O edifício construído e equipado pela cooperação brasileira no bairro do hospital, para funcionar como laboratório nacional de referência, vai receber uma nova componente. Trata-se da instalação no mesmo edifício do primeiro laboratório PCR, capaz de diagnosticar o vírus que provoca a Covid-19.
O laboratório PCR, chegou a São Tomé na última sexta feira. Resulta de um apoio da OMS ao Estado são-tomense, e que faz toda a diferença.
«O laboratório que acaba de chegar aqui, vai apoiar o país a ter o ponto da situação. E assim podermos responder de forma mais forte contra a pandemia», declaração de Zaira Virane, Coordenadora do Sistema das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe.
Presença em peso das Nações Unidas no aeroporto internacional de São Tomé, na última sexta feira, para receber mais de 12 toneladas de equipamentos médicos diversos, e medicamentos para combater a Covid-19 em São Tomé e Príncipe.
«Vieram ventiladores, e uma equipa técnica que vai apoiar de forma concreta os médicos e o sistema de saúde na utilização dos ventiladores e do laboratório de forma correcta», acrescentou Zaira Virane.
O leitor tem acesso ao comunicado do sistema das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe, que detalha o conteúdo da ajuda médica, e em equipamentos, para luta contra a Covid-19 no país. Comunicado de Imprensa – Donativo OMS+UNICEF – COVID19
A União Europeia, através do seu adido de Cooperação em São Tomé e Príncipe, o embaixador Albert Losseau, destacou o apoio logístico dado por Bruxelas, com vista a realização da ponte aérea entre a capital portuguesa, Lisboa e São Tomé.
«A União Europeia assim como Portugal garantiram a logística. A União Europeia pagou o voo, e toda a logística foi feita por Portugal», explicou Albert Losseau.
O Téla Nón apurou que a União Europeia gastou mais de 90 mil euros, para garantir o voo do aparelho da EuroAtlantic, que trouxe a ajuda humanitária adquirida pelas Nações Unidas.
«Uma palavra de apreço ao Governo português que conseguiu através de negociações com a União Europeia permitir que este voo de carácter humanitário para repatriamento de cidadãos europeus, pudesse trazer equipamentos para São Tomé e Príncipe», pontuou a Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de São Tomé e Príncipe.
Elsa Pinto, que de saia e blusa vermelha se fez presente no aeroporto internacional de São Tomé, estendeu a mensagem de apreço à União Europeia.
«Uma palavra de apreço também a União Europeia que no seu amplo processo de repatriamento de cidadãos europeus, permitiu e aceitou o pedido de Portugal para que os nossos equipamentos viessem neste voo humanitário», frisou a ministra Elsa Pinto.
A instalação em São Tomé do laboratório PCR, que diagnostica o vírus causador da Covid-19, representa segundo o Governo, uma viragem na estratégica de luta contra o virus, que até agora os laboratórios nacionais não tinham capacidade de o diagnosticar.
«A presença de um laboratório PCR em São Tomé faz toda a diferença. Permitirá um rastreio completo, e estabelecer um quadro epidemiológico fiável em São Tomé e Príncipe, a partir de agora», concluiu.
Elsa Pinto, Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação em nome do Governo, saudou os santomenses na diáspora, que de forma individual ou colectiva, colocaram no voo humanitário, ajuda material para reforçar a luta contra a Covid-19 em São Tomé e Príncipe.
Os Médicos Sem Fronteiras, também mereceram atenção do Governo, que agradeceu pela ajuda medicamentosa disponibilizada por esta ong internacional, a favor de São Tomé e Príncipe.
Abel Veiga
Sempre atento
17 de Maio de 2020 at 18:14
É louvável este gesto. Mas peço aos jornalistas do Téla Nón que sejam mais profissionais. Não precisa citar que a Elsa Pinto “se encontra de saia e blusa vermelha”. Se todos se intervirem nalgum discurso será que farão o mesmo? Depois vão também procurar saber se o discurso foi escrito com a tinta preta ou vermelha. Vão aos assuntos principais e deixem o que se pode chamar secundários.
Ignorante da Ilha
17 de Maio de 2020 at 22:20
Francamente….
Vanplega
18 de Maio de 2020 at 6:23
Que o laboratorio doado a Sao Tome e Principe, deve ficar no hospital Central e permanencer ali, nao na clinica privadas.
A policia judiciaria (PJ) que devia estar a lado da sociedade, nao ao lado dos politicos ladrao, deve solucionar o roubo feito no materiais do hospital Central.
O Hospital Central, que absolve dinheiro publico, nao pode ser fonte de alimentos dessas clinicas, atraves de bens hospitalares.
Matrusso
18 de Maio de 2020 at 6:36
A foto desta notícia a semelhança da outra notícia, parece me também uma clara intenção do Telanon querer denigrir STP.
Questiono; Onde está o laboratório?
Esta tara carregada de caixas é o laboratório?
Santo Deus, tende piedade dos que praticam o mau…
Púmbú
18 de Maio de 2020 at 13:11
Apelo por este meio ao ministro de saúde, ao diretor do hospital central para impedirem a entrada e de pastores religiosos á está unidade com fins de “pregar” aos doentes que ali se encontram. Acho que isso é muito perigoso sobretudo quando os ditos pastores entram sem qualquer máscara. Vou estar a
Púmbú
18 de Maio de 2020 at 13:14
Vou estar atento a ver se alguma coisa vai mudar em defesa dos doentes e do pessoal de saúde do bloco operatório para homens.
Obrigado
Frederico Ferreira Major
19 de Maio de 2020 at 6:58
Usam o dinheiro público paraengordar o bolso pseudos ladrões. O tela non está espirado esgotado em desrever conteudos.Ou será que ele está caido pela senhora?
Dádiva
19 de Maio de 2020 at 19:39
A situação epidemiológica em S T P está preocupante, a população é pequena. Com o funcionamento desta clínica, espero que poderá evitar maior número de mortes e aumentar os números dos recuperados. Desde que todos tenham acessos e não a separatismo, A todas organizações e doadores anónimos, muito obrigada