Política

Energia Renovável: Governo lança aviso para 5 empresas estrangeiras

O Ministro das Infraestruturas Osvaldo Abreu, aproveitou a cerimónia de inauguração na quinta – feira da primeira central fotovoltaica do país, para lançar um aviso, em forma de ultimato a um grupo de 5 empresas internacionais ligadas a produção de energias renováveis.

Segundo o ministro, cada uma das empresas internacionais assinou contrato com o Estado são-tomense para instalar unidades de produção de energia solar, com uma potência de 10 megawatts.

Contratos assinados há 8 meses e que deixaram o governo confiante de que o país tinha criado as condições para produzir no total, 50 megawatts de energia solar.

«Aproveitamos para lançar um aviso para aqueles que connosco assinaram contratos para produção de cerca de 50 megawatts de energia solar, ha mais de 8 meses e ainda não se fizeram a caminho», afirmou Osvaldo Abreu.

Um aviso cujo conteúdo demonstra que o governo de Jorge Bom Jesus, está decepcionado com a demora das 5 empresas em promover a transição energética em São Tomé e Príncipe.

Ministro Osvaldo Abreu em declarações à imprensa na cerimónia de inauguração da central fotovoltaica de Santo Amaro

«Disponibilizamos cerca de 100 hectares de terreno entre Água Casada e a região norte da Praia das Conchas. E nós até este momento não temos evidencias reais de execução desses contratos», frisou.

A paciência do governo já chegou ao limite. «Nós poderemos a qualquer momento, anular os contratos, retirar os terrenos, e passar para aqueles que de fato querem produzir, e querem contribuir para o nosso desenvolvimento, e para redução do consumo de energia fóssil», pontuou o ministro das infraestruturas.

O Téla Nón apurou que no grupo de 5 empresas estrangeiras que assinaram contrato para produção de energia solar na ilha de São Tomé e na ilha do Príncipe, destaca-se a MAECI. Trata-se de uma empresa dos Estados Unidos de América, que para além de operar na ilha de São Tomé, assumiu também o compromisso de produzir energia solar na ilha do Príncipe.

AGNA, empresa de capital britânico também assinou contrato com o Estado são-tomense, mas ainda não começou a trabalhar no terreno para instalar os painéis solares.

SOLO SOLAR, é um nome espanhol que identifica a empresa espanhola que assinou contrato para fornecer à rede da empresa de electricidade energia solar com potência de 10 megawatts.

GREEN ENERGY empresa de capital alemão, também assumiu compromisso de produzir energia renovável em São Tomé e Príncipe. À semelhança das outras empresas, recebeu terreno para instalar as unidades de produção, mas até agora nada aconteceu.

O Governo de Jorge Bom Jesus, manifesta-se aborrecido com a inação das 5 empresas com as quais assinou contrato. Nos últimos dias do seu mandato de 4 anos, o Governo liderado por “JBJ” queria ver a execução na prática do projecto de produção de 50 megawatts de energia limpa.

Abel Veiga

7 Comments

7 Comments

  1. Andorinha

    26 de Agosto de 2022 at 9:07

    A PNUD agora teve o cuidado de executar a obra não deram dinheiro ao governo de Jorge Bom Jesus porque eles comem dinheiro, se entregacem dinheiro a Osvaldo Abreu ele roubava o dinheiro e a obra nunca arrancava.

    • Zagaia

      28 de Agosto de 2022 at 15:54

      Roubar, não é interno, chega a um dia que os parceiros dizem já BASTA….

  2. EX

    26 de Agosto de 2022 at 10:35

    Esses Ocidentais, só gostam de ocupar espaços

  3. Clemilson brasileiro

    26 de Agosto de 2022 at 11:47

    Concerteza o dinheiro está nos bolsos de quem assinou o contrato

  4. Edson Neves

    26 de Agosto de 2022 at 19:58

    Espero que tenham feito prévio estudo de impacto ambiental e que esse espaço seja da região da savana, e não seja área florestal a ser desmatada!
    Do contrário, nada valerá desmatar em nome de energia solar aparentemente limpa mas que destrói o meio ambiente.

  5. VAI TU

    27 de Agosto de 2022 at 15:58

    Gostava que alguns dos meus comentários fossem publicados.
    Eu não visto a camisola de nenhum Partido, e os meus comentários são de crítica mas construtivos.
    Primeiro está S.Tomé e Príncipe é depois estão os poderes, incluindo os mídia DOMINADOS por interesses pessoais

  6. Zagaia

    28 de Agosto de 2022 at 15:57

    Essa história, não está bem contada. Logo, cinco empresários faltam á sua obrigação, simplesmente, não acredito…..

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