Sociedade

Sociedade Civil apoia e empenha-se no Diálogo Nacional

No seio da sociedade civil são-tomense, «não há vozes discordantes», em relação a realização do Diálogo Nacional. Garantia do líder da central sindical UGT, Costa Carlos, após participação na reunião preparatória do evento, sob a presidência do Chefe de Estado Pinto da Costa.

O Presidente da República, é também Presidente da Comissão Preparatória do Diálogo Nacional. Pinto da Costa recebeu na segunda-feira, representantes de dezenas de organizações socioprofissionais, da juventude e diversas organizações das mulheres são-tomenses.

Salão do Palácio do Povo, esteve cheio de gentes líderes de grupos da sociedade civil, que deram o seu contributo com vista a realização do evento que pretende por luz sobre o futuro do país.

Costa Carlos, Secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe – Central Sindical, manifestou a posição dos diversos líderes sociais presentes na reunião. « Fomos unânimes em dizer que haja de facto o Diálogo Nacional É preciso que os são-tomenses conversem. Não há vozes discordantes», declarou o líder sindical.

Promoção da Democracia, do Desenvolvimento económico, social e cultural do país, a consolidação da unidade nacional e a moralização da sociedade são os principais temas que alimentam o diálogo nacional.

Amaro Couto, chefe da casa civil do Presidente da República, é porta-voz da Comissão Preparatória do Diálogo Nacional, e confirma a determinação da sociedade civil, no sentido de serem efectivamente implementadas as decisões que saírem do evento . «Há uma preocupação que é como tornar efectivamente implementáveis todas as decisões que vierem a sair do Diálogo. É uma reflexão que vai ser feita. É convicção de todos que os resultados do Diálogo devem ser devidamente implementados. E está-se a trabalhar para assegurar esta necessidade», assegurou o porta voz.

A sociedade civil apoia o evento e está empenhada em dar a sua colaboração para o futuro do país, na semana passada os partidos políticos sem representação no parlamento, tiveram reacção idêntica após reunião com o Presidente da República. Só ADI, maior partido na oposição, é que preferiu ficar de fora. «A decisão de vir e quando vir para o Diálogo depende da ADI. ADI não está eliminado do Diálogo. Esta decisão depende somente da ADI», precisou o porta-voz Amaro Couto.

O Diálogo Nacional para o Futuro de São Tomé e Príncipe, será realizado no mês de Janeiro de 2014.

Abel Veiga

16 Comments

16 Comments

  1. Barão de Água Izé

    31 de Dezembro de 2013 at 8:26

    O diálogo, o debate, a confrontação de ideias, é essencial em qualquer País, grupo social ou família.
    Mas o diálogo ao nível da politica se for totalmente concordante ou consensual pode ser sinónimo de pensamento único, e este, como já demonstrado pela História até a de STP, não traz desenvolvimento económico e cultural, é antes de mais um travão a novas ideias e projectos na politica para a Sociedade.
    Importante será que os principais debates em que a Sociedade Civil intervenha se centrem na Economia para se encontrarem caminhos realistas que combatam a pobreza bem visivel todos os dias na nossa Terra.

    • bem ní wê mali ni tlachi

      31 de Dezembro de 2013 at 8:44

      Mano muito obrigado…

  2. bem ní wê mali ni tlachi

    31 de Dezembro de 2013 at 8:42

    Desculpa mas o partido ADI é um partido mau, mas muito mau mesmo…porque pai e a mãe estão na confusão o filho não nada ver, si o partido não esta lidar com o presidente eles têm que ir só por eles representa o povo…

  3. Libô Mucambú

    31 de Dezembro de 2013 at 9:35

    O diálogo Nacional é importante, mas nunca se pode considerar que as conclusões e recomendações saídas do diálogo nacional devem ser vinculativas, isso nunca!! Só há uma constituição e uma república. Não se pode pensar numa outra lei que sobreponha a constituição que todos juramos cumprir. Por isso o diálogo é um espaço de reflexão, de discussão e de trocas de ideias e nada mais.

  4. zeme Almeida

    31 de Dezembro de 2013 at 13:28

    Isto de sociedade civil em apoiar os tais dialogos,nao vai dar em nada.Em democracia a sociedade civil nunca teve voz na matéria,porque decisores sempre foram os politicos,no entanto nao faz sentido a sociedade civil fazer parte deste debate, como se diz {A voz do burro vai ao ceu}.As estratégias dos atuais politicos falharam e andam a procura de tabua de salvacao.Eu pergunto a todos quando os politicos tomam algumas decisoes em questoes economicas,que jogam com a vida da populacao,alguma chamaram a sociedade civil para estes casos?Agora o caldo entornou-se,os partido sem assentos parlamentares,sociedade civil e outro sao chamados para resolver as zangas de compadre e comadre?O povo precisa de pao a mesa e mais nada.

    • Sergio

      31 de Dezembro de 2013 at 15:44

      Nem mais caro Zemé Almeida, aliás é preciso ter cuidado quando se fala da sociedade civil, eu pergunto quem representa a sociedade civil?, os partidos sem assento parlamentar?, O Costa Carlos? ADI?, Jorge amado? etc, eu nao me revejo em nenhum deles por isso acho que o tal dialogo devia começar no poder popular (nas camaras distritais) com aqueles que sofrem realmente com as incopetencias dos ditos politicos.

  5. zeme Almeida

    31 de Dezembro de 2013 at 13:30

    Erro:Alguma vez chamaram a sociedade civil?

    • Zeme pelo poder

      1 de Janeiro de 2014 at 16:43

      Há algum mal no Diálogo Nacional?

      Porque se opor a algo que pode ser um bom arranque para o país?

      Há possibilidade de isso dar certo?
      – Sim há. Se cada um envolver o suficiente para que dê certo e batalhar nesse sentido. Ou se alguém decidir aproveitar as ideias e as implementar, valerá a pena. O país não se constrói de um dia para o outro. Preparai os alicerces hoje para que os nossos filhos encontrem “terra firme” onde erguer paredes.

      Há possibilidade de não dar em nada?
      – Sim há. Isso só poderá dar em nada porque existem pessoas como o Sr. zeme Almeida e os do seu partido que tudo fará para que não dê em nada. Se algo não é errado em si mesmo, e não quereis participar, ao menos não coloqueis barreiras e bloqueios. Deixai que os outros o façam livremente.

      Porque se opor a algo que pode ser um bom arranque para o país?

  6. zeme Almeida

    31 de Dezembro de 2013 at 14:27

    O Presidente Dr.Manuel Espirito Santo Pinto da Costa, tem que reconhecer que falhou o alvo e que o País adiou ainda mais o seu desnvolvimento e o bem estar das populacoes.É isto é que queremos ouvir na sua boca.

  7. truque velho

    31 de Dezembro de 2013 at 15:48

    Perda de tempo, conversa de fazer boi dormir. Não temos guerra, apenas temos a fome de usufruir de dinheiro sem esforço, sem trabalho, com cunho partidário, todos pretendem ascender a esfera do poder.
    Este dialogo, fala de tudo menos o essencial.

  8. zeme Almeida

    31 de Dezembro de 2013 at 17:38

    Senhor {Sergio} eu gostaria de lhe perguntar o que significa a sociedade civil.Também gostaria de perguntar quem sao pessoas que fazem parte da sociedade civil!Para dizer o senhor que a sociedade civil é um estado dentro do mesmo estado.Quem garante que os que fazem parte desta sociedade civil, nao tem uma filacao partidaria pertencer a um partido em desfarce!Se o senhor nao entendeu o que quiz dizer no comentário anterior agradecia que voltasse reler com atencao,em vez de falar de coisas que o senhor nao entende.O senhor diz que é preciso ter cuidado se fala da socieddade civil.Alguma vez o senhor ouviu ou viu a sociedade civil a governar o País.A sociedade só é chamada em momentos de crise e os politicos nunca acataram a voz desta classe,enquanto estiverem no poder.Estes dialogos nao passam de uma tanga para querem esfrearem as coisas que eles proprios arranjaram devido ao orgulho do poder.

  9. zeme Almeida

    31 de Dezembro de 2013 at 17:44

    Erro:afilhacao partidaria

    • Zeme pelo poder

      1 de Janeiro de 2014 at 16:24

      Percebi que o Sr. zeme Almeida quisesse dizer filiação partidária e não afilhacao partidaria.
      O Sr. está sempre a corrigir erros dos seus comentários. Deixa só já que nos entendemos.

      Força aí zeme. Continue nos brindando com os seus comentários, destituídos de qualquer senso pela causa do povo e do país, orientado somente para a defesa da sua cor política.
      Ler os seus comentários só faz lembrar o Abílio da RTP África. Nos próximos comentários, por favor, pense um pouquinho que seja no povo que sofre e não somente no seu partido e no seu chefe. Até cansa.

  10. truque velho

    1 de Janeiro de 2014 at 15:16

    Embora estivesse na esfera da competências do PR este apelo ao dialogo, não faz sentido. Se estamos com deficit de governação, falha reside em politicas de Educação, apenas!!
    Aonde que esse dialogo, resolve esta falha* O Estado ao demitir-se das funções de zelar pelo seu património, se resolve com dialogo, com acçoes.

  11. marlene

    2 de Janeiro de 2014 at 16:11

    vamos lá ver se conseguimos contar os diálogos que já aconteceram em stp. entre formais e informais podemos destacar: o que teve lugar depois do 2º golpe de estado (ou será depois do 3º?); dialogo quando o fradique dissolveu a assembleia e voltou a solve-la (existirá esta palavra no dicionário? talvez não, mas não existe memória também de uma assembleia que depois de dissolvida tivesse voltado a funcionar como se nada fosse). diálogo quando o gabriel costa foi 1º ministro pela primeira vez ( e durou o que durou), diálogo quando o MDFM e o PCD decidiram coligar (sim, e o resultado?), todas as vezes que os nossos pseudo partidos políticos reunem-se nas suas estratégias de corrida ao poder (que eles afirmam ser pelo bem do povo), etc, etc, etc. pois é muito bonita a inciativa, mas é mais do mesmo, sem mencionar que fazer isso há poucos meses das eleições soa a campanha (ainda que não seja esta a intenção do PR).

    não precisamos de mais diálogo, mas sim de pessoas que comecem a TRABALHAR e a fazer TRABALHAR. De falatório estamos nós cheios.

  12. António Menezes

    2 de Janeiro de 2014 at 16:15

    Enquanto os políticos continuarem com arrogância, que sabem de tudo, isso não vai dar em nada. Todos devem sentar na mesa, mas em pé de igualdade. Todos os partidos cometeram erros e erros graves, fundamentalmente esses que passam sempre no poder. Então todos devem ser considerados iguais, ora, não é o caso de STP. A administração publica ficou de apenas alguns partidos, não se pode falar, és penalizado por teres outra ideia, e não dos que mandam. Todos sabemos quanto é pequeno STP… És penalizado se falares outra língua. Aí em STP, todos têm que dançar puita, mesmo quando esta se tocando ússua. Que dialogo vais fazer, com medo, sob pressão? As pessoas não vão participar, não vão dar ideias, pois sabem que serão penalizadas. Veremos …

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