A audição pelo juiz de instrução criminal de nove implicados no naufrágio a 25 de abril, do navio Amfitriti, perto da ilha do Príncipe e que provocou oito mortos e nove desaparecidos prossegue esta quinta-feira.
Esse implicados, designadamente os cinco membros da tripulação, o dono da embarcação e três responsáveis do Instituto Marítimo portuário (Imap) entre os quais o seu diretor-geral foram constituídos arguidos e presos nas primeiras horas da tarde hoje, por ordem de uma juiz do Tribunal de Primeira Instância.
A audição começou já no final da tarde, prolongou-se até esta noite, tendo o juiz decidido mandar todos para cadeia e regressar quinta-feira.
Todos os arguidos são acusados de vários crimes entre os quais o de homicídio involuntário, passível de pena de quatro anos de prisão.
O navio Amfitriti naufragou há cerca de 20 dias, transportava 212 toneladas de cargas diversas e 72 passageiros incluindo os cinco membros da tripulação. Oito morreram, nove foram dados como desaparecido e 55 foram salvos com vida.
O naufrágio do Amfitriti mobilizou uma corrente de solidariedade para com as vítimas e seus familiares, incluindo o presidente da república, Evaristo Carvalho e o primeiro ministro Jorge Bom Jesus se deslocaram a Região Autónoma do Príncipe.
Fonte – Manuel Barros/ Vitrina on line.
MIGBAI
16 de Maio de 2019 at 14:39
Que grande palhaçada esta dos nossos juízes.
Se a embarcação não ia com carga a mais, não ia com passageiros em excesso, como pode mandar prender a tripulação e outros?
Que razões e motivos terá o juiz para impor a prisão desta gente?
Será que eles afundaram a embarcação por vontade própria?
Será que eles afundaram a embarcação para mandar toda a gente ao mar?
Mas afinal o que se está a passar em STP?
Os tribunais querem atirar areia para os olhos de quem afinal?
O governo a exigir actos dos juízes para ficar de bem com a população.
Só que o povo sabe ver que neste caso preciso a tripulação foi tão vítima como os passageiros.
que tristeza minha gente.
País sem futuro.
Português
16 de Maio de 2019 at 15:20
Pelos vistos, ainda não foste pra o “paço” resolver o problema.
Clemilson Brasileiro
16 de Maio de 2019 at 19:57
Se for igual ao brasil uma semana estão soltos
Ralph
17 de Maio de 2019 at 5:48
Esta triste situação toda deveria servir como exemplo a todos os operadores de transportes públicos que têm um dever de assegurar que os seus equipamentos sejam seguros por viajar. É um dos papéis de governo verificar que os operadores se comportem numa maneira segura para que as pessoas possam sentir-se confiantes quando andam por transporte público. Os culpados devem sentir o peso pleno da lei para lhes dar uma lição.