Sociedade

Jornalistas e técnicos continuam a ser capacitados (…) sobre Mudanças Climáticas

O Auditório do Centro Cultural Português na capital santomense, acolhe, com início esta terça-feira,21, a 2ª fase de formação para os Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social Santomense, na matéria de Mudanças Climáticas, promovida pela Direção Geral do Ambiente.

São Tomé e Príncipe que vem sentindo de igual modo as consequências dessas mudanças, com o aumento de temperatura, aumento da velocidade dos ventos, seca e redução dos caudais dos rios, tem trabalhado nos últimos tempos para a execução de vários projectos com o propósito de mitigar e adaptar-se ao momento actual, que exige um esforço de todos.

Sem dúvida de que o homem é o principal responsável pela situação climática actual, o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, IPCC, divulgado em Agosto, frisou que é urgente reduzir emissões de CO2, uma vez que o planeta está a aquecer mais rápido do que se previa porque os sorvedouros de carbono, como as florestas e os oceanos, estão a enfraquecer e ficar saturados, não conseguindo absorver tanto dióxido de carbono que é emitido para a atmosfera.

A situação é grave, mas muitos por ignorância e outros por capricho, vêm minimizando os impactos, que já se faz sentir no arquipélago, que pelo ritmo, em muito pouco tempo se nada for feito, uma boa parte da cidade de São Tomé, ficará submersa.

Face a isso, a Direção Geral do Ambiente deu início na pretérita semana, com a primeira fase de formação para os Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, com vista a capacita-los e muni-los de ferramentas para ajudarem na sensibilização do público na direção de uma actuação mais sustentável.

Neste quadro, tem continuidade esta semana, com arranque na terça-feira,21, a 2ª fase da formação, que está enquadrada no projecto das “Promessas Climáticas”, financiado pelo PNUD.

Para além da componente teórica, a formação terá uma vertente pratica, com os participantes a deslocarem à lixeira de Penha, considerada por muitos, como um atentado à saúde pública, e a localidade de Santa Catarina, no extremo norte da ilha, onde já é visível os impactos do avanço do mar.

Martins dos Santos

 

1 Comment

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  1. Antonio Folo Santome’

    23 de Setembro de 2021 at 17:41

    Os Jornalistas e técnicos São-tomenses têm a obrigação moral de publicar sobre os problemas climáticos, e também sobre a opressão da nossa raça (negros e Africanos) não só a nível local ou nacional mas também ao nível continental e internacional. Temos que mostrar alguma solidariedade para com os Haitianos.

    Já viram como é que eles (Europeus) respeitam os bumbos? Pelo contrário, maltratam os bumbos com muita violência, humilhação e indignidade, não é?
    Estou falando dos imigrantes do Haiti à procura de refúgio e asilo político devido à situação grave que o país deles se encontra, em parte, os males, foram os ocidentais pulas causadores dos problemas no continente negro e nas ilhas e países onde os bumbos residem!
    Os pulas não gostam de bumbos; maltratam-lhes de forma chocante com impunidade. Injustiça? Discriminação racial? Falei sobre este tema muitos anos atrás, e parece-me que pouca gente acreditou em mim. Agora já têm provas. I.e., George Floyd, Colonialismo, etc.
    Não devemos só criticar essa gente cheio de malvadeza. Temos também que fazer críticas a nossa gente que não se entendem e deixa-se a ser influenciados de forma negativa, destrutiva, e com ignorância —“lais·sez-faire, laissez passer” a certas influências internacional para contribuir na desgraça do nosso povo e o nosso continente. Estou precisamente a me referir sobre as guerras civis em África. Não aprenderam nada sobre a história de UNITA e o MPLA? Matar o seu próprio vizinho da tua raça com armas provenientes dos países onde não nos valorizam. Que estupidez minha gente! Acorda! Criem união entre os bumbos
    O homen branco não é amigo verdadeiro do preto/negro—-tudo fingindo…
    Os ocidentais não querem homens negros (bumbos), sobretudo os Africanos e Haitianos de idade entre 18-45 anos. Porquê?
    Nós não impedimos os Europeus em África qualquer que seja a idade deles.
    Faz sentido esta observação? Bili ué!

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