Patrice Trovoada, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe posicionou-se a frente, quando a marcha da Liberdade chegou a praia de Fernão Dias.
No dia 3 de Fevereiro, a juventude aderiu à marcha que assinalou os 70 anos sobre o massacre perpetrado pelo regime colonial português. Percorreram cerca de 10 quilómetros, da capital São Tomé até a Praia de Fernão Dias, para homenagear os mártires da liberdade.
Os nativos forros que habitavam a antiga vila da Trindade e os seus arredores, e a vila de Batepá e arredores foram os principais alvos da perseguição, do trabalho forçado nas obras públicas e tortura até a morte.
«Alguns dizem que foram centenas de mortos. Mas foram largas centenas de mortos. O sangue que derramaram trouxe-nos a liberdade», declarou o Presidente da República Carlos Vila Nova.
Celmira Sacramento, Presidente da Assembleia Nacional nasceu na freguesia da Trindade, o epicentro do massacre de 1953.
«Eu própria sou fruto disso porque o meu tio tombou aqui, e o senhor que tive a honra de homenagear é avô dos meus filhos. Portanto todos os são-tomenses foram vítimas do massacre de 1953», testemunhou a Presidente da Assembleia Nacional.
No palco das celebrações na Praia de Fernão Dias, um dos lugares onde centenas de são-tomenses perderam a vida na obra de construção de um pontão, foi anunciado que só restaram 9 sobreviventes do massacre.
Com idades acima dos 80 anos, os 9 sobreviventes foram homenageados pelos titulares dos órgãos de soberania. Receberam medalhas, e o governo decidiu dar maior apoio social para dignificar os heróis vivos da resistência nacional, contra o trabalho forçado nas roças coloniais.
«Nós demos um cartão de saúde que vai permitir o acesso a todos os serviços de saúde . Eu verei também com o ministro da saúde se poderemos estender também a evacuações sanitárias fora do país e mais…. Vamos ver se conseguimos também aumentar continuamente o valor das pensões. Mas eles merecem muito mais, e merecem o nosso carinho», referiu o primeiro-ministro Patrice Trovoada.
Os últimos 9 sobreviventes do massacre de 1953, são depósitos vivos de uma memória histórica de luta e de resistência, que o governo pretende seja perpetuada em livros, filmes e documentários.
Abel Veiga
Nini
6 de Fevereiro de 2023 at 9:23
Disclaimer: Não tente me silenciar ou me segurar com comentarios rebeldes. Eu sou independente. Não tenho filiação a nenhum partido político. Não preciso e nunca pedi a ninguém que me desse qualquer emprego na grota. Eu não tenho agenda. Vocês são pessoas muito engraçadas.
Dia 3 de Fevereiro. Rei Amador tava la nessa marcha incognito desde cidade ape’ ate’ la. Suor cu catinga cheiro nao passa. Reportou que nao viu muitos desses comentadores que ficam aqui a buzinar; buzina buzina: Pom pon pom pon, carro nao anda.
Gente quer conviver em paz, numa boa com Celiza. Nada. Celiza manda pedras, manda pedras, esconde. Liceu, assim mesmo. Se o personagem não muda, como que gente vai namorar? Mas, o casamento um dia vai dar. Certo ou errado?
Cádida, assim mesmo.
Soraia que da cara tava la nesse grupo que anda pa Fernao Dias. Ela tava la, manda manda boca. Menina meiga? Não quero não! Assim assim…
Gentino Plama que gosta de beber vinho de palma de madrugada. Chama Betinho pa ajudar ele subi palmeira tira vinho. Um dia, Gentino Plama caiu, bateu cabeca bateu trazeiro no chao por causa de esperteza. Correu foi embora dele. Rapaz inteligente. Uma pena pa S. Tomé.
Esse Bruno virou Margarida Lopes; homem que virou mulher transgênero chegou anoite bem tomada. De manha pa ir pa Fernao Dias, preguica preguica so. Agora culpa Nilson sem razão. Ninguem mandou ele vira Margarida.
Matabala e’ assim mesmo. Dehde K. manda papagaio dele de papel pa cima, vento leva, cai la n’hospital. Sem água, sem luz, sem medicamento. Gente chama ele pa ir la ajudar, nada. Ele está sempre ocupado, não tem tempo, vende vende Matabala dele so.
Esse Mepocom dessa estrada nome Mito fica andar pa cima pa baixo na cidade a falar mitos e lendas, rabo de saia mais nada. Corre vai pa casa, frita banana madura, frita fodebudu, tudo na mesma. STP nada muda.
Ninguem quer ir la na roca grota plantar banana.
Maioria deles não apareceram na marcha de Fernão Dias
Nilson não foi porque estava a trabalhar e socorrer vidas.
Proximo ano vou estar com povo todos a espera deles pa ve se eles irao honrar esta cerimonia de Fernao Dias. Pessoas ruins e ingratos. Nada de Obrigado pa Rei Amador, homem que correu cu colono.
Povo quer aprender com essa gente, mas são dificeis, menosprezam povo, fala’ boata so, mais nada. Ninguém quer mudar pa fazer tudo de bom pa povo desenvolver terra e comemorar feriado.
De manha: Não fazem nada.
Anoite: Kizomba Kizomba so. São assim… Triste
Margarida Lopes
6 de Fevereiro de 2024 at 12:19
Nini, vá pakispariu, filho de uma cab**na e de pai incógnito. Você compara a Margarida Lopes com os seus comparsas fdp…vá mas é tomar lá onde você tem por costume de receber, seu bicha disfarçado em homem, pois que homem de verdade com os CO.. ões no bom lugar não têm propósitos mesquinhos e postura reles, de baixaria como você,com atitude médiocre.
Outrossim,é que o senhor precisa regressar pra escola porque a sua expressão escrita é claudicante á bessa,é urgen porque os acordos femininos e masculinos ( do género) precisam ser revistos assim que a conjugação dos verbos…e só depois é que você poderá, talvez, construir corretamente uma frase.
Da próxima vez que se avisar a utilizar o meu nome nas suas m***as de comentários vou descrever quem é aquela safada pôs no mundo um horror da sua espécie, senhor desonrientado sem eira nem beira.
Eu sou 100% mulher e meto-lhe o meu pé lá onde você vai tomar no mato…viciado perverso,sem eira nem beira.
Gente daqui
6 de Fevereiro de 2023 at 16:29
Gente quer ver também essa marcha e todo esse povo unido para ter energia, água e hospital…infelizmente só juntam se cada um receber 200 dobra para dar força a políticos desgraçado e mante-los no poder a fazer todos cidadão de bobo. Meu povo ergue-te contra o estado miserável em que te encontras…fui
Antonio Nilson
9 de Fevereiro de 2023 at 13:40
Terapia Cognitiva Comportamental
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é um tipo de tratamento psicoterapêutico que ajuda as pessoas a aprender como identificar e mudar os padrões de pensamento destrutivos ou perturbadores que influenciam negativamente seu comportamento e emoções.
Incluindo também pensamentos irracionais, radicalismo, rigidez, falta de flexibilidade para se comprometer com os outros, ego, auto-estima, empatia e simpatia para si e para os outros, profecia auto-realizável, conflitos de ressentimento entre as pessoas, etc.
TCC na prática
A TCC se concentra nas circunstâncias e emoções presentes em tempo real, em oposição aos eventos da infância. Um clínico que pratica a TCC provavelmente perguntará sobre o histórico familiar para ter uma noção melhor da pessoa como um todo, mas não gastará muito tempo com eventos passados. A ênfase está no que uma pessoa está dizendo a si mesma que pode resultar em ansiedade ou perturbação. Uma pessoa é então encorajada a abordar preocupações racionais de forma prática e a desafiar crenças irracionais, ruminação ou catastrofização.
Por exemplo, uma pessoa que está chateada com a corrupção na República Democrática de São Tomé e Príncipe será encorajada a tomar medidas construtivas positivas concretas pacificamente, não pela violência, mas também questionar qualquer negatividade indevida ou premissa injustificada como, “Por causa da corrupção, há já não é São Tomé e Príncipe. Todos roubam dinheiro que deveria desenvolver as ilhas e melhorar as condições das pessoas. Todos em STP são ladrões, incluindo bebês, cachorros, plantas etc.” anexe isso ao fato atual. Claro, existem outros exemplos menos extremos, ou piores. Outro exemplo irracional: “Vamos pegar STP e dar a Portugal, todos nós vivemos no paraíso, todos vão ficar milionários e bilionários, o que não é verdade. Verdade, nem todos em STP são corruptos. STP é um belo país. Há outras coisas boas sobre o país e as pessoas.
De acordo com a National Alliance on Mental Illness, a TCC, como é chamada, é projetada para “descobrir padrões de pensamento prejudiciais e como eles podem estar causando comportamentos e crenças autodestrutivas”.
A terapia cognitivo-comportamental é um tratamento baseado em evidências fundamentado na teoria e no diálogo baseado em habilidades (conversas). Ele fornece um ambiente de apoio, sem julgamento e seguro que permite que você converse abertamente com um profissional de saúde mental objetivo e especialmente treinado para ajudá-lo com os problemas que você está enfrentando.
(CBT) é uma intervenção psicossocial que visa reduzir os sintomas de várias condições de saúde mental, principalmente depressão e transtornos de ansiedade. A TCC se concentra em desafiar e mudar as distorções cognitivas (como pensamentos, crenças e atitudes) e seus comportamentos associados para melhorar a regulação emocional e desenvolver estratégias pessoais de enfrentamento que visam a resolução de problemas atuais. Embora tenha sido originalmente projetado para tratar a depressão, seus usos foram expandidos para incluir o tratamento de muitas condições de saúde mental, incluindo ansiedade, transtornos por uso de substâncias, problemas conjugais e transtornos alimentares.
A TCC inclui várias psicoterapias cognitivas ou comportamentais que tratam psicopatologias definidas usando técnicas e estratégias baseadas em evidências.
A TCC é uma forma comum de psicoterapia baseada na combinação dos princípios básicos da psicologia comportamental e cognitiva. É diferente das abordagens históricas da psicoterapia, como a abordagem psicanalítica, em que o terapeuta procura o significado inconsciente por trás dos comportamentos e, a seguir, formula um diagnóstico. Em vez disso, a TCC é uma forma de terapia “focada no problema” e “orientada para a ação”, o que significa que é usada para tratar problemas específicos relacionados a um transtorno mental diagnosticado. O papel do terapeuta é ajudar o cliente a encontrar e praticar estratégias eficazes para abordar os objetivos identificados e aliviar os sintomas do transtorno. A TCC baseia-se na crença de que as distorções do pensamento e os comportamentos desadaptativos desempenham um papel no desenvolvimento e manutenção de muitos distúrbios psicológicos e que os sintomas e o sofrimento associado podem ser reduzidos ensinando-se novas habilidades de processamento de informações e mecanismos de enfrentamento.
Quando comparado a medicamentos psicoativos, estudos de revisão descobriram que a TCC sozinha é tão eficaz no tratamento de formas menos graves de depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), tiques, transtornos por uso de substâncias, transtornos alimentares e transtorno de personalidade limítrofe. Algumas pesquisas sugerem que a TCC é mais eficaz quando combinada com medicamentos para o tratamento de transtornos mentais, como o transtorno depressivo maior. A TCC é recomendada como primeira linha de tratamento para a maioria dos transtornos psicológicos em crianças e adolescentes, incluindo agressão e transtorno de conduta. Os pesquisadores descobriram que outras intervenções terapêuticas genuínas foram igualmente eficazes para o tratamento de certas condições em adultos. Juntamente com a psicoterapia interpessoal (IPT), a TCC é recomendada nas diretrizes de tratamento como um tratamento psicossocial de escolha.
Margarida Lopes
6 de Fevereiro de 2024 at 12:36
As presenças do Patrice Trovoada e da sua matumba de Tomboctou estão a des-honrar a celebração história deste grande evento do país e da sua população são-tomense. O presidente Vilas Novas nem devia estar presente, pois que mancha a importância deste festejo. STP não fez a luta armada, talvez esta etapa é uma enorma lacuna para a libertação das mentes, para conhecimentos sobre a sua identidade, sobre os seus direitos, sobre as suas liberdades ( de expressão), de coragem e de determinação que são características que muito fazem falta são-tomenses.
Visto à situação política dramática do país atualmente, a população já devia ter resolvido indo à rua protestar. O que é que espera?