Análise

A ENTREVISTA QUE CARLOS VEIGA NÃO DEU

Advogado calejado e político maduro, o líder do maior partido da oposição em Cabo Verde recebeu o impacto da desfeita sem pestanejar. Em momento algum o seu rosto acusou a desconsideração a que estava a ser sujeito. Carlos Veiga deixou as instalações da Televisão são-tomense exactamente como chegara: com a intacta dignidade de um verdadeiro Homem de Estado.

ESCREVER NA AREIA

São de Deus Lima

A ENTREVISTA QUE CARLOS VEIGA NÃO DEU

Cabo Verde vai a eleições legislativas no dia 6 de Fevereiro. Como já é tradição, há meses que o nosso país tem registado um vai – vem de activistas dos dois maiores partidos do arquipélago: o PAICV, no poder, e o MpD, (Movimento para a Democracia), na oposição.

É sabido que nas eleições cabo-verdianas, São Tomé e Príncipe é um dos focos mais cobiçados do círculo de África, fazendo movimentar figuras proeminentes.

Uma dessas figuras aterrou no aeroporto de São Tomé no dia 30 de Novembro e partiu hoje, 2 de Dezembro, depois de encontros com o Primeiro-ministro Patrice Trovoada, com o Presidente da Assembleia Nacional e com os partidos com assento parlamentar.

O seu nome é Carlos Veiga. Considerado um dos mais brilhantes advogados de Cabo Verde, fundou o MpD, o partido que venceu copiosamente as primeiras eleições multipartidárias no arquipélago. Cumpriu dois mandatos como primeiro-ministro e chefe do governo.

Por duas vezes foi candidato as eleições presidenciais contra Pedro Pires, tendo perdido uma por uma estreitíssima margem.

Mas não foi o passado de Carlos Veiga que o trouxe a São Tomé e Príncipe, a cerca de dois meses das legislativas no seu país. Tendo reassumido o comando do MpD, Carlos Veiga é candidato à chefia do governo que sairá das eleições de 6 de Fevereiro, um autêntico confronto entre dois gigantes. Foi pois na qualidade de líder do maior partido da oposição em Cabo Verde que veio ao nosso país em fase de pré-campanha, já que a campanha em Cabo Verde dura 15 dias. E foi nessa qualidade, de líder da oposição, que a TVS o convidou para uma grande entrevista, com o pleno consentimento da direcção.

A delegação do MpD manifestara o propósito de exercer direito de resposta à entrevista concedida pelo primeiro-ministro José Maria Neves  em Março último à TVS, aquando da sua visita oficial ao nosso país.

Nessa entrevista, na dupla qualidade de primeiro-ministro e líder do PAICV, o Dr. José Maria Neves defendeu vigorosamente a agenda do seu governo e teceu duras críticas à oposição, a qual acusou de ‘não ter alternativas’ e de defender a política do ‘tanto pior, melhor’.

Havia contudo outras justificações – e fortes! – para a entrevista com Veiga.

Os líderes de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe reiteram permanentemente uma relação de amizade e fraternidade. Sublinham ambos que a solidez e a qualidade do relacionamento entre os dois povos e países, transcendem afinidades partidárias, pessoais e a identidade ideológica dos governos do dia. Ora, assim sendo, havia todo o interesse em dar a conhecer aos nossos telespectadores, a agenda são-tomense do Dr. Veiga caso venha a vencer as eleições.

Era importante saber de que modo pensa Carlos Veiga dar seguimento, se vencer, ao conjunto de acordos, em várias áreas, firmado entre os governos de José Maria Neves e Rafael Branco e continuado agora com o governo de Patrice Trovoada, que se deslocou recentemente a Praia.

Não teria sido irrelevante para o público são-tomense conhecer as linhas gerais do manifesto do MpD.

Não teria sido, por exemplo, irrelevante para o público são-tomense, ouvir, de Carlos Veiga, se considera candidatar-se às presidenciais de Agosto caso venha a perder as legislativas por margem muito estreita. Ou conhecer a sua posição sobre a já confirmada candidatura presidencial do seu ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros, Jorge Carlos Fonseca, o único nome emergente das hostes do MPD, contra 5 do PAICV.

Interessante teria sido saber também como tenciona, em caso de vitória, fazer frente aos efeitos da crise internacional sobre a economia do arquipélago, face à tendência para a queda das remessas enviadas pelos emigrantes e do fluxo turístico.

Mas havia uma outra razão de peso, justificativa da entrevista: estima-se entre 20 a 25%  a parcela da população são-tomense de origem cabo-verdiana. Se é certo que apenas uma minoria é originária de Cabo Verde, certo é também que muitos descendentes mantêm profundos laços afectivos com a terra dos seus pais e avós.

A todos eles, originários e descendentes, sem falar do público em geral, deveria ter sido permitido ouvir o líder da oposição, tal como lhes havia sido permitido ouvir o Primeiro-ministro e líder da maioria numa entrevista em que se falou bastante das eleições.

A qualidade e a superioridade moral dos regimes democráticos, mede-se também pelo seu respeito às minorias.

A entrevista com Carlos Veiga foi marcada para as 10 horas de quarta-feira, 1 de Dezembro. Às 8.50 desse dia, a entrevista foi reconfirmada.

Às 09.20, ficou-se a saber que ‘ por ordens superiores’ a entrevista não teria lugar.

Que problemas e melindres teriam provocado uma entrevista de Carlos Veiga à TVS? Sendo quase absurda a hipótese de um frente-a-frente, em São Tomé, entre José Maria Neves e o seu adversário, caberia, isso sim, a quem conduzisse a entrevista, alimentar o contraditório, trazendo à ribalta, sempre que necessário, as posições do governo, as realizações do governo, expondo eventuais contradições na linha de argumentação de Veiga. Exactamente como fora feito com o Primeiro-ministro e líder do PAICV, José Maria Neves.

Alguém, no seu douto e preclaro juízo, alguém decerto com prerrogativas bastantes e suficientes para exercer (desportivamente?) o poder de veto, assim não o entendeu.

Às 10 horas em ponto, acompanhado por quatro elementos, Carlos Veiga, duas vezes primeiro-ministro de Cabo Verde, duas vezes candidato à Presidência da República e candidato a primeiro-ministro nas eleições de 6 de Fevereiro, chegou às instalações da TVS para a acordada entrevista, a entrevista reconfirmada minutos antes naquela mesma manhã e que certamente o obrigara a ajustes numa agenda apertadíssima.

Advogado calejado e político maduro, o líder do maior partido da oposição em Cabo Verde recebeu o impacto da desfeita sem pestanejar. Em momento algum o seu rosto acusou a desconsideração a que estava a ser sujeito.

Em tudo o que disse, foi elegante, sincero e sereno. O encontro durou cerca de 10 minutos. Nada mais havia a dizer. Distribuiu apertos de mão, ele e a sua equipa, desejou boa sorte aos profissionais da TVS e retirou-se.

Carlos Veiga deixou as instalações da Televisão São-tomense exactamente como chegara: com a intacta dignidade de um verdadeiro Homem de Estado.

107 Comments

107 Comments

  1. António Martins Gomes

    2 de Dezembro de 2010 at 17:55

    Sou descendente de caboverdianos (nasci, estudei, trabalhei e cresci nesse belo e maltratado País). País maltratado por um grupinho de pessoas presas ao poder e que não enxergam um mínimo de modéstia para com o nosso povo…foi assim desde os primórdios da independência: maus trat

    • Jorgek

      2 de Dezembro de 2010 at 21:27

      faço das tuas as minhas palavras…

    • jaka doxi

      3 de Dezembro de 2010 at 22:16

      Meus caros compatriotas.
      Sabemos todos que a Conceição Lima é uma grande jornalista da nossa praça.
      Disso não temos dúvidas.

      Mas antes de andarmos por aí a crucificar a outra parte deveriamos primeiro informar-nos sobre o que aconteceu.
      Consta-me que a entrevista com Carlos Veiga não foi suspensa no mesmo dia.

      O que aconteceu segundo a minha fonte é que a São Lima tinha sido informada dois dias antes da entrevista que não seria correcto falar com Carlos Veiga sem a presença de um representante do PAICV para poder responder as acusações que ele eventualmente iria fazer ao partido no Poder em cabo Verde.

      A São Lima teve tempo suficiente para desmarcar a entrevista e não o fez de proposito para criar este mal estar.

      E o mais grave é que no dia da entrevista a São Lima apareceu na TVS com Carlos Veiga e tentou convencer a direcção da Televisão para fazer na mesma a entrevista e não colocar no ar.

      A direcção da TVS não concordou com a ideia da São Lima e teve que explicar ao Carlos Veiga o que estava em causa.

      O Lider do MPD conhecedor da Lei eleitoral do seu país concordou com a decisão da TVS e tudo ficou resolvido.

      A ser verdade o que me disseram a atitude da grande jornalista da nossa praça é triste e condenável.

      Sei também que a TVS reportou de forma isenta a presença de carlos Veiga em São Tomé como tem feito com responsáveis do PAICV quando deslocam ao nosso país.

      São Tomé e Príncipe já está cansado de tanta manobra de diversão e de ter tanta gente má.

      A TVS esta a mudar mas infelizmente ainda há muita gente interessada em perturbar esta mudança.

      Fui.

    • Celsio Junqueira

      4 de Dezembro de 2010 at 13:51

      Meu Caro Jaca doxi,

      Imaginemos e quero acreditar nas suas palavras, isto o que escreveu é verdade.

      Mas existe um pormenor que faz toda a diferença no seu texto.

      O que está em Causa no seu texto é a Liberdade de Opinião/Expressão e sabe porquê?

      Porque se o PAICV não quer agora, ou até nunca quiz um debate fora de Cabo-Verde nos circulos da emigração Caboverdiana com o MPD, nunca se poderá ouvir/saber as Propostas da Oposição.

      Valha-me Deus!!!

      Por favor, não desviem do essencial, a Republica Democratica de S. Tomé e Principe é um Estado Democratico em que qualquer pessoa Nacional/Estrangeiro tem direito de se expressar Livremente desde que não ofenda ou atente contra outrem, seja num meio de comunicação Publico e/ou Privado.

      Aliás este espaço é o maior exemplo disso!

      Bem Haja, Viva a Democracia!!!

    • São Lima

      4 de Dezembro de 2010 at 14:10

      Exmo Senhor Jaka Doxi:
      O senhor quer conversa e vai tê-la. O senhor e o mentor da sua mensagem.
      Mais facilmente se apanha um mentiroso do que um coxo, com todo o respeito pelos coxos e todo o respeito que a sua fonte, seguramente, e o senhor, muito provavelmente, não merecem. Veicular certas informações lesivas da dignidade dos outros, sem atestar da sua veracidade, é reprovável. Foi o que o senhor, instruido, industriado e espero que involuntariamente manipulado, acabou por fazer.

      O Dr. Veiga chegou a Sao Tomé no dia 30 de Novembro, terça-feira, à tarde. Nesse mesmo dia, o coordenador da TVS, Óscar Medeiros, aprovou completamente a ideia da entrevista que ficou marcada para o dia seguinte, quarta-feira, dia 1 de Dezembro, as 10 horas da manhã.

      Eu estava no cabeleireiro às 09.20 de quarta-feira, dia 1, quando recebi um telefonema de Óscar Medeiros a dizer que, tinha ordens do governo para cancelar a entrevista. A minha reacção foi de absoluto choque e incredulidade.

      Minutos depois de a ter reconfirmado. Pode qualquer pessoa, mesmo a mal intencionada, ver que entre a chegada do dr. Veiga e a hora acordada para a entrevista transcorreram menos de 24 horas.

      Nunca se poderia, com 48 horas de antecedência, ter dado ordem de cancelamento de uma entrevista que ninguém ainda sabia que iria ser acordada. É ridículo dizer que eu levei a delegação à TVS. Rídiculo, falso e a mais redonda mentira.

      Quando a delegação chegou, estava eu no gabinete do Director numa muito informativa conversa, cujos detalhes não lhe interessam porque está visto que o senhor está apenas a repetir a versão que lhe contaram.

      Nunca me prestaria ao papel de informar o Dr. Veiga do cancelamento de uma entrevista plenamente avalizada pelo Director da TVS.

      Não me cabia fazê-lo até porque nem sequer conhecia os fundamentos da ordem. Por isso, saudei o Dr. Veiga e a sua delegação na recepção e encaminhei-os imediatamente para o Gabinete do Director que era a pessoa em posição de explicar o que se estava a passar.

      Fique sabendo, fiquem sabendo todos, que a ordem de cancelamento da entrevista, no mesmo dia, envolve não uma, mas duas proeminentes figuras do governo são-tomense. Uma, que a inspirou, a justificou e a fundamentou e outra que a impôs. Sei quem são e sei outras coisas que a si não lhe interessam.

      Procure saber quem foi que, ao receber a ordem de cancelamento da entrevista, no próprio dia, se exaltou com o seu chefe e patrono, ao ponto deste lhe ter dito: ‘não estou a falar contigo como amigo, mas como chefe’.

      Tenha calma, senhor Jaka Doxi, tenha calma. A delegação de Carlos Veiga era composta por 4 elementos e um deles santomense-cabo-verdiano.

      Nada foi dito em segredo. Quem foi que lhe disse que Carlos Veiga concordou ou discordou?
      Quem foi que lhe disse que ele alguma vez invocou as leis eleitorais do seu país? Isso é rotundamente falso embora não lhe vá dizer a si o que ele disse.

      Pergunte à sua fonte quem foi que denunciou em tom altamente embaraçado e reprovativo a atitude dos seus superiores, dizendo que a TVS lamentava muito, mas nada mais podia fazer senão obedecer.

      Pode ser que pessoas ‘tão bem informadas’ como o senhor, dizendo estas gracinhas no Tela Non, me obriguem a escrever ainda HOJE um segundo artigo sobre esta triste estória. E aí, senhor Jaka Doxi, pode ser que tenhamos arroz de bicho em vez de Catchupa.

      Tenha um muito bom sábado.
      São de Deus Lima

    • Copertino Will

      4 de Dezembro de 2010 at 15:23

      Sao

      Avance com detalhes, apresente informacoes complementares e trate as pessoas pelos seus nomes para se conhecer melhor meandros da questao.

    • Zidane

      4 de Dezembro de 2010 at 19:41

      E o Director da TVS, o Sr Óscar Medeiros, grande defensor de liberdade de imprensa, como dizia nos outros tempos, ainda não pôs o lugar de Director a disposição? Seja coerenta consigo mesmo, sob pena de ser considerado com tachista e oportunista, porque o que aconteceu na TVS é muito grave.

    • Joao Bartolomeu

      5 de Dezembro de 2010 at 8:27

      Querida São

      Acho que a entrevista nem sequer devia ter sido agendada sem, antes, haver garantias sólidas e absolutas de que tal seria possível.

      Em democracia também há regras básicas a serem acauteladas, senão correríamos o risco de viver anarquia total, desmedida e desastrosa.

      Força São, sabes que mereces todo o nosso respeito como jornalista exemplar que sempre nos habituastes a ser

    • Euridice Lima

      5 de Dezembro de 2010 at 16:56

      João Bartolomeu

      As garantias sólidas haviam sido dadas pelo Director da TVS e, por sinal, correspondente da RDPAfrica.Não percebeu o que foi dito? Ou acha que as garantias sólidas para uma entrevista numa televisão pública devem ser dadas directamente pelo primeiro-ministro ou pelo presidente da República? Acha que estamos no Kampuchea de Pol Pot ou num dos nossos vizinhos do continente onde se ganham eleições com 99% dos votos?

    • jaka doxi

      5 de Dezembro de 2010 at 11:28

      A cronica que vos ofereço ajuda a compreender o que está em causa no meio jornalistico Santomense.

      Eu conheço muita gente igual a camaleão com a cabeça diz sim com o rabinho diz não”, afirma Xisto Bahia[1]. Sim, porque não obstante exprimir publicamente a minha opinião como cidadão, não sou jornalista. Também confesso que não sou esta espécie de politólogo amplificado, ou seja, conhecedor de ciência política, comunicação e política ou ainda, analista de estratégias políticas.

      Tenho que dizer que parece delírio inflamado ou então politiquês jornalístico esta forma nervosa de prematuramente intimar o não exigível a um governo de “dois dias”. Sobretudo, quando durante três décadas não se reivindicou nada aos (d) estadistas manhosos que nos colocaram nessa conjuntura francamente emaranhada. É que, parece que há quem pretenda desencadear precipitadamente a politiquês em todos os sectores da vida nacional e particularmente no meio jornalístico.

      Até mesmo naqueles cuja expectativa é que dêem o seu melhor no seu sector para libertar a nossa terra do ciclo pantanoso profundamente pilhado por parasitas, corrompido de maledicência, falta de carácter a que fomos expostos durante 35 anos. Continuo a reportar-me politiquês jornalístico nacional e não só. Ou seja, esta linguagem cifrada, frequentemente impenetrável, que parece querer passar a desbaratar algum jornalismo nacional.

      Por isso, uma das maiores críticas que parece existir ao papel dos meios de comunicação no nosso país nos últimos tempos, no campo da política, é a acusação de que as notícias se converteram crescente e perigosamente cínicas, transformando os cidadãos apreensivos relativamente à política e aos políticos. Infelizmente, porque os que desgovernaram STP durante 35 anos sempre se regiam pela “lei da imposição” e, sempre fomos impedidos em olhar para fora de nós.

      Perdemos a totalidade do contacto com a nossa vida mais interior. Parece que andamos assustados ao olharmos para dentro de nós porque a unilateralidade sufocante da nossa civilização, nem sequer nos deu a menor ideia do que iríamos encontrar. Depois dos anos 70 do século passado, a Teoria da Produção da Notícia (TDN) adicionou mais ferramentas àquela ideia do jornalismo ser o espelho da realidade.

      Hoje, devido às teorias associacionistas do qual faz parte a TDN, o jornalismo é o instrumento de construção da realidade através das notícias. Logo, a notícia é uma construção humana baseada na linguagem (verbal ou outra) portanto, um artefacto linguístico. A notícia nasce da interacção entre a realidade perceptível e os sentidos e, permitem ao cidadão apropriar-se da realidade das situações e dos acontecimentos.

      O papel do jornalismo é também explicar os factos e os seus efeitos, qualquer que seja a notícia. Porque remete para o carácter de universalidade da ciência. Portanto, deve prever como qualquer notícia será construída e quais os efeitos genéricos que gerará. Para que uma teoria do jornalismo seja construída, têm de existir dados suficientes para se poder enunciá-la com certeza e clareza.

      Como qualquer teoria científica, uma teoria do jornalismo, manterá a sua constância enquanto não ocorrerem factos que a contradigam. Porque é construído e, como qualquer outro tipo de conhecimento é marcado pelo princípio da refutabilidade, verosimilhança e da revisibilidade.

      Na minha formação universitária aprendi diferentes métodos para encontrar soluções para um problema. Primeiramente, há que definir o problema, simplificar, dividir o que não está a funcionar em várias partes que o compõe. De seguida, trabalhar em cada parte.

      Se o sistema do poder público são-tomense fosse uma linha de produção de uma indústria poderíamos representá-lo do seguinte modo:

      1. os poderes, são as diversas máquinas da linha de produção (político/legislativo, executivo e judiciário);

      2. os candidatos, sã a matéria prima disponível (os políticos);

      3. os eleitos, são a matéria prima utilizada (o presidente da república, os deputados e o governo);

      4. as leis, são as obras e projectos criados serão o produto final de nossa linha e

      5. obviamente somos nós, os consumidores do produto final (são-tomenses, eleitores). Se até aqui STP não está bem, porque os são-tomenses vivem mal, sou levado a afirmar: nós temos tido um STP no qual há sempre várias máquinas com péssimo funcionamento ou emperradas (péssimos poderes: político/legislativo, executivo judiciário).

      Retomarei esse assunto quando falarmos das presidenciais 2011, porque somos são-tomenses.

      Mário Bandeira

    • Pastola

      5 de Dezembro de 2010 at 20:25

      Assim apanhamos os senhores com a boca na botija. Graças a este caso de Carlos Veiga, ficamos todos a saber que afinal a ‘saborosa’ Jaka Dóxi do Téla Nón é Mário Bandeira, comentador do ‘Parvo’, grande dissertador e … teórico… da ‘mudança’ . Sim senhor! Claro que quando disparou sobre a São Lima, tinha de ter ‘boas’ fontes e todas de um lado só! A propósito das presidenciais 2011 de que vai falar, será verdade o que dizem por aí? Que é o inspirador de uma certa candidatura presidencial, é ou não é? Muito boa sorte com as dissertações. E já agora, com a a candidatura?

      Cumprimentos de
      Pastola

    • João da Costa Pereira

      5 de Dezembro de 2010 at 22:34

      Afinal Jaca Dóxi é Mário Bandeira???
      hehehehehehehe
      João Pereira

    • Antonio Mascarenhas

      5 de Dezembro de 2010 at 23:11

      Certamente a “Pastola” nao percebeu que o Jaka Doxi apenas usou o texto de Mario Bandeira para fazer passar sua mensagem…

    • Ambríso F.

      4 de Dezembro de 2010 at 18:27

      A TVS está a mudar como? Fazendo mais censura? Generalizando a incompetência e ignorância pelos seus quadros e Direcção e envergonhando o país no estrangeiro? É esta a mudança que o senhor está a opinar? Tenha vergonha mas é? Eu não percebo porque razão uma simples entrevista de um líder da oposição de Cabo Verde tinha que ser mediante um cenário de contraditório com outro de outro partido. S.Tomé e Prícipe é uma colónia de Cabo Verde? O líder da oposição, senhor Carlos Veiga, esteve cá em Portugal e deu uma entrevista ao fórum da RTP-África. Porque razão os responsáveis da RTP-África não exigiram que o líder do PAICV estivesse também presente para fazer valer o contraditório?
      É muito triste que o nosso país se exponha desta forma, perante o mundo, semeando ignorância, estupidez, incompetência, burrice, vergonha, e, sobretudo, censura. Num país sério esta direcção da TVS iria, no mesmo dia, para casa. É triste, isto! Uma cambada de burros e ignorantes que lançam o nome do país para a lama.
      Ambrósio Figueiredo

    • Nanana

      9 de Dezembro de 2010 at 19:06

      Gostaria de perguntar ao Jaka doxi, se na intervista dada ao líder do PAICV, esteve um representante do MpD. Se assim foi, então justifica-se a mesma posição agora. Se não foi assim, desculpem, mas o povo não é parvo!!!

    • santos e santos

      4 de Dezembro de 2010 at 11:29

      Tbm das tus palavras fasso a minha, pergunto eu, de que Ministero governa a comunicação socil? sera que não é o palacio do governo? ai..que vergonha é essa se o pais esta a lutar com a currupção, e de onde vem essa dicisão? Deus é Grande.

  2. rui medeiros

    2 de Dezembro de 2010 at 18:13

    MaS que tamanha vergonha , a sorte nossa e que os lideres caboverdianos ja sabem quem esta a frente do destino das instituicoes saotomense

  3. J. Maria Cardoso

    2 de Dezembro de 2010 at 19:06

    Devia considerar estranho o desprestígio jornalístico a k os profissionais da TVS se submeteram “a convidar ou a aceitar alguém a casa para o jantar e dispensá-lo da mesa dos pitéus.”
    K indelicadeza!?
    Porém, habituados a cumprir ordens superiores (inoportunas) mesmo a oposição de casa (santomense) vezes e outras já foi vítima de episódios do mesmo filme. Apenas temo-nos k relevar a comitiva caboverdiana e a figura do Dr. Carlos Veiga k se comportou a altura do homem de Estado.
    Tendo em conta a relação Estado-Estado, os nossos visitantes terão de entender k uma manhã não era suficiente para k ordens superiores, kiça, emanadas do Governo lá mais em cima do Atlântico chegassem à S.Tomé a tempo da apertada agenda da delegação do Mpd.
    Para a próxima a direcção da TVS dará oportunidade ao contraditório e disponibilizará a cabeça do chefe ao prémio e evitará o mal-entendido.
    Lamentavelmente esses atropelos são propositadamente cometidos em qq latitude diplomática.

    • Kamulengué

      3 de Dezembro de 2010 at 10:00

      O sr. Cardoso devi saber muito bem que a ordem veio do Palácio do Governo em São Tomé. Não deitar culpas para Cabo Verde, que é bem -educado e não dá ordens em casa dos outros. O sinhor está a dizer que o governo de San Tomé recebe ordens do governo de Cabo Verde ? O sinhor é hipócrita e tem um cérebro de musquito. Passar bem!

  4. Berna

    2 de Dezembro de 2010 at 19:10

    Recomeçou-se a era de censura. Que aberração! Jamais acreditaria que o Governo são-tomense faria isso a um lider partidário de um país amigo e irmão. Enfim… este governo já começa a dar sinal de não saber estar no poder. Esta atitude merece um grito de revolta nacional. Não esqueçamos que em stp não vive só os aliados de JMaria Neves. Cabo-verde é um país democrático e onde o multipartidarismo funciona em pleno.
    Quem será esse SEM VERGONGA que DITOU essa ordem que será mais ou menos tempo nocivo ao povo são-tomense? Devia ser demitido, de imediato.
    Aguardamos vivamente pela justicação tão plausível quanto possível deste Sr(a).

  5. caboverdiano

    2 de Dezembro de 2010 at 20:40

    compatriotas cuidado com os comentarios porque levam a mal por tudo deixemos de meter nos problemas dos outros vamos pensar nos nossos

  6. Carlos Ceita

    2 de Dezembro de 2010 at 21:04

    Meus amigos esta pouca vergonha num país normal teria consequências imediatas. A demissão do conselho de administração da televisão pública.
    Mas a TVS está anos-luz de uma televisão pública digno deste nome. É caso para perguntar qual o papel da TVS e das emissoras de rádio no actual contexto democrático?
    Já existe um enquadramento legal definido como tal?
    Pode um jornalista economicamente dependente do poder fazer o seu trabalho sem ser submetido a pressões do poder?
    Não será que por falta de concorrência a TVS continue a abusar da nossa inteligência e dignidade? Abraços

    • Tagarela

      3 de Dezembro de 2010 at 10:15

      Porque razão a direcção de TVS iria se demitir se ela apenas cumpria ordens superiores? Por acaso acha que a decisão de cancelamento da entrevista partiu da direcção da TVS? É claro que não!!!
      É de lamentar que o novo governo comete erros piores que os do governo anterior.
      Caso o MpD vença as próximas eleições, como ficará a cooperação entre os dois Estados? Viva STP

  7. Celsio Junqueira

    2 de Dezembro de 2010 at 21:27

    Caro Cidadão Carlos Veiga,

    Em nome do povo de STP pedimos imensa desculpas por esse gesto de má-educação que as Autoridades Santomenses desde a direcção da TVS passando pelo Ministro da tutela e chegando ao Primeiro-ministro.

    Este acto envergonha qualquer Santomense.

    Ninguém no seu perfeito juizo desmarca um combinado em cima da hora.

    Chamar “Mudança” as sucessivas atitudes deste Governo, só mesmo quem nunca leu o significado num Dicionário.

    Esta é e será sempre a diferença entre a elite politica que governa Caboverde e a nossa, dai parte da justificação do nosso atraso no desenvolvimento.

    Mais uma vez sinceras desculpas, perdoai este gesto indelicado e ofensivo para qualquer pessoa digna.

    Boa sorte e boa campanha,

  8. COCO NZUCU

    2 de Dezembro de 2010 at 23:47

    Violacao flagrante da liberdade de imprensa e de expressao. Aonde esta a tao propalada mudanca?
    Parece evidente que RCV da’ ordens a STP. E’lamentavel que tenhamos chegado a isto. Realmente isto nao passa de Republica Demonocratica, alias, como alguem ja teve ocasiao de mencionar oportunamente. Ate quando? Ate quando? Ate quando? BASTA.

    • Kamulengué

      3 de Dezembro de 2010 at 10:30

      Ôtro hipócrita com cérebro de musquito. A tentar jogar a culpa para cima de JMNeves. A ordem veio de San Tomé e toda gente sabem quem deu essa ordem.

  9. kua muntu

    3 de Dezembro de 2010 at 0:24

    ABEL viega verifica a data que a Sao tem na sua carta
    obrigado

  10. maguas

    3 de Dezembro de 2010 at 1:32

    São Tomé no dia 30 de Dezembro e partiu hoje, 2 de Janeiro. ?????????????

  11. Mas quem?

    3 de Dezembro de 2010 at 6:23

    Gostaria de saber, mas quem? Quem deu as tais “ordens superiores” se jà nao existe a velha guardia MLSTP a frente dos destinos de STP? Que mundança esperamos ter!!!! Fui…

  12. Teodoro Menezes

    3 de Dezembro de 2010 at 7:01

    O País é soberano muito bem ,mas tudo tem limites.Se o indivíduo não podia dar entrevista porquê não lhe comunicaram este impedimento logo de início e submeteram-no a este vexame?Isto não se faz ,qui se deve aqui se paga e preparem-se para receber troco disto.Este país tem muitos Cabo Verdianos de MPD que foram privados de ouvir menssagem do seu líder.
    Se Carlos Veiga Ganhar?

  13. stp

    3 de Dezembro de 2010 at 8:13

    Simplemente sem comentario

  14. jp

    3 de Dezembro de 2010 at 8:37

    Mais uma prova do elevado nível intelectual dos politicos cabo-verdianos e que os nossos (são-tomenses) não aprendem !

  15. Taa-Sossegado

    3 de Dezembro de 2010 at 9:17

    É pa nhós odja ki nês terra criolo ka tem vóz!

    Mas, Carlos Veiga é Bodona!

    Dia 6 nu ta bem ganha pa nhós chinti burgonha na rosto!

    Viva MpD!

  16. Queixada

    3 de Dezembro de 2010 at 9:27

    Sergio Fonseca disse num dos seus temas ” é uma vergonha”.

  17. zémé

    3 de Dezembro de 2010 at 9:52

    grande mundança! esté governo ja deu sinal da incopetencia, francanmente sao muitas polemicas e burrice para apenas 100 e poucos dias.

    Patrice nao é isto que os teus militantes estavao a espera de te.

  18. Taa-Sossegado

    3 de Dezembro de 2010 at 10:03

    Até bem a pouco tempo ja havia mandado calar o Presidente da região autónoma do Príncipe.

    Por isso, não estranha a atitude do Sr. Patrice Trovoada em voltar a fazer o mesmo ao Dr. Carlos Veiga. Mas, há um pormenor: ele esquece-se de que Carlos será o próximo 1º Ministro ou Presidente de Cabo-Verde.
    Kem KI sabi más,konta midjor!…..

    Sapatinha!!

  19. Tagarela

    3 de Dezembro de 2010 at 10:25

    O cancelamento da entrevista, em cima da hora, mostra a que veio este governo. É certo que a TVS apenas cumpriu ordens superiores, daí que ela não deve ser massacrada. É igualmente de lamentar a falta de sentido de Estado e não observância do princípio internacional de respeito pela soberania de um Estado e não ingerência nas questões internas de cada país.
    O cancelamento da entrevista foi, de certo, ingerência na política interna de Cabo Verde, numa demonstração clara de parcialidade, sendo certo que ainda não é sabido o resultado das eleições de 6 de Fevereiro próximo.
    Como ficará a relação entre esses dois Estados no caso do MpD vencer?
    Um bom político deve somar, multiplicar e agregar valores e parcerias e não subtrair e dividir. Colocamos em mãos errads os destinos da nossa Nação. Viva STP!!!

  20. Antoninho

    3 de Dezembro de 2010 at 10:56

    Ja assistimos esse numero uma Vez. O senhor Miguel Trovoda proibiu a Norberto Costa Alegre entao Primeiro Ministro de dar uma entrevista na TVS.
    Agora o filho proibe ao Dr Carlos Veiga. Um homem que sempre defendeu S. Tome e Santomenses. Mesmo quando o Sr Jose Maria Neves veio ca nos insultar, o Dr Carlos Veiga nos defendeu.
    Agora vem passar esse vexame no solo de um Pais que ele sempre defendeu.
    Esta eh a mudanca pela qual o povo votou.

  21. Miborges

    3 de Dezembro de 2010 at 11:03

    Seria interessante saber de onde partiram essas “ordens superiores” ; se de Cabo Verde ou do próprio governo santomense, já que a TVS é estatal.

  22. Andrade Catanhede

    3 de Dezembro de 2010 at 11:10

    Trata-se de uma decisão precipitada, incorrecta e comprometedora!…Autêntica desonestidade intelectual!…
    Isto não é admissível em democracia. Caberá ao Povo Irmão de Cabo Verde, quer os da diáspora quer os que se encontra no País, decidir sobre quem chefiará o próximo Governo.
    O posicionamento do Governo de São Tomé e Príncipe deveria reflectir imparcialidade e não vassalagem a nenhuma das partes, mesmo havendo uma certa simpatia pelo actual Governo de Cabo Verde.
    Usando a maestria jornalística, caberia ao moderador da entrevista evitar a utilização de palavras ou termos injuriosos do Sr. Carlos Veiga dirigidos ao seu opositor. Caso não pudesse, a responsabilidade seria sua e não do Governo. Penso ser assim o jogo da democracia.
    Não é pelo facto do nosso Primeiro-ministro ter sido bem recebido em Cabo-Verde é que o leva a reagir desta forma. Por exemplo, como é que ficaríamos, caso o Sr Carlos Veiga fosse eleito? Se for por questões de simpatia, e se não me falha a memória, este opositor casou-se com uma São-Tomense e com ela teve filhos…
    Os São Tomenses sempre se caracterizaram como gente amiga e acolhedora. Ponhamos de lado as politiquices e, em vez disso, conservemos as nossas boas tradições.
    Meus senhores, não façamos aos outros o que não queremos que nos façam

  23. Antoninho

    3 de Dezembro de 2010 at 11:11

    Eu acho que os nossos dirigentes devem lutar para ter uma postura propria.
    O que aconteceu da direito ao Sr. Director da TVS e ao Sr. Secretario de Estado da Comunicacao Social pedirem a sua demissao do cargo. Essa atitude eh grave. Mesmo o Governo no poder em Cabo Verde nao vai ficar satisfeito com o tratamento dado ao seu conterraneo.
    Sao topadas, uma atras de outras. Comecou com o Ministro dos Negocios Estrangeios que teve que cumprir as riscas a decisao do Sr Primeiro Ministro e cometer asneiras. Agora o Sr Secretariozinho de Estado.

    • Malé Pó

      3 de Dezembro de 2010 at 11:42

      A CULPAR COITADO DE SECRETÁRIO DE ESTADO, NÉ? SENHOR SABE MUITO BEM QUI NÃM FOI NENHUM SECRETÁRIO DE ESTADO. SENHOR ESTÁ A FINGIR PARA COBRIR AS COSTAS DE QUEM MANDOU CARLOS VEIGA CALAR BOCA. MAS TODA GENTE SABE QUEM FOI.

    • santos

      4 de Dezembro de 2010 at 11:49

      Meu caro Amigo, essa docisão é mesmo do governo de cv pra o governo de STP, td isso é um jogo politico.
      pk o PAICV tem feito ca em STP um Trabalho de exeploração com os Cabuverdianos ca e dai é que eles tem medo Carlos Veiga.

  24. António Martins Gomes

    3 de Dezembro de 2010 at 11:48

    Censura em século XXI? Censura num País que nem São Tomé e Príncipe? Em São Tomé e Príncipe e se tencionarmos Cabo Verde ainda vigoram o capitalismo de Estado? Censura é o uso pelo Estado ou grupo de poder, no sentido de controlar e impedir a liberdade de expressão em São Tomé e Príncipe? Na verdade, a censura criminaliza certas acções de comunicação, ou até a tentativa de exercer essa comunicação. No sentido moderno, a censura consiste em qualquer tentativa de suprimir informação, opiniões e até formas de expressão, como certas facetas da arte. O que se passou com este CASO e/ou o seu propósito, está na manutenção do status quo de um grupinho de pessoas dentro e fora de São Tomé e Príncipe, tudo com o propósito de evitar alterações de pensamento num determinado individuo e a consequente vontade de mudança e desrespeito para com os “amantes da democracia”! Desta forma, a censura é muito comum entre alguns grupos obstinados ao poder, como certos grupos de interesse e pressão (lobbies), religiões, multinacionais e governos, como forma de manter o poder. A não ser que essa forma de censura esteja explícita, no caso de estar antevista na lei santomense (aprovada pelos loucos!), proibindo a informação de ser vulgarizada ou acessível, após ter sido analisada previamente por uma entidade censora que avalia se a informação pode ou não ser vulgarizada (como sucedeu na ditadura portuguesa através da PIDE), ou pode tomar a forma de intimidação governamental ou popular, onde as pessoas têm receio de expressar ou mostrar apoio a certas opiniões, com medo de represálias pessoais e profissionais e até ostracismo, como sucedeu nos Estados Unidos da América com o chamado período do McCartismo, ou ainda se quisermos as virtudes dos partidos únicos.

    Não nos podemos deslembrar, que actualmente a censura pode ser contornada mais eficazmente, com o recurso à Internet, graças ao fácil acesso a dados sem fronteira geográficas e descentralizado e aos sistemas de partilha de ficheiros peer-to-peer, como a Freenet.

  25. Madalena

    3 de Dezembro de 2010 at 11:56

    Minha gente, vamos la ver uma coisa. A televisão estatal é assim mesmo. Vamos ter canais privados, pelomenos um!!!
    Não ficava bem ao Dr Patrice, recentemente de visita ao Convite do seu homologo, Dr Jose Maria Neves, autorizar ou coisa parecida o uso da TVs, para esclarecer coisas. É notório o apoio ao Dr Carlos Veiga em todos os lugares por onde tem passado. É sem sombra de duvidas que Dr carlos Veiga será o vencedor das eleições em 6 de Fevereiro, pelo menos em STP, ninguém duvida.
    Carlos Veiga é um peso pesado, vamos ver PS de Portugal, PAICV de Cabo verde, a cairem juntos. O Patrice foi Inteligente.
    Os acordos entre os paises deve continuar, embora Posser da Costa tivesse assinado uma serie deles com Cabo Verde.

  26. João

    3 de Dezembro de 2010 at 13:05

    Meus caros amigos,
    Algo grave se passo em STP. Juro incapaz de tomar como certo tudo que aqui foi descrito! Verdade isto?
    Meu Deus…
    Deixa-me pensar numa TV privada para nao escrever a VERDADE.
    Poxa, só em STP é que a estupidez nao tem limites.

  27. Matabala

    3 de Dezembro de 2010 at 13:38

    Não sei como este Governo pretende levar a cabo o seu plano nº 1 que é restabelecer a autoridade e confiança do Estado…falaram no parlamento sobre “Credibilização da classe dirigente para uma boa governação” e na pratica é o que estamos vendo…vou mais é tirar meus familiares de São Tomé e nada mais…

  28. Jose Cristovao

    3 de Dezembro de 2010 at 15:06

    Não percebo o porque de tanta tempestade num copo de agua.

    O próprio visado, Dr Carlos Veiga, entendeu perfeitamente porque a entrevista não podia ser feita, por isso, nem valorizou o assunto. Não sei porque os leitores que opinam neste diário valorizam assim tanto este assunto.

    Os santomenses tem de começar a ter visão mais ousada e abrangente sobre determinados assuntos e deixar de fomentar polémica alheia e prejudicial com assuntos insignificantes.

    Conclusão, a entrevista não pode ser feita, é um caso consumado, e isto não ira condicionar ou alterar a politica externa de Cabo Verde em relação S.T.P, mesmo que o Dr Carlos Veiga ganhe as eleições.

    O Dr Carlos Veigas sabe e bem que há coisas muito mais importantes do que esta entrevista e ele sabe perfeitamente que a seu tempo terá oportunidade de fazer esta e outras entrevistas que quiser e bem entender.

    Entretanto, é com nostalgia, mas tenho mesmo que afirmar que a nossa querida São, ao trazer este assunto a manchete, parece querer despir a casaca de jornalista isenta e imparcial em relação a situação politica actual. Que pena!

    • Januário Trindade

      3 de Dezembro de 2010 at 17:28

      O senhor José Cristovão deve estar convencido que ainda anda numa escola totalitária idêntica àquela que o seu MLSTP implementou no regime único aqui em S.T.P. O senhor deveria informar-se melhor sobre aquilo que é a essência da democracia. Repara naquilo que o senhor afirmou:«…Conclusão, a entrevista não pode ser feita, é um caso consumado…» O senhor pensa que está aonde? Na Correia do Norte? Na Líbia? Na Ex U.R.S.S? É esta a democracia que o senhor quer para o seu país? Ou o senhor é um pequeno ditador que começa a crescer convencido que vem implantar uma ditadura no no sso país? Quem é o senhor para impedir ou querer impedir a liberdade de expressão em S.Tomé e Príncipe? Se o senhor quiser implementar a censura vai fazê-lo em sua casa com a sua mulher e os seus filhos. O país não é seu. Respeito a sua liberdade para opinar mas o senhor não tem liberdade nem poder nenhum para sugerir ou impedir a liberdade dos outros em democracia.
      Qual nostalgia qual carrapuça! O senhor acha que a jornalista em causa não deveria falar nada sobre o referido assunto? Quem é o senhor para querer condicionar a liberdade opinativa da referida jornalista?
      Fui
      Janú Trindade

    • Jose Cristovao

      4 de Dezembro de 2010 at 3:37

      Ola Janú
      Porque tanta furia? E assim que na tua imaginaria democracia se resolvem os assuntos?

      Porta-te bem e tenha bom senso amigo, com toda esta furia e por esta via nao se chega a lado nenhum.

    • Vitor Noronha

      4 de Dezembro de 2010 at 4:09

      Caro Janu

      A meu ver, o Jose Cristovao esta certo na analise que faz.

      A TVS é um canal Publico e não Privado e por isso tem de ser gerido de forma criteriosa e bem ajuizada por lidar com assuntos de interesse, estritamente, estatais.

      Caso a TVS fosse um canal privado subscreveria na totalidade o comentário do Janu.

      Um canal privado pode gerir a sua programação, ao seu belo prazer, de acordo com os seus próprios interesses sejam eles públicos ou privados.

      Espero que o tenha ajudado a ver melhor a questão e tenha contribuído para que no futuro possa fazer uma abordagem mais ponderada de certos assuntos.

    • Januário Trindade

      4 de Dezembro de 2010 at 18:52

      Senhor Vitor!

      Concordo totalmente consigo, mas só fundamento e não na forma. O senhor disse, e bem, que o canal público tem de ser gerido muito bem. Eu subscrevo plenamente. Só que a essência desta gestão tem de ter como norte, sempre, a LIBERDADE DE EXPRESSÃO. É isto que me separa de si. O senhor acha que a “gestão” pública de um canal de televisão deve ter particularidades que aguçam o apetite pela censura. Eu acho exactamente o contrário: um canal de televisão público deve ter a marca indelével de combate a todas as formas de censura em prol da defesa da liberdade de expressão e da própria democracia. Então, se um canal público de televisão não defende a liberdade de expressão e a própria democracia quem é que haveria de o fazer? A televisão privada? Isto é um tremendo paradoxo. O senhor está a confundir os interesses do governo com interesses gerais do povo de S.Tomé e Príncipe. Nem sempre os interesss governamentais momentâneos são compagináveis com os interesses gerais do país. Além disso, um jornalista ou coordenador de uma suposta televisão pública que se deixa instrumentalizar por qualquer governo ao ponto de aceitar suspender uma entrevista que já estava marcada em prol de defea de interesses que não se descortina, de forma clara, só pode ser um jornalista ou coordenador “banana” pouco confiável para tarefas de coordenação de um canal de televisão ou qualquer outra função pública. Quem aceita interferência do PODER ao ponto de condicionar a sua autoridade perante os seus subordinados e defesa da liberdade de expressão deveria estar a plantar batatas ou mandioca e deixar que outras pessoas pudessem cumprir esta grande missão.
      Janú Trindade
      Januário Trindade

    • Zidane

      4 de Dezembro de 2010 at 20:17

      Sr José Critóvão
      Leia como eu li as explicações dada por São Lima.Acho que ela seria parcial se não tivesse denunciado o caso,com muita coragem.
      Gostaria ainda de lhe lembrar as palavras de um grande pensador político: “Posso não concordar com a tua opinião, mas defenderei, se necessário até a morte,a tua liberdade de teu uma opinião”.

  29. Eugénio Silva

    3 de Dezembro de 2010 at 16:59

    Gostaria de obter a reacção oficial do Governo a respeito deste assunto!!! O Sr. Carlos Veiga não merece tal tratamento a que foi sujeito!

  30. Leoter Viegas

    3 de Dezembro de 2010 at 17:15

    A pergunta que faço é esta:
    Os partidos santomense com assento no Parlamento ja questionaram ou tencionam questionar o Governo e a Direcção da TVS sobre o sucedido?
    As pessoas não têm a noção de má imagem que dão do País ao exterior!!!

    Leoter Viegas

    • De Longe

      3 de Dezembro de 2010 at 20:53

      Boa, Leoter
      Falamos da mudança atacando o governo. Esquecemo-nos de que a oposição tem muita responsabilidade na acumulação de sucessivas aberrações de que nos queixamos.
      Os políticos deviam se colocar a altura dos anseios dos eleitores e não trabalharem somente para destruir enquanto não estiverem no poder. Quem gostar do país não precisará do poder para servir o país. Quem gostar apenas do poder precisará do poder para benefícios pessoais ou de grupos, prejudicando o país. Resumindo: a oposição deve ter uma voz firme, exigente e construtiva.

      Nós, o povo, devemos criar critérios para nos fazermos respeitar diante dos nossos políticos. Assim, teremos também políticos melhores.

    • Leoter Viegas

      4 de Dezembro de 2010 at 11:22

      Meu caro ( não sei o teu nome!!!),
      Não posso deixar de concordar contigo nesta matéria.
      Mas, não posso, também, deixar de insistir nesse ponto. O Governo e a Direcção da TVS devem dar uma explicação sobre o sucedido. Se não for da sua livre vontade, os partidos da oposição devem obrigá-los a dar essa explicação aos santomenses.

    • Copertino Will

      4 de Dezembro de 2010 at 4:33

      O Dr Carlos Veigas percebeu e bem porque não pode concretizar a entrevista.

      Como advogado que é, o Dr Carlos Veiga sabia que a TVS, sendo um canal Publico, não o devia conceder o tempo de antena e por isso fartou-se de perguntar, ate ao último segundo, para assegurar que a entrevista iria mesmo ser feita.

      Acho que o próprio Dr Carlos Veiga achava estranho ter autorização para usar o tempo de antena num canal estatal para fazer sua campanha quando mais nenhum outro partido politico, na oposição, teve, ate ao momento, tal privilegio.

    • Leoter Viegas

      4 de Dezembro de 2010 at 11:15

      Caro Copertino,
      Não concordo com a ideia de que a TVS sendo um canl não poderia concretizar uma entrevista com o Dr. Carlos Veiga, o líder do maior pertido da oposição caboverdiana. Num País dito civilizado, acho que devemos dar oportunidade a todos e, como disse a jornalista São Deus Lima, e muito bem, seria interessante ouvir do Dr. Carlos Veiga a sua opinião sobre várias questões que também são do interesse de STP. Até porque, independentemente de ser candidato ou não, é uma grande figura da cena política e intelectual africana. Por isso, é sempre bom ouvir alguém com cultura política e intelectual do Dr. Carlos Veiga.

      Leoter Viegas

    • Leoter Viegas

      4 de Dezembro de 2010 at 11:25

      Queria eu dizer “…canal estatal…”

    • Bana

      4 de Dezembro de 2010 at 19:41

      Amigo Leoter:

      Há gente que conhece mão direita de mão esquerda. Pessoas que foram primeiro-ministros no nosso país e outras pessoas importantes pediram desculpa ao Senhor Carlos Vega em nome do povo de San Tomé e Príncipe.

    • Leoter Viegas

      5 de Dezembro de 2010 at 20:24

      Caro Bana,

      É o mínino que tínhamos que fazer…
      Se isso aconteceu, acho muito bem.

  31. Hadja Vida

    3 de Dezembro de 2010 at 17:18

    Tenho curiosidades em saber a opinião do Director da TVS e correspondente da RDP África. Quando era apenas correspondente da RDP África, durante o anterior governo, este caso daria pano para mangas. O Carlos Menezes que esteja de olho nele. Está a perder qualidades.

  32. APOLO/2010

    3 de Dezembro de 2010 at 17:45

    Que vergonha!!!

    Senti-me revoltado com esta notícia, e ao mesmo tempo triste com este facto. Desde o Primeiro-Ministro Santomense, o ministro que tutela a comunicação social e toda direcção da TVS podem bater palmas de grandiosidade bestas deste acto.
    São Tomé e Príncipe é uma pais democrático, deve ter sentido de estado, ajuizar as suas decisões de uma forma imparcial, e não servir interesses particulares. É nesta situações é que se conhece quem tem o punho de discernir a razão, cidadania, o respeito e por último pensar pela própria cabeça.

    Imaginem por coincidências de destino o Dr. Carlos Veiga ganhe as próximas eleições. Que consequências poderão vir deste acto vergonhoso?

    O que eu posso concluir disto, é que o Patrice Trovoada anda a brincar com sérias, começa a dar sinais fragilidade de governação. O Dr. Carlos Veiga tinha por conveniência, como líder da oposição Cabo-verdiana dar entrevista em reposta do que fora feito com Dr. José Maria Neves. Se este país fosse sério toda equipa de administração da TVS devia ter sido demitida, e o Primeiro-Ministro Santomense ser ouvido na Assembleia Nacional.

    • E. Santos

      3 de Dezembro de 2010 at 22:14

      Vocês só podem estar a brincar, não é normal. Portugal tem uma comunidade caboverdiana se calhar em número superior a S. Tomé. Estão a imaginar a Judite de Sousa a se despencar do gabinete dela para entrevitar o Carlos Veiga enquanto candidato às eleições de Cabo Verde na RTP horário nobre, para a comunidade caboverdiana em Portugal? O que é que o povo português tem a ver com os planos de um candidato de um apís que não é o seu? Tenham juízo.
      O que sinceramente não acho correcto é o comportamento leviano e irresponsável de terem agendado a entrevista e a terem desmarcado com a maior cara de pau. Isso sim. Se assumiram que a iam fazer, tinham a obrigação de honrar o compromisso.

      Mas fazer disso um cavalo de batalha porque as ideias de um candidato seja ele qual for, de um país que não o nosso, é muito importante para nós a ponto de lhe disponibilizarmos 1 ou 2 horas de atenção, tenham santa paciência. Só em STP mesmo. Com tantos problemas que temos para pensar e resolver. Chamem os nossos ministros para entrevista mensal. Isso sim nos interessa saber o que estão a fazer e o que vão fazendo.

  33. Lady Ghagha

    3 de Dezembro de 2010 at 17:58

    O Nilson tem razão…

  34. E. Santos

    3 de Dezembro de 2010 at 22:00

    Não gosto de suposições, suspeições e estas coisas que criam rumores mas não nos esclarecem. A São sabe mais do que disse, quase de certeza que sabe. Custava ter dito de onde veio a ordem superior? Do Óscar, do Misitro ou do Patrice? Assim pelo menos não estavamos aqui a levantar suposições desgastantes. Para a próxima São, usa a tua liberdade de expressão e fala claro. Já te encostaram mesmo, tens medo de quê?
    Conhecendo este país como conheço, não duvido que não tenham desistido por mera falta de profissional competente para o entrevistar. E se calhar não te quiseram chamar, ou não te quiseram dar a oportunidade de mais uma vez demonstrar qualidade de Jornalista.
    Porque o Óscar, coitado, apesar de 20 anos de Televisão, não chega lá. Falta-lhe o dom da coisa. Não digo isso por mal, não tenho nada contra o rapaz, mas honestamente. Mesmo a viver em São Tomé, as vezes custava-me mais entender o relato matinal do Òscar para a RDP África do que a sua colega em Angola. Dava mais a sensação de estar em Angola a acompanhar todos os acontecimentos relatados por ela, tamanha era a clareza, a facilidade de expressão e enquadramento da rapariga.
    Nosso país tem muitos apresentadores de Jornal da Noite ou nticiário de rádio, mas jornalistas mesmo a sério, om raciocínio rápido e lógico, conhecimento e enquadramento no tema em questão, capacidade de colocar questões certas que o publico naquele lugar gostaria de colocar, contam-se nos dedos.
    Por isso a São deveria ter sido mais clara. Excusa eu agora estar aqui a vaguear a tentar encontrar uma razão plausível para a falta de responsabilidade que ainda assola o país.
    Mas ainda continuo a dar crédito a mudança….só que a mudança tem de envolver todos, ou seja todos têm de se sentir parte desta mudança. E não ficar de fora a gritar mudem que eu quero usufruir….

  35. Carlos Ceita

    3 de Dezembro de 2010 at 23:09

    Meu caro tagarela essa de cumprir ordens superiores não colhe só mesmo em regimes totalitários. Faz-me lembrar os criminosos nazis no tribunal de Nuremberga quando sabiam que iriam ser enforcados, começaram com a desculpa de mau pagador que estavam apenas a cumprir ordens superiores.

    • Tagarela

      6 de Dezembro de 2010 at 10:40

      Caro. Por acaso acha que em STP os fazedores da comunicação social Estatal está em condições de enfrentar o poder político constituído ao ponto de desobedecer as suas ordens e orientações sem temer pelo seu futuro? Se pensa assim, seguramente que não tem acompanhado a vida doas nossos profissionais da nossa comunicação social e a cultura de perseguição dos dirigentes políticos ao longo dos anos. Mártir? Lutas de classes? Com barriga vazia e contas por pagar no fim de mês? Não creio.
      Não sejamos deliberadamente cegos e ingénuos.Viva STP!!!

  36. Tentado a ler

    4 de Dezembro de 2010 at 8:00

    Que grande exemplo de DESDEMOCRACIA sao tome deu ao mundo. Por ordens superiores? Todo inuciado tem explicacao, mas este parece tao recheado que QUEM foi incubido devia por o cargo a disposicao em nove da honra propria. Ou melhor, ele devia chegar la e dizer: O funalo disse que por ordem superior a entrevista nao tera lugar. E pronto logo a seguir pedir sua propria demissao. Poh, por mais amigo que o chefe fosse(pois aqui chefe tem que ser amigo de chefe acima), ate demonio ficaria chateado com ele. O portador dessa mensagem como sentiu-se? Este ha de carregar o remorso pelo resto da vida por nao ter desmascarado o MANDANTE.

  37. O Povo é Quem mais Ordena

    4 de Dezembro de 2010 at 12:14

    Carríssimos,

    Pensemos simples, claro e lógico! Que interesse teria o Governo de STP em impedir que um líder de oposição estrangeiro difundisse as suas ideias aos seus militantes, apenas porque sim…de ânimo leve…apenas por prazer!? – Claro
    que a ideia partiu de Cabo Verde, onde os interessados – e ai sim, pensaram: vamos pedir uma ajudinha aos nossos amigos lá em baixo no Golfo da Guiné(STP) a ver se é possível impedir o líder do MpD de espalhar sua mensagem. Pura luta partidária entre os pesos pesados da política Caboverdiana. Obviamente que os bons amigos de STP com poder para isso pensaram: bem, vamos lá dar uma mãozinha aos nossos manos amigos de Cabo Verde!- Aí sim, os responsáveis Santomenses é que não deviam prestar-se a isso…colocando-se a jeito, como sucedeu, evitando participar em combates partidários externos, como manda o bom senso. Se isto fosse um crime,era um daqueles casos em que há um autor Moral(o seu arquitecto,penso eu)e um autor Material(o seu executante). Mas então, ainda usando a metáfora/analogia do crime, a questão impõe-se: de que quem é a culpa?-Parace-me que todos,não? E já agora, quem levaria uma pena maior, o autor Moral ou o Material?

    A Política parece ser mesmo um jogo complicado – bons actores são necessários para o executar, cumprindo regras básicas: bom senso, integridade, fair-play, …

  38. pantufas

    4 de Dezembro de 2010 at 14:08

    OS POLITICOS CABOVERDIANOS DEVEM FAZER POLITICA EM CABOVERDE.nÃO DEVEM APROVEITAR UMA ESTAÇÃO ESTATAL PARA PASSAREM MENSAGEM.FUI……..

  39. Falar verdade doi!!!!

    4 de Dezembro de 2010 at 16:36

    São Tomé anda mais perdido a cada dia que passa!!!

  40. Chocolate-Biológico

    4 de Dezembro de 2010 at 18:09

    Cara São,

    talvés por não escrever na areia, tenha ganho a distância para um outro olhar crítico no por ti postado.

    Melhor do que muitos de nós, deves conhecer as Parquetes Políticas e Diplomáticas Estatais. Daí que esperara de ti, mais objectividade no lidar com situações milindrosas de estado, nesta tua posição de fazer e escrever opiniões.

    Que existem regras na diplomacia entre estados, para um evitar de complicações políticas Inter-Estatais, é pois para ti, e para muitos outros quantos Jornalistas da nossa praça, um A,B,C…, um BA -BÁ…, um Blá-Blá…Blá, bastante familiar.

    É claro que, e cito: … “A delegação do MpD manifestara o propósito de exercer direito de resposta à entrevista concedida pelo primeiro-ministro José Maria Neves em Março último à TVS, aquando da sua visita oficial ao nosso país”. Fim de citacao. Um desejo que a direcção da TVS lhes pode ou não satisfazer.

    Aí, inicia-se o drama político do ano por ti aqui transcrito. O desejo não realizado dos jornalistas da TVS, realço citando: “…Havia contudo outras justificações – e fortes! – para a entrevista com Veiga”. Drama para os realizadores do Evento e para á TVS, mas não própriamente dito, um drama para o Governo.

    Adirecção da TVS falha, fá-lo por…,

    Primeiro:
    – Ter aceite o convite feito pelos jornalistas – talvés até sobre fortes preções – que pretendendo no ramo das suas actividades, verem respondidas questões por eles tidas como explosivas para a opinião pública, deixadas pelo 1. Ministro Dr. José Maria Neves, em março a quando da sua visita oficial nos ecrans da TVS, que deveriam encontrar as suas respostas agora, através do Dr. Carlos Veiga líder da MpD na oposição, esquecendo eles de que, esta mesma TVS se tratava duma instituição estatal;

    Segundo:
    – E não menos relevante desta tamanha falha da TVS é…, o tardio Des-Convite ao ilustre líder da oposição Cabo-Verdiana, Dr. Carlos Veiga.

    Como frizas e bem cara São, …“Os líderes de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe reiteram permanentemente uma relação de amizade e fraternidade. Sublinham ambos que a solidez e a qualidade do relacionamento entre os dois povos e países, transcendem afinidades partidárias, pessoais e a identidade ideológica dos governos do dia”. E eu acrescentarei…, por isso não devem ser atropeladas por profissionais da informação na simples busca do sensacionalismo ou da realização do orgulho pessoal.

    Certo foi que se cometera erros, mas, maior erro seria ainda – sem tirar méritos ao cidadão Dr. Carlos Veiga, antigo Primeiro-ministro de Cabo Verde e líder do partido MpD na oposição – dizia eu, maior erro seria ainda, um conceder de tempos de Antena da TVS, a semelhança das regalias concedidas ao Governo de Cabo Verde, na pessoa do seu chefe Dr. José Maria Neves.

    Vendo bem as coisas, isto deveria fazer parte do conhecimento geral de cada um cidadão, estranha-me que Srs. Jornalistas e muitos de nós, nos deixemos levar pelas as emoções, e nos esqueçamos das normativas que regem todos os relacionamentos de Estados. O cidadão Dr. Carlos Veiga, não seguiria nunca, uma política que não fosse as ditadas pelas normativas dos comportamentos diplomáticos internacionais.

    Por isso cara São, subescrevo cito: “Não teria sido irrelevante para o público são-tomense conhecer as linhas gerais do manifesto do MpD”. Mas tinha apenas que ser á TVS? Na ausência duma TV-Privada, um programa alternativo sobre as Antenas da Rádio Nacional seria digno palco para um pate-papo com o líder da oposicao ou nao?

    Outra verdade é que, não se dá em parte alguma do Mundo, os mesmos tratamentos – direitos e regalias – a um Líder de Governo e a um Líder da Oposição. Venha ele amanhã – após as eleições no seu País – a ser ou não Líder do Governo.

    Salve a todos
    Chocolate-Biológico

  41. caboverdiano

    4 de Dezembro de 2010 at 19:34

    sao lima cuidado com o jaka doxi ele tem muita influencia na INTERPOL coitadinho

  42. Fernando Cardoso

    5 de Dezembro de 2010 at 0:38

    Pergunto: houve ou não houve tempo suficiente para avisar atempadamente Carlos Veiga que a entrevista já não seria realizada? Se houve tempo, evitaria a ida de Carlos Veiga aos estúdios da TVS. Se não houve tempo de o avisar atempadamemte, a São Lima fez bem em encaminhá-lo ao director da TVS, Óscar Medeiros, para que este explicasse as razões da não realização da entrevista. Julgo que isto terá sido feito. Mas tudo isto acontece porque estamos em STP. Mas também, por este Mundo fora, muitos outros casos destes ocorrem, só que o entrevistador não chega ao ponto de escrever um artigo num jornal como agora a São Lima fez. E sabem porquê que fez? Porque em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão e em STP não há Rei nem Roque. Não sei todos os pormenores deste caso. Porque a própria São Lima não teve a coragem de contar os factos todos. Porque será? Pelo que podemos estar aí a escrever sem saber exactamente o que aconteceu e porque aconteceu. Vocês sabem porquê que a São Lima foi despedida da BBC? Nem sempre o que parece é…por um lado…e por outro lado…a São Lima na sua veia jornalística tem um lado por onde tem, há muitos anos, simpatia, desde os tempos do GR (Grupo de Reflexão) que deu origem ao PCD-GR e agora simplesmente PCD. Pode ser que ela agora venha dizer que já não é do PCD, já não se simpatisa com este partido, tal como também diz agora o pré-candidato presidencial Filinto Costa Alegre. Mas uma coisa é certa: só quem tem memória curta e não se lembra do vosso papel ao longo dos anos no seio do GR; e PCD-GR. São Lima, sabes também que tudo isto que aconteceu com a entrevista de Carlos Veiga poderia ter sido evitada atempadamente. Poderia ter sido evitada a ida de Carlos Veiga até aos estúidos da TVS. Não foi inocente a tua atitude de levar as coisas até ao ponto que chegaram…Fernando Cardoso.

    • Fernando Cardoso

      5 de Dezembro de 2010 at 12:34

      Quero acrescentar ainda que é fundamental sabermos o que dizem as outras pessoas envolvidas neste caso. Estamos apenas a comentar tudo isto baseado somente no artigo que a São Lima escreveu, sendo ela uma das partes envolvidas neste caso. Alías, a São Lima sabe perfeitamente que para sermos imparciais é imprescendível sabermos o que dizem as outras partes envolvidas neste caso. No seu artigo, a própria São Lima omitiu factos que ocorreram e que ela não relatou. Porquê? Medo das consequências? Quem tem medo não atira a primeira pedra, sobretudo quem tem telhado de vidro. Não terá São Lima escrito este artigo a quente? O que tem Óscar Medeiros a dizer sobre tudo isto? É fácil compreender que não terá sido o Óscar a determina unilateralmente a suspensão desta entrevista. O Óscar terá recebido certamente ordens superiores para mandar travar a entrevista. Isto está mais do que evidente. Por isso, é importante saber a opinião do Óscar sobre este caso. Agora, quem deu esta ordem ao Óscar? O primeiro-ministro, Patrice Trovoada? O ministro secretário-geral do Governo, Afonso Varela, responsável pela área de Comunicação Social? Para se apurar e tirar conclusões deste caso, é preciso sabermos também porquê que Patrice ou Varela deram esta ordem. Tomaram esta decisão por questões de Estado? Por questões políticas? Por questões diplomáticas? Por questões de cooperação bilateral? Por questões da Lei Eleitoral de Cabo Verde? Porque José Maria Neves pediu a Patrice Trovoada para travar essa entrevista? À volta disto tudo, à volta deste caso, há questões que são necessárias serem esclarecidas por todas as partes. Estar a analisar o caso apenas do ponto de vista do artigo escrito por São Lima, não é justo. Ao longo da sua carreira, que já vem desde o tempo de partido único, passando pela BBC, passando pela actual situação política santomense, passando por cargos de responsabilidade que a São Lima já assumiu na Comunicação Social santomense desde a independência até hoje, é a primeira vez que a São Lima assisti a suspensão de uma entrevista em cima da hora? Ao longo da sua carreira é a primeira vez que a São Lima recebeu ordens para não fazer uma entrevista ou reportagem? Ela mesma não terá já dado ordens do mesmo género? Como é que nunca escreveu um artigo da mesma forma que faz agora? Fernando Cardoso.

    • João da Costa Pereira

      5 de Dezembro de 2010 at 18:13

      É óbvio, pela forma como o senhor Fernando Cardoso escreve, que também é jornalista. E provavelmente, também tem simpatias políticas ou partidárias em S.T.P. Eu não lhe vou condenar por isso mesmo, até pelo facto de eu entender que se trata de um argumento pobre, muito pobre. E sendo jornalista o senhor deveria saber, que, acima de qualquer expediente explicativo, relacionado com a anulação da referida entrevista, está um problema crucial em democracia e fundamental para os jornalistas: a defesa de liberdade de expressão e da democracia. Sendo o senhor um jornalista, da R.D.P-África e do Correio da Manhã deveria saber estas regras simples que qualquer jornalista deve saber e aplicar no seu contexto profissional. O senhor aceitaria, como jornalista, que, tendo uma entrevista marcada com um político qualquer, o seu chefe, depois de aceitar o referido trabalho, resolvesse suspender a referida entrevista sem lhe explicar as razões objectivas para tal? O senhor acha isto compatível com o enquadramento deontológico, ético e moral da sua profissão? O problema não é a explicação subjacente à ordem de suspensão da referida entrevista ou as inclinações políticas da referida jornalista. O problema é LIBERDADE DE EXPRESSÃO e a própria DEMOCRACIA. Com tal atitude, os governantes do país e responsáveis da TVS abriram um precedente perigoso. A partir de agora, sempre que qualquer jornalista da TVS marcar uma entrevista com qualquer político, nacional ou estrangeiro, saberá que tal poderá ser suspensa, sem qualquer explicação, em função dos interesses políticos momentâneos dos referidos governos. É isto que os jornalistas Santomenses querem? É isto que o senhor Fernando Cardoso gostaria que os seus chefes fizessem consigo? Senhor Fernando Cardos, o que está em causa é um problema de LIBERDADE para os próprios jornalistas e isto deveria ser suficientemente grave, para si, e para todos eles, para se sentirem totalmente ofendidos.
      Abraços
      João da Costa Pereira

    • Fernando Cardoso

      5 de Dezembro de 2010 at 21:21

      João da Costa Pereira deve estar a confundir as coisas. Eu não sou jornalista, nem tão pouco sou a pessoa a que quer referir. Sou santomense, vivo em S. Tomé Príncipe, como e bebo com santomenses no nosso país, desde políticos aos homens de negócios, desde cidadãos que vivem na cidade capital até aqueles que vivem no interior, nas roças. Estou, por isso, a par de muitas coisas. Além de mais, também viajo para o estrangeiro e converso não só com santomenses como também com cidadãos de outros paises membros da CPLP. Tudo o resto que João escreve não vou responder porque não diz respeito à minha área profissional. Fernando Cardoso

    • Marina T.

      5 de Dezembro de 2010 at 20:12

      Senhor Fernando Cardoso:

      Não sei de muitas coisas que o senhor diz sobre a São Lima. Mas sou amiga da São Lima e estive em Londres quando ela deixou a BBC e sei quando e porque razão ela deixou voluntariamente a BBC apesar de todas as propostas para ficar. Até férias prolongadas sem vencimento ela recusou. O senhor, que sabe tanto sobre ela, também deveria saber isso. E deve saber. Quando afirma que ela foi despedida, está a faltar à verdade, está a querer atingi-la. A São Lima era considerada a melhor jornalista dos serviços de língua portuguesa da BBC. Se o senhor mentiu nisso, pode ter mentido noutras coisas. Vou pôr em dúvida tudo o que o senhor disser a partir de agora. É triste e é feio fazer o que o senhor fez. Felizmente, muitas pessoas em Londres, S.Tomé e Angola, sabem como é que a São deixou a BBC. Era só isso. Não podia deixar passar essa falsidade.
      Marina T.

    • Fernando Cardoso

      5 de Dezembro de 2010 at 21:32

      Marina T. eu não fiz nenhuma acusação contra a jornalista São Lima. Fiz apenas uma pergunta: vocês sabem porquê que a São Lima foi despedida da BBC? Ora, se ela não foi despedida da BBC, obrigado pelo esclarecimento que deu. Mas o que se houve aqui no nosso país nas conversas de café é que ela foi despedida. Fala-se muito dela e há coisas que nem me atrevo escrever aqui. Mas não é só da São Lima que se fala. Falamos muito uns dos outros, muitas vezes de forma falsa. Isto não é de hoje, sempre foi e cada vez está a piorar. Fernando Cardoso

    • Marina T.

      6 de Dezembro de 2010 at 20:30

      Os seus comentários não merecem resposta.
      A tentar lançar lama sobre os outros em vez de comentar o artigo. Está a querer visar a jornalista porquê?

  43. Gustavo Mascarenhas(Caboverdeano)

    5 de Dezembro de 2010 at 1:47

    Acho que a entrevista nem sequer deveria ter sido agendada. Nem sei de quem partiu a iniciativa…

    Afinal estamos numa campanha eleitoral muito importante e porque favorecer um partido quando, a partida, se sabe que mais nenhum outro terá tal privilégio.

    Apoio incondicionalmente o meu Líder Dr Carlos Veigas, mas não acho correcto terem agendado tal entrevista porque mais tarde seríamos acusados, pelos opositores, de termos sido beneficiados em determinados círculos eleitorais. Não valia a pena correr tal risco, sendo certo que não necessitamos desta pequena entrevista para ganharmos as eleições.

    Pelos sinais que nos chegam de Cabo Verde e por este mundo fora, a vitoria dificilmente nos fugira.

    Nem vale a pena culpar ninguém pela não concretização da entrevista, alias este episódio só nos protegeu e beneficiara.

    • Junta Mon

      5 de Dezembro de 2010 at 15:16

      Gustavo Mascarenha:bô é um criôlo fingido.

  44. Abílio Neto

    5 de Dezembro de 2010 at 2:00

    Caros,

    1 detalhe irrelevante, claro: nas veias dos filhos do Dr. Carlos Veiga corre sangue santomense. A sua 1ª mulher é santomense do Bairro do Hospital. E é da família Albuquerque. Portanto, não estamos em presença de alguém que não nos conheça e a quem devamos tratar com distanciamento e mal.

    Carlos Veiga é um político, antes disso é um homem, os políticos entendem bem as desfeitas, os homens devem entender mal as humilhações.

    Mais não digo.

    Abraços,

    Abílio Neto

    • Jose Alberto Rocha

      12 de Dezembro de 2010 at 17:21

      Caro Abilio,

      Ha aqui um detalhe “pequeno” mas hiper relevante… O Dr. Carlos Veiga e dirigente (nao gosto do termo mas…) de um partido politico dum pais que esta em campanha (pre) eleitoral e nesse ambito visita um pais que tem uma comunidade MUITO RELEVANTE para a eleicao pelo circulo AFRICA. Ate ai, tudo e legitimo… que essa accao de campanha eleitoral utilize um orgao de comunicacao social publico do meu pais e que ja nao me parece muito legitimo.
      Quanto ao resto, a relacao contratual da jornalista em causa com a TVS, a eventual deselegancia para com o Dr. Carlos Veiga e demais acessorios, esses sim, parecem-me completamente irrelevantes para o assunto e causa.

      Abraco fraterno

  45. Manuel Alberto Lombá

    5 de Dezembro de 2010 at 5:57

    Por este andar, não me espantaria nada, se o Tela Non, receber ordens superiores, para não publicar um outro artigo.Será que isto já aconteceu?Aos apaniguados de quem deu a ordem, que não pretendam justificar o injustificável.Que pouca vergonha!!!

    • KAOBERDIANO NEUTRO

      5 de Dezembro de 2010 at 15:10

      COM AMIGOS COMO ESTE GOVERNO DE SAN TOMÉ, ZÉ MARIA NEVES NÃO PRECISA DE INIMIGOS.QUEM OUVIU O DEBATE AFRICANO DA RDPAFRICA PERCEBEU ISSO MUITO BEM.TRISTE, TRISTE, TRISTE! E AINDA POR CIMA JOGAM AS CULPAS PARA CIMA DE CABO VERDE, PAÍS SÉRIO,QUE NÃO METE A COLHER NA CASA DOS OUTROS. POUCA VERGONHA!!!

  46. Gilker Nascimento

    5 de Dezembro de 2010 at 15:39

    Sao situaçoes realmente,muito complexas,espero que as coisas venham ser esclarecidas.Que Deus abençoe Sao Tomé e Principe!!!

  47. Moreno

    5 de Dezembro de 2010 at 15:47

    O que falta aos senhores utentes do poder em STP e a corencia.Quem ditou a ordem de cancelamento da entrevista ao politico de CV deveria convocar uma roda de imprensa e dizer – a entrevista foi negada por isto .. isto… isto.Alias e inconcebivel este tipo de atitudes em democracia.Nao creio que essa ordem pudera ter vindo de Cabo Verde,o certo e que esta accao mancha a imprensa de STP.

  48. Ninguém

    5 de Dezembro de 2010 at 19:58

    Assim apanhamos os senhores com a boca na botija. Graças a este caso de Carlos Veiga, ficamos todos a saber que afinal a ‘saborosa’ Jaka Dóxi do Téla Nón é Mário Bandeira, comentador do ‘Parvo’, grande dissertador e … teórico… da ‘mudança’ . Sim senhor! Claro que quando disparou sobre a São Lima, tinha de ter ‘boas’ fontes e todas de um lado só! A propósito das presidenciais 2011 de que vai falar, será verdade o que dizem por aí? Que é o inspirador de uma certa candidatura presidencial, é ou não é? Muito boa sorte com as dissertações. E já agora, com a a candidatura?

    Cumprimentos de
    Ninguém.

  49. Mangulú

    5 de Dezembro de 2010 at 20:06

    Que falta de honestidade para com a pessoa do senhor Carlos Veiga.Onde paira a liberdade de expressão em S.Tomé e Príncipe.Quando os Líderes de S.Tomé dão entrevista no exterior ninguém lhes manda calar a boca.É necessário apurar quem mandou cancelar a entrevista.

  50. jose afonso

    5 de Dezembro de 2010 at 20:55

    Caros compatriotas
    Penso que estamos perante um claro gesto de censura pulitica algo que me encomoda particularmente. Tambem penso que ha falta de coragem da parte da sao Lima em nao mencionar quem esta por traz desta censura politica vergonhosa e mais ainda e triste que o coordenador da TVS que nao manifesta publicamente o seu descontentamento com essa censura. Tratando se um um orgao publico de informacao a Tvs tem a obrigacao de ser isenta e apartidaria, por isso fico bastante preocupado com actos desses sobre tudo quando vejo que a compatriotas meus que apoiam este comportamento. mais uma vez ficamos muito mal na foto. TODOS os intervenientes nesta senda Governo em primeiro lugar Sao lima por ter medo em aportar o dedo aos mentores desta historia e o Oscar Medeiros por compactuar com essa censura e nao manifestar publicamente o seu desacordo.
    P.s sr jaca doxi que dee cara e nao se esconde por detraz de um nome falso.

  51. Alberto Nascimento

    5 de Dezembro de 2010 at 20:58

    Bando de ignorantes.

  52. Jorge Cardoso

    6 de Dezembro de 2010 at 11:28

    a unica parte em que erraram foi terem marcado a entrevista kd nao devia ser. kt à actuação do governo foi mto seria e teve razao. pergunta ao carlos veiga se ele alguma vez deu conferencia de imprensa em portugal. posso condenar sim a marcação e desmarcação em cima da hora mas o governo decidiu e justificou bem… nao vejo atitude nao-democratica neste assunto. tambem sou filho de CVs, sei k keriam ouvir o carlos veiga mas um país que quer estabilidade nao pode andar desgovernado.

    São Lima que seja mais moderada e deixe de ser manda-chuva porque a tua atitude demonstram-no.

  53. TEA PARTY

    6 de Dezembro de 2010 at 11:33

    Pelo menos fiquei a saber que o Dr. Patrice Trovada que viveu tanto tempo no exterior e conhecedor de muita materia comporta tal e qual como se fosse um cidadao saotomense que nunca viajou, por isso e mesmo dos saontomense.Se isso tivesse acontecido com o governo cessante o sr.Oscar Medeiro faria a noticia chegar a RTPAFRCICA e nao so.
    Sao Lima gostaria de dize-la que mais cedo ou mais tarde vao cancelar o teu lindo programa na TVS.
    SE o Dr. Carlos Veiga ganhar as eleiçoes legistavia no dia 6 de fevereiro do proximo ano? Qual sera a reacçao do actual governo de S.tome e Principe ?

  54. Breyner CLM

    6 de Dezembro de 2010 at 12:02

    Deve-se chamar a responsabilidade as pessoas, não se pode permitir que se ponha em causa a nossa são-tomensidade.
    Começa a ser triste as contínuas gafas que tem cometido o governação actual, porque para todos os efeitos a nossa voz se faz ouvir mediante os mesmos, em 100 dias já tivemos casos que nos leva a pensar se de facto estamos ou não bem representados, sobretudo para um governo constituído por um número considerável de juristas, e economista que já deram provas.
    Quanto a Jornalista São de Deus Lima, é de glorificar o seu profissionalismo, pese embora não agrade a todos, mas estou ciente que estando num país como STP, não deve ser fácil ser bom profissional, e sobretudo na área que ocupa.
    Estamos num país de ditadura, de lutas de classes dissimulada.
    No nosso país, estamos a precisar de mais jornalistas com São Deus Lima, ou melhor…
    Obrigado pelo seu trabalho,

  55. Madalena

    6 de Dezembro de 2010 at 15:03

    Ja é hora de Mudança
    MpD triunfante
    Bom trabalho do consulado, sei la?
    Haver vamos a derrota é total.

  56. zeme

    6 de Dezembro de 2010 at 17:51

    Ao senhor jaca doxi

    eu particularmente, tinha uma grande estima pelas suas opiniões, gostava muito de ler o seu ponto de vista a forma como opinavas este ou aquele assunto.

    meu carro amigo, este povo esta cansado de mentiras, eu particularmente jamais perderei os meus tempos a ler as suas crónicas ou qualquer coisa escrito por te, seja serio e honesto, não faças papel de advogado fantasma, tu nem a sua fonte, segundo a tua citação disseste que a São estava informada a 2 dias antes.
    Agora pergunto, como foi possível se dois dias antes o Dr. Carlos Viegas ainda não estava no pais?

    seja honesto, estamos fartos de mentirosos, e de homens com falsos sorrisos, perdeste a credibilidade como os nossos políticos e o Jornal Parvo, também vai perder com isso.

    Força São o teu papel eh de divulgar para o conhecimento do leitor e publico em geral. Tu és um orgulho da classe jornalística em STP.

    • jaka doxi

      7 de Dezembro de 2010 at 19:22

      Meu caro Zeme.
      Eu não sou o Mário Bandeira.
      Se o senhor fosse mais atento perceberia que apenas utilizei a crónica de Mário Bandeira para elucidar os Sãotomenses sobre o que se passa na nossa comunicação socil.
      E o senhor fica a saber que o que se está a passar na comunicação social do nosso país é culpa dos politicos.
      Eles com a sua sabedoria de corruptos tornaram os jornalistas pedintes.
      E é com muita pena que uma excelente profissional como a São Lima tenha caído nesta teia.
      Mas ela e tantos outros bons jornalistas da nossa praça ainda tenhem tempo para se livrarem destes politicos e começarem a trabalhar a sério.
      Abraços a todos e uma vez mais que fique bem claro:JAKA DOXI NÃO É MÁRIO BANDEIRA.
      fUI.

      O texto que postei não foi escrito por Mário Bandeira.

  57. Deus é Grande e Seja Louvado

    6 de Dezembro de 2010 at 17:59

    Minha Grande Jornalista SÃO de DEUS LIMA….
    O que mais me preocupa, não são os invejosos do custume da nossa praça, nem dos tais cães do vôo da Tap, nem dos desonestos, dos sem caracter……..
    O que mais me preocupa é o silêncio dos bons, dasc boas pessoas que felizmente ainda existem no nosso S.tomé e Principe
    Força São de Deus Lima
    Bem Haja
    Viva S.tomé e Principe
    DEUS TI PROTEJA

  58. E. Santos

    6 de Dezembro de 2010 at 21:58

    Estava aqui a pensar como os São-tomenses são verdadeiramente incríveis. Vocês já deram conta que nos últimos tempos quase que só se discute, faz-se polémicas e defendem-se ferrozmente coisas que, ou são contra nós ou não nos interessam pra nada?

    Com tantos problemas que São tomé tem, um governo novo, disposto a mudar (ainda que inicialmente possa não estar a acertar muito) e a defender os interesses do povo….em vez de apoiarem de incentivarem, de trazerem ideias novas…vocês continuam iguais, só aparecem aqui para crucificar, para falar mal, para cobrar coisas que não fazem sentido nenhum.

    Vou ser sincera, este país, a continuar com esta atitude, está perdido. Estamos realmente perdidos. Se eu fosse governo, eu me demitia já. E deixava o pais no caos como tem estado desde que Pinto da Costa vos entregou. E azar de cada um.

    Desculpem, mas esse povo é mesmo ingrato.

    Cara São Deus Lima. Esquece Carlos Veiga. Faz entrevista com Patrice, com Varela e com os outros munistros, com directores, com estudantes, com o povo. Façam coisas para nós. Ajuda-nos a ter informação para reflectir e exigir do governo.

    Sinceramente, já me fartei desta tua forma medonha de vir trazer assuntos disfarçadamente para instigar os São-Tomenses à intigra. E está toda a gente a cair como patinho nesta brincadeira.

    Se quiseres falar fala claro, mas diz coisas que de facto nos interessam, que vai mudar a vida dos São tomenses. Fale de coisas concretas que estão mal e aponte soluç~oes, entreviste pessoas, crie debates que apontem soluções que ajudem o governo também.

    Eu quero lá saber de Carlos Veiga para alguma coisa. Desculpem…

    Perguntem aos vossos amigos caboverdianos se fosse o contrário se esles estariam preocupados com Patrice. Perguntem aos caboverdianos se eles estariam a fazer esse cavalo de batalha contra o país deles por causa de Patrice, Rafael Branco ou outro qualquer são-tomense.

    Talvés por isso, por eles se concentrarem neles próprios é que estão como estão.

  59. José Alberto Rocha

    7 de Dezembro de 2010 at 12:46

    Sem que seja minha intensão aflorar toda e qualquer desilegãncia que possa ter havido para com o Dr. Carlos Veiga, gostava de observar o assunto meramente na esfera da ética politico-partidária.
    O Dr. Carlos Veiga deslocou-se a STP na qualidade de lider do MPD e como tal, sem desempenho de qualquer papel de Estado. Estando CV em processo eleitoral, é óbvio que a entrevista que iria conceder (nada me garante que não tenha sido a seu pedido)teria uma componente eleitoralista muito grande.
    Sendo a TVS um orgão público, parece-me legitimo que o mesmo não deva ser veículo de mensagens de cariz propagandistico de qualquer partido politico estrangeiro.
    Com essa tomada de decisão, parece-me que o Estado Santomente demarcou a sua equidistância para com os diferentes actores politicos Caboverdianos.
    Quem quizer fazer propaganda eleitoral que a faça em orgãos de comunicação social privada, onde a publicidade é paga !…

  60. morena alves

    7 de Dezembro de 2010 at 14:25

    Eu li… olho duêmu e cabeça também!
    Mas que pouca vergonha é essa?
    Que país é esse?
    que raio de sistema de governação é esse?
    E não me venham com histórias porque o que se passou revela falta de educação e respeito pela pessoa humana.
    E não se pode entrevistar o homem porquê?
    Burros somos nós, porque devíamos é tirar partido da presença do caro Dr no nosso país para saber o que quizessemos dele; o que ele pensa, como pensa etc etc. mas nós nada, só sabemos estragar, não temos rigorosamente capacidade para nada senão para destruir, francamente!!!!! E somos malvados, maléficos, maquiavélicos e só nos sentimos bem quando colocamos alguém na lama. Eh, infelizmente somos uma porcaria!e a todos os níveis!
    A São estava a falar demais,por isso tinham que a travar, porque não acreditem que a calaram. Cuidado!!!!!
    Que é feito do Fiá Fluta? defensor da verdade! Já tem o posto e nada mais é verdade!
    Sim, esse governo está sem norte e por isso tem cometido falhas consideradas de muitíssimos graves, por falta de jogo de cintura!
    E não tenham dúvidas que a procissão vai no no início…esperem pra ver!

  61. Madalena

    7 de Dezembro de 2010 at 16:51

    Vivemos no país de salva quem puder.
    Meu caro Óscar mais conhecido por “Gédi” entre colegas, deve uma explicação a nação. Quando irá vossa excelência explicar isto, mesmo nos bares da praça, agradeciámos.
    censura mais
    As teorias da Democracia precisa-se.

  62. Alexandra Bandeira

    8 de Dezembro de 2010 at 10:26

    Olá São.
    Não quero participar neste debate que já vai longo(tendo em conta o contexto social e político em que vivemos). Só ontem tive oportunidade de ter conhecimento deste episódio, através do Repóter RTP África, quando te vi aparecer em antena a falar sobre a tua situação.
    Contudo quero deixar aqui a minha solidariedade pra contigo, como profissional de longa carreira e com provas dadas de grande verticalidade.
    Continua assim, minha querida. O importante é que acredites em ti, com o apoio daqueles que confiam na tua honestidade e no teu trabalho.
    Um Beijo Gordo,
    Alexandra

  63. Telma Trindade

    9 de Dezembro de 2010 at 13:07

    Cara São,

    Tem toda a minha solidariedade enquanto humilde cidadã deste País.

    Agora fica muito claro que o Sr. Óscar Medeiros sempre foi um pau mandado do ADI, enquanto este partido esteve fora do poder, os escândalos foram sucedendo-se cirurgicamente nas antenas da RDP África, agora que estão no poder acabou-se tudo… O Sr. até teve direito a um cargo de coordenador da TVS porque alegadamente não passaria pelos crivos do Tribunal de Contas como eventual Director nomeado (vide os requisitos para se ser Director na Admin Pública).

    Agora pergunto:

    O problema está nos partidos ou na mentalidade daqueles que dão corpo aos partidos?

    Atentamente,
    TT

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