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“Operação Tempestade” neutralizou assaltantes armados 

A Polícia de Investigação Criminal (PIC) desmantelou na última semana uma rede de assaltantes a mão armada. 9 jovens com idade inferior a 25 anos, fazem parte da rede que assaltava residências, viaturas e cometia outras acções criminosas.  A Polícia de Investigação Criminal disse que a rede agora desmantelada é apenas uma ponta do icebergue face ao aumento da criminalidade no país.

A quantidade de objectos roubados pelos assaltantes, prova o aumento das acções de crime contra residências, viaturas e cidadãos indefesos. Televisores, computadores portáteis, telemóveis, e produtos alimentares destacam-se no conjunto de artigos apreendidos pela polícia.

Segundo a PIC nas suas operações de assalto a mão armada, o grupo utilizava viaturas alugadas. «Há muitos furtos a mão armada nas viaturas e residências. A PIC saiu a rua para acalmar a população, porque a população não pode estar refém dos bandidos», declarou Tony Leal Teixeira, porta-voz da PIC.

armas roubadasA operação baptizada de “Tempestade”, não tem fim a vista, porque segundo a polícia, o grupo que foi desmantelado, representa apenas a ponta do icebergue do bando que está activo no país. «Isto é apenas uma ponta do icebergue. É verdade que a população também não colabora com a polícia», frisou o porta-voz da PIC..

Os assaltantes actuam em grupo e atacam todos os estratos da sociedade. Uma arma de guerra, Bereta, exibida pela PIC, pertencia ao ex-Vice-Comandante da Polícia Nacional Kiwakisiki Nascimento. Os jovens assaltaram a viatura do Intendente da Polícia Nacional, e levaram a arma para realizar as suas acções criminosas. «A Criminalidade está a aumentar na sociedade, até o ex-vice-comandante da polícia foi assaltado, e roubaram a arma», confirmou a PIC.

roubadosIsabel Domingos, Presidente da Câmara Distrital de Mé-Zochi, também foi vítima dos assaltos cometidos pelo grupo capturado pela PIC. Um computador portátil de cor azul, exibido pela polícia, é pertença da Presidente da Autarquia de Mé-Zochi. «Lamentamos é o facto de a maioria desses indivíduos ser multi-reincidente. Nós fazemos a nossa parte e esperamos que as outras instituições façam também a sua parte. Porque para nós é desgastante estar nesta luta de gato e rato permanentemente. Prendemos os assaltantes, e alguns meses depois estão na rua», denunciou o Tony Leal Teixeira.

Pelo avultado número de computadores e outros electrodomésticos capturados, a Polícia apela a população que foi vítima de assaltos nos últimos tempos, para se deslocar a sua sede no sentido de identificar os seus bens.

Abel Veiga

9 Comments

9 Comments

  1. Pedro Costa

    15 de Maio de 2017 at 20:25

    Vejam só até que ponto chegou o país! Um país pequeno. Sou do tempo que o único indivíduo que mais se falava em termos de furtos era o Pinta Cabra e que só pintava realmente “cabras”. Agora chegar-se a este ponto de termos assaltantes com este arsenal todo no país é preocupante.
    De onde é que são estes marginais?
    Outra questão é que a nossa identidade está em causa. Ter indivíduos hoje em dia com nomes tão estranhos não deveria ser aceite. Kiwakisiki, Estaline, Arafate, Yasser, etc, etc, complicam ainda mais a nossa identidade

  2. Gibom N'Guê

    16 de Maio de 2017 at 4:49

    Mas devia ser um assunto para reflexão o porquê desse aumento de criminalidade galopante que se registou nos últimos anos.
    Aumenta-se os impostos,consequentemente o preço dos serviços aumentam,o Salário n aumenta logo as pessoas são estimuladas a recorrer a outros recursos para auxiliar o rendimento, infelizmente uns optam por actividades como estas.
    Qual seria a solução?

  3. Gibom N'Guê

    16 de Maio de 2017 at 5:05

    Nesta base… Gostaria de solicitar ao telanon quando é fará uma matéria mais profunda para se perceser o que estará na mente desse executivo para aumentar os impostos e agora vem aí nova coleta de casa… Quem já vinha a pagar a coleta terá algum desconto?
    Para quando o aumento do salário, face a esses aumentos de impostos que vai contribuir para encarecer a vida dos Sãotomenses

  4. Quidide

    16 de Maio de 2017 at 11:00

    É de facto muito preocupante essa onda de criminalidade que assola o país. Muitas vezes a polícia é incapaz de travar os bandidos por falta de meios. Outra faceta da questão é que se tem que pagar “um almoço” aos polícias e disponibilizar o seu próprio transporte para transportar os polícias ao local do crime a fim de deter os infratores. Uma lástima o ponto que chegou o serviço de segurança no nosso país. Espero muito sinceramente que as coisas caminhem para o melhor com a remodelação feita no comando geral da polícia nacional e que a PIC e o ministério público desempenhem de facto o seu papel a bem da segurança população e da nossa reputação.

  5. Eddy

    16 de Maio de 2017 at 14:51

    Tristeza total essa nossa nova realidade! Concordo plenamente com o comentario do Pedro Costa. Tinhamos uma identidade e estamos a perdela. Marginais que foram deportados de Portugal deveriam continuar presos e dai so sairem quando ja nao representarem perigo a sociedade. E pequena a nossa terra para tanta maldade.

    • luisó

      17 de Maio de 2017 at 8:16

      E de Angola também vieram uns poucos…..

  6. Guadalupe

    16 de Maio de 2017 at 15:22

    Isto agora está um auténtico CONGO.
    Desde 1990 que essa caracterísca começou a penetrar em STP e agora está auténtico Congo. E o cruzamento com Ruanda estará = a fronteira entre CONGO e RUANDA. Quem não concorda assuma e diz que sou maluco.

  7. EX

    16 de Maio de 2017 at 17:11

    Sr. Pedro, Sr. me fez rir, são os nomes que levam os indivíduos a praticas desviantes? kkkkkkk.

    Sabias que tal Kiwakisiki, foi Vice Comandante da Policia Nacional, kkkkk ahahahah

  8. Pedro Costa

    17 de Maio de 2017 at 5:39

    Sr. Ex, quero lá saber se ele foi ou é Vice Comandante da Polícia Nacional! A capacidade de um indivíduo não reside no seu nome. Kiwakisiki, é algum nome que nos identifica como Santomense??? Este e outros nomes descaracterizantes não deveriam ser permitidos no nosso léxico. Não são os nomes que levam os indivíduos a terem práticas desviantes, mas sim denota uma prática de um povo sem ordem e que tudo pode fazer e sem limites.
    O país precisa de organização e de respeito pela nossa identidade original. Se reparar bem coloquei esta questão como um assunto à parte.

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