Sociedade

População do Príncipe sai a rua esta sexta – feira em manifestação

A comissão organizadora da manifestação popular que pretende protestar contra o alegado impasse nas negociações entre o Governo de Patrice Trovoada e o grupo privado sul-africano HB Boa Vida, em torno da exploração da roça Sundy, garante que a população vai sair as ruas toda as sextas-feiras, até a resolução do problema.

As autoridades regionais e nacionais já foram notificadas sobre a manifestação popular desta sexta – feira na ilha do Príncipe. A marcha popular está marcada para as 15 horas. A decisão de manifestação foi anunciada a todas as entidades governamentais do País ao abrigo da lei da manifestação nº 3/93 publicado no diário da República nº 6 de 23 de Abril de 1993, garantiu o porta-voz da comissão organizadora Simão Lavres. .

Numa reunião de esclarecimento com a sociedade civil da ilha do Príncipe na última terça feira, realizada no centro cultural português da cidade de Santo António, pelo Assessor do Secretário para Assuntos Económicos e Financeiros, Rodrigo Cassandra, o tema principal foi a problemática instalada entre o Governo Central e o Governo da Região Autónoma do Príncipe por causa da não assinatura do contrato com o Grupo empresarial Sul-africano HBD- Boa Vida.

Apostado na política de desenvolvimento do Turismo Ecológico, o Governo Regional concedeu a Roça Sundy ao grupo sul-africano, que já começou a investir na antiga empresa agrícola. O grupo sul-africano garante o salário dos mais de 200 trabalhadores da Sundy, roça que ficou inserida no amplo projecto de desenvolvimento turístico que o grupo sul-africano está a implementar na ilha.

No entanto segundo a reunião de esclarecimento, a execução do projecto está agora em causa, porque a Sociedade AGRIPALMA, que está a desenvolver a produção de óleo de palma na Ribeira Peixe em São Tomé, exige o pagamento de indemnização pela entrega da roça Sundy ao grupo sul-africano. Isto porque o Governo Central já tinha assinado um acordo de projecto integrado com a Sociedade “AGRIPALMA“, orçamentado em cerca de 75 milhões de dólares, envolvendo a Roça Sundy.

A manifestação que segundo Simão Lavres membro da comissão Organizadora «será de forma pacífica, visando única e simplesmente reivindicar os males que enfermam a população do Príncipe será retomada todas as sextas-feiras no mesmo horário até que a população veja os seus direitos legítimos respeitados e  salvaguardados», garantiu.

A manifestação popular, terá o seguinte percurso. Praça Marcelo da Veiga, Padrão, Residencial Palhota, Centro Cultural do Príncipe, Marginal Ponte Papagaio, com concentração na Praça Marcelo da Veiga.

Fredibel Umbelina – Correspondente do Téla Nón no Príncipe

52 Comments

52 Comments

  1. Afonso

    15 de Dezembro de 2011 at 11:03

    Viva a ilha do Príncipe!
    Grande Príncipe! Grande Príncipe! Não se deixam intimidar, não se deixam morrer, não se verguem enquanto meia dúzia de corruptos querem matar-nos, tanto vocês da ilha do Príncipe como nós aquí em S.Tomé. A coisa começa a aquecer. É isto mesmo. Há que incrementar o espírito de cidadania, de manifestação do direitos das populações que se sentem marginalizadas, humilhadas e empurradas para a pobreza.
    Eu inclino-me perante a vossa decisão e quero reconhecer, firmemente e sem rodeios, que vocês são um povo exemplar.
    Quando isto começar a alastrar para aqui em S.Tomé eu acredito piamente que este país vai mudar. Os políticos gozam connosco porque eles sabem o povo que têm nas mãos. Abusam de nós porque eles conhecem a nossa fragilidade de mobilização, de organização e manifestação perante as injustiças. Lutam pelos vossos dirietos até a morte se preciso. Façam ver a este políticos corruptos que o país não é deles. Eles não podem herdar uma coisa que não é deles mandando o povo para a miséria, humilhação e marginalização. Lutem, meus irmãos.
    Afonso

    • Isabel

      15 de Dezembro de 2011 at 11:46

      Muito bem Príncipe. Para frente. Corre com estes corruptos para rua. O país não é deles. Força, minha gente.
      Daqui de Portugal eu vos envio um forte abraço e estou de corpo e alma convosco. A terra é nossa e não é desta gente. Eles que mandem na terra deles. Quer dizer eles podem investir nas roças de S.Tomé, ganhar dinheiro e criar riqueza para terra deles e quando chega ao Príncipe impedem-nos de fazer. Basta, por favor. Vão matar outro povo e deixa o povo de Príncipe em paz. Chega e basta! Não chega aquilo que vocês fizeram depois da independência que mataram senhor Lereno na cadeia, prenderam uma data de gente, muitos irmãos nossos morreram nas canoas quando iam para Gabão fugindo de perseguição. Agora querem matar-nos outra vez? Vão para inferno e deixem-nos em paz. Por favor. Estou farta de vocês. Malvados. Ruins. Príncipe é de vocês. Que gente malvada ruim. Nada vos chega, parecem um saco sem fundo. Só querem bem para vocês e vossas famílias para o povo morrer na miséria. Credo. Credo. Credo. Isto tem de acabar um dia. Deus é Grande!
      Estou cansada com tanta perseguição, tanta humilhação, tanto desprezo. O povo tem razão e quemiar bandeira não chega.Estou cheia de tudo isto e se quiserem me prender e matar podem matar e comem a carne. Eu sou Isabela e vivo em Portugal no Porto. Se quiserem número de telemóvel também posso dar.
      Isabel

    • fernanda

      15 de Dezembro de 2011 at 16:37

      Minha Senhora
      Eu sou santomense –forro.Bem melhor dizendo, metade forro, metade angolar.
      Estudei e trabalho com pessoas forro, tónga, moncó, e pessoas que são mistura de tudo isso mais alguma coisa. Esse país foi sempre dirigido por toda essa raça de gente ( peguem na lista dos ex- PM, ministros, directores, etc).
      Tenho um curso superior e aqueles meus colegas também. Não foram nossos pais que pagaram, foi o Estado Santomense- mal ou bem.
      Todo o mal e bem que há no nosso país é culpa daqueles dirigentes e nossa tambem ( nos é que escolhemos eles).
      Se houve falha nalgum projecto, pode ser corrigida. Se há necessidade de fazer manifestação para protestar contra uma coisa qualquer, tambem pode ser.
      Agora essa coisa de toda hora dizer que os de São Tomé é que comeu todo bem de Principe, pedir independencia, é que eu não consigo compreender. O que é isso? E se as pessoas de Caué ( lá que criança tem que andar 20 Km a pé no mato com cobra preta para ir para escola primária), também começar a pedir independencia, como vai ser? Temos que fazer referendo para dividir esse já minusculo país em varios pedaços com 5 mil pessoas? Quem benefecia com isso?
      Não se pode exigir melhorias de vida sem esse separatismo cego?
      Tenho dito.

    • Mário

      15 de Dezembro de 2011 at 17:30

      Comparar Cauê com Príncipe, convenhamos, não é?! É óbvio que Cauê tem as suas paricularidades e faz parte do país. Eu tenho muitos amigos de Cauê e outras partes do país. Mas são realidades distintas. O Príncipe não é Cauê e Cauê não é Príncipe. Só quem não conhece a hsitória, mais ou menos recente do país, é que pode fazer este tipo de comparações. Aliás, foi esta forma de pensar, comparando Príncipe com outras zonas do país, relativizando o papel e importância do Príncipe na construção da História do país que nos encontramos na situação que encontramos hoje, com ódios, rancores, desprezo, marginalização e tentativa de humilhação de uma ilha sobre a outra. Se a senhora pegar num livro de história de S.Tomé e Príncipe, de certeza que não vai lá encontrar Cauê, Lembá, Canta Galo e outras coisas destas. Ou vai? Mas a senhora encontrará, de certeza absoluta, o Príncipe, em todos os contextos temporais da nossa hostória comum.
      Mário

    • fernanda

      15 de Dezembro de 2011 at 22:33

      Não sei se sabe mais da historia do que eu.Talvez. E lhe digo mais: se ha uma centena de anos, não havia um distrito chamado Caue, isso não quer dizer que essa zona teve ou tem menos importancia na historia do país. Mais ainda, todos os cidadãos, vivam elem na roça Juliana de Sousa, ou Morro fundão; Em monte café ou em sundi, têm os mesmos direitos e deveres para com a patria que é unica. O contrario não é entendível, meu carro. Acha que independencia é solução? Se sim, vamos a isso. Não acredito que haja alguém com medo disso.

    • Ana Damasceno

      16 de Dezembro de 2011 at 1:28

      Minha senhora! Se a senhora não gostou deita fora, como se diz na miha terra Eu volto a repetir, minha terra, Príncipe). Eu não tenho nada a ver consigo. A senhora é forra de pleno direito eu sou min´yê de pleno direito. Nós não somos iguais nem podíamos ser. Eu tenho uma língua, costumes, valores culturais e gastronómicos que me diferenciam da senhora. Portanto sou diferente da senhora e não tenho nada a ver consigo. Partilhamos o mesmo país mas até isto a senhora e seus conterraneos não querem que se viva em paz e tranquilidade e têm praticado uma política de desprezo e humilhação. Por isso mesmo, vlto a repetir, vocês são “vocês” e nós somos “nós”. Mas uma vez, se a senhora não gostou deira fora. Quem marginaliza um irmão não merece tratamento decente de outro irmão. Por isso eu volto a repetir “minha terra” e “vossa terra”. Quem determinou isto foram vocês forros. Eu só estou a reproduzir aquilo que vocês querem que eu reproduza. Vocês são os grandes culpados desta confusão. Quem não sente não é filho de boa gente. E se a senhora não sabe eu sou filho de boa gente. Tenho dito
      Ana

    • Domingas

      16 de Dezembro de 2011 at 1:55

      Separatismo sim. A senhora tem medo do quê? Eu sou obrigada a viver com quem me humilha, com quem me tenta desprezar? Para quê que eu preciso de vocês forros?
      Separatismo, sim. Está na hora para cada um pegar o seu caminho, como se diz na minha terra. Eu não tenho nada a ver com vocês. Quem me despreza não merece outra resposta. Deixem-nos em paz. Nós não somos iguais! Cada um vai para o seu lado. A senhora sente-se bem assim? Se a senhora sente-se bem assim, o problema é seu. Eu não sinto bem assim porque todos os dias sou roubada, sinto-me traída, sinto-me marginalizada. Com amigos e irmaõs assim eu não preciso de inimigos. Eu gostava de saber se fosse pessoas do Príncipe a roubarem os recursos naturais de S.Tomé e desprezar o povo de S.Tomé o que é que a senhpora diria.
      Tenho dito
      Domingas

    • cobra preta

      16 de Dezembro de 2011 at 5:31

      À Senhora Fernanda

      Por favor, poderia explicar-me qual a diferencia genetica entre um Angolar e um Tonga»? Se bem que ambos, têm a mesma origem, (Ngola) Kimbundo, assim penso eu.
      Os angolares uma parte vieram de Cabinda para saõ tomé, outra parte como a consequencia do naufrago do barco negreiro no alto mar.
      O objectivo dos angolares que vieram de cabinda à São-tomé era abastecer o peixe as empresas agricolas.
      Quanto ao moncó conheço muito bem a historia de Principe.
      O principe tem os melhores filhos de saotme e principe porque nunca aceitaram ser escravos, São descedentes de Malanjes
      Investiga melhor a historia deste povo heroi que o destino nunca risse deles.
      Agradeço a sua compreensão

    • Filipe Samba

      16 de Dezembro de 2011 at 9:16

      À
      Senhora Fernanda
      Os meus cumprimentos,
      Permita-me, solicitar a Vossa Consideração na seguinte questão;
      Qual é a diferença tipológica, entre as etnias tonga (Kutonga) e angolar se bem que ambos são provenientes de angola com mesmo valores linguísticos? (quimbundo, Kimbundo)
      Ex;
      A palavra Ngola é de origem Kimbundo, que significa nome de um Soba, de Angola
      tonga

      Angola terreno para agricultar;

      (Do quimbundo tonga, «id.», de kutônga,

      Reitero, esperando a Vossa Gentileza compreensão na minha inquietude

    • Calibre-12

      16 de Dezembro de 2011 at 10:43

      Verdade seja dita. Tudo isto que está a acontecer no Principe tem uma causa. A causa chama-se prometer e não cumprir. A causa chama-se patrice Trovoada.
      Vamos dizer as coisas as claras.
      Patrice prometeu mundos e fundos, numa filosofia barata de ganhar eleições. Com eleições ganhas e não havando nada barato, havendo apenas “tudo caro”, não havendo milagres, ele passou a dar o dito por não dito e o Principe começou. Temo que o problema não se alastre á S.Tomé, sobretudo face ao papel que o Secretário de estado da Juventude está a desempenhar vergonhosamente obrigando jovens a falarem à Televisão comprometendo um legitimo trabalho da Assembleia nacional. O Abnilde é um miudo muito ensaiado e vai contribuir para afundar este governo cada vez mais.

    • Bartolomeu Lêdesaua

      17 de Dezembro de 2011 at 13:45

      Compatriota Isabel,

      Sou Santomense e vivo na diáspora há cerca de 30 anos.

      Apelo-lhe; tenha calma! …

      É muito estranho e lamentável a maneira como manifestou a sua preocupação.

      O conteúdo agressivo, insultuoso e contundente, da sua intervenção não revela a mentalidade da diáspora!

      Há problema entre irmãos? Sim , há problema e bastante delicado e complexo.

      Antes de mais apelo-lhe a calma,

      Para encontrar a solução desse problema. Nunca é bom incitá-los à digladiarem entre si.

      A violência não é nem nunca foi melhor método para encontrar solução dos problemas.

      Normalmente são as mães é que fazem a reconciliação dos filhos, usando termos doces e meigos para advertir ou exortar e apelar à calma, à tranquilidade ao entendimento e a paz, aliás só a paz interessa a todos, ninguém tem a lucrar com a guerra. A violência dificilmente nos conduz a paz duradora.

      Somos tão pequenos, que para diálogo, não precisamos de aparelhagens electrónicos sofisticados, para esse tipo de problema o nosso rádio B/B é bastante suficiente e eficaz.

      Pensar bem, é pensar com a cabeça e não com o coração.

      VAMOS CONSTRUIR A PAZ

  2. Lourenço

    15 de Dezembro de 2011 at 11:31

    O país está a arder lentamente. Estes políticos estão a brincar com coisas sérias e quando a casa começar a arder completamente correm com balde de água e já pode ser tarde. Muito tarde. Há limites para brincadeiras. Se este senhor primeiro-ministro não tem condições para governar pede a sua demissão e vai fazer outra coisa. Dizem que ele é empresário. Portanto vai gerir a sua empresa e não cria dificuldades ao país com as suas decisões e manias de perseguições pondo em causa a unidade e coesão nacional. O senhor tem a sua vida toda feita no exterior do país, com casas, vivendas, quintas e outras coisas. O povo precisa de paz e coesão. Por favor não vem criar problemas ao país e depoiso pegar no avião e ir-se embora. Peço-lhe por favor. Pelos seus filhos e sua família. O senhor tem a sua família mas eu e outros Sãotomenses também temos a nossa família e não temos para onde ir. Não somos ricos. Para quê esta confusão toda que já dura há mais de uma semana e está a contribuir para criar ódios e rancores cada vez mais crescentes? Para quê?
    Porquê que o senhor quer ser obrigatoriamente sócio do empresário que quer investir no Príncipe? Faz a sua empresa. O senhor tem dinheiro e boas condições. Pega numa empresa do Príncipe ou mesmo cá em S.Tomé investe o seu dinheiro. Não crie problemas ao país, por favor. O senhor chegou com tanta força a dizer que queria trabalhar, para deixarem o senhor trabalhar. Toda a gente compreendeu e deu o senhor votos necessários para o senhor ir para o governo. Agora, passado este pouco tempo, é só confusões, divisão, problemas, greves, manifestações, queimas de bandeiras nacionais, ódios, roubos, falta de respeito, enfim. Xiê! Quê cuá! O país já estava mal, eu reconheço isto, o senhor chega com tanta vontade da fazer coisas e só está a afundar o país todos os dias. Onde é que nós vamos parar?
    Eu vou lhe dizer uma coisa. Eu tinha muita fé em senhor, no príncipio, até porque falei consigo duas vezes e vi quais eram as suas ambições para o nosso país, mas agora começo a ficar com medo e não acredito que o senhor consiga desenvolver este país com tanta confusão em menos de dois anos de governação.

    Lourenço

    • N.V

      15 de Dezembro de 2011 at 12:37

      De acordo com aquilo que eu li eu continuo sem compreender porquê que não querem assinar contrato com o empresário Sul Africano.
      Dizem que o governo do senhor Rafael Branco assinou um contrato com um grupo empresarial para plantar e produzir óleo de palma de forma intensiva no Príncipe. Sempre me disseram que o Príncipe não tem condições de viabilização deste projecto por razões de natureza climática. Além disso tinham que cortar muita madeira e desbravar quilómetros de áreas de cacau e outras árvores para plantar palmeiras. Isto, segundo dizem, teria grande impacto ambiental. Foi por causa disto que a população do Príncipe e o governo regional reuniram, ainda no governo do senhor Rafael Branco, e disseram que não aceitariam este contrato porque tinha grandes implicações ambientais para a ilha do Príncipe pondo em causa a preservação de muitas espécies incluindo o símbolo do Príncipe que é o papagaio. Além disso o governo regional apresentou uma candidatura à UNESCO para a proposta do Príncipe como património mundial valorizando a sua riqueza e diversidade de espécie como estratégia para o desenvolvimento do turismo ecológico na ilha.
      É por isso, aliás, que este projecto da roça Sundy, do empresário Sul Africano, vem acrescentar valor porque tem estas características ecológicsa e vão de encontro às ambições do governo regional e daquilo que o povo do Príncipe quer para a sua terra.
      Agora eu pergunto: quem mandou o governo central anterior, do senhor Rafael Branco, assinar contrato com qualquer
      empresa estrangeira para produzir óleo de palma contra a vontade do governo regional e da população do Príncipe desvalorizando completanete os estudos de impacto ambiental que diziam exactamente o contrário? Quer dizer, se a população do Príncipe não quer este investimento de plantação intensiva de palmeiras que vai arruinar a nossa terra e dar cabo da região, o governo central tem poderes para assinar qualquer contrato com empresários estrangeiros neste ãmbito contra a vontade do governo regional e do povo do Príncipe, sabendo as consequências deste acto a médio e longo prazos? Quem assinou o contrato é que deveria ir preso porque sabia antecipadamente que existiam estudos de impecto ambiental realizados que contrariavam este projecto e que a população nunca quis este projecto porque iria matar a sua terra.
      Portanto este contrato, se é que existe, é facilmente rebatível em qualquer fórum jurídico, nacional ou internacional,porque vai contra os interesses da região do Príncipe, do ponto de vista ambiental, e do próprio projecto de desencvolvimento que a região escolheu adoptar como seu, para o desenvolvimento que é a aposta num turismo de qualidade e ecológico. Imaginem agora um governo regional que faz uma proposta para UNESCO que tem como valências principais em defesa desta candidatura a aposta na defesa da biodiverisidade e turismo sustentável e dão-lhe como contrapartida, do governo central, exctamente o contrário, que é destruir a sua biodiversidade, cortar árvores, acabar com papagaios, destruir o seu ambiente com a implementação do projecto de exploração intensiva de palmeirais na Sundy. Façam isto na vossa terra. Aqui no Príncipe nós não vamos dar cabo da nossa terra para vocês ganharem dinheiro com investimentos deste tipo. Esta teimosia toda está relacionada com dinehiro que já entrou nos bolsos de muita gente e agora não sabem o que fazer. Desenrasquem, pois, ninguém vos mandou assinar contratos para resolver os vossos problemas a custa do povo. Só corrupção, só corrupção, só corrupção e o país nunca mais avança de forma organizada e responsável. É o Príncipe que tem de resolver o seu futuro pensando nas gerações mais jovens e futuras e não os senhores do governo central que só estão interessados em tirar partido das fragilidades do povo para enriquecerem.
      N.V

    • Luis Guilherme

      15 de Dezembro de 2011 at 16:25

      Entristece-me bastante ver-lhe falar de “nossa terra” versus “vossa terra”. Amigo, ambas ilhas juntas continuam sendo muito pequeninas!!!! Somos dois grãos de areia no oceano. Não nos esqueçamos disto. A nossa força está na nossa união.

    • Ceso Abreu

      15 de Dezembro de 2011 at 18:44

      Sr Luis Guilherme!
      Concordo plenamente consigo,mas se o senhor acredita mesmo no que diz; chegou a hora do povo Santomense unir-se ao povo do Principe nesta luta ate as ultimas consequencias(tribunal Internacional). Estou “aberto” para apoio financeiro.

  3. Pedro Cassandra

    15 de Dezembro de 2011 at 13:18

    É muito triste a maneira leviana com a grande maioria dos politicos santomenses tratam os assuntos do estado,(governo). Me lembro de ter lido aqui nesse espaço a concessão dessa empresa Sundy tal como a de rebeira peixe em São Tome ao grupo “belga” inclusive na altura falou-se tanto que tudo tava dando fruto isto com o grupo investindo bastante, me recordo tambem de que esse acordo foi assinado pelo entao governo de Rafael Branco, e na altura quem era presidente do governo regional é o Tó Zé Cassandra. E esse senhor Simão Lavres desde então era deputado. Porque entao agora querem fazer crer que o impecilio esta no governo central!? Me recordo muito bem de ter lido tambem aqui nesse espaço de o senhor Pascoal Daio , se n me engano ter advogado a causa de STP no tribunal internacional por brincadeiras como essa, e tambem por isso vamos pagar milhões de dolares! E isso tambem era brincadeiras de outros governos. O senhor presidente do governo Regional é uma das poucas figuras de STP a quem se pode dar um pouco de credito porque vê-se nele vontades de querer fazer, tanto é que principe tem mudado um pouco com as ações dele, mas o senhor peca em querer fazer crer a população do principe que contratos como esses se pode-se desfazer a torta e a direita. Virar a população contrao governo central é uma atitude de má fé, o senhor ja sabia do anterior contrato, entao ja sabia que a roça Sundy era inegociavel, pelo menos enquanto não se desfizer o anterior contrato.

    Isso é de uma irresponsabilidade sem tamanhos.

    Muitos que lerão o que acabo de escrever dirão automaticamente que beneficio com alguma coisa do governo ou tenho familia, mas so posso vos dizer que estou estudando no brasil e estou passando fome ha mais de meses, esse ano a bolsa so veio de seis meses, tanto é que no natal ainda n sei oque vou comer por falta de inercia desse governo, mas sejamos serios e responsaveis pelas nossas ações, não devemos imputar aos outros as nossas responsabilidades. O que se percebe é uma ação concertada para querer desestabilizar tudo.

    Quero que se dê o homem sul africano terra pra trabalhar porque é alguem q realmente quer investir, mas como vcs vão fazer contrato com algo que havia sido negociado!?

    • N.V

      15 de Dezembro de 2011 at 14:30

      Senhor Pedro Cassandra

      O senhor está no Brasil mas parece que acompanha este processo com mais profundidade do que eu que estou aqui na ilha do Príncipe a sofrer com tudo isso.
      Se o senhor gostasse assim tanto da sua terra deveria saber que o governo regional e a população do Príncipe reuniram por mais de uma vez e decidiram, de acordo com estudos de impacte ambiental e o nosso plano de desenvolvimento regional, que este projecto de plantação de palmeiral intensivo não podia ir para frente porque iria dar cabo da nossa terra. O senhor está a imaginar destruirem quase toda a mata de Sundy e arredores passando por Gaspar a descer cortando árvores e todas as plantas que lá existem para plantar palmeiras. O senhor sabe qual seria o impacto disto no nosso ambiente? Estaríamos condenados a morte lenta porque tendo em contra a fragilidade do nosso ambiente quase tudo começa a extinguir, Desde papagaios, árvores, passáros que só existem aqui no Príncipe e outras espécies. É isto que o senhor Pedro Cassandra quer para a sua terra? É isto que os naturais do Príncipe querem para a sua terra? Se o senhor quer isto para a sua terra eu agradecia que viesse defender isto cá no Príncipe onde a população está enraivecida e disposta a tudo. Eu não acredito que o próprio senhor Pedro Cassandra está disposto a contribuir para nos desgraçar com este projecto de palmeiral intensivo que será o fim do nosso destino como uma das ilhas mais bonitas do mundo. Ou o senhor está também feito com estes vindouros que querem dar cabo da nossa terra de propósito, por inveja, corrupção, má-fé? Eu tenho muitas dificuldades em compreender como é que um governo central de umm país, de forma voluntária, pode querer que um projecto como este de plantação intensiva de palmeiral possa ser implementado numa região que não tem condições para a sua realização sabendo as consequências ambientais deste projecto. Porquê, meu Deus? Será que é por má-fé? Será que é por inveja? Será que é por maldade? Será que é de forma intencional para prejudicar os naturais desta região? Eu não consigo encontrar respostas para estas perguntas. Sobretudo porque sabem que o governo regional apresentou um projecto à UNESCO para a candidatura do Príncipe ao património mundial defedendo a sua política de um desenvolvimento sustentávele ecológico. O projecto do Sul Africano aparece de acordo com estes objectivos. Ou seja, o governo central não quer saber da candidatura do Príncipe ao património mundial porque não lhe interessa? Porque não lhe convêm? Porque não querem? Sinceramente, eu não percebo. Porquê que fazem isto? Se é uma coisa que vem beneficiar o país todo, se vier a concretizar-se no futuro, eu não percebo esta atitude do governo central. O Príncipe não merecia isto.
      O senhor Pedro Cassandra não é, de certeza absoluta, natural do Príncipe. Eu não aredito nisto. Nenhum natural do Príncipe pode querer mal da sua terra. Eu juro que não acredito.
      N.V

    • Luis Guilherme

      15 de Dezembro de 2011 at 15:55

      Senhor N.V.
      Concordo consigo quanto aos efeitos negativos da transformação de grande parte de Sundy em Palmar. Acho Catastrófico. Por isso pergunto: Porque não houve manifestações para impedir que o Estado assinasse tal acordo com o grupo Agripalma. Não ha dúvidas de que com esse projecto a ilha do Príncipe perderá alguns dos muitos atractivos turísticos qu tem. Desejo do fundo do coração que esse projecto não avance, para o bem da ecologia do Príncipe e de STP. Contudo, também não gostaria de ver o nosso país, mais uma vez obrigado a pagar indeminizações chorudas a grupos estrangeiros que ja são mais ricos (em termos de reservas financeiras) do que nós.

    • Mário

      15 de Dezembro de 2011 at 17:06

      Luís
      Sabes muito bem que o governo regional promoveu várias reuniões com a população do Príncipe e em todas elas a população oriunda de todos os cantos do príncipe pronunciaram contra o referido projecto. O governo regional realizou palestras públicas com técnicos credenciados no país e todas elas tiveram como conclusão que o projecto era prejudicial aos interesses do príncipe. Agora pergunto-lhe eu: porquê que o governo central anterior, sabendo disto, teimou em assinar o referido contrato e o governo actual, sabendo disto, fez o mesmo? Estas perguntas é que são importantes, ou não?
      Mário

    • Ceso Abreu

      15 de Dezembro de 2011 at 19:03

      Compreendo-o!….
      Neste Caso O Governo Central de criar condicoes para julgar O Rafael Branco e todos aqueles que assinam contractos de projectos nao execuiveis ou perniciosos.
      A ilha do principe tem sido sempre lesada, recordem o projecto da fibra optica? porque razao a fibra optica nao estendeu a ilha do principe?

    • Faustino G.

      15 de Dezembro de 2011 at 20:18

      Eu tenho dúvidas, muitas dúvidas, sobre a forma como lidamos com coisas sérias no país. Esta história de indeminizações á para fazer adormecer criancinhas.
      Vamos aos factos, porque estes é que são importantes para esclarecimentos das pessoas e para dirimir conflitos ou pseudo-conflitos.

      1- O s responsáveis políticos do Príncipe estiveram sempre, desde o início, contra o projecto de agripalma ou não?
      Resposta – Estiveram e fizeram múltiplas reuniões com a população para esclarecimento das características do projecto, seu impacto económico, social e ambiental. Das reuniões realizadas e palestras temáticas e técnicas foram criadas as condições para a rejeição do referido projecto tendo em conta as implicações devastadoras, de natureza ambiental, para o ecossistema da ilha.
      2- O governo central tem também, ou não, consciência do impacto negativo, de natureza ambiental, de tal projecto no ecossistema da ilha do Príncipe?
      Resposta – Segundo as palavras do próprio governo existe um reconhecimento de tal impacto no ecossistema da ilha com a implementação do referido projecto. O senhor com a sua intervenção acabada de exprimir agora, confirma, também, tal aspecto.
      3- O governo central sabe ou não que o governo regional tem um Plano de Desenvolvimento cujas bases assentam sobre a aposta num turismo ecológico e desenvolvimento sustentável da região?
      Resposta – Os governos centrais, este e o anterior, têm conhecimento do referido Plano de Desenvolvimento, porque foram informados e têm os respectivos dossiês nas suas mãos.
      4- O governo central sabe ou não sabe que o governo regional da ilha do Príncipe, apresentou uma candidatura ao património mundial, no âmbito da UNESCO, como salvaguarda do seu património ambiental e forma de criar bases para o desenvolvimento do seu projecto de turismo ecológico e desenvolvimento sustentável?
      Resposta – Os governos centrais, este e o anterior, sabem perfeitamente disto e apoiaram a iniciativa em causa.
      5- Com a implementação deste projecto de agripalma, na roça Sundy, estão criadas, ou não, as condições para a ruína do plano de desenvolvimento do turismo ecológico da região autónoma do Príncipe? Estão criadas as condições para a ruína do próprio plano de desenvolvimento da região autónoma do Príncipe baseado num desenvolvimento sustentável, ou não? Estão criadas as condições para o desaparecimento de muitas espécies autóctones da referida região, ou não? Estão criadas as condições para o chumbo provável da candidatura do Príncipe ao património mundial, ou não?
      Resposta – Estão criadas as condições para tudo aquilo acontecer e para a morte lenta do Príncipe, perda de algumas valências de que nós somos os únicos a nível nacional e descrédito do próprio país.
      Agora eu pergunto: se existem estes condicionalismos todos, qual é a razão de um governo central, este e/ou anterior, quererem continuar a insistir na materialização de um projecto, com estas características, só porque foi assinado pelo anterior governo central com a referida empresa agripalma? Eu não conheço nenhum outro país do mundo que se coloca, numa posição desta fragilidade, e é obrigado a implementar um projecto que conduz a sua própria morte. Ou seja, o Príncipe esta obrigado a morrer porque um governo central irresponsável assinou um contrato com uma empresa que provoca a sua morte sendo que, a sua posição de início, foi sempre negativa e de rejeição do referido projecto? Quer dizer, se o projecto em causa indiciasse o envenenamento, ainda que involuntário, de toda a população do Príncipe, num determinado contexto temporal, o governo regional tinha que admitir a sua implementação porque ele foi assinado voluntariamente pelo governo anterior? São estes os pressupostos sobre os quais a ordem jurídica nacional e internacional se regem? Pelo contrário! Qualquer jurista chega logo a conclusão que aqui há gato com rabo de fora. Ou seja, começa a acontecer no país, uma situação inédita e com custos incomensuráveis no aprofundamento da corrupção. Como o país teve de pagar algum dinheiro relacionado com o problema Synergie, agora isto transformou numa mina de ouro que estes senhores ministros encontraram para sacarem empresários dinheiro a custa deste expediente. Se este projecto de agripalma tem custos ambientais e de outra natureza para o país, mais concretamente para a região do Príncipe, ele deve ser, pura e simplesmente denunciado, publicamente, nas instâncias nacionais, e internacionais, se preciso, em defesa dos interesses nacionais. Qualquer advogado estagiário ganha esta causa se, da parte da agripalma, houver denúncia do referido contrato até porque pode configurar, má-fé negocial. Eu não conheço nenhum país do mundo que se coloca numa posição de tanta fragilidade negocial criando condições para a sua destruição. Nem tão pouco me parece que seja este o caso. O que me parece é que estes ministros, incluindo o Patrice Trovoada, andam desesperados com uma grande quantidade de promessas, que andaram a fazer, e não tendo dinheiro para tal cumprimento, querem sacá-lo do referido empresário Sul Africano. Ele é o menos culpado disto tudo. E acho muito bem que ele não dê nenhum tostão para este peditório. Isto é uma forma pouco séria de fazer política com contornos escuros de ética e responsabilidade democrática. Esta gente devia pagar caro ao país por aquilo que estão a fazer. Nenhum empresário honesto e com dignidade vai investir num país com ministros e primeiros-ministros desta estirpe.
      Do ponto de vista jurídico não existe nenhum constrangimento, isto garanto eu. Até um simples contrato de compra e venda que se faz com qualquer pessoa, há garantias contratuais que salvaguardam este problema. Isto é um “não problema”. Querem sacar o dinheiro ao homem e mais nada. Imagina que eu faço um contrato de compra e venda simples. Levo o bem material para a casa. Em casa chego a conclusão que o bem imóvel é mau ou apresenta problemas que pode colocar em perigo a minha saúde. Eu tenho que denunciar o contrato e ele não é realizado. Eu não sou obrigado a ficar com uma coisa ou insistir num projecto que terá como consequências a morte lenta de um país, o seu desastre ambiental, no domínio da flora e fauna. E se o Sul Africano for embora, vocês vão para o Príncipe insistir no projecto de agripalma? É óbvio que não! Só se for por cima da morte dos naturais do Príncipe que hão-se defender a sua terra até a morte se preciso. Se fossem um governo de gente séria deveriam, mas é, agradecer o empresário Sul Africano pelo esforço financeiro que ele está a fazer em prol do desenvolvimento do país. Mas como são uma quantidade de corruptos, ladrões e gente sem carácter descobriram logo uma maneira de ganhar dinheiro para encher os vossos bolsos. Além disso, nunca deveria ser o empresário Sul Africano a pagar o eventual preço pelas consequências de assinatura voluntária de um contrato, realizado pelo anterior governo central, porque ele não contribuiu nada para a sua realização. O contrato de agripalma é mau porque tem consequências gravosas para o Príncipe, ponto final parágrafo. Ele não é mau porque o empresário Sul Africano resolveu assinar um novo contrato com as entidades governamentais do Príncipe para implementação de um projecto que vai de encontro às necessidades e política de desenvolvimento definidas pelo governo regional. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Isto é um expediente para sacarem dinheiro ao homem até porque sabem, antecipadamente, que o projecto de agripalma será, sempre, com o projecto do Sul Africano ou sem projecto do Sul Africano, chumbado pelo governo regional e pelo povo dom Principie. Metam isto na vossa cabecinha!
      Faustino

    • Pedro Cassandra

      15 de Dezembro de 2011 at 15:57

      Caro irmão n sei se lhe fiz entender, mas aproveito pra ser mais direto possivel consigo. O que questiono não é a permanencia do projeto de plantio de palmeiras e consequente destruição da biodiversidade da nossa Ilha. O que questiono, é o fato de estarem a imputar a responsabilidade disso, ao atual governo colocando em cheque as ações do governo,e dividindo o País. Esse processo é algo quem desde o anterior governo e nós aceitamos passivamente o projeto e agora, começamos a chamar a responsabiliade a quem não assinou o tal contrato, é a isso que chamo de injusto. Vamos rever o contrato sim, mas n imputemos responsabilidades neles, desde a assinatura do contrato o Tó Zé sendo a autoridade maxima na região deve ter-se levantado contra a assinatura e consigo todos nós da região. Porque na altura n se manisfestou, temos que acabar com isso de dois pesos duas medidas, eu quero o desenvolvimento de STP tanto quanto muitos outros ai,

    • Luis Guilherme

      15 de Dezembro de 2011 at 15:46

      Pedro Cassandra,
      Dou-lhe os meus parabéns pela mensagem. Parabéns acrescidos ainda, se na verdade é, como diz, estudante bolseiro no Brasil. Explico-lhe porquê: o seu texto apresenta um rigor na escrita que infelizmente ja não é muito comum nos jovens da nossa terra.
      Partilho na totalidade as ideias expressas no seu comentário, fundamentalmente quando fala da forma leviana com que a maioria dos nossos políticos tratam os assuntos do Estado. Essa leviandade está infelizmente patente em muitos comentários deixados neste “forum” sobre este assunto e sobre todos outros aqui tratados. Muitos, cegos pela militancia política ou pela antepatia que nutre em relação a este ou aquele actor político, não conseguem opinar de forma desapaixonada.
      Voltando ao caso da Roça Sundy. Enquanto cidadão de STP, nascido em São Tomé e filho de pai nascido no Príncipe, ficaria muito mais contente em ver a Roça Sundy inserida num grande projecto turistico do que vê-la engolida por palmares… Mas, infelizmente esse projecto turístico surge depois do Estado se ter comprometido com outros parceiros com um projecto pior, mas que não foi criticado por ninguém em momento próprio. E agora, queremos que o Estado rescinda unilateralmente o acordo com Agripalma mesmo sabendo que tal poderia nos custar alguns milhões de dólares que não temos????
      Ficava muito contente se o grupo sul africano pudesse ajudar o Estado a ressarcir Agripalma, e que Sundy viesse mesmo a ser parte do projecto de desenvolvimento turístico e não mais um palmar.

    • Mário

      15 de Dezembro de 2011 at 17:01

      Luís

      Eu dou-lhe os parabéns pela forma como acompanhas os acontecimentos relacionados com este processo e consegues montar os argumentos e de forma expedita agradecer e elogiar os foristas, intervenientes´neste fórum, de acordo com os teus interesses. Só que esqueces que a população do Príncipe não é burra, não é estúpida nem ingénua e irá defender os seus interesses quer queiras ou não.
      Chegou a altura de criar condições para acabar com corrupção na nossa terra. Chegou a altura de acabar com práticas políticas e expedientes que contribuem para o enriquecimento de meia dúzia de pessoas em detrimento do povo. Por favor, façam isto na vossa terra. Aqui no Príncipe não, por favor. A ingenuidade tem limites. O senhor não pense que está a tratar com ingénuos e imaturos.
      O senhor sabe que juridicamente o contrato que o governo central assinou não tem valor porque: a população do Príncipe e o governo regional nunmca aceitaram tal contrato; o impacto ambiental para o Príncipe decorrente deste projecto é muito mau; as consequências da sua implementação contraria os propósitos da candiadftura do Príncipe ao património mundial da UNESCO.
      Mário

    • Mário

      15 de Dezembro de 2011 at 17:16

      Senhor Luís

      O senhor está a mentir de forma descarada quando diz que ninguém manifestou contra o contrato de palmeiral na Sundy. Eu sei que o senhor sabe que no Príncipe toda a população foi concocada para dar a sua opinião e todos rejeitaram sem titubeações este projecto. O senhor sabe isto. Eu seio que o senhor sabe isto. Pergunte ao seu amigo Xavier Mendes, na altura ministro da agricultura, a posição das pessoas do príncipe sobre o referido projecto. Ele chegou a dizer, aqui no Príncipe, que não compreendia como é que os governantes do príncipe queixam-se de que há muito desemprego nailha e, no entanto, estão contra o projecto de agripalma. Pergunta-lhe isto, por favor, para ver se ele não confirma tal facto. Na altura as pessoas tinham preocupações, sobretudo de natureza ambiental, relacionadas com a perda de biodiversidade.
      O que o senhor deveria fazer é perguntar ao senhor Rafael Branco e senhor Xavier Mendes como é que é possível que uma população inteira e respectivo governo regional, de acordo com competências decorrentes do novo estatuto politico-administrativo davregião, rejeitam um projecto desta natureza e mesmo assim o anterior e actual governos centrais, contra tudo e contra todos, não dando qualquer valor às consequ~encias ambientais relacionadas com o referido projecto, criem condições para a sua autorização e implementação.
      Mário

    • Mário

      15 de Dezembro de 2011 at 16:37

      Senhor Pedro Cassandra

      Eu conheço-o e bem. O senhor está metido neste processo até ao pescoço e sabe que eu sei quem é o senhor. Prepare-se para que vem a seguir.
      O seu jeito para imaginação e organização de argumentos em prol da defesa dos seus interesses não me parecem fabulosos. Deverias ser mais criativo.

      Mário

  4. Nando

    15 de Dezembro de 2011 at 13:35

    Já é hora de nós santomenses comoçar-mos a chorar a nossa mágoa. Não fiquemos individualmente metidos em agonia. Se as coisas vão mal vamos sair as ruas, manifestar e reivindicar o nosso direito. O país vai mal, todos sabemos. Se o povo não reagir a miséria nunca acabará.O país é de todos os santomenses de caué a pagué. Não é só de políticos. Eu já estou farto de tudo isso. É falta de emprego, é salário que nao chega, falta de luz, água, promessas falsas dos ministros, roubo, fome e miséria por todo o país. Santomenses de caué a lembá…o país é nosso. Vamos unir para o seu desenvolvimento. Vamos gritar para que a nossa voz seja ouvida.

    • Nandinho

      15 de Dezembro de 2011 at 15:55

      Este imbróglio todo a volta deste investimento tem uma mão invisível.
      As pessoas não sabem como é que se faz as coisas no nosso país. Eu vejo que as pessoas estão a culpar o Patrice mas, ele é, também uma peça pouco fundamental neste processo porque ele está a ser ingénuo e enganado. Quando ele descobrir isto já será tarde e ele já estará bem chamuscado.
      Vocês sabem quem começou a negociar este investimento de palmeiral na Ribeira Peixe e No Príncipe? Era o governo do Rafael Branco tendo como ministro da referida pasta o Xavier Mendes.
      Eles foram para o Príncipe e tentaram convencer o governo Regional do Príncipe para assinarem o projecto para ser implementado no Príncipe também. No entanto, no Príncipe eles reuniram, o governo Regional e a população do Príncipe e analisaram o projecto e chegaram a conclusão que o projecto não era bom para a ilha do Príncipe porque tinha muitas implicações de natureza ambiental com consequências gravíssimas para o património ambiental do Príncipe. Eu próprio, como técnico do ministério de agricultura, dei conselhos a algumas pessoas do Príncipe dizendo-lhes que este projecto aniquilava o ecossistema do Príncipe para além de ser pouco produtivo para a produção e exploração das palmeiras tendo em conta o clima do Príncipe.
      Agora, eu pergunto: se o próprio governo regional do Príncipe não aceitou o projecto, a população do Príncipe não aceitou o projecto, os técnicos do ministério de agricultura e ambiente achavam que o projecto não era bom para o Príncipe porque tinha custos ambientais muito grandes, como é que, mesmo assim, o governo do senhor Rafael Branco assinou este projecto de exploração palmeiral para o Príncipe?
      Se o governo Regional do Príncipe está apostar num turismo ecológico, num desenvolvimento sustentável e o governo central sabia disto desde sempre porquê que mesmo assim assinou este contrato para exploração de palmeiral no Príncipe com todas as consequências ambientais para aquela ilha?
      Se o governo regional está a preparar uma candidatura à UNESCO para património mundial da referida ilha, onde a temática ambiental é o eixo principal, estando o referido processo na sua última fase de conclusão, e o governo central sabe desta iniciativa, como é que, mesmo assim, o governo central quer impor a ilha do Príncipe e ao governo regional que aposte num projecto que vá contra os princípios desta mesma candidatura ao património mundial?
      Eu não percebo nada disto. Mas não deveria existir articulação institucional para evitar estes males? Se a candidatura, por parte da ilha do Príncipe, ao património mundial é do interesse de S.Tomé e Príncipe, porquê que estão a criar dificuldades, desde já, para que esta candidatura não tenha sucesso com a implementação deste projecto de exploração de palmeiral no Príncipe?
      Será que a população do Príncipe que nunca aceitou que se implementasse este projecto de exploração palmeiral lá no Príncipe vai agora mudar de opinião para que isto seja realizado?
      Eu acho que toda esta confusão tem interesses financeiros e económicos bem identificados. São estes mesmos interesses financeiros e económicos que desde sempre deram cabo do país e continuam a dar cabo do país.
      O senhor Rafael Branco e o senhor Xavier Mendes criaram condições para a assinatura deste investimento no Príncipe mesmo contra a vontade do governo regional do Príncipe e da população do Príncipe.
      Agora têm no governo alguém que indirectamente está a defender estes interesses que é o senhor Varela. Sabem muito bem qual é a relação do Rafael Branco com Varela. Quando um deles está no governo defende os interesses do outro e vice-versa. E assim vão resolvendo as suas vidas contra os interesses do povo de S.Tomé e Príncipe. Já repararam que estes senhores não dizem nada sobre isto? A culpa está a ser toda canalizada para o primeiro-ministro Patrice Trovoada quando, de facto, ele é um autêntico ingénuo nesta história toda.
      O senhor Rafael Branco é que tem interesses claros neste projecto e será o arquitecto deste plano todo com a ajuda do senhor Varela.
      Do ponto de vista jurídico não existe nenhum problema relacionado com a não aceitação do projecto de exploração palmeiral no Príncipe porque qualquer pessoa sabe que tendo em conta a posição inicial, e desde sempre, do governo regional e da população do Príncipe que nunca aceitaram a implementação do projecto na ilha do Príncipe, dentro do seu quadro de autonomia regional, os condicionalismos de natureza ambiental que são gravíssimos para o Príncipe, juntando a sua candidatura ao património mundial, estão reunidos um conjunto de pressupostos que qualquer advogado de vão de escada pode utilizar para matar qualquer iniciativa nesta âmbito. Isto não é nada equivalente com o processo Synergie. É completamente diferente. Querem utilizar este argumento para enganar as pessoas do Príncipe como têm feito até então com o povo de S.Tomé e Príncipe. O Príncipe não é obrigado a aceitar um projecto que vai prejudicar a sua ilha em termos ambientais em detrimento do outro, mais vantajoso e de acordo com os seus objectivos de desenvolvimento.
      Eu acompanhei este projecto de palmeiral, como técnico, desde o princípio e sei do que falo. Está na hora das pessoas começarem a ser cidadãos de plenitude e darem a sua opinião para o desenvolvimento do país e não ficar eternamente a defender interesses de meia dúzia de pessoas que pensam só nos seus interesses e relegam o povo para a miséria e pobreza. O país não é destas pessoas.
      Tenho pena que o primeiro-ministro esteja a ser ingénuo e será ele o maior perdedor com esta brincadeira toda.
      Muto atentamente.
      Nandinho

    • fernanda

      15 de Dezembro de 2011 at 17:32

      Eu admiro capacidade de lavar as mãos de alguns de nós. Se voce é técnico de agricultura e trabalhou no dossier, então vc é camaleão. Eu trabalho num sector onde tenho possibilidade de ver o dossier. Por causa dessa confusão agora eu e alguns colegas fomos ver o dossier, onde há parecer também dos dirigentes de Principe, dos técnicos de agricultura, etc, e não vimos lá, nada contra. Todos bateram palmas. Iria criar muitos empregos, etc.Um dos promotores desse projecto é um Belga que foi conselheiro do PR Fradique.

    • Ceso Abreu

      15 de Dezembro de 2011 at 19:28

      Fernanda!

      Estou confuso.Sera que o nandinho e o Governo regional estao a faltar com a verdade? Gravissimo!
      Alguem pode me esclarecer p. favor?

    • Nandinho

      15 de Dezembro de 2011 at 22:26

      A senhora não viu porque tem dificuldades de leitura, provavelmente. Quem tem dificuldades de leitura não pode ver nada ou fá-lo com dificuldades. Vocês têm planos para sacarem dinheiro ao homem Sul Africano. Montaram um esquema bem organizado para fazerem isto. Qualquer pessoa de boa fé vê logo a confusão desnecessária neste processo com um único objectivo de sacarem dinheiro ao Sul Africano. Só que, como cidadão nacional e não natural da ilha do Príncipe, não posso compartilhar com estas coisas. O país não pode continuar nesta situação indefinidamente. Não há transparência, não há verdade, não há ética. Só há um grupo de pessoas que transmitem a mesma atitude aos mais novos, desde 1975, criando condições para perpetuação de um ciclo de corrupção no país que prejudica todos os Sãotomenses, quer eles sejam do príncipe ou de S.Tomé. É contra isto que eu como técnico tenho de lutar. Não posso admitir que estas coisas continuem a acontecer na nossa terra de forma que nunca termina.
      Toda a gente sabe que isto é uma forma de roubarem o empresário Sul Africano. Só não vê isto quem não quer. Os projectos Agripalma e este deste do empresário Sul Africano são coisas completamente diferentes. O projecto de Agripalma no príncipe morreu porque o Príncipe não tem condições climáticas para a realização deste projecto e porque o projecto em si iria ter impactos ambientais grandes. É este o problema.
      Se o projecto de Agripalma morreu, tendo em conta estas condições, o governo central não tem nada de pagar ao investidor do referido projecto. Nada! Porquê que o governo tem de pagar uma coisa que iria fazer mal ao próprio país e, sobretudo, à região do Príncipe? Isto é uma obrigação? Os governos têm a obrigação de assinar projectos que dão cabo dos seus países? E se fosse ao contrário? Se fosse o empresário que assinou o contrato com o governo, por exemplo para plantas batatas. Mais tarde verificou que os terrenos disponibilizados pelo governo não dão batatas. Ele só tinha duas alternativas, penso eu. A primeira seria o governo dar-lhe outro terreno. A segunda seria ele desistir de continuar com o rpojecto e ir-se embora para a vida dele noutro sítio. Neste caso ele não teria que ressarcir o governo de dinheiro nenhum tendo em conta que os terrenos disponibilizados pelo governo não eram bons. É isto que aconteceu com este projecto de Agripalma. Se o projecto não serve para o Príncipe porque tem muitos impactos nagativos para o ambiente o governo central só tinha que disponibilizar outro terrenpo para o referido empresário para que ele pudesse materializar o seu projecto. Agora indeminizar o empresário da Agripalma por causa disto? Onde é que chegámos? Porquê? O projecto do Sul Africano, por aquilo que apercebi, não veio substituir o do Agripalma. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. São coisas completamente diferentes. Até porque todos nós sabemos, aqui no ministério, isto não é segredo para ninguém, que mesmo que o projecto de Sul Africano não for para frente não há condições para implementação do projecto de Agripalma no Príncipe tendo em conta a pouca proditividade dos palmeirais devido aos factores climáticos e tendo em conta os problemas de natureza ambiental. Toda a gente percebe isso. É por isso que eu acho que só querem sacar dinheiro ao Sul Africano e mais nada e estão com histórias de indeminizações e tribunal. É muito triste isto. Continuamos com os mesmos vícios desde 1975. Não aprendemos com os nossos erros. Eu imagino a impressão que este empresário ficará da nossa classe política. Um homem que vem para cá para investir o seu dinheiro. Dizem que o homem tem dinheiro para tal. Ele não é um daqueles empresários de tasca. Se ele vem com este objectivo para o país nós começamos logo com esta prática de corrupção é óbvio que ele fica com á impressão nossa. Se ele puder ir embora ele vai-se embora. Nenhum empresário, penso eu, pode ser submetido a esta prática de saque e ficar indiferente. Nós fazemos tudo ao contrário. Em vez de criar condições para que os empresários se sintam com vontade de investir mais e criar mais postos de trabalho, nós fazemos tudo para eles irem embora chateados connosco. Qual é outro país do mundo que faz estas coisas? Não sei se existe. Desculpem-me esta divagação toda mas eu já não suporto estas coisas no meu país. As pessoas do Príncipe têm toda a razão. Não posso dizer que eu concordo com queima de bandeira mas, neste aspecto, eles têm toda a razão. Ninguém pode ficar indiferente a esta situação vendo o seu povo a ser roubado, privado de desenvolver só porque meia dúzia de pessoas cá deste sítio acham-se donos do país.

      Nandinho (é óbvio que este não é o meu nome verdadeito porque eu saberia o que me aconteceria)

    • De perto

      16 de Dezembro de 2011 at 9:55

      O senhor Nandinho deve ser um génio, acabou de descobrir que Patrice Trovoada é ingénuo. Já ouvir chamar muita coisa ao Primeiro-ministro de S. Tomé e Príncipe, ingénuo é que nunca. Viver para aprender.

    • Nandinho

      16 de Dezembro de 2011 at 13:25

      É só isto que o senhor descobriu na minha argumentação? Sinceramente! Eu tentei, de forma educada, explicar as pessoas deste fórum o contributo que tive neste processo e as mentiras que as pessoas estão a inventar para sacarem dinheiro ao homem Sul Africano. No entanto, o senhor vem com histórias de “ingénuo” e outras coisas. Para o senhor a única coisa que eu disse na minha argumentação é que o senhor primeiro-ministro era ingénuo. Tudo o resto não tem importância para o senhor. Vocês é que sabem, o país é vosso. Façam dele o que vocês quiserem. Não se esqueçam só que esta situação não será eterna. Se não acontecer nenhuma revolta ou indignação nos próximos 10 anos eu tenho a certeza que o povo não aceitará esta situação por muito tempo. Vocês sabem tudo, vocês pegam no país e querem desgraçar o país. Vocês enxovalham as pessoas. Vocês criam problemas ao desenvolvimento do país em vez de ajudarem o país a desenvolver. Vocês criam dificuldades aos empresários que vêm investir na terra. Vocês ofendem as pessoas só pelo facto delas darem a sua opinião neste fórum. Podem fazer aquilo que quiserem.
      Eu só participei neste fórum porque queria dar a minha opinião como natural deste país. Acho injusto aquilo que estão a fazer. Isto é puro roubo ao empresário e criação de dificuldades para que o nosso país, S.Tomé e Príncipe, nunca mais avance. Eu como cidadão e pessoa que conhece este processo vou ficar calado ou apoiar o governo central só porque vocês querem que eu faça isto? Estou de bem com a minha consciência. Façam do país aquilo que vocês quiserem. Só que não me venham enganar com esta história de indeminização para aqui indiminização para lá. Isto é para confundir o povo e vocês encherem os vossos bolsos. Eu volto a perguntar: se um projecto que dá cabo do país, contribui para destruir o ecossistema de uma parte do nosso país, não tem viabilidade económica porque o clima do Príncipe não dá para plantação de palmeirais, como é que, mesmo assim, tem-se que pagar a Agripalma uma indeminização sabendo que fomos nós que fornecemos a roça Sundy, a terra é nossa. Indeminização, porquê? É isto que eu não entendo. Quando vocês explicarem-me isto eu calo a minha boca. Imagina que eu faço um contrato consigo para cultivar mandioca num terreno que o senhor me facultou. Assinamos o contrato. Eu começo a plantar mandioca. Chego a conclusão que este terreno não dá para plantar mandioca. O senhor vai me indeminizar porque o seu terreno não tem condições para plantar mandiocas? Isto é de loucos? Eu nunca vi nada assim na minha vida. Isto é roubo puro. Quando muito o senhor, se quisesse, dava-me outro terreno para eu cultivar. Isto é que me parece óbvio.

      Nandinho

    • Mário

      15 de Dezembro de 2011 at 16:51

      Nando não és só tu que estás farto disto tudo. Todos nós estamos fartos disto tudo. É só corrupção, meio mundo a querer enganar outro meio mundo, é só problemas enquanto meia dúzia de pessoas que normalmente são governantes estão a engordar, encher as suas contas bancárias com milhões e milhões e o povo fica na miséria. Quando aparece alguém que quer trabalhar para povo fazer alguma coisa com credibilidade e organização os sanguessugas e parasitas não deixam, andam a volta dele até dar cabo desta pessoa. É sempre o mesmo grupo que faz isto desde 1975. Eles comem tudo, comem tudo e não deixam nada para o povo. Eu sei que há muita gente metida neste processo de projecto de plantação de palmeiral na roça Sundy no Príncipe, desde o senhor Rafael Branco, senhor Xavier Mendes e outros. É o mesmo grupo que vem comendo tudo o que o país tenta fazer dando cabo de todas as possibilidades de desenvolvimento do país para seu proveito próprio.
      O Tozé por muito que ele queira fazer alguma coisa para desenvolvimento do Príncipe este grupo de corruptos e oportunistas não deixam ele fazer nada.E eu sei que eles ainda passam ao lado dele e ainda brincam com ele, falam com ele, gozam com ele. Eles são autênticas aves de rapina. Tudo o que vêem caiem logo em cima e procuram tirar proveito próprio. Eu nunca vi nada assim. É tempo do povo sair à rua e manifestar e criar condições para que esta gente justifique onde é que eles encontraram condições para construirem o património que têm. O que me dá mais raiva ainda é que estas pessoas ainda ficam a rir-se do povo, a rir-se da miséria do povo, a gozar da pobreza do povo. Eu só tenho que concluir que, nós como povo, somos muito maus. Eu não creio que exista muitos outros povos com esta característica.
      Mário

  5. Quem é a verdade?

    15 de Dezembro de 2011 at 16:04

    Como pode haver dois contratos distintos para o mesmo objecto (roça Sundy)?
    Quem assinou o segundo contrato não tinha conhecimento do primeiro?
    A manifestação pacífica pode ser um grande meio de se expressar o descontentamento e almejar mudanças significativas no nosso país. Entretanto é bom que saibamos a direcção da nossa manifestação. Portanto,
    Quem será responsável por haver dois contratos assinados?
    Quem pagará a factura por haver dois contratos?

    • Chocolate-Biológico

      16 de Dezembro de 2011 at 5:40

      Caro(a) “Quem é a verdade?”

      “…Como pode haver dois contratos distintos para o mesmo objecto
      (roça Sundy)…???”

      Boa pergunta…!!!

      A resposta está em primeiro plano, nas mãos dos interesses de:

      1. – Fradique de Menezes, seus assessores e conluios.
      2. – Rafael Branco, seus assessores e conluios.
      3. – Carlos Tiny, seus assessores e conluios,
      4. – Xavier Mendes, seus assessores e conluios.
      5. – Tó Zé Cassandra, seus assessores e conluios.

      Se me perguntassem hoje – SEI que não o farão por isso cá estou – a razão da existência de dois contratos distintos para o mesmo objecto (roça Sundy), então deria uma só verdade que me corrói faz já uns bons largos anos.

      Se há a necessidade da População do Príncipe sair a rua esta sexta – feira, e as seguintes, em manifestação de protesto contra o alegado impasse nas negociações entre o Governo Central de Patrice Trovoada e o grupo privado sul-africano HB Boa Vida, em torno da exploração da roça Sundy, até a resolução do problema…, eu responderia somente:

      – Meus caros…, manifestem pois todos os dias, em frente da casa do Tó Zé Cassandra e do Palácio do Governo Regional, exigindo do nosso Governador Regional, as explicações e as VERDADES, antes de empurrarmos a questão para o actual Governo Central.

      Porque será que o Tó Zé Cassandra – até agora – não reagiu, dirigindo-se as Populações, fazendo como há 3 anos atrás o fizera, comandando os manifestantes pelas ruas do Príncipe…???

      Não será que, no Projekto da Sociedade Belga AGRIPALMA, era o nosso Tó Zé Cassandra, somente a “Roda Sobresselente” e como tal, recairiam sobre ele apenas 3 à 5% do Volume dos Investimentos, uma vez que o grosso do “Bolo” era repartido entre…, – Fradique de Menezes, Rafael Branco, Carlos Tiny, Xavier Mendes – e agora, como “Roda Volante”, no Projekto Sul-Africano HB Boa Vida, (os outros jogam hoje na bancada), batem-no à porta, 15 à 20% do valor a ser investido…???

      Meus caros, até eu que não sendo político, mas um consciente “Santo” pecador, deixar-me-ia levar, sobre tudo, sabendo que as consequências, seriam transportadas pelo novo executivo, um “ESCUDO” funcional de defesa, com base em intrigas por mim criadas, bem assim como, jogos aliciantes às Populações do Príncipe, contra os de empurra ao Governo Central, fugindo assim a responsabilidade do por ele ontem com muita alegria e grande empenho assinado e assumido…???

      Reivindiquemos seriosamente os males que enfermam a População do Príncipe.

      Um salve a todos
      Chocolate-Biológico

  6. JF

    15 de Dezembro de 2011 at 18:05

    concordo desde que não voltem a queimar a Bandeira Nacional

    • Isabel

      15 de Dezembro de 2011 at 23:10

      A bandeira se for necessário queimar tem de ser queimada juntamente com políticos corruptos. Já não há lugares no país para corruptos. Estas ervas daninhas têm de ser queimadas senão nunca mais o país avança. Eu já sofri muito e os meus filhos e netos não têm de estar a sofrer outras vez.
      Estes actos de corrupção, má-fé e tentativa de humilhar os outros tem de acabar.
      Vocês não imaginam o que o povo do Príncipe tem de sofrer para continuar a aturar estas coisas deste governo central. Já não há pachora para aguentar estas coisas só com manifestações e coisas leves. A luta tem de ganhar outras dimensões caso contrário esta situação tenderá a piorar com consequências graves para o Príncipe e para outras regiões do país.
      Imaginem que este mesmo Sul Africano, dentro dos investimento programados para o Príncipe, está previsto a requalificação e ampliação da pista do aeroporto do Príncipe. O governo regional, dentro das suas competências, sensibilzou o governo central para a criação de condições de isenções fiscais de forma que o referido ampresário Sul Africano,ao comprar e importar grandes máquinas para construção e ampliação do referido aeroporto, ficassem isentas de taxas portuárias para minimizar o impacto e esforço de tal investimento. Sabem qual foi a proposta do governo central? Que não podia haver isenções para este acto. Todavia, entregaram o aeroporto e Porto à Sonangol. Sabem qual foi a prenda da Sonangol? Têm isenções fiscais de todo âmbito para o tipo de actividades que querem fazer. Porquê estes dois pesos e duas medidas? Para quê estas coisas para com a região do Príncipe? Que mal nós fizemos para sermos tratados desta forma? Existe investimento bom e investimento mau? Existe investimento para S.Tomé que deve ter umas condições e investimento para Príncipe que deve ter outras condições? Assim não vamos a lado nenhum com estas políticas que só criam ódios, rancores, incompreenssões. É esta a razão que me leva a falar em “vocês” e ´”nós”, “vossa terra” e “nossa terra”. Pois eu não consigo perceber este tipo de comportamento. Se me tratam assim, como política para meu povo e para minha terra eu só posso entender que este comportamento é reflexo da minha diferença alimantada vocês. Quem me ensinou e armou deste forma são vocês, enquanto me tratam assim, pois não me sinto pertencer a “vossa comunidade”.
      Beijinhos
      Isabel

    • Nelsom

      16 de Dezembro de 2011 at 1:45

      Tem que queimar sim, meu mano. Estes gajos querem dar cabo da minha terra enquanto na vossa terra vocês ficam com tudo, criam dificuldades ao Príncipe e desprezam as pessoas. Isto não pode ser. Isto não tem nada a ver com gente de S.Tomé, onde tenho bons amigos. Tem a ver com estes políticos que estão a criar estes problemas todos. Mas, como natural do Príncipe sinto que não me respeitam, que magoam a minha dignidade, que me desprezam. E isto dói mais, quando vem da parte de pessoas, que, do ponto de vista cognitivo, não são melhores do que eu. Muito pelo contrário. Gente burra que andou a desgraçar o país, que tem estado a envergonhar o país estes anos todos. Burros e corruptos estão em situação de me querer humilhar como povo? Desde quando? É isto que me revolta e identificando-me como diferente e pertecendo a outra realidade cultural sinto-me mais livre para não fazer parte deste grupo de delapiladores do país.
      Tenho “minha terra” sim. E podem crer gosto muito dela.
      António

  7. Barão de Água-Izé

    15 de Dezembro de 2011 at 19:14

    O que se passou no Principe é o resultado de decadas de mau Governo do País. Enquanto STP não encarar o retorno ao regime Presidencialista (democrático), acabando de vez com conflitos institucionais e lentidão de decisões, o País continuará na conflitualidade e colado à pobreza. STP não pode estar refém da prática Presidencialista ditatorial que Pinto da Costa exerceu no passado. Discutir, alterar a Constituição e testar de novo, para beneficio do povo de São Tomé e Principe!

  8. Bartolomeu Lêdesaua

    16 de Dezembro de 2011 at 2:14

    Compatriotas,

    Na Ilha do Príncipe não vale a pena ignorar existe chamas com temperatura já bastante elevada a evoluir a beira de ebulição. É preferível deitar-lhe a água ao invés de lhe deitar mais combustível, que em nada contribuirá para uma boa e rápida extinção. Assim, urge-me apresentar uma sugestão/proposta, como segue:

    Por exemplo:

    Na Primitiva civilização – Mesopotâmia (em Babilónia) – havia Lei chamada “LEI DE HAMURABE” que impunha quem mata com o ferro mata-se-lhe com o ferro”, quem corta as mãos a outro corta-se-lhe também as mãos, quem fura olho a outro fura-se-lhe também o olho”. Etc. etc. Em suma quem com ferro mata, pelo mesmo será ferido. Repare-se, e isso, alguns séculos antes de cristo!

    Mas já estamos no século XXI, num mundo novo, globalizado e estamos em plena DEMOCRACIA em STP, por isso acho que se devia encontrar solução consensual, por via de diálogo.

    Assim, urge-me apresentar uma sugestão/proposta, como segue:

    As partes sentarem-se a mesa para conversação com vista na busca de melhor solução, isto é: – quem de direito Convoca uma reunião entre o representante de uma comissão criada por população da ilha do Príncipe, o Presidente do Governo Regional, Representante da Polícia e presidida por Representante do Governo Central.

    Com seguinte Ordem do Dia:

    a) Análise do acordo (contrato) assinado ente o ex-candidato do ADI (Patrice Trovoada), o actual PM e a população do Príncipe;
    b) Manifestação e Queima de Bandeira;
    c) Realização de Investigação, se é que ainda não existe;
    d) Diversos
    e) Conclusão
    f) Decisão e execução

    Assim, com certeza encontrar-se-ia uma solução consensual mais adequada para esse problema.

    ~E uma opinião pessoal

  9. Badiu di STP

    16 de Dezembro de 2011 at 7:58

    Meus caros
    Pergunto ao senho Tozé Casandra e a sua companhia o seguinte:no âmbrio destes projectos que estão a decorrer no Príncipe os habitantes das roças estão a ser desalojadas do espaço onde vivem a 40, 50… anos em troca os actuias ditos dono estão a construir casas de madeira sem qualidade que nem 3 anos poderão chegar, casas sem minima condição de hegiene (sem casa de banhos sem conzinha) pergundo e daqui a 3 anos quando essas casas degradarem quém irá assumir a sua reabilitação, fico a espera dessas respostas, aproveito para deixar um apelo a todos os habitantes das Roças para sairem das suas actuais casas ao memos se for para uma outra de melhor qualidade, cabo-verdianos nas roças de STP o tempo de exploração deve parar, abrem os olhos
    gostaria tb de apelar o Tela non (senhor Abel Viegas) para investigar mais esta situação que está a acontecer no Príncipe mais que ninguém fala
    aguardo
    Badiu di STP

  10. Preocupado

    16 de Dezembro de 2011 at 8:04

    mais trabalho pouca falacia
    Acabemos com fofoca.

  11. santa catarina

    16 de Dezembro de 2011 at 8:46

    Os dirigente do Principe devem ser mais cautelosos. Quem tem telhado de vidro não deve atirar pedras.
    Sabiam da existencia do contrato.O que deve ser feito é renegociar com o actual detentor e de forma passifica resolver o problema.Não vale a pena estar a tentar minar a população e virar contra o poder central que em nada tem nisto. Quem mata com ferro e com ferro morre diz o grande ditato popular.
    Se estamos num estado de direito tudo deve ser feito dentro da lei e muito menos quando se trata de investidores estrangeiros.
    Estamos a dar um amu exemplo aos investidores. Tenham cautela.

  12. Bloco operatório do principe

    16 de Dezembro de 2011 at 9:12

    Se for possivel o fazemos de novo.. haver vamos, pelo desfecho das coisas.Mas para ja querro adiantar-te que haverá uma manifestação nesta sexta feira, e conforme o andar das coisas será realizada novas marchas todas as sextas feiras as 15h. o bicho vai pegar. Não nos interressa quem assinou, seja ele o anterior governo seja ele o actual todos eles, desde os 15 anos do monopolio do MLSTP até o PCD, MDFM/PCD e agora ADI todos marginalizaram e marginalizam esta população.Sabes qual o salário do agripalmo para os trabalhores de campo eu gostaria que me informsem, porque o grupo HBD esta a pagar cerca de 2 milhões de STD e se o Agripalma não estiver a dar mais do que isto acho que não vão apanhar trabalhadores. primeiro porque a roça ja produz banana, fruta pão e nhame avontade fazem oleo de coco e vendem e eles estariam disposto a voltarem esta vida que lhes dava rendimento melhor do trabalahr como escravo a plantar palmeiras e ganhar uma miseria.

  13. fidelito

    16 de Dezembro de 2011 at 9:24

    Meus caros irmãos da ilha do Principe, SEJAMOS SÉRIOS!

    Quem não tem não pode dar!

    Como e que vão ceder a ROÇA SUNDY à empresa Sul Africana, sabendo que, o ESTADO SANTOMENSE já a tinha cedido à AGRIPALMA, com conhecimento e consentimento do Governo Regional e o seu presidente, Tó Zé?

    Como é que o governo regional de Principe quer que a população acredite nele, sabendo que está agir como caranguejo (vai para frente e vai para tráz)?

    Quando o governo de Rafael Branco e Xavier Mendes – ex Ministro de Agricultura e Pescas assinou o tal contrato com AGRIPALMA para o plantio de palmeiras na roça Ribeira Peixe e Sundy,
    quem era o PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL?
    Não era TÓ ZÉ CASANDRA??

    É preciso muita ingenuidade ou má fé para fazer o que alguns santomenses residentes no principe querem fazer.

    Quando o MLSTP assinou o contrato com AGRIPALMA porque que não fizeram manifestação?

    FRANCAMENTE!

    Foi o mesmo espectaculo com ex Ministro de Obras Publicas, Arzemiro dos Prazers, quando o governo regional quis ceder o aeroporto do principe para o grupo Holandês, contra todo o estudo do então governo Central.

    Quiseram até linchar o Arzemiro do Prazeres no aeroporto regional porque ele não concordava com esse “negócio”.

    Onde está o aeroporto reabilitado hoje?

    Deveriam é ter VERGONHA DESSES “ESPECTACULOS”!

    • Nandinho

      16 de Dezembro de 2011 at 14:35

      Senhor! O Estado Santomense não tem de ceder terra nenhuma como se tratasse de uma mercadoria vendável. O senhor não sabe isso? O Estado tem que ceder terras de acordo com a finalidade pré-definida? O senhor não sabe isso?
      Neste âmbito, o Estado Santomense, como o senhor lhe chama, cedeu terra, Sundy, para que Agripalma efectuasse ali uma plantação intensiva de palmeira para exploração de azeite de palma.
      No entanto, o senhor sabe, que o Príncipe não tem condições climáticas favoráveis para desenvolvimento do projecto deste tipo. Como o senhor sabe, os estudos ambientais desanconselham o desenvolvimento deste projecto no Príncipe porque dá cabo do ecossistema da região. O senhor não sabe isto? Pergunte aos técnicos do ministério da agricultura aqui de S.Tomé.
      Agora, se o senhor sabe tudo isso, se o senhor fosse primeiro-ministro o que é que o senhor faria?
      Agia de boa fé e tentava arranjar alternativas para o referido projecto Agripalma cedendo outra zona do país para a implementação do projecto em causa. Ou não? Diz-me, por favor! Euquero ouvir a sua opinião.

  14. fidelito

    16 de Dezembro de 2011 at 9:33

    É sempre o mesmo!

    Esses politicos de da região Autonoma não aprendem com os erros?

    Como é que não aprenderam com o caso da reabilitação do AEROPORTO?

  15. Espirito Santo

    16 de Dezembro de 2011 at 11:39

    Todas as manifestações são legitimas desde que cumpram as leis para o efeito.
    Mas aconselhos os nossos irmãos do Principe ir com prodencia como contou o Calú Mendes que tambem é filho da ilha.

    • Manuel Antero

      16 de Dezembro de 2011 at 12:50

      meu caro. não há prodência, não há medo nenhum. o Príncipe tem que ter o seu espaço no conjunto da nação e tem que ser respeitado. eu não preciso da vossa compaixão para viver ou sobreviver. estou farto de vos aturar, doa a quem doer. não posso compartilhar a mesma comunidade com gatunos, gente ruim, maldosa que só pensa no seu umbigo. estou farto disto. deixam a nossa terra em paz.
      manuel antero

    • Lucas

      16 de Dezembro de 2011 at 15:02

      Eu nuca esperei que, em menos de ano e meio de governação,( é isto, não é?) este governo desbaratasse toda a confiança que o povo depositou nele. Como é possível? Um governo que chegou com tanta força, com tanta energia, com tanta falácia está agora praticamente em estado de coma. O país vai ficar nesta coisa só de põe governo, cai governo, põe governo, cai governo. Nunca mais saimos desta coisa. Lendo esta quantidade de intervenções que estão acima eu fico muito preocupado. Nunca esperei,com 67 anos de idade, ter de ver o meu país passar por uma fase tão má. A minha filha que vive na Itália já me ligou preocupada. O meu genro que planeava ir viver em S.tomé já está com dúvidas. Eu mesmo que queria gozar os meus últimos dias no meu país já estou revoltado com esta situação toda. As pessoas são livres de falarem e darem a sua opinião e o jornal Téla Nóm tem todo o direito de reproduzir as preocupações das pessoas. Mas lendo com atenção muitas intervenções que eu vejo neste espaço, fico preocupadíssimo. Até pessoas, creio que são ministros ou pessoas influentes, pela forma como arrumam as frases e argumentos, caiem num ridiculo argumentativo incitando ódio e contradições entre as duas ilhas, tendo elas responsabilidades que têm na governação do país. Jamais esperei ver a minha terra neste estado. Nem nos primeiros tempos da independência em que os ânimos deveriam estar mais tensos eu encontrei tanta animosidade e condições para radicalismo de posições. E o governo? Onde anda o governo? Não é esta a função do governo, governar o país? Dirimir conflitos? Estabelecer pontes? Apaziguar ânimos e confrontos? Dar tranquilidade? Oferecer serenidade? Onde está o governo? Para o quê que existe o governo? Eu não conheço os membros do governo mas, um país com tantos problemas por resolver, não pode andar um mês em zangas entre duas ilhas que já começam a ultrapassar as fronteiras nacionais. Além disso assusta-me o radicalismo de lignuagem de parte a parte. ~
      Não vou dar palpites sobre um problema que eu não conheço formalmente. nem tão pouco vou me arrumar em advogado de ninguém. Mas, segundo as intervenções que li, de muitas pessoas, é difícil perceber porquê que o governo tem que indeminizar ab tal empresa que já não me lembro do nome. Indeminizar porquê? Deram um terreno ou uma roça, (já não sei bem se é terreno ou roça) a um investidor para produzir qualquer coisa ai. Constataram mais tarde que o sítio em causa (acho que é no Príncipe, não é) não tem condições climáticas para desenvolver tal projecto e o referido projecto tem grandes implicações ambientais para aquele lugar.
      Como é possível terem a lata de querer indeminizar a tal empresa? Para quê? O terreno é do país, ou não? Foi dado a tal empresa definitivamente, independentemente do projecto que iriam lá desenvolver? Parece-me que não? Então indeminizar para quê? Olhá, eu tenho contactos de escritórios de advogados, se quiserem eu posso criar condições para patrocínio desta causa em qualquer tribunal internacional. Se quiserem o meu número de telemóvel eu disponibilizo-vos esta ajuda.
      Lucas

    • Filipe Samba

      18 de Dezembro de 2011 at 11:54

      Ao
      Senhor Lucas

      Os meus cumprimentos

      Estou de acordo com o senhor, que a nossa situação é mesmo preocupante
      Diria que é uma vergonha academica e institucional
      Só nos falta identificar cada etnia no paasaporte internacional. Forro, tonga, angolar, monco e outras)

      Muito obrigado, pela vossa opinião,que mereceu uma atenção especial da minha parte

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