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Associação de Jornalistas nasceu no dia internacional dos jornalistas

Nasceu pelas mãos de um grupo de jornalistas seniores e jovens jornalistas. Na Assembleia Constituinte realizada no dia internacional dos jornalistas, 8 de Setembro, Juvenal Rodrigues antigo director da TVS, foi eleito por aclamação Presidente da Associação dos Jornalistas de São Tomé e Príncipe.

A organização diz que tem 3 alvos na mira. Actualização da lei de imprensa e a aprovação do código deontológico constituem o primeiro alvo. «São instrumentos fundamentais para os órgãos de comunicação social, de modo a consolidar digamos assim, o trabalho profissional dos jornalistas», declarou o Presidente Eleito.

AJSA segunda vertente prende-se com a formação dos jornalistas e técnicos da comunicação social. «Pensamos estabelecer parcerias com organizações congéneres, com instituições nacionais e internacionais no sentido de ver em que medida podemos continuar a aprofundar a formação dos profissionais de comunicação social», explicou Juvenal Rodrigues.

A Associação dos Jornalistas São-tomenses, anunciou como terceiro alvo da sua actuação a promoção dos jornalistas. Segundo o Presidente Eleito, a iniciativa do Conselho Superior de Imprensa em criar um prémio para os jornalistas, é acarinhada pela Associação que se vai juntar ao Conselho Superior de Imprensa nesta empreitada.

A implementação do Estatuto da Comunicação Social é outra prioridade, assim como a melhoria das condições salariais dos profissionais.

Os alvos da Associação dos Jornalistas são semelhantes aos do inactivo Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social. Mas Juvenal Rodrigues, considera que não haverá desunião nem desentendimento entre as duas organizações. Parceria é o que vai ser tecida entre as duas partes. «Um dos primeiros passos que vamos dar é ter encontros com o Sindicato, e com o Conselho Superior de Imprensa para vermos em que medida podemos trabalhar em conjunto. Porque como Associação há áreas de intervenção que caberá ao sindicato», prometeu.

Na Assembleia Constituinte José BOUÇAS de Oliveira jornalista da TVS e ex-apresentador do Telejornal, foi eleito Vice-Presidente da Associação, que conta também com importante presença de mulheres no seu corpo directivo, nomeadamente a ex-apresentadora do Telejornal da TVS, Kátia Aragão. Já a Assembleia Geral da Associação conta com outros EX. Destaque para o Presidente da Assembleia Geral da Associação, o jornalista Manuel Dendê, ex-Director da STP-Press.

Abel Veiga

6 Comments

6 Comments

  1. pascoal de carvalho

    10 de Setembro de 2015 at 10:11

    há pois, já não era sem tempo, fica em falta agora ao meu ver, uma entidade que regule não só essa classe, como da que contempla os técnicos e que suportam e auxiliam o jornalismo, já que o CSI não me pareça devidamente ativo nem atrativo para o efeito (digo eu, apesar do suporte legal que a assegura). Viva, Viva e Viva AJS, seus fundadores, mentores e associados.

  2. 10-09-2015 - NR.01/2015 -Olhos vivos -

    10 de Setembro de 2015 at 10:26

    Olá a todos! Participo neste palco de comentários só para dizer o seguinte:
    Não há duas sem três e a terceira é de vez. Esta ideia não é nova. Já houve várias tentativas com vista a constituição de uma ONG para ser mais um parceiro de desenvolvimento no nosso País e,felizmente aconteceu.Permitam-me que eu dou os meus parabéns ao clube e encorajo-o a seguir em frente.De igual modo votos de convergência, diversidade de opiniões e coesão em torno da classe são os meus desejos para impulsionar o espírito de combatentes ao serviço do País e do interesse público, vencendo as barreiras de preconceitos e dos estigmas do passado na defesa das causas que nos são comuns.
    Porque a vontade humana derruba a montanha e Juntos somos mais fortes. Boa sorte e bem – vindo a “AJS”, coroada de exitos!P.F.-

  3. Blaga Pena

    10 de Setembro de 2015 at 11:27

    Meus parabéns aos jornalistas santomenses. Na verdade uma organizacao que representasse os jornalistas santomenses de forma credível ja se fazia sentir. Pessoalmente vinha eu comentando com varias pessoas que os jornalistas santomenses, sobretudo nos últimos meses parecem estar a trabalhar como relógio sem cabeça.
    Todavia gostaria de solicitar se na verdade o presidente eleito foi o Juvenal Rodrigues ou Adelino Lucas?
    Correram informações aqui em Portugal que Adelino Lucas estaria a protagonizar os destinos da nascida Associação dos jornalistas. E se não é o caso, para qual dos órgãos ele foi eleito, ja que me parece ser uma pessoa muito experiente, dinâmica e congregadora de amizades, particularmente ao nível da classe.

  4. nossa terra

    10 de Setembro de 2015 at 14:02

    Tenho duvidas:

    Eu não sou jornalista. acho que a criação desta associação vai fragilizar o sindicato.
    Todos par um mesmo fim.Qual é a diferença ? O que vão trazer de novo que o sindicato não poderia fazer ?

    • STP Alerta

      10 de Setembro de 2015 at 17:32

      Caro Senhor nossa terra.
      Eu espero que a AJS vem fazer o papel do sindicato, não sei se é do seu conhecimento quase todos os sindicatos estão feitos com o governo, são militantes do ADI, portanto não estão ao serviço da classe mas sim do governo. Exemplos claros:
      1 – O Senhor Kawik do sindicato dos trabalhadores do estado diambula pela nossa cidade de chapeu, camisolas e etc de ADI, isso é digno de um sindicalista ou lambe-botas?;
      2 – O Senhor Helder Bexigas, presidente do sindicato dos jornalistas, esse anda na rua da cidade com a camisola do ADI ao luz do dia, onde está imparcialidade?
      3 – Ramon, não sei se ainda é do sindicato dos enfermeiros mas é militante do ADI ferrenho.
      4 – O presidente dos grevistas de transportes e comunicações tornou diretor de serviços;
      5 – Outros ditos sindicatos não fazem nada, estamos todos com medo, que raio de país democrático que não faz greve? que democracia é essa? as coisas estão bem? O cuso de vida aumentou, as taxas subiram no cartório, cadastro, Ministério dos negócios estrangeiros, direcção de impostos e em 2017 vamos levar com IVA (Imposto de Valor Aumentado/Acrescentado) Non cá buá? são 4 anos de danço congo, bamu tomá tchicote Bôbô pa non pô bili wê!

  5. Original

    11 de Setembro de 2015 at 9:04

    Aos jornalistas de S.Tomé e príncipe,foi-lhes colocado 2 condições

    1- Pensa como penso,faça o que digo e tens o teu tacho garantido.

    2- Se tiveres opnião própria contrariando o que vês,não serves.

    Digo isto porque já não oiço jornalistas a falarem e a terem opnião própria sobre este ou aquele assunto a não ser estar a reproduzir algo como mandatário.Para mim, um jornalista que não se sente livre para exprimir então mesmo com Associação, não arranca.
    o Jornalista tem papel de ir às fontes buscar as coisas e informar à população e não aquilo que se verifica na Comunicação Social que até mete nojo. Se não houvesse Tela Non? Quantos Jornalistas não existem em S.Tomé e príncipe? Quantos não estão amordaçados?Se quem deve falar não pode exprimir,estão não há liberdade de expressão.

    Verdade ou mentira?

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