Mé-Zochi, é o segundo distrito mais populoso do país. O ressurgimento do paludismo no distrito, provocou reacção do Presidente da Autarquia Nelson Carvalho, que junto a cooperação taiwanesa encontrou financiamentos para drenar pântanos em zonas críticas.
Praia Melão, comunidade piscatória do distrito de Mé-Zochi, é uma das localidades que regista importante aumento do paludismo. A comunidade é circundada por uma grande pântano que agora vai ser drenado numa parceria entre a autarquia local e a cooperação taiwanesa.
Nelson Carvalho, Presidente da Autarquia, realçou o empenho do poder local na luta contra o paludismo. «Vamos fazer uma intervenção nesta zona pantanosa, que funciona como criador de mosquito e mais tarde aproveitar o terreno em causa para ser construído um campo de futebol. Espero que mais tarde em parceria com outros parceiros, conseguir reduzir a subida do paludismo no distrito», afirmou o Presidente da Câmara de Mé-Zochi.
Taiwan disponibilizou 30 mil euros para dar início aos trabalhos de drenagem. Numa segunda fase o actual pântano criador de mosquito, que causa o paludismo, vai ser transformado num campo de futebol. Jack Yu – Tai Cheng, embaixador de Taiwan em São Tomé e Príncipe, garantiu o financiamento inicial de um projecto mais abrangente. «Conseguimos a verba de 30 mil euros, para tratar desta situação uma vez que este pântano é muito grande. Isso implica também o apoio de toda gente para evitar águas acumuladas. Toda a população tem que ter esta noção. A sensibilização é importante», declarou o embaixador.
Presente na Praia Melão no acto de apresentação do projecto de drenagem do pântano, o delegado de saúde de Mé-Zochi, confirmou que o paludismo tende a regressar em força. «Temos vindo a verificar que ao nível dos nossos centros de saúde, tem aparecido muita gente que depois da análise de gota espessa, entre 10 pessoas temos diariamente 3 à 4 pessoas com paludismo», explicou, Leonel Pontes o delegado de saúde de Mé-Zochi.
O poder local de Mé-Zochi manifestou também muita preocupação em relação ao processo de extracção de pedras em várias comunidades de Mé-Zochi. Pedras para construção civil cuja extracção, abre grandes crateras no solo, que depois acumulam água e facilitam a reprodução dos mosquitos. «Não há nenhuma legislação para punir as pessoas que extraem pedras. Já percorremos esta zona, e verificamos enormes buracos que acumulam água e facilitam a produção de mosquitos, mas ninguém faz nada para travar este fenómeno de extracção de pedras», reclamou Nelson Carvalho.
Nelson Carvalho e seus colaboradores já surpreenderam pessoas a extrair pedras mesmo na zona de Praia Melão. Mas por falta de legislação, tais práticas que facilitam a criação de pântanos, não podem ser punidas. «Pedimos sim a colaboração de outras instituições do Estado para nos apoiar nesta tarefa de eliminar os criadores de mosquito», conclui.
Abel Veiga
Martelo da justiça
25 de Abril de 2012 at 21:05
O aumento do paludismo no Pais só pode ser negligência das autoridades sanitária do, tendo em conta que essa doença já havia regredido consideravelmente. Não consigo encontrar explicações para esse retrocesso. É pena as pessoas não darem atenção a questões importantes que brigam fundamentalmente com o bem mais precioso que é a saúde. Um dos sectores que pode ser prejudicado com esse retrocesso é o turismo. Sinceramente gostaria de ouvir as explicações da Ministra de Saúde em relação a esse assunto. Realmente, não damos importancia as questões importantes para o desenvolvimento do Pais. Admiro com é que o nosso Parlamento ainda não convidou a Ministra para dar explicações.
É preciso que se leve isso muito a sério para se evitar mortes desnecessária.
Fica aqui o meu apelo.
Martelo da justiça
25 de Abril de 2012 at 21:23
Devemos elogiar a iniciativa do Presidente da Câmara de Mé-Zochi. Mas penso que não é possível erradicar o paludismo em São Tomé e Principe com acções isoladas.Devia ser uma acção global a nível do Pais.Neste caso, penso que deveria ser uma tarefa do Governo Central.É bom que se pare com acções descordenadas que normalmente não resolvem os problemas.
Zé Cangolo
26 de Abril de 2012 at 16:27
Estou de acordo consigo e acrescento: é uma acção do Governo Central porque nenhuma autoridade local pode mobilizar fundos junto de representações diplomáticas. São fundos arrecadados pelo Governo e concedidos só à Câmara de Mé-Zóchi porque Nelson Carvalho é do ADI. Politiquices da nossa terra.
Pinto
26 de Abril de 2012 at 7:58
O paludismo em STP nunca acabará. Nunca acabará porque genera dinheiro a alguns sem escrupulos.Tudo que se trata de parceria e que ha necessidade de acordos genera dinheiro.Temos o caso que se passou na India , em que um dito fabricante do DDT para matar mosquitos sempre manteve o seu negocio mesmo sabendo que o tal produto que fabricava nao fazia nada aos mosquitos pelo contrario lhes engordava e o organismo que comprava o tal ddt tambem sabia que nao servia para nada, mas como ganhava o fabicante e ganhava o comprador assim foi a coisa.Nao passara igual em STP, mas o paludismo e a onda de mosquitos que ha em STP interessa a certos srs. utentes do poder, porque é uma forma de buscarem algum money
Sukulumêçu Abre olho
26 de Abril de 2012 at 11:40
Muitos ñ acham respostA para o aumento do paludismo,….mas quero frisar que o Orçamento do actual governo não entro verba para erradicação do paludismo, visto que não é sua prioridade. vê-se logo pelo estado que encontra o nosso hospital central…….os tecnicos da Direcção de Indemias k tanto trabalharam para acabar com paludismo foram substituidos por razões politicas.
Madalena
26 de Abril de 2012 at 16:45
Este caso de paludismo é global, por isso exige soluções glogais.
Mais pós graduações, mais especializações para a saúde publica.
estudante de turísmo atento
27 de Abril de 2012 at 0:39
OUTRA VEZ NÃO!!! abramos a pestana senhores governantes sem se esquecer da população local. O aumento dos casos de paludismo refletira negativamento no aumento da entrada de turístas no país. para que aja o tão desejado aumento da entrada de turistas no país, ha que se tomar medidas drasticas quanto a essa situação do paludismo, é possivel se eradicar o paludismo em S.Tomé e Principe, basta uma co-relação colaborativa entre a população local e o ministerio da saúde. ´´SERÃO OS MOSQUITOS MAIS FORTES QUE OS SANTOMENSES??“ Aposto que apenas a publicação desta notícia havera uma redução na entrada de turístas no país. Por favor não deixem o paludismo colonizar novamente o país.
Agua Porca
7 de Maio de 2012 at 16:42
As pessoas não dizem verdades, não acredito que seja a verba do ADI que a Câmara de mézochi tem vindo a realizar as suas acções. O presidente da Câmara é uma pessoa dinamica e tem andado a procura de soluções dos problemas existentes no seu Distrito, convenhamos, temos que ser um pouco realista e deixarmos de por abaixo quem faz, eu fui a S.tomé e estive na cidade da trindade, bombom, madalena, caixão grande, obolongo,bobo-foro, e outras localidades de Mézochi ve-se diferença, vamos deixarmos de falar as coisas do outro quando mão damos a nossa contribuição,O Zé Cangolo tem que ser mais honesto,ou talvez não deve conhecer o Nelson Carvalho, e é para lhe dizer a vontade do Patrice é bloquear o autarca devido a sua popularidade e as acções que esta a desenvolver em mézochi. Hoje já se toma o café e o pequeno almoço na cidade da trindade num café digno, são iniciativas que devemos elogiar, não pelo facto de sermos do MLSTP,PCD,MDFM, ou de sei quê lá é que criticamos os outros. Eu sou do meu MLSTP e ninguem me tira mas vamos dar valor a quem tem. Força Nelson Carvalho.