Política

Eleições de 25 de Setembro são financiadas quase na totalidade pelo Japão

Para realizar as eleições legislativas, autárquicas e regionais de 25 de Setembro, o Governo apresentou à comunidade internacional um orçamento geral de 34,5 milhões de dobras. Valor equivalente a cerca de 1 milhão e 300 mil euros.

Segundo o Presidente da Comissão Eleitoral Nacional, José Carlos Barreiros, o governo do Japão «financiou quase tudo».

Dos 34,5 milhões de dobras do orçamento geral, para as eleições de 25 de Setembro, o Japão «autorizou o governo são-tomense a utilizar cerca de 30,5 milhões e meio de dobras, do fundo de contrapartida da venda do arroz», explicou o Presidente da Comissão Eleitoral Nacional.

José Carlos Barreiros – Presidente da Comissão Eleitoral Nacional

O fundo disponibilizado pelo Japão, é equivalente a 1 milhão e 200 mil euros. Segundo José Carlos Barreiros, a Nigéria país vizinho de São Tomé e Príncipe, é o segundo maior financiador das eleições legislativas, autárquicas e regionais de 25 de Setembro, tendo disponibilizado o valor de 500 mil dólares norte americanos.

«O financiamento angariado para o Orçamento Geral das eleições, está depositado no fundo do tesouro público. Consoante as necessidades a Comissão Eleitoral Nacional, solicita ao governo o desbloqueamento da verba solicitada», detalhou o Presidente da Comissão Eleitoral Nacional.

Japão reforça a sua posição como principal financiador da democracia em São Tomé e Príncipe. O financiamento garantido pelo Japão e pela Nigéria, assegura as despesas de funcionamento da Comissão Eleitoral Nacional, com destaque para a logística eleitoral dentro e fora do país.

«Fala-se de que outros parceiros apoiam financeiramente essas eleições. Mas que tenho conhecimento a União Europeia deu um valor de 120 mil euros. Este valor concedido pela União Europeia está a ser gerido pelo PNUD. Nós não temos nada a ver com este dinheiro», esclareceu José Carlos Barreiros.

Note-se que nos últimos anos São Tomé e Príncipe tem enfrentado maiores dificuldades para financiar a democracia.

Para realizar as eleições presidenciais do ano 2021 a Comissão Eleitoral Nacional acumulou dívidas na ordem de 400 mil euros. A realização das eleições legislativas, autárquicas e regionais de 25 de Setembro de 2022, só acontece, pela boa vontade e pelo donativo financeiro concedido pelos parceiros internacionais.

Abel Veiga

6 Comments

6 Comments

  1. Pedro Costa 2

    21 de Setembro de 2022 at 13:25

    Os nossos parceiros e amigos financiam tudo e ainda alguns metem uma parte nos seus bolsos.
    Uma tristeza!
    Financiamento a dobrar, o país e individualmente. Aqueles que roubam o país e o povo deviam ser presos, simplesmente. Sem piedade e sem dó. Roubam, guardam no exterior, compram imóveis e móveis e o povo coitado vai-se contentando com toda a miséria.

  2. Pedro Costa

    21 de Setembro de 2022 at 13:34

    Isso tem acontecido porque os sucessivos governos ja se habituaram a receber ajuda internacional e nao programa no OGE as eleiçoes…..
    Ora vejamos, va-se realizar agora as eleiçoes, caso nao haja necessidade de haver eleiçoes antecipadas, provavelmente daqui por 4 anos teremos novas eleiçoes…. e porque nao se planear ???? Isso e gestao….
    Tambem acho que a CNE devia ter uma administraçao permanente para fazer esse acompanhamento, pelo menos a nivel administrativo…
    Meus senhores queisemo ser independentes, isso de ser Pais da trabalho !!!!!

  3. VAI TU

    21 de Setembro de 2022 at 15:10

    Portugal não contribui, com nada?
    Um milhão e trezentos mil USD é muito
    dinheiro

  4. Tudólogo

    21 de Setembro de 2022 at 16:38

    Tanta gente a chorar fome. PT só da abraço.

    Colete anti bala sabemos porquê, mas fralda já ninguém percebe

    Até agora o homem não deu um tostão a ninguém.

  5. wilson Bonaparte

    21 de Setembro de 2022 at 20:41

    esses japonesis andam praí a distribuir dinheiro para poderem fornic@r as nossas moças. esse japoneses são muito tarados sexuais e depravados. tenham muito cuidado, olhem o que aconteceu na Coreia quando os japoneses a invadiram, fornicaram tudo o que andava e tinha duas pernas. quando tinham uma grande frota naval de pesca a operar na África Ocidental, eles simplesmente transformaram os portos onde acostavam em autenticos bordéis, aproveitando-se da pobreza das populações nativas.

  6. Toni

    22 de Setembro de 2022 at 13:10

    Viva a independência!!!!!

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