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Chuvas diluvianas provocam estragos na ilha do Príncipe

A ilha do Príncipe que praticamente não tem a estação seca, designada no país por gravana, que vai de Maio à Agosto, está a ser fustigada neste mês de Outubro com chuvas torrenciais e diárias.

O rio Papagaio que atravessa a cidade de Santo António, saiu do leito, grande parte da cidade ficou inundada. A inundação deitou uma residência por terra, o hospital Quaresma Dias da Graça, que está localizado numa pequena elevação sobre a cidade de Santo António ficou encharcado, a chuva ameaçou os pacientes e o stock de medicamentos.

principe-inundacao-1O dilúvio arrasou com as terras agrícolas já cultivadas, e dezenas de habitações foram tomadas pela água, que danificou grande parte dos electrodomésticos dos habitantes.

Príncipe confronta-se com chuvas torrenciais e as autoridades locais lançam apelo de solidariedade ao país e ao mundo. «Queria, de igual modo, apelar à solidariedade das pessoas e instituições, que nos queiram ajudar, nesta hora difícil, a erguer o Príncipe combalido e com dor», declarou o Presidente do Governo da Região Autónoma do Príncipe, To Zé Cassandra.

Ausente do país em missão oficial no estrangeiro, Tó Zé Cassandra, está a acompanhar a situação de calamidade natural na sua ilha. Considerou a chuva abundante que irriga o Príncipe durante quase todo o ano como um aliado importante para a actividade económica, com destaque para a agricultura. No entanto, há momentos que o aliado se transforma «num adversário impiedoso», afirmou.

principe-inundacaoTó Zé Cassandra, recordou que no passado, antes da independência nacional, num dia 5 de Outubro foi também de má memória para os habitantes da ilha. Após dias consecutivos de chuvas imparáveis, no dia 5 de Outubro, ainda na era colonial, a população do Príncipe, não teve outra alternativa a não ser ajoelhar-se e rezar. Na altura a ilha estava quase toda ela submersa, por causa da chuva incessante. «Hoje, passados mais de 40 anos, o Príncipe vive um momento igualmente terrível, em que devemos nos unir, refletir, rezar e, sobretudo, trabalhar para enfrentarmos com dignidade de um Príncipe a árdua tarefa de reconstrução daquilo que a chuva, que tão bem nos tem feito, nos tirou, contudo, nestes últimos dias», precisou Tó Zé Cassandra.

O leitor tem acesso a mensagem que o Presidente do Governo Regional do Príncipe, endereçou ao povo da ilha em particular, mas também a todos os cidadãos de boa vontade do mundo. CLIQUE – mensagem-do-pr-do-governo-regional

Abel Veiga

13 Comments

13 Comments

  1. Filipe

    20 de Outubro de 2016 at 10:38

    Ajudem, minha gente. É muito triste aquilo que aconteceu. O governo central deve ajudar o governo regional a minorar os danos que esta catástrofe provocou nas pessoas do Príncipe. Gostei do apelo do senhor presidente do governo regional a pedir apoios e solidariedade.
    Bem haja

  2. helmer dias

    20 de Outubro de 2016 at 11:40

    boas
    Realmente oque aconteceu na 3feira foi assustador,mais a natureza é que manda e nós homens temos que simlesmente aceitar.O importante desse acontecimento foi que nenhum habitante tenha sofrido, fisicamente danos que pudesse viver com ele e não fez vitimas mortal.Agora temos todos com pouco que temos ajudar quem perdeu efectivamente os seus bens como casa,tv e outros bens materias e hospital que precisa de medicamentos e nao só afecto com essas enchuradas.Não é bom momento para lamentações e nem demagogia politica,mais sim todos unidos residentes na região,os que estao fora povo de todo mundo ajudar-nos,para que o princípe rearga e suas gentes afectadas possa ser atendidas.Natureza nao ve a infrastuturas bem construida nem mal construida simplesmente é natureza ela manda quando quer e pretende.Temos que agradecer a deus.ABRAÇO AMIGOS DE TODO MUNDO VAMOS SER SOLIDáRIOS.

  3. EX

    20 de Outubro de 2016 at 11:48

    Que Deus tenha piedade da nossa Ilha, que a população encontre consolo e apoios necessários para sua reconstrução e que tudo volta a sua normalidade mais rapidamente possível. E que o PT não faça o show off e age rapidamente em prol da gente da Ilha Irmã.

  4. Nuno Miguel De Menezes

    20 de Outubro de 2016 at 12:06

    Saneamento básico:

    Saneamento básico é a atividade relacionada ao abastecimento de água potável, o manejo de água pluvial, a coleta e tratamento de esgoto, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos e o controle de pragas e qualquer tipo de agente patogênico, visando à saúde das comunidades. É o conjunto de procedimentos adotados numa determinada região visando a proporcionar uma situação higiênica saudável para os habitantes. Trata-se de uma especialidade estudada nos cursos superiores de engenharia sanitária, de engenharia ambiental, de saúde coletiva, de saúde ambiental, de tecnólogo em saneamento ambiental, de ciências biológicas, de tecnólogo em gestão ambiental e ciências ambientais.

    Trata-se de serviços que podem ser prestados por empresas públicas ou, em regime de concessão, por empresas privadas, sendo esses serviços considerados essenciais, tendo em vista a necessidade imperiosa destes por parte da população, além da sua importância para a saúde de toda a sociedade e para o meio ambiente.

    Entre os procedimentos do saneamento básico, podemos citar: tratamento de água, canalização e tratamento de esgotos, limpeza pública de ruas e avenidas, coleta e tratamento de resíduos orgânicos (em aterros sanitários regularizados) e materiais (através da reciclagem). Com estas medidas de saneamento básico, é possível se garantir melhores condições de saúde para as pessoas, evitando a contaminação e proliferação de doenças. Ao mesmo tempo, garante-se a preservação do meio ambiente.

    Saúde pública:
    A falta de saneamento básico, aliada a fatores socioeconômicos e culturais, é determinante para o surgimento de infecções por parasitas, sendo as crianças o grupo que apresenta maior susceptibilidade às doenças infectocontagiosas. Nos países mais pobres ou em regiões mais carentes, as doenças decorrentes da falta de saneamento básico (viróticas, bacterianas e outras parasitoses) tendem a ocorrer de forma endêmica. No Sao Tome e Principe, figuram entre os principais problemas de saúde pública e ambiental.

    Nuno Menezes
    ( Reino Unido, Lincoln)

    • Hermitério

      20 de Outubro de 2016 at 16:39

      Sehor Hugo Menezes! Com todo o respeito pela sua pessoa, eu acho que o senhor não bate bem da cabeça ou pelo contrário é um brincalhão que não pode ser levado a sério ou ainda um ignorante que só pode merecer muita atenção dos seus criadores (pai e mãe).
      O que aconteceu no Príncipe foi uma grande catástrofe como aquela que aconteceu recentemente na Madeira, em Angola, Moçambique, etc. E o senhor aparece aqui a falar de saneamento básico como coisa que se o Príncipe ou estas regiões, como Madeira, Angola e Moçambique tivessem saneamento básico as coisas não aconteceria como aquilo que aconteceu.
      Meu senhor isto é uma calamidade natural que aconteceria em qualquer país, tendo ou não saneamento básico. O senhor sabe quanto mililitros de água caiu no Príncipe nos últimos dias? O senhor tem a noção da trovoada que caiu sobre o Príncipe no dia 18? Se não sabe deveria informar-se primeiro em vez de estar a fazer figura de atrasado mental ou ignorante. O senhor está a imaginar se chover um dia em Londres onde o senhor diz que vive, durante vários dias seguidos, com intensidade, o senhor acha que não causaria estragos porque têm saneamento básico? Basta ver o que acontecia em Portugal quando eu lá vivia que bastava alguma chuva, durante pouco tempo, e aquilo ficava todo inundado. O senhor imagina se a chuva que caiu no Príncipe caísse em Portugal os estragos verificados seriam poucos?
      Tenha mas é juizo!!!Ou vai ler e estudar mais em vez de andar a dizer disparates.
      Fui

    • Nuno Miguel De Menezes

      21 de Outubro de 2016 at 16:42

      Senhor Hermitério, Pessoalmente eu respeito e dou valor a personalidade de cada pessoa.
      O senhor Acabou de ganhar um valor agora da sua personalidade, a percentagem que acabou de ganhar dessa sua personalidade tudo depende das outras pessoas tambem, Uma cidade um país como Sao Tome e Principe tem que ter tudo aquilo que escrevi em relacao a essa noticia.

      Se tiverem esgotos Saneamento básico nada disso acontece, aqui aonde vivo Inglaterra tambem existe essas situacoes e na televisao falam de Saneamento básico.

      O que o senhor queria que eu fala-se dessa noticia a uniao Europeia vao enviar £300.000.00 Libras a Sao Tome para dar de comer e rouba as pessoas???

      A minha pergunta sim ate podem fazer e como ficamos em relacao a Saneamento básico?

      O dinheiro acaba e a comida tambem e o mais importante como Saneamento básico e outras coisas mais que as ambas ilhas precisam nada fazem para hevitar esse tipo de situacoes.

      Em relacao ao Pai e a Mae, que assim o senhor Hermitério assim escreveu, o que tem eles haver com a noticia???
      As vezes falamos coisas sem perceber e penssamos falando do pai ou da mae estamos a falar e escrever bem ou relatar bem uma noticia.

      O que o senhor Hermitério escreveu fala de Portugal, Parece que nao viveu em Portugal, o senhor ‘e capaz de mostrar a mim o Saneamento básico dessa area aonde aconteceu isso???

      Em Portugal o Saneamento básico eles abrem os esgotos para agua ir embora acredite nisso.

      Para sua informacao para ajudar o senhor a pensar quem sou me apresento aqui.
      Sou Nuno Menezes apenas nasci em sao tome e Principe nao tive juventude nenhuma em sao tome e principe, nenhuma mesmo, muito crianca estive a viver em portugal, e depois vivo a 17 anos no Reino Unido Inglaterra Londres Lincoln.
      Tanto ‘e que tive na Guerra Com arma de Fogo nas Minhas maos nao com a Bandeira de Sao Tome e Principe. e nao Estou a Mentir a Si.

    • rapaz de Riboque

      20 de Outubro de 2016 at 23:50

      quando fores primeiro ministro vais fazer melhor es burro quanto a força da natureza ninguém pode evitar em tantos países desenvolvidos que acontece isto ou pior não te armes em tolo

  5. Escola da Máfia Gabonesa

    20 de Outubro de 2016 at 15:46

    To Zé em .missão oficial? Homem está em Cabo verde a tratar da vida de “gente” de “picão”. Bom entendedor pouca palavra basta. Vivê que está la.

    • helmer dias

      21 de Outubro de 2016 at 15:12

      boa tarde sr escola da mafia gabonesa
      Quando queremos ser engraçado temos um bom lugar para ir que é o circo.
      E temos que ser homens suficiente para assumirmos as nossas responsabilidades.se dizes que o presidente to ze esta em cabo verde a tratar da vida dele serÁ que o cidadão to zé não merece tratar da vida dele?Desculpe mais a cobardia é uma coisa feia vamos ter mais elevação e respeito pela as pessoas e o cargo que elas ocupa ok amigo.Não leve a mal e se quizer me insultar por meu coméntario pode estar descansado.

  6. explicar sem complicar

    21 de Outubro de 2016 at 9:03

    POR MAIS ESTRANHO QUE PAREÇA : !!!!!!!
    Nenhum GESTO DE SOLIDARIEDADE de Patrice Trovoada, Primeiro ministro de S.tomé e também do PRÍNCIPE.
    É MUITO INJUSTO.
    Patrice Trovoada SIM, é FORÇA DE BLOQUEIO para Príncipe.

  7. POVOS DAS ILHAS

    21 de Outubro de 2016 at 10:45

    Senhor Escola da Máfia Gabonesa,
    Não sou do Príncipe e conheço o Sr. Tozé Presidente do Príncipe só pela Televisão, nunca tive oportunidade de estar de perto com ele.
    Mas as pessoas não podem aproveitar dos momentos aflitivos de outros e nesse caso na situação das fortes chuvadas que têm assolado o Príncipe com consequência negativas para algumas famílias, para tirarem dividendos políticos ou só pele facto que não gostarem do Tozé.
    Não se ganha votos com essas cenas tristes, os votos ganha-se nas urnas, com trabalho e com coisas feitas e que tocam nas pessoas.
    O momento é de todos estarmos unidos, olhando para a situação das pessoas que perderam os seus bens.
    Aconteceu o Sr. Tozé estar em missão no exterior e por ironia do destino tal situação aparecer, ainda que ele estivesse no Príncipe nenhum de nós enquanto PECADORES iriamos impedir a obra da natureza.
    Estando Sr. Tozé no Ceu ou em qualquer parte do Planeta Terra, quando as coisas estão para acontecer, acontece mesmo
    Vamos pautar a nossa conduta pela solidariedade sem politiquice, por o nosso destino a nenhum de nós pertence.

  8. Principe

    21 de Outubro de 2016 at 15:54

    Será que não temos fundos de emergência?
    Será que esta situação já o máximo para aproveitarmos e transformamos em pedintes?
    Será que o Governos de São Tomé e do Príncipe não têm fundos de reservas para suprir pequenas derrocadas?

    • Príncipe Genuíno

      21 de Outubro de 2016 at 21:39

      Eu de vez em quando leio cada comentário neste espaço que chego a pensar que o nosso país nunca vai conseguir desenvolver tendo em conta o nível de ignorância que existe. Deviam acabar com estas universidades de UCAI, LUSÓFONA e outras patifarias que só estão a formar ignorantes em massa e a explorar os pobres deste país. Como é possível que o senhor PRINCIPE pode dizer o que disse? Se aquilo que aconteceu no Príncipe é só derrocadas então as imagens que eu vi foram montagens. Só pode ser. Dizem que muita gente perdeu casas, houve inundações, o rio transbordou, centenas de pessoas perderam bens materiais, algumas pontes ficaram estragadas, o abastecimento de água ficou danificado, houve cotes de luz e estradas, etc. Para além de doenças que podem estar a começar a acontecer como cólera e outras. E este senhor vem falar de pedintes? Sinceramente que eu não percebo isto. Se existe situação de emergência que requer ajuda internacional é esta. O senhor PRÍNCIPE acha que a ajuda internacional pode ser dada para doar BURROS para S.Tomé, concertar estradas, dar bolsas aos estudantes de S.Tomé, construir complexos desportivos em todos os distritos de S.Tomé, tratar do lixo em S.Tomé, melhorar o hospital de S.Tomé e no entanto quando se trata de uma calamidade no Príncipe em que centenas de pessoas ficaram sem casas, pontes ficaram destruídas, a população corre o risco de apanhar doenças como cólera e outras o país já se transforma num pedinte se pedir ajuda internacional. São dois pesos e duas medidas. De certeza absoluta que o senhor não é do Príncipe. E se o senhor é do Príncipe o senhor só diz o que diz por questões de politiquice e mesquinhez. Eu preferia acreditar que senhor não é do Príncipe.

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