Sociedade

“Rei” foi recordado com Passeio Ciclístico

O Conselho Nacional dos Estudantes de São Tomé e Príncipe (CNE-STP) em parceria com a BikeSolutions STP realizou na manhã desta terça-feira (4), o “Passeio Ciclístico Rei Amador, com o propósito de recordar o grande feito do herói nacional e incentivar a prática desportiva, visando uma melhor qualidade de vida da sociedade santomense.

Preocupado com a história e a pouca relevância que os estudantes e a juventude vêm dando ao dia do “Rei Amador”, que normalmente é resumido (comemoração) ao actode deposição de flores no busto do Amador no jardim do arquivo histórico, situado nos arredores da capital de São Tomé, o CNE-STP promoveu, pela primeira vez no país, um Passeio Ciclístico para celebrar o dia que foi adoptado pela Assembleia Nacional, em 2013, feriado nacional em homenagem ao herói nacional.

O evento que contou com dezenas de participantes e foi aberto a todos mediante uma inscrição, teve uma extensão de 12 km, percorrendo as principais vias da capital.

Com partida e chegada na Praça da Independência, os ciclistas na passagem pela rotunda do Cinema Marcelo da Veiga, onde está a estátua do Rei Amador, contornaram a rotunda por cinco minutos, e em seguida pousaram para a foto de família com o “Rei”.

O representante da comissão organizadora mostrou-se bastante satisfeito com a realização do evento e agradeceu a todos pelo empenho e motivação durante o percurso.

“Estou muito satisfeito com o sucesso do evento. Tenho que agradecer a Deus por ter protegido todos os ciclistas e ter abençoado o passeio, e a todos os colaboradores que não mediram esforços para ajudar, motoristas, parceiros, policia, cruz vermelha e voluntários. Agradecer também a todos os participantes, em especial a participação feminina”.

Amador, o líder da grande revolta de escravos de 1595, é uma figura emblemática da história de São Tomé e Príncipe.

Rei Amador foi um percursor da luta pela libertação que “libertou uma grande parte do território nacional…. Era um nacionalista que desafiou o sistema colonial Português”.

Martins dos Santos

2 Comments

2 Comments

  1. Não Complica

    5 de Janeiro de 2022 at 14:11

    Que rei? Ele nunca foi rei. Foi sim um dos que contribuíram para a libertação sob regime colonial. Agora a pergunta é: O que é que mudou? Liberdade? Num país em que cada um faz o que quer, desordem começando pelos governantes, corrupção e miséria. Chamam isso de liberdade? Temos que voltar ao passado e sentir vergonha de festejar 04 de janeiro, 03 de fevereiro ou 12 de julho.
    Dêem uma volta as antigas empresas agrícolas, roças que tanto produziam, os bens e os edifícios antigos em todo o país a ruína. O país progrediu ou regrediu.
    Tinha que ser os ciclistas a comemorarem porque os políticos e os governantes se escondem. O feriado só serviu de boa vida, depois ser suportado nos cofres do estado as despesas.
    Palhaçada.

    • Pablo

      6 de Janeiro de 2023 at 21:43

      Eu sou apologista que os governantes têm que parar com a tamanha falsidades que fazem para relembrar esses ícones e figuras emblemáticas porque de nada fizeram para prosseguir com os seus feitos… melhor pararem de pagar o imposto pela estupidez

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