Política

Relaxamento provoca retorno à Calamidade

Nos finais do mês de Outubro último o Primeiro-ministro Jorge Bom Jesus, reuniu o comité de Crise, que analisa o comportamento da Covid-19 em São Tomé e Príncipe.

Na reunião que decorreu no edifício do Banco Central, o primeiro-ministro prometeu reactivar as medidas preventivas contra a Covid-19 no âmbito do “Estado de Alerta” em vigor até 15 de Novembro.

Até 29 de Outubro, o Chefe de Governo manifestava a convicção de que a Covid-19 estava sob controlo das autoridades santomenses. Os dados estatísticos indicavam uma redução drástica de casos positivos.

Jorge Bom Jesus, denunciou no final de Outubro, o relaxamento da população em relação as medidas preventivas contra a doença.

Na primeira semana do mês de Novembro, o Primeiro-ministro que lidera o Comité de Crise, reúne o órgão e decidiu suspender a “Situação de Alerta” que deveria terminar no dia 15 de Novembro, e retornar ao “Estado de Calamidade”.

«Vamos passar da situação de Alerta para o Estado de Calamidade, no sentido de adoptarmos medidas preventivas», referiu o Primeiro-ministro.

Na declaração a imprensa, Jorge Bom Jesus, explicou que o retorno à Calamidade tem a ver com a aproximação da festa da família e da passagem do ano. «Porque, o próximo mês é a quadra festiva do Natal e Ano Novo, nós queremos que a situação esteja controlada». Precisou Jorge Bom Jesus.

Para além do período festivo que se aproxima, o Comité de Crise, registou ligeiro aumento dos casos positivos da Covid-19 na última semana na ilha de São Tomé.

«Face ao relaxamento da população, face a evolução do quadro epidemiológico, o comité de crise propõe que a partir de segunda-feira dia 8 de Novembro, vamos aumentar de nível, passar da situação de Alerta para o Estado de calamidade», assegurou o Primeiro-ministro.

As medidas do Estado de calamidade a serem implementadas a partir desta segunda-feira, visam garantir o distanciamento físico e social, a higiene individual e colectiva e o uso das marcaras de protecção facial.

Até domingo, segundo os dados divulgados pela televisão santomense, o país tinha um acumulado de 962 casos positivos de Covid-19. Casos acumulados desde o mês de Março de 2020, altura em que foi diagnosticado o primeiro caso do vírus SARS-COV-2 no país. Deste total 910 pacientes já recuperaram da doença.

Destaque para o registo de 16 mortes desde que o vírus foi diagnosticado no país.

Abel Veiga

6 Comments

6 Comments

  1. brincadera tem ora

    9 de Novembro de 2020 at 9:42

    deixa povo em paz a trabalhar para ganhar seu pão!!!!não vem cá com medida de por gente em casa!relaxados estao voces que salario cai sempre fim de mês!!mais medidas para que? Para arrecadar mais donativos de ajuda ao Covid para os vossos bolsos??tanto dinheiro tem vindo para o país e não se vê NADA!!!Camaradas comem tudo!dão 1000 dobras ás pessoas e mais uns cabazes que custam uma terça parte do que comem- milhoes. Cada um a fazer sua casa, lojas de materiais sempre com ilustres da nossa praça a comprar para fazer seus chalés e das suas boquitas!Covid graças a São Tomé e Santo António está a deixar país e povo em paz!!! Não queiram confundir pessoas, aqui não é Portugal nem Europa com doentes e mortes diários!Bandidos

    • Chicão da Mina

      9 de Novembro de 2020 at 12:29

      O camarada acha que se esconder o Covid não o apanha? Pois não é Portugal nem Europa, mas precisa da ajuda para poder tratar os doentes? Quem tem estado a ajudar STP? O povo só pode trabalhar para ganhar seu pão se não estiver doente!!!!

    • atoa

      9 de Novembro de 2020 at 21:46

      Para ter doentes com covid é preciso que tenham sido testados né ?

      Para ter mortos com covid é preciso que antes tenham sido diagonosticados com covid né ?

  2. Ilzo Estevão

    10 de Novembro de 2020 at 8:04

    Força Sr. Primeiro Ministro.
    Toma as medidas necessárias pR proteger o conjunto do povo santomense.

    tendo em conta o aumento de casos em Portugal e em toda a europa, penso que deveria implementar um regime de quarentena a todos os visjantes em provenência de europa. Pois, mesmo que viajam com um teste negativo, nada garantem que não foram contaminados nos 72 horas que procederam as suas viagens.

    Por isso ao chegar ao país deveriam ficar de quarentena que seria levantada, 11 dias depois, mediante o teste negativo.

    Pense nisso, para bem de todos nós, para não termos que voltar para medidas mais drásticas e termos que fechar o nosso aeroporto, o que traria muito mais problema económico e social.

  3. Inâncio

    10 de Novembro de 2020 at 8:07

    Sr. Primeiro Ministro

    Desde que seja para bem de todos nós e para evitar medidas mais drásticas mais tarde que colocará em causa a economia do país e salário de todos nós, estou com o Governo, nesta luta.

  4. Lulu Mandu

    10 de Novembro de 2020 at 8:10

    Fecha as praias durante o ano novo e todo o mês de Janeiro, para evitar aglomerações de pessoas.

    Uso de mascara obrigatório, principalmente no mercado de bobo foro e em todos os locais de aglomeração das pessoas.

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