Sociedade

Stena Oil contesta sentença da Justiça São-tomense sobre os barcos

A Stena Oil, empresa sueca que fretou os navios “Marida Melissa” e “Duzgit Integriy “, que foram  apreendidos pela guarda costeira, julgados e condenados pelo tribunal por prática de contrabando, diz que o governo são-tomense não tem escrúpulo e que o Estado são-tomense é pirata.

Numa nota de imprensa enviada ao Jornal Téla Nón, via on line, a Stena Oil diz que os capitães dos dois navios que foram condenados a prisão efectiva de 3 anos, por prática de contraband nas águas territoriais são-tomenses « são vítimas de um governo sem escrupulo, que procura enriquecer através de bens de empresas estrangeiras», lê-se na nota de imprensa.

Os 2 capitães foram conduidos a cadei central, após acórdão do Supremo Tribunal de Justiça que confirmou a sentença do Tribunal da primeira instância. Os proprietários dos navios, os capitães, assim como a Stena Oil, enquanto empresa que contratou os serviços das duas embarcações, são obrigados a pagar ao Estado são-tomense indeminizações na ordem de 5 milhões de euros. Os dois navios foram também confiscados a favor do Estado sãotomense.

A empresa que fretou os navios, considera que o Estado são-tomense está a ser pirata. «A pirataria por um Estado soberano na forma de confisco ilegal de navios e cargas», diz a nota de imprensa.

Segundo a Stena Oil, se o Estado são-tomense não libertar os capitães que foram conduzidos à cadeia central, assim como os dois navios, vai processar o país junto ao tribunal internacional.

A empresa sueca está em aperto financeiro por causa da situação que ocorreu com os dois navios nas águas territoriais são-tomenses. Diz no seu comunicado, que está a ter prejuízos mensais na ordem de 3 milhões de dólares.

A Stena Oil, alerta para o facto da retirada da tripulação dos dois navios, poder mais tarde provocar um grande desastre ecológico, caso as mais de 9 mil toneladas de combustíveis que transportam, vazem  para o mar em caso de um acidente.

Abel Veiga

35 Comments

35 Comments

  1. Me Zemé

    9 de Julho de 2013 at 17:17

    O risco ecológico é real. Sabemos que não temos condições para manter essas embarcações cá por muito tempo. Acho que se devia arranjar uma forma de tirar esses barcos dai o mais depressa possível, mas que também o estado santomense tenha alguma contrapartida, como exigir a multa dos 5 milhões de euros e devolver o barco e os comandantes. Acho que seria uma decisão mais sensata.

    • edy

      10 de Julho de 2013 at 11:50

      isso e’ uma grande empresa os capitaes nao podem ser responsabilisado por transacao llegal, a empresa sim deve ser resposabilisada. Alguma coisa nao esta bem.

    • CAUE-A-PAGUEÇAGINON

      10 de Julho de 2013 at 22:46

      Os comandantes são os executores do crime. Claro que a empresa é também responsável do mesmo crime. Num crime, todos os envolventes desde quem orquestra até quem executa, são todos criminosos! É esta a lei!

  2. sum vim péma

    9 de Julho de 2013 at 18:13

    o meu apelo é de abreviar no processo.

  3. Atencioso

    9 de Julho de 2013 at 18:35

    A decisão dos tribunais santomenses,refletem as realidades juridico-legais do País, portanto, para ser acatada por todos.Se ouver lesados ,esses que recorram ,caso tenham faculdade para tal.
    Entretando, atendendo que o artigo diz “Numa nota de imprensa enviada ao Jornal Téla Nón, via on line” dado ao “conteudo” da mesma que poderá por em causa o bom nome do País ,seria bom que o tela nón publicasse o conteudo integral da mesma.

  4. Ze

    9 de Julho de 2013 at 19:09

    Esses barcos vão ter os mesmos destinos que tiveram os pesqueiros espanhois: ou vão a pique ou serão roubados.

  5. atento ao dossier

    9 de Julho de 2013 at 19:25

    Meus caros leitores este assunto se não for resolvido rapidamente vai acontecer não só um desastre ecologico,como tambem um desastre humanitario, estão a brincar com o fogo,neste caso com bombas de força incalculavel,chamem os vossos amigos angolanos para os ajudar a resolver esta situação.

    • S.Tomé Poderoso

      10 de Julho de 2013 at 9:09

      Que chamem Angolanos…, porque???, será que em tua casa o vizinho é quem da ordens?
      o Estado decidiu e pronto. doa quem doer o Estado é Soberano. e o resto logo se vê.

    • atento ao dossier

      10 de Julho de 2013 at 18:46

      Eu quando digo chamem os vossos amigos angolanos,sei bem o que estou a dizer,é só pensares um pouquinho e vais perceber porque.

    • PAPAGAIO

      10 de Julho de 2013 at 20:05

      O estado soberano, é aquele que no seu orçamento geral sobrevive sem depender dos terceiros.

  6. nilton carvalho

    9 de Julho de 2013 at 20:31

    minha gente nao e falar mal do nosso pais,mas todos nos sabemos o rumo que essa historia vai ter,entao no meu ver a unica saida e renegociar isto amigavelmente e que a um ditado que diz:pouco chega muito chega,e para um pais como nosso que vive dependendo dos outros paises inimizade neste momento nao seria a melhor solucao.em vez de cinco porque nao menos?e assim ambas partes ficariam satisfeitos e os barcos seriam salvos de desaparecimento dentro do nosso pais.

    • PAPAGAIO

      10 de Julho de 2013 at 20:21

      Concordo plenamente,mais esses calculos já estão destinados a casa dos devoradores:uma vivenda pra mim…um jipe pra te…10 mulher pra colegial…vinho verde para todos o povinho que espera.

  7. jose mourinho de stp

    10 de Julho de 2013 at 0:42

    Pais pedinte mas que julga sem do nem piedade. Se o mundo nos julga-se como nos julgamos ja deixariamos de ser pais ha muito tempo. Nao podemos fazer politica de 8 ou 80. Somos humanos e todos cometemos erros. Todos vivemos neste planeta. Deviamos ser mais moderados com as nossas sentencas. Ha mar e mar, ha ir e voltar. Um bem haja.

    • pinilha vera cruz

      29 de Agosto de 2013 at 11:18

      oge são élis amanha pode ser nos,,,,rezolvem isto em pas.

  8. zeme Almeida

    10 de Julho de 2013 at 7:14

    Se este governo, está a espera desta multa pesada que deram a espera que caia os tais 5000.000,00 de dollares para sustentar o orcamento geral do estado,o melhor é tirarem o cavalhino da chuva.

  9. original

    10 de Julho de 2013 at 7:38

    Dizer que o Estado Santomense não tem escrupulo só complica as coisas porque com esta expressão,o Estado deve fazer valer a sua posição e deixá-los queixar no tribunal internacional porque ninguém deve invadir as águas teritoriais dos outros para fazer negócios escuros.Se acontecesse o contrário?Como alertaram sobre desastre,é bem possível que paguem alguém para explodir o navio para já o Estado deveria mobilizar parceiros para retirar todo combustível nos barcos antes que seja tarde.Se os homens quiserem negociar,peçam desculpas ao Estado públicamente e venha sentar à mesa porque também não precisamos destes entulhos nas nossas águas.Se Países de Europa fossem modelos,não estariam no estado que estão.

  10. Dias

    10 de Julho de 2013 at 8:22

    O juiz alberto Monteiro julgou conforme sua consciência ditou, e sendo assim ele também deve assumir as eventuais consequências conforme sua consciência ditou durante todo julgamento.

    • LCarvalho

      10 de Julho de 2013 at 9:02

      Não será apenas este ou aquele que irá assumir as consequências dos actos, sejam os resultados positivos ou negativos o país sim assumirá.
      O importante é saberem que se formos ao tribunal internacional tenhamos provas palpaveis contra esses suecos.

  11. Santosku

    10 de Julho de 2013 at 9:20

    Quais eventuais consequências, cada Estado é um Estado independentemente do seu tamanho, económico-financeiro ou outra coisa qualquer. Julgou está julgado se o lesado entender que deve recorrer que recorra. Onde é que viu invadir o território de outro só por sermos pequenos e ser Africa, tenha juizo.

  12. matuiti

    10 de Julho de 2013 at 9:23

    O quê que estamos a espera? Se já foi lida a setença, vamos por mãos a obra! Enquantos os homens não paguem os 5 milhões, eles que continuem guardados. Despachemos o combustivel que é o que a EMAE mais precisa.Quanto ao navio podemos pensar numa expolração conjunta com Angola já que a venda não seria muito bom para nossa recordação.

    • Stwart Neto

      10 de Julho de 2013 at 18:14

      Fique a espera sentado. O crude não serve a EMAE tem de ser refinado. Não só pra EMAE como para outro uso, informe-se…

    • matuitui

      11 de Julho de 2013 at 11:06

      Que se enganem aos macacos!Como é que esse combustivel servia para abasteceter outros navios? E se for preciso refinar qual é o problema? Mandemos refinar!

  13. Eu também sou filho da terra

    10 de Julho de 2013 at 9:46

    Se a empresa Stena Oil diz que está a ter prejuízos mensais na ordem de 3 milhões de dólares, significa que ela tem capacidade financeira para pagar a indemnização. Se não o faz é porque não quer respeitar o Estado sãotomense. Ela invadiu e realizou contrabando nas nossas águas territoriais e ainda tem o desplante de dizer que foi vítima de um governo sem escrúpulo! Neste episódio quem denota falta de escrúpulo e humildade é ela. Devemos manter a nossa posição, naturalmente acautelando eventuais prejuízos.

  14. Addon Tiny

    10 de Julho de 2013 at 10:08

    Para falar sobre esta questão dos navios posso dizer seguinte, Stena oil não pode usar tal expressão para com um estado, isto porque estado é estado não interressa se for de um país pequeno ou grande.outro sim eles devem ser humilde tentar vir negociar com o nosso estado uma saida para resolução da lide, porque em qualquer lado a dicisão de tribunal é soberana, Ditou ta dito. Agora perante tal reacção da empresa sueca,os nossos dirigentes terão que reforça a equipa de patrulha nas nossas aguas sobre tudo regioes circundantes ao referidos navios e procurar mais rapido possível da um destino aos mesmos.

    • abedel

      11 de Julho de 2013 at 16:12

      o pior esta para vir

  15. Tlachá

    10 de Julho de 2013 at 10:28

    “Numa nota de imprensa enviada ao Jornal Téla Nón, via on line, a Stena Oil diz que os capitães dos dois navios que foram condenados a prisão efectiva de 3 anos, por prática de contraband nas águas territoriais são-tomenses « são vítimas de um governo sem escrupulo, que procura enriquecer através de bens de empresas estrangeiras», lê-se na nota de imprensa”.

    É bom estarmos atentos dizem num Governo que procura enriquecer através de bens de empresas. Qual governo? certamente aquele que fez negócio o XIV Governo do Patrice Trovoada.
    E o Senhor SALVADOR DOS RAMOS

    • Tlachá

      10 de Julho de 2013 at 10:30

      Eu tenho dito e não me estão a dar ouvidos, peguem o Sr. Salvador dos Ramos ele tem muita coisa a dizer. Foi ele que assinou acordo dos barcos, e ele é Director Comercial da Bluesky STP.

      Ministério Público se quiser provas me contacta.

  16. horacio

    10 de Julho de 2013 at 11:41

    Na realidade, se a 9 toneladas de petróleo começarem a sair para o nosso mar, adeus os santomenses. Vamos passar a comer búzio que se farta. A segurança alimentar estará totalmente comprometida. Não se esquecer que 99% da nossa proteína animal vem do mar. Não se esqueça que o turismo nas ilhas sem praia não existe.
    Sobretudo, quando estão ainda nos barcos os tripulantes estrangeiros. Basta um deles perder a cabeça e abris o tanque para o mar, nós vamos gastar não 5 milhões, mas centenas de milhões de euros para voltar ao estado natural normal dentro de 10 a 15 anos.
    O governo devia e pedir mesmo 2 milhões de euros, com uma parte compraria um bom barco patrulha para seguir prendendo barcos e dar multas. Não tem sentido nenhum dar multas e prender de novo barco. Parece que o juiz que ditou esta sentença, não estava no seu estado normal.
    Esta história irá sobrar para todos os santomenses se na realidade não resolverem já este problemas.
    Pena são as crianças, pois os dirigentes que fizeram isso, vão pegar no avião e partir.
    Horácio

    • atento ao dossier

      10 de Julho de 2013 at 18:54

      Não é 9 toneladas mas sim 9.000 toneladas.

  17. som

    10 de Julho de 2013 at 13:55

    Espero q. tela nón tem feito o seu papel na integra,de falar e expor tudo com clareza aos seus eleitores,para ñ estamos a opinar de uma forma inconsciente!se os comandante tinha envolvido,o membro do gov.,os mesmo terá q.dar explicações,e ñ se esconder.Dar prazos ao cumprimento,e tomar outras medidas!Ñ tenhamos medo de ameaças,desde q. cumprimos com as nossas obrigações!

  18. Aguas

    10 de Julho de 2013 at 16:07

    Brincadeira de sempre

  19. Leeither

    12 de Julho de 2013 at 17:39

    Olhem pessoal,primeiramente os arguidos foram detidos e guardados de forma e procedimentos legais como em qualquer pais se deve…faltaram com respeito a nação oa invadir territorio nacional…portanto devem ser julgado e sansionados( como foram feitos)…
    se a empresa sueca responsavél dos barcos acha a sansão exageirada, devem entrar em negociação com o pais… em vez disso insultam o nosso governo seja la o que ele é…e com isso certas pessoas acham normal,dizendo que o tribunal jogou duro…isso requer dizer quenão têm a minima competencia a si proprio nem o respeito pra com o nosso pais em particular…ex : se alguém invada a sua casa e por cima te ensuta, certamente tomarias uma dicisão mais apta possivél. …Segundo; o que o tribunal fez é muito pouco pra este caso; uma vez que recusaram identificar o nome da pessoa que os autorizou a entrada…ex : …mesmo sendo um disfavorecido e dépendente que nos faltarão com respeito… vos pergunto, e se eles fossem apanhados a tempo…? certamente fariam e repitiram os fins projectados quantas vezes o nécessario, pois não?… ***até mais***

  20. Leeither

    12 de Julho de 2013 at 17:45

    a dicisão esta tomada segundo as regras…não existem leis sem os direitos…falam e fazem o que pretenderem. seja la qual for a consequência.

  21. daya

    12 de Julho de 2013 at 23:46

    Eu notei que a frase que eles usaram nao me é estranha, acho que estao a apreveitar do clima politico pra se escaparem. Se eles recorrem ao tribunal internacional vamos recorrer a uniao africana, qual é o problema dessa gente, estao a pensar que ainda estamos no tempo do homem branco, em que o negro parava estupefado a admirar a pele branca e o cabelo de fogo que vinha pelo mar fora, e depois deu o que deu segundo as historias que ouvi, se for ainda o caso é em vao o esforço que nos os estudantes fazemos para ter um diploma, a sentença foi declarada pelos nossos competentes segundo as provas, valorizemos o que é nosso , nao é por sermos pobres que nao façamos justiça tal como ela é, porque senao de nada serve o tribunal nem a guarda costeira, é melhor mandar feichar tudo isso e fazer das duas ilhas o porto de piratas. olha so o dedo que esta acusar-nos, branco esta a acusar o negro de roubo isso é uma ironia. Porfavor cabeças do povo nao vendamos uns aos outros, a empresa insultou o Pais por isso insultou-nos à todos, devemos todos processa-la por falta de respeito. se ela fez negocio com alguem deve dizer quem é essa pessoa para esclarecemos as coisas e combater a corrupçao e nao parar la e mandar bocas, que provem a inocencia. , essa falencia ja é prova que estavam a procura de recursos mas deu errado. Os danos que os barcos podem causar –nos nao tem nada haver com esse processo, isso ja é um outro caso a refletir, se for para devolvermos, ou vende-los a um preço simbolico cabe o governo decidir segundo a saude publica, mas tudo isso fora desse processo e das indemnisaçoes a serem pagas.

  22. Luis felix

    18 de Outubro de 2013 at 1:51

    Ya pessoal estou aqui para opinar como um estudante de direito. Para este caso podemos dizer que a stena oil violou o principio do direito internacional publico por invadir por via maritima o territorio sao tomense e ainda realisou negocios ilicitos sem nenhuma anuencia do estado isto é grave por simples facto de a empresa nao respeitar a soberania do estado. A decisa do juiz é legitimo mas excedeu porque ele devia ter estipulado a indeminazaçao e deixar os barcos livres porque o problema neste caso sao os barco porque constituem um perigo a saude publica portanto meus irmaos saotomenses os dtos humanos devem sobrepor-se aos interesses do estado por isso sou da opiniao que se devolva as embarcaçoes antes que seja tarde de mais porque so estariamos a ganhar por isto salvando vidas antecipadamente. Boa sapiência

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