipe viu aumentar a sua dependência em relação a ajuda financeira internacional. Actualmente o país é declarado pelo FMI como hiper-endividado.

Em 2018, as autoridades governamentais realizaram dívidas ocultas equivalentes a 3% do PIB, e complicaram a situação económica do país. Segundo o FMI, em cada 100 dobras que um são-tomense tem nas mãos, 90 representa a dívida que o mesmo cidadão tem para com a comunidade internacional.

O país beneficiou no ano 2007 do perdão da sua dívida externa, acumulada desde a independência nacional em 1975, no valor total de  de 300 milhões de dólares.

Libertou-se do fardo da dívida, mas não conseguiu caminhar sem endividar, e fora dos parâmetros definidos pela comunidade internacional. Actualmente regista segundo o FMI, uma dívida externa que atinge 400 milhões de euros. Dívida insustentável.

O futuro do país, está novamente dependente do resgate internacional, a troco da implementação de duras medidas de austeridade.

Abel Veiga

18 Comments

18 Comments

  1. MIGBAI

    12 de Julho de 2019 at 11:34

    Estes palhaços das fotos, nem imaginavam a grande me**a em que iam meter as ilhas.
    Contudo sempre comeram e comem bem, pelo que a independência, só lhes proporcionou tudo de bom.
    Para os que se deitam unicamente com um pouco de nada na barriga, que se dane a independência, já que foram,
    44 anos a sofrer calado,
    44 anos de pulhas a engordar
    44 anos a olhar para um futuro ingrato
    44 anos em que tudo se destruiu
    que se meta a independência no olho do c* dos pinto dos trovoada e cambada.
    Abaixo a independência.
    Abaixo os ditadores que surgiram com a independência.
    Hoje recorda-se um dia muito triste para os verdadeiros são-tomenses.
    Hoje recorda-se um dia muito feliz para os políticos corruptos que nos destruíram.
    Hoje como em todos os dias vai ser mais um dia de luta para terminar de vez com a independência, e meter na prisão pinto da costa e trovoadas.

    • luisó

      12 de Julho de 2019 at 23:13

      Olhando bem para a foto só vejo ali um branco.
      Também registo que vejo toda a gente bem vestida para a época, de alto a baixo e não têm cara de fome nem de serem maltratados.
      Comparando com hoje esta foto só teria gente vestida com roupa do fardo e por consequência mal vestida e com roupa usada e de proveniência duvidosa.
      Enfim…….

  2. Antonio Lima

    12 de Julho de 2019 at 11:56

    Meus Caros
    A dívida não é um verdadeiro problema para qualquer país
    Todos os países do mundo têm dividas e avultadas. O próprio Estados Unidos da América possuem uma divida pesada no país.
    O que eles nunca fizeram, foi a publicidade da divida para prejudicar os governos anteriores. Quando um Governo assume as funções de um país, ele tem que assumir os ativos e os passivos do país. No entanto, se o próprio Governo começa a fazer propaganda internacional, fazendo publicidade de que o país tem muita divida e tem dividas ocultas e que deve Angola, Nigéria etc. etc., então os próprios parceiros internacionais não têm outra solução do que vir ao país por ordem, para que possam calar a boca suja que têm. Foi isto que a Troika fez e que agora vai ter que gerir as consequências.
    A Divida com a ENCOO, já vem a mais de 40 anos. Os Sucessivos Governos t^^em buscado estratégia de negociação com Angola. No entanto vem este Governo e o primeiro que faz é começar a chorar e culpar oo anterior governo. Neste caso Angola apanhou a fragilidade do Governo e toma lá. Para além do Governo angolano ter conhecido jjá a muito tempo a qualidade do actual Ministro das Finanças. Ele já tinha sido sancionado pelo Governo de Angola, retirando-o da responsabilidade da ENCO, devido aos envelopes que circularam no tribunal. Por isso este senhor não pode ter nenhuma credibilidade para tentar falar ou negociar com um parceiro como Angola.
    Vocês têm que copiar o primeiro Ministro Português. Ele disse que não trabalha com ninguém que tenha suspeitas corrupção no seu governo.
    Mas a Troika está cheia de suspeitos. Então vamos ter que aguentar. Viva 12 de Julho

  3. Zagaia

    12 de Julho de 2019 at 16:54

    STP,tem que privatizar as empresas estatais(Emae,Enaport e outras) em empresas mistas, privatizando só 50%. Se não o fizer dentro de uma década,iremos acumular mais dívidas. Deixo uma questão,porquê que SEICHELES, país Africano,insular e inferior (Demografia e Dimensão) em relação ao nosso, tem uma economia superior á nossa?

  4. Pedro Costa

    12 de Julho de 2019 at 20:20

    Na realidade, 44 anos de independência. O que realmente trouxe para o país? Foi bom, mas foi muito mau. Talvez teríamos tentando outra forma de soberania.
    O país está endividado e o povo está endividado. Desde o tempo do partido único (MLSTP) tivemos muitas ajudas e também o país teve de emprestar dinheiro.
    De que serviu?
    De certeza que muitos estão de bolsos cheios e bem de vida a custa do país e do povo e agora por cada 100 dobras de cada cidadão, 90 é a dívida de cada um.
    Será que “espremendo” bem esta dívida toda não encontrarão os respectivos culpados? Sei que o país é pobre, mas também já vivemos e continuamos a viver de mãos estendida.
    Os políticos que desde tempo da independência e até hoje têm uma vida desafogada, são os verdadeiros culpados e deveriam ser responsabilizados por este facto.

  5. Rapaz de reboque

    12 de Julho de 2019 at 23:40

    Festejar o quê? A desgraça dos pobres e alegria dos que se encheram durante estes 44 anos,ver 7m pais destruído miséria por tudo quanto é canto, alguns colonos se ca voltassem fartavam-se de rir e gozar com o que encontravam

  6. COERÊNCIA

    13 de Julho de 2019 at 3:37

    Caro Abel Veiga, faço votos que esteja bem. Não concordo com o conteúdo desenvolvido para o título desta notícia. Falar dos 44 anos da independência nacional e associar isto única e exclusivamente à dívida do país, é pouco importante para uma eventual reflexão dos leitores sobre a importancia ou não, da independência nacional do país. A este propósito deixo aqui a minha breve reflexão. Dúvidas não restam que a independência foi uma conquista muito importante. Os nossos pais e avôs lutaram na altura juntos e unidos por uma só causa “a liberdade de STP”. Este objetivo foi alcançado. A história de um determinado país, é marcada pelas ações das suas diferentes gerações. Embora a nossa historia seja curta no ponto de vista da independência, as questoes para nós nos dias de hoje são as seguintes “lutamos hoje para o quê? Qual é a nossa motivação em torno das causas que dizem respeito ao país? O que podemos nós fazer para perspectivar um futuro melhor do país? Caros leitores penso que é sobre isso que devemos refletir. Pelo que, desafio-vos a responder as questões que atrás suscitei. Uma dica, ao responderem as questões, aconselho-vos a descartar pensamento como este “o país não tem futuro”. Pois, nunca percam de vista que o futuro sempre existirá quer queiramos ou não.

  7. Bebiano Sousa

    14 de Julho de 2019 at 10:04

    Quando a incompetencia se junta com a ganancia, temos a mistura perfeita para um descalabro total e com o maior descarramento de que ha memoria. Sem precedentes na historia da humanidade.Cada um de nos devia sentir a vergonha e refletir profundamente,pois isto convida a uma relexao seria.

    • MIGBAI

      15 de Julho de 2019 at 9:46

      BEBIANO SOUSA.
      Diz o Bebiano Souza que “cada um de nós devia sentir vergonha e refletir profundamente, ….”
      Meu caro, eu não tenho e nem devo ter vergonha nenhuma da miséria de STP, pois eu, tal como eu pai eramos da Frente, e queríamos uma autonomia com Portugal.
      Sim é claro que fomos perseguidos pelo MLSTP e pela cívica e até seriamente ameaçados de morte.
      Eu até disse ao pinto e ao trovoada, que no meu entender, o futuro das ilhas não passava por independência nenhuma, mas sim pela autonomia e uma federação com Portugal.
      Não me mataram por milagre esses canalhas.
      Assim, se existe alguém que não tem culpa alguma na destruição de STP, sou eu e o povo pequeno que nunca teve voto na aprovação ou desaprovação do que fizeram estes corruptos.

    • Bebiano Sousa

      15 de Julho de 2019 at 17:40

      Honra e homenagem sejam feitas as mulheres e os homens da Frente.
      Sera que a Frente já é defunta ou ainda podemos ressuscita-la?
      Acho que isto já foi longe demais.Todo o dialogo franco e de boa fé,deve ser posto em cima da mesa.
      É certo que alguns já desapareceram,mas as ideologias nunca morrem.
      A independencia de STP foi um disparate grosseiro e o que se seguiu depois não tem precedentes e nem adjectivos para classifica-lo.
      VIVA O POVO DE STP.
      DEUS É GRANDE.

    • Observatory Atento

      17 de Julho de 2019 at 7:40

      Pois o sr fazia parte dos preveligiados na epoca colonial. Na minha memoria antes da independencia so uma duzia de nacionais defendiam que stp devia continuar sendo colonisada pelos portugueses. O Sr faz parte dos previlegiados e nao do povo sofredor! Qual era a estrategia na epoca colonial da frente? Continuar colonisado? Qual estrategia para o denvovimento de Stp?

    • ATENTO

      17 de Julho de 2019 at 9:51

      Não mano Observadory Atento, o mano não sabe o que é a autonomia.
      Mano, olhe o que é o príncipe com o seu governo próprio e nós seriamos isso mesmo.
      Nada de colonização, mas sim Autonomia.
      Olha mano, sem dúvida que não podemos continuar politicamente assim como estamos hoje e sempre estivemos, onde todos os políticos só pensam em juntar e arrecadar dinheiro que é muito mal ganho.
      O melhor era começar a pensar em juntar a Portugal e assim sermos uma região autónoma de Portugal.
      Pensa bem no assunto mano Observatory Atento.

  8. Dogmar Ayres

    16 de Julho de 2019 at 11:04

    Defendo sem papas na língua as palavras certas proferidas pelo MIGBAI.
    Com quase meio século de independência, aquilo que está inscrito no nosso “Hino Nacional, INDEPENDÊNCIA TOTAL”
    Um grande erro, digo isto com muito sentimento, porque falando com honestidade, não temos tido a capacidade de gerir o nosso país, quem vem-se empobrecendo a cada dia que passa. Em contrapartida algumas pessoas tornaram-se muito ricas, donos de quase tudo deste pobre país, em prejuízo do povo e do próprio país.
    Comparo a gestão deste país, a de uma empresa Pública em que seus gestores quando entram em funções, são autênticos pobres e humildes, mas no final de pouco tempo, estes tornam-se super arrogantes pelo poder financeiro adquiridos de formas ilícitas. Temos exemplos da EMAE; ENAPORT; ENASA; INAC; estas com autonomia financeira, e outras DAF( Direcção Administrativas e Financeiras de todas outras Instituições Públicas), Todo esse pessoal que fica à testa desses lugares referidos, acabam ricos a custa do empobrecimento das Instituições, e o país tem sido o reflexo disto tudo.
    Daí o motivo que me leva a estar de acordo com o nosso MIGBAI, que face as competências demonstradas ao lodo dos 44 Anos de Independência de não podermos assegurar a governação de um país tão pequeno, que fizéssemos marcha a trás, e que pedíssemos a mão de Portugal para transformássemos numa REGIÃO AUTÓNOMA DE PORTUGAL.
    Se não tivéssemos corrido com os brancos, as Roças estariam todas de pé e produtivas como herdamos e que não soubemos manter, entretanto o estado apenas estaria a viver de impostos proveniente dessas Roças e de outros serviços que tinham os brancos a frente.
    Na minha modesta opinião, o estado só teria o papel de controlar, estabelecer regras que teria a base de uma constituição da República para o efeito.

  9. Piukulancia

    21 de Julho de 2019 at 8:31

    Para aqueles que acham que a federação com Portugal seria uma colonização, uma pergunta muito simples:Região Autonoma da Madeira e Região Autonoma dos Açores são colonias de Portugal? Sera que os Madeirenses e os Açoreanos vivem na mais negra miséria como algumas pessoas ainda vivem em São Tome? Não estou a dizer que Portugal seja um paraiso porque tambem têm os seus problemas mas, como opção, estaríamos melhor em vários aspectos.
    Sacrificio tem limite, sobretudo quamdo vemos por aí gente de papo bem cheio com autênticos saques feitos a Naçao.
    DEUS É GRANDE.

  10. Joao

    21 de Julho de 2019 at 19:48

    Interessante

  11. Tony

    23 de Julho de 2019 at 16:50

    44 anos de independência, qual Independência????

    Para tudo o que mexe e que não mexe, passam a vida a pedir, inclusive para realizar um orçamento de estado de 150 milhões de euros o equivalente a um jogador de futebol na Europa.

    Assim estão independentes de quê??

    Agora festejam:
    A dependência das ajudas externas.
    A destruição dos meios produtivos.
    A destruição do património
    A inexistência de cuidados médicos
    A miséria da educação
    Um ordenado de cerca de 40€ mensal
    Um potencial turístico que não existe
    Isolamento do mundo
    Graves problemas de energia
    Etc

    Mas “Viva” a Independência!!!!

    “Viva “ os governantes desde a Independência

  12. Joni de cá

    23 de Julho de 2019 at 16:54

    Na foto parecem palhaços, pato lós e junkies, se calhar tirando o único sóbrio o oficial da marinha portuguesa.

    Por isso é que Stp teve o destino e resultado que hoje tem!!!!

    Eram muito junkies!!!!!

    • MIGBAI

      25 de Julho de 2019 at 10:59

      Esse Oficial da Marinha de Guerra Portuguesa, foi o representante enviado por de Portugal.
      Era mais um oportunista, que dava pelo nome de Rosa Coutinho.
      Esse Rosa Coutinho meteu-se na venda de armamento ao MPLA, era ele que passou a fornecer as tropas do MPLA.
      Contudo era um gentleman, polido no trato com os outros, mas um verdadeiro macaco de esperteza.
      Quando falei com ele, até que entendi a sua posição, pois Spínola que era o Presidente de Portugal, não teve o apoio que pretendia dos Estados Unidos da América, para federar STP e Cabo Verde.
      Por isso ele veio representar Portugal, mas com um nó na garganta, por saber que iriamos ser totalmente dependentes dos estrangeiros.

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