Sociedade

A crença de Nelson e Nilson, os gémeos são-tomenses

Ao ser eleita a notícia do ano social em São Tomé e Príncipe, terminantemente, devia ser a saúde dos irmãos Nelson Isabel do Sacramento e Nilson Isabel do Sacramento, por gigantesca razão de jogar com a vida humana de dois jovens, que por milagre, saíram do cativeiro infernal donde desde os quinze anos de idade, sucumbiam tristemente, longe da realidade imaginar-lhes um final feliz.

A infelicidade de serem atingidos por elefantíase, uma doença conhecida dos são-tomenses de djiba ou djipela, viam-se discriminados pelos próprios familiares e pela sociedade, uma atitude reprovável, mas ainda assim, normal na ignorância e no obscurantismo que pautam o desconhecimento científico e a decadência espiritual.

O Téla Nón na sua edição do dia 27 de Abril deste ano, juntou a solidariedade nacional de vozes que apoiavam a rápida evacuação dos irmãos através do artigo “Nós não somos candidatos as eleições presidenciais de 17 de Julho”. O que teria a vida dos gémeos com as presidenciais que decorreram neste ano no país dos são-tomenses?

Se em Abril, o país político já era alimentado pelo banho que anunciava freneticamente para Julho a decisão final dos são-tomenses na escolha do terceiro Presidente da democracia das ilhas, o país social prometia amputar as pernas de dois jovens deambulantes, básicos de conhecimentos escolares e de pouco mais de 30 anos que pediam ajuda e socorro a Nação que lhes viu nascer, sem recursos, de uma família do Sul de São Tomé.

Uma das razões, na altura, evocada pelos responsáveis da Saúde com responsabilidade na evacuação de doentes cujo país não consegue devolver melhora, tinha a ver com a ausência de meios financeiros que suportassem os gastos de viagem dos manos ao estrangeiro.   

Entretanto, do banho que vinha de todos os endereços políticos e da sociedade civil, apesar das carências reclamadas pelas finanças públicas, nenhuma pré-candidatura pronunciou ou avançou com alguma esmola que ajudasse o Estado com a deslocação dos dois jovens ao estrangeiro.

Com recuos e avanços nas papeladas financeiras e burocráticas entre Portugal e São Tomé e Príncipe, Nelson e Nilson ainda participaram, eventualmente, com os seus votos no dever democrático dos dias 17 de Julho e 7 de Agosto para a escolha do Presidente da República. Felizmente, no dia 17 de Setembro, após internamento no hospital Ayres de Menezes para ajeitar as pernas a viagem, os gémeos subiram ao céu tropical, cinco meses depois das queixas públicas, em direcção a Portugal para pisarem o santuário do HUC – Hospital Universitário de Coimbra.

Três meses bastaram para que a boa-nova, através deste jornal digital chegasse aos são-tomenses e ao mundo. No passado dia 21 de Dezembro, o Téla Nón noticiava o sucesso das cirurgias pelas mãos do cirurgião Celso Cruzeiro dos serviços de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva do HUC, com técnicas científicas que devolveram melhoria de saúde as pernas dos gémeos “Son” na cristã idade de 33 gravanas, contando com a voluntária disponibilidade de muito mais portugueses, não só da equipa médica, a merecer reconhecimento e agradecimentos das gentes das ilhas ao seu leve-leve.

Figuram na lista de boa vontade, Fátima Loureiro da Associação Padre Emanuel que desde o primeiro contacto visual com a desgraça dos dois desprotegidos sociais, levantou a saia a cabeça e mobilizou meios para minimizar o sofrimento dos irmãos, Fernando Regateiro, Presidente do Conselho de Administração do HUC que pessoalmente se sensibilizou pela devolução de vida e dignidade aos pacientes, Norberto Canha, médico do HUC que, antecipadamente, garantiu a possibilidade de tratamento e, José Diogo, Cônsul de São Tomé e Príncipe em Coimbra, personalidade há muito reconhecida e agradecida pelos estudantes que evoluíram os seus conhecimentos em Coimbra, que não faltou disponibilidade e empenho pessoal no caso dos irmãos que, depois da alta hospitalar, acolhe na sua residência para o regresso ao país no próximo dia 29, ainda a tempo dos jovens festejarem a passagem do ano junto aos familiares nas paradisíacas praias onde no primeiro dia do ano, a Nação lava o Velho Ano e ressuscita esperança e fé aos filhos do Equador africano.

Seria extemporâneo vir aqui penalizar os médicos nacionais e especialmente os responsáveis da Saúde são-tomense que mudaram de opinião a tempo de evacuar os gémeos que, ao regressarem com saúde, dignidade e vida, por si só, deve ajudar os são-tomenses a ter uma nova postura com os pacientes de elefantíase que impiedosamente, carregam sozinhos a cruz do calvário, escondendo-se da sociedade que os cruxificam.

Num momento em que as ilhas esperam avidamente pelo aval do Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada, ao investimento sul-africano do “homem da lua” para que, depois da aposta turística no passado monolítico com a assinatura de Herllinger no Príncipe, uma vez mais, os são-tomenses possam ensaiar o desenvolvimento económico, o regresso dos manos “Son”, ao que se acredita, com o gosto pela vida devolvida, fica provada quanto a ciência, é a melhor via dos homens vencerem os entraves naturais e muito especificamente os problemas com a saúde humana.

Elefantíase é uma doença de vasos linfáticos, provocada por bactérias ou parasitas, entre muitos pela picada de mosquitos nas regiões tropicais. Estes vasos muito pequenos e que fazem parte da circulação sanguínea, quando ficam doentes deixam de funcionar e podem levar as pernas ou outras regiões do corpo a inchar-se. Quando acontece nas pernas, estas deformam e incham-se atingindo a dimensão das pernas do elegante, daí o nome de elefantíase. Há casos em que as pessoas podem nascer com problemas nos vasos linfáticos e se não for tratada precocemente, os inchaços vão evoluindo até ao tamanho gigante.

Esta doença pode ser evitada mantendo os pés protegidos, limpos e livres de frieiras entre os dedos dos pés e, no caso de qualquer problema não deixar complicar. Deve-se sempre recorrer aos especialistas, aconselham os estudos de investigação científica.

Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, existem no Mundo cerca de 120 milhões de pessoas infectadas pela doença existente nas regiões tropicais e que, a cirurgia corrige as deformações, mas o melhor caminho é também evitar as picadas dos mosquitos vectores dessa praga, recorrendo a protecção com redes mosquiteiras.

São Tomé e Príncipe, país enfermo padecendo de graves enfermidades reclama dos são-tomenses um milagre de dimensão da ciência que devolveu a alegria de viver aos gémeos Nelson e Nilson. É difícil que isso aconteça? Ao que toca ao diagnóstico de todos conhecido, a sociedade apenas carece de um choque mental que possa abater a paralisia conformista, estabelecer regras e trabalhar para tirar o país do túnel. 

O ano que abre as portas com novos sonhos, após a lavagem das moléstias do Ano Velho, no próximo dia 1º de Janeiro de 2012, ao que manda a tradição a rimar com a democracia, não faltarão da classe política novas promessas para que os são-tomenses possam divertir-se com as ilhas que têm de tudo para saírem do fosso, bastando apenas pôr mãos as obras e justamente, oferecer um presente profissional aos dois jovens para ficar completa a inserção social.

Não dá jeito, por mais que os governantes adiam a chama do desenvolvimento das ilhas, utilizar a santa quadra festiva para questionar aos decisores, cujo sucesso ofertado pela ciência aos gémeos, obriga a qualquer cidadão a pensar em inúmeras vidas humanas que podiam ser salvas, caso o país conseguisse vencer o atraso intelectual, técnico e científico ou fosse conseguida em tempo aceitável as transferências dos pacientes para o estrangeiro, concretamente Portugal.   

Quando nós ouvimos a situação (amputação das pernas) também ficamos surpreendidos. Fomos solicitar (no hospital) disseram que nós não podemos entrar no avião desta maneira.

(…)

Exactamente na altura que podemos viajar a Taiwan, é que vão decidir nos cortar as pernas e depois ir para Portugal colocar de boneco (prótese)?

Afinal, a situação é para ficar melhor ou pior?” Grito dos gémeos Nelson e Nilson em Abril deste ano a intenção dos técnicos nacionais em amputar-lhes as pernas.

José Maria Cardoso

28.12.11

22 Comments

22 Comments

  1. voz do emigrante

    28 de Dezembro de 2011 at 18:24

    Pois é tantos medicos formados em s.tomé em cuba e na russia uma canbarda de incopetentes queriam cortar a perna aos gemeos porque sao iconpetentes e burros so querem saber do banho e politicas um medico tem que estudar todos os dias canbarda de incopetentes

    • UeBeto

      29 de Dezembro de 2011 at 2:08

      Infelizmente essa mensagem parece endereçado a um grupo particular de profissionais pois a maioria de medicos santomenses não formaram em russia e cuba…Inveja de santomenses não tem limite…

    • Joker voz do Povo

      29 de Dezembro de 2011 at 9:40

      Meu amigo «voz de emigrante»,
      Não chama incompetente a aqueles que não conheces nem sabes quem são.
      Porque os médicos formados em Cuba e na Rússia são altos profissionais, e sabem muito bem o que devem fazer. Ora, este país (São Tomé e Príncipe) como se sabe as juntas de saúde para evacuar é «cad’homem». E como alternativa ao sofrimento deles, os médicos foram de opinião amputar as pernas. Estamos a falar de um hospital que nem água tem em suas torneiras, muito menos equipamentos a altura para fazer uma cirurgia deste nivel.
      Ora, para terminar, gostaria só dizer ao meu amigo «voz de emigrante» que antes de «p» e «b» vem um «m», logo a palavra «incompetente» e «cambardas» são escritas assim e não como escreveste.
      Parabéns ao Cardoso pelos excelentes artigos, leios todos.
      Parabéns ao Telanón.
      Continuação de boas festas e feliz 2012 a todos os são-tomenses e ao mundo, pois não vale a pena estamos bem se o mundo vai mal.

    • maria castelo david

      29 de Dezembro de 2011 at 12:35

      Concordo plenamente se fosse com eles ou familialheres tinham interresse em estudar o caso como são eles zé povinho por isso estão com estavam essa prespectiva.

  2. luisó

    28 de Dezembro de 2011 at 21:20

    Excelente artigo, deu-me um grande prazer lê-lo pela forma correcta e explanar as coisas e as verdades que alguns ainda têm medo de escrever.
    É triste o meu STP…

  3. HLN

    28 de Dezembro de 2011 at 23:41

    É como digo nem os que formaram Medicina, nem os que estão a frente da, inclusive todos os formados, doutores, mestrados desse país estão importando com o desenvolvimento da terra. Essa terra e o seu povo de classe baixa estão deixado a sua sorte. Só com Cristo

    Parabéns Cardoso

  4. aumato

    29 de Dezembro de 2011 at 7:39

    Pois é tantos medicos formados em s.tomé em cuba e na russia uma canbarda de incopetentes

  5. Espirito Santo

    29 de Dezembro de 2011 at 8:55

    Comentando sobre o artigo, concordo com o mesmo. Maldizer dos medicos santomenses não.Que culpa tem os medicos se não existem condições de trabalho? O problema era dos medico ou do dinheiro pra evacoação? Recordam do menino que foi a taiwan devido a queimadora grave? É a nossa realidade, nao temos condicoes para resolver esses casos graves e por outro lado quem deve ir de junta não vai, os que não devem ir é que vão. Recordam do deputado Jorge Amado, Fraturou um braço na sua boa vida, apanhou junta. Aqui sim os medicos tenhem uma parte de culpa.

  6. Templa Seco

    29 de Dezembro de 2011 at 9:02

    Excelente artigo, igual muitos outros a que ja nos acostumou.
    Parabéns

  7. Terrorista de Al Kaehd

    29 de Dezembro de 2011 at 10:27

    “Voz do Emigrante”
    Não acho correto usar essas palavras isto porque os médicos em momentos algum são Deuses, fazem tudo que estão nos seus alcances, ainda mais os médicos em S. Tomé em condições de trabalho que se dispõem, fazem muito além das coisas, tudo depende de meios profissionais que são disponibilizados.
    Em momento nenhum devem fazer uma comparação tão besta, HUC (Hospital Universitário de Coimbra) é um dos melhores Hospitais cá em Portugal, médicos especialistas ali têm meios mais que suficiente para resolução de problemas, só não fazem o que não tiver nos seus alcances.

  8. DA e DOI

    29 de Dezembro de 2011 at 10:58

    obrigado José Cardoso pelo teu artigo.Enquanto o nosso governo não começar a investir na saúde em equipamentos,materias e no próprio homem que trata da nossa saúde coisas desse tipo irão continuar e cada vez pior. Portanto a culpa nem sempre é dos médicos,nem dos enfermeiros que as vezes nem seriga têm para trabalhar. Mesmo assim o governo diz sempre deixa-nos trabalhar.

  9. Matazele

    29 de Dezembro de 2011 at 12:32

    A força divina falou mais alto.

  10. ATENCIOSO

    29 de Dezembro de 2011 at 14:34

    Um excelente artigo. Viva telanon. Espero que continuem assim. Não queria opinar por outros que contribuiram para o sucesso dos irmãos gemios. Mas enquanto santomense digo a afirmo MUITO DEVEU-SE AO JOSÉ DIOGO-UM GRANDE HOMEM. por sinal estive no hospital em Coimbra onde estavam os dois irmãos e vi o carinho e afecto impares que os mesmos recebiam diariamente do nosso amado Consul. Que o governo tome essa atitude do consul(José Diogo) como um exemplo.Um bom ano para todos.

  11. MOSQUITO

    29 de Dezembro de 2011 at 15:54

    só resta-nos chamar o senhor do ALTO para nos defender, porque no hospital tem uns certo medico incopetente que não sabem fazer mas nada a não ser cortar as pernas e os braços, e são eles os maiores revindicadores do salário porque trabalham muito, se queres provar é so notar os comportamentos.

  12. quem fala

    29 de Dezembro de 2011 at 19:42

    Boa!…Excelente intervenção dos médicos,Enfermeiros,Directores ,Admnistradores,serventes e toda a equipa do HUC – Hospital Universitário de Coimbra,e as demais pessoas,
    que de uma forma ou de outra contribuiram para este sucesso.
    Quero deixar os meus agradecimentos a toda equipa médica;como são-tomense que sou, e também elogiar a vossa capacidade e competência.

    À P.R de STP,Governo, Assembleia da República,Os Tribunais,e toda a classe politica social,pessoa singular ou colectva e a totos os saõ-tomenses:Que Sirvam disto tudo como uma lição do mundo em que vivemos,certamente se eles fossem filhos dos mebros poderosos de STP,não sofreriam tanto assim!Logicamente que e viria dinheiro por dodo o lado para serem evacuados.-Senhores e Senhoras ;A Saúde acima de tudo!Uma sociedade saudaável atrai tudo,sobre tudo a economia do país.Todos nós que trabalhamos contribuimos para a sustentabilidade da economia.Mas os gemeos não podiam contribuir da mesma forma porque não tinham saude,eram discriminados socialmente,e não podiam trabalhar,porque o governo não queria e a sociedade não aceitava.

    Povos de S.Tomé e Principe;sejamos acolhedores,não discrimine o seu irmão pelo facto de ser ou estar doente,;ninguém quer ser assim mas são as vicissitudes inegáveis da vida,o que pode acontecer a qlquer pessoa.

    È MAIS FÀCIL AJUDAR DO QUE DISCRIMINAR!

    Não se esqueçam: Seja rico ou pobre,a vida é por um fio,todos morremos!

    Ame o seu IRMÂO como a si mesmo!

    OBRIGADO HUC,

    JOVENS GEMEOS;sejam felizes vocês merecem!

    UM BOM ANO NOVO a todos.

  13. Fátima Loureiro

    30 de Dezembro de 2011 at 11:03

    Meus Senhores
    Estes jovens foram para Portugal porque houve uma SENHORA portuguesa que lhes pagou as viagens de ida e volta, pois se assim não fosse… nunca teriam conhecido a competência dos médicos portugueses. Se não fosse esta caridade e boa vontade desta senhora, onde e como estariam o Nilton e o Nelson???

    • Fátima Loureiro

      30 de Dezembro de 2011 at 11:05

      OBRIGADA MINHA BOA AMIGA!!!!!

  14. Dôlo Uê

    30 de Dezembro de 2011 at 22:25

    È o país dos dirigentes que temos :
    Malditos são esses ladrões que temos a mandar nesse país.DÊÇU TÊ PÔDÊ PASSÀ INÈM__

  15. José Luís

    31 de Dezembro de 2011 at 0:15

    É muito importante acreditarmos que tudo é possível desde que haja confiança em Deus

  16. Rio do Ouro

    31 de Dezembro de 2011 at 10:27

    Os médicos devem ter mais cuidado ao decidir amputar a perna a um jovem. Devem esgotar todos os recursos. De um momento para outro um homem passa para a situação de dificiente e com todas as consequencias inerentes. Como se “safa” um deficiente em STP? Merece a reflexão de todos.

  17. Voz da razão

    3 de Janeiro de 2012 at 8:25

    Infelizmente quando em S.tomé existem alguns profissionais que quando se deparam em situação de incapacidade de encontrar solução (por falta de meio ou por falta de competência) e como alternativa entre o bem e mal, recorrem sempre ao mal, porque acham que é sempre assim a melhor solução. Isso acontece a todos os níveis profissionais em STP. Não é só em relação aos médicos.
    O recurso a amputação de pernas ou qualquer outro membro sem se esgotar em todas alternativas tem sido moda no nosso Hospital. Já vi casos em que o doente foi confrontado com os médicos pra lhe ser removido um pulmão e o mesmo só se viu livre graças as diligência e coragem dos familiares em lhe ter ajudado a ser evacuado pra o exterior. Já vi ainda casos de amputação de braços em que o doente com muita coragem conseguiu recusar a decisão do médico e hoje esses doentes estão todos bons, saudáveis e com todos os seus órgãos recuperados. Enfim cada santomense precisa muito rezar pra não cair nas mãos desses nossos profissionais. Até parece um ambiente de filmes de terror. Bem haja aos santomenses.

  18. Germano da Silveira

    3 de Janeiro de 2012 at 12:25

    Gostaria também enaltecer o gesto humana de todos aqueles que contribuiram para o efeito. Fico feliz por isso. Entretanto dizer que o país não tem condiçoes para solucionar o problema dos jovens, para mim é um tanto e quanto desumano, isso sim.Pode até acontecer que não é o caso de S.Tomé, o país pode mubilizar apoio, pode advogar a causa. O governo não se engajou junto ao ADRA para engariar donativo para o Corno de Africa? O governo não pode em nome de amor,inclusão social, e do valor fundamental do homem reduzir qualquer despeza ou Orçamentar para aprovação de Assembelia nesses casos especificos. Se o governo no seu orçamento, contempla o subusídio de desemprego, porque não orçamentar para esses casos? O dinheiro não sai no bolso dos governantes e nem dos representantes a não os contribuintes, emprestimo que fazem, realizam em nome do povo e o apertar do sinto é exigido ao povo. Portanto há dinheiro muito bem para esses casos e se não tiver, o governo que se vire. Os médicos também tem culpas nesses casos. Quando os ditos Drs. estão com uma unha encravada têm junta.

    Só tenho que pedir perdão a Deus por nossos pecados, isto é pela nossa falta de vergonha, igoísmo, falta de amor etc. Não tenho esperança nesse país.

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