Sociedade

Distrito de Lobata, palco de limpezas comunitárias nas últimas semanas

No sábado passado foram 25 os participantes envolvidos na capinação e limpeza da comunidade de Santa Clara, tendo o transporte de resíduos até ao depósito final de cerca de uma carrada de resíduos, sido assegurado pela Câmara Distrital de Lobata durante esta semana.

No dia 12 de Março, foi a vez da Praia da Conchas Roça que contou com a participação de 30 voluntários da comunidade, tendo sido recolhidos perto de 5 sacos de resíduos. A reduzida quantidade resultou do trabalho de separação da vegetação capinada e dos resíduos recolhidos, coordenado pelo técnico responsável no terreno, Wildmark Trovoada. Deste modo foi possível reduzir a quantidade de resíduos a transportar e simultaneamente beneficiar o solo da comunidade, uma vez que deixando o capim a secar no local, se protege o solo exposto, reduzindo assim o risco de erosão.

Em função destes últimos eventos do distrito de Lobata, parece que a informação e sensibilização da comunidade sobre a necessidade de manter a comunidade limpa parecem estar a dar os seus frutos. Apesar de haver ainda muito por fazer, nas comunidades é notório o interesse e empenho em resolver o problema do “lixo”.

Estas atividades demonstram que a informação da população é crucial no campo da melhoria da limpeza e gestão de resíduos nas comunidades. De reforçar que é necessário insistir na mensagem de que o “lixo” não é todo igual e que, ao contrário do que acontecia no passado, não se deve queimar o “lixo” de forma indiscriminada. Alguns dos gases resultantes, outrora inexistentes, dada a ausência de alguns tipos de materiais como o plástico, são altamente prejudiciais para a saúde devido às suas propriedades cancerígenas, como são as dioxinas.

Face ao envolvimento da população não será demais reforçar que a correta gestão de resíduos sólidos – um tema crucial ao desenvolvimento sustentável do País – necessita do envolvimento das várias instituições, nomeadamente a sinergia entre entidades públicas centrais e locais, para que se possa desenhar um cenário de evolução.

Artigo escrito no âmbito do projeto “Consolidação do apoio às Câmaras Distritais para a implementação de um sistema regular de recolha dos resíduos sólidos” executado pelas ONG’s ADAPPA, ALISEI, FCJ e MARAPA com o apoio da cooperação espanhola

9 Comments

9 Comments

  1. benavides pires sousa

    25 de Março de 2011 at 22:01

    muito interessante a colaboracao integral pelo saneamento do seu meio habitacional em uníssono populacional! parabens!

  2. rapaz de riboque

    27 de Março de 2011 at 10:20

    mas a nossa populaçao infelizmente nao estao mentalizadas para muitas coisas vejam so a nossa cidade o estado em que se encontra as casas em quevivemos sem cass de banho sem agua canalizado, ou seja vivemos em situaçoes que mesmo queiramos ter higiene nao podemos porque nao temos minima de condiçoes a nao ser os ricos com boas vivendas e jeeps de luxo e alguns funcionários publicos com chales do estado mesmo assim nao teem cuidado na su manutençao deixando degradar como vemos a maior parte desses chales por isso enquanto nao vivermos num pais com essas condiçoes de vida podemos ter muita vontade de termos higiene mas nunca consiguimos é termos esperança e fé em deus para que um dia a nossas futuras geraçoes possam ter melhores condiçoes de vida do que os seus antpassados enquanto a vida a esperaça por isso nao podemos desanimar nem atirar a toalha ao chao e levantarmos a cabeça ver que temos condiçoes para vivermos um pouco melhor porque a nossa terra embora pequena temos muita riqueza pena é que abandonamos tudo e nao queremos trabalhar no que é nosso porque os mais velhos devem lembrar como na era colonial a nossa terra produzia tudo exportava toneladas de cacau café copra coconote canela banana etc hoje o que exportamos quase nada esta tudo ao abandono e nao temos politicos a altura de nos insentivar para o trabalho foi so promessas pós 25 de abril de 1974 para termos a nossa independencia foram para o poder vivem estao bem na vida e olguns familiares os que nao tiveram oportunidade ou alguém que desse vejam o estado em que vivem e tudo a lutar para o iguismo e pela ganancia e o povo cada vez mais pobres por isso temos nos os pobres levantar a cabeça

    • Fernando centeio

      21 de Maio de 2011 at 10:34

      Gostei e acredito no que escreveste.

  3. B

    28 de Março de 2011 at 8:34

    Oh “rapaz de Riboque”,que raio de texto e este? Voce cansa a gente com este texto.

  4. rapaz de riboque

    28 de Março de 2011 at 17:12

    sera que nao é verdade quem nao concorda porque esta bem com tudo de bom

    • alcantara machado

      28 de Março de 2011 at 22:21

      em que idioma escreves óh rapazito do riboque?

  5. rapaz de riboque

    29 de Março de 2011 at 17:44

    alcantara machado e da terra do teu se é que o conheces

    • Gino

      30 de Março de 2011 at 10:17

      fica calmo rapaz do lucumi

  6. rapaz de riboque

    31 de Março de 2011 at 7:21

    gino sou rapaz do lucumi e tu que seras nao renegues as tuas origens fica feio es foro como eu sou e tens familiares na miseria como eu portanto nao cantes de galo ok para nao dizer mais porque podes ficar envergonhado

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