Política

Governo intensificou o processo de exoneração de directores na administração pública

O conselho de ministros do XVIII governo constitucional não pára de exonerar os directores e membros do conselho de administração das instituições públicas.

O processo intensificou-se na mais recente reunião. Os ministros da defesa e administração interna, da saúde, e do plano e finanças destacaram-se no concelho de ministros com a exoneração e nomeação de novos directores.

Na defesa e administração Interna, depois de ter exonerado o comandante geral da polícia o superintendente Roldão Boa Morte, e nomeado o superintendente Adulcino Daniel como novo comandante, o ministro Jorge Amado pôs fim as funções da superintendente Lizete Maria Aguiar Fernandes Benguela como directora do serviço de migração e fronteiras. O superintendente Gilberto da Silva Ferreira foi nomeado como novo director do serviço que garante a segurança das fronteiras(aeroportos) do país.

Exoneração e nomeação também aconteceram na instituição que administra a fronteira marítima, a polícia fiscal e aduaneira.

Presidida pelo primeiro ministro Patrice Trovoada o conselho de ministros decidiu remodelar as direcções do ministério do plano e finanças. Mexidas foram feitas nas direcções das alfândegas, dos impostos, do património do Estado, e na agência de promoção do comércio e do investimento.

No sector da Saúde o conselho de ministros fez cair a Direcção do Hospital Central Ayres de Menezes, e nomeou novos directores e administradores.

Mudanças também na Agência Nacional de Petróleo. Foram exonerados os membros do conselho de administração que tinham sido nomeados pelo anterior executivo. Luis Gambôa caiu do cargo de Director Executivo da instituição que gere todo o dossier de petróleo do arquipélago.

Álvaro da Costa Varela da Silva, antigo quadro da Agência Nacional de Petróleo, jurista de profissão que recentemente desempenhava a função de assessor jurídico do Presidente da República Carlos Vila Nova, foi nomedo novo Director Executivo da Agência Nacional de Petróleo.

Abel Veiga

5 Comments

5 Comments

  1. Anjo do Céu

    17 de Janeiro de 2023 at 15:17

    Até agora não entendo bem a posição do Sr.Presidente da Republica.Após a tal inventona de Golpe de Estado chefe do Estado maior das FARSTP saiu do Gabinete de presidente da republica e agora voltou outra a sair do gabinete do PR o seu assessor Juridico para Diretor Executivo da Agencia Nacional de Petróleo. Amanhã certamente irá sair o seu Jardineiro para Gabinete do 1º.Ministro.
    Por amor de Deus que este casamento do PR e PM ja está a cheirar flores de muita desconfiançia.ou então há algum secredo que anda bem escondido.Corja de bandidagem com orgaos de soberania.Povo abre os olhos com esses minguitos de oculos escuros

  2. wilson bonaparte

    17 de Janeiro de 2023 at 19:28

    É preciso também mexer com a Agencia Fiduciária de Gestão de Projetos, uma corja de bandidos!

  3. Margarida Lopes

    17 de Janeiro de 2023 at 20:34

    Patrice Trovoada, nos não vamos lhe deixar em paz enquanto você estiver livre depois dos assassinatos que aprontou tirando a vidz de mais de 10 cidadãos são-tomenses (talvez até mais) : Jorge Pereira dos Santos, jovem do riboque e as 5 outras víctimas violentamente assassinados no massacre do 25 de novembro último. Projetámos um debate com os amigos ativistas Nathalie Yamb Kemi Seba. O foragido psicopata ditador Patrice Trovoada será extraído à justiça internacional…estámos organizando e encaminhando corretamente este procêsso, para que ele possa ser julgado e condenado á altura dos seus vários crimes ( que o próprio pai Miguel Trovoada tem apoiado, embora ninguém fale deste velho padrinho mafioso). Este procêsso tem que ser acelerado antes que alheios, ou seja familiares e próximos das víctimas que por desespêro e revolta façam justiça com as suas próprias mãos( o que é compreensível).
    O Patrice Trovoada precisa viver a dor, o sofrimento, a humilhação ..tudo que ele fez viver as suas víctimas.
    E vamos obter “gains de cause”, todos solidários com os familiares das víctimas. Vamos vencer esta batalha…longa mas segura.

  4. wilson bonaparte

    18 de Janeiro de 2023 at 12:11

    A decisão do conselho de ministros de exonerar os directores e membros do conselho de administração das instituições públicas pode ser criticada por várias razões. Em primeiro lugar, pode ser vista como uma tentativa de controlar as instituições públicas e impor a sua vontade política, em vez de permitir que elas funcionem de forma independente e imparcial. Além disso, a frequência dessas mudanças pode causar instabilidade e insegurança nas instituições, prejudicando assim o seu funcionamento e a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos. Também pode ser visto como uma falta de continuidade e planeamento a longo prazo, já que os novos directores e administradores podem não ter a mesma visão e planos do seu antecessor. Ademais, é importante questionar os critérios utilizados para a escolha dos novos membros e se eles possuem a capacidade e experiência necessária para desempenhar as funções.

    • Ralph

      19 de Janeiro de 2023 at 5:56

      Exatamente. Este é um truque tão velho como o ato próprio de governação. Um dos benefícios de ter o poder é ser capaz de nomear parentes e amigos em cargos de influência, demitindo os possuidores atuais de tais posições. Isto para recompensar os que tivessem dado apoio ao governo anteriormente mas também como uma forma de suborno, numa tentativa de procurar influenciar as decisões de quem estar nas posições de poder. Teoricamente, deveria ajudar a assegurar o funcionamento suave e eficiente do processo de governação, sendo os novos funcionários a deverem algo ao governo por os ter nomeado no cargo. Porém, também cheira um pouco à corrupção.

Leave a Reply

Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top