Sociedade

Jornalistas avançam com pré-aviso de greve geral

Iyolanda Graça(na foto), Presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, apelou o governo a abrir espaço de diálogo para começar as negociações em torno do pré-aviso de greve geral no sector.

«Falamos sobre o pré-aviso de greve que nós remetemos ao governo por incumprimento do memorandum assinado entre as duas partes, e que estipulava a aplicação de um novo salário para a comunicação social a partir do mês de Maio, algo que não aconteceu», declarou a líder do sindicato dos jornalistas.

Com o pré-aviso de greve em marcha, o sindicato pede diálogo urgente com o governo para resolver o caso.

Note-se que durante o seu mandato o governo de Bom Jesus, prometeu à classe dos jornalistas a implementação de um conjunto de diplomas legais, nomeadamente o Estatuto de Carreira, e um novo quadro remuneratório para a comunicação social.

Com o mandato do governo a beira do fim, o novo sindicato dos jornalistas, nascido das cinzas da anterior direcção que estava moribunda, começa a perceber que já não há mais tempo para tais promessas serem, materializadas.

Tudo indica que quase nada vai ser feito de facto, em prol da melhoria efectiva da condição financeira e laboral da comunicação social. Situação que faz recordar a recente declaração do ex-Presidente Manuel Pinto da Costa, a respeito do desnorte que marca o destino do país.

«Hum Bé Hum Bi, ….Hum saimé»…ou seja, é como uma porta, vou e venho, mas estou no mesmo lugar. Nada muda, nada flui, tudo na mesma.

Abel Veiga

6 Comments

6 Comments

  1. Neike Gaspar

    6 de Junho de 2022 at 9:27

    A verdade os jornalistas considerado o quarto poder, vem sem duvida, sentindo preocupado com diversas vicissitudes que aos olhos
    do mundo não deveria a estar a acontecer, a que se tomar em conta, todos pacotes que estavam em curso para o jornalista e sobretudo anunciados por próprio secretario de estado Adelino Lucas, torna inglório dar sanção aos jornalistas da radio e da televisão, por tudo isso torna-se necessário nesta recta do terminar da governação por conseguinte só faltam 3 meses para este governo, adotar outros princípios,ou outros comportamentos…

  2. STP

    6 de Junho de 2022 at 10:35

    aperta com esses cabrão.
    vamos acabar com partido politico
    é como diz o Filme denominado: Jamaica
    não confia no aquilo que político e policia ti diz, (tudo mentira….

  3. sempre amigo

    6 de Junho de 2022 at 11:20

    Li, há dias, no recorte do jornal VISÃO de 17 de Maio 2021,a opinião de um cidadão angolano que passo a transcrever,por achar que a mesma é também válida para STP.Segundo o referido cidadão “O maior drama que existe em Angola é o facto de não termos problemas novos há 46 anos(á excepção da Covid-19,cuja autoria não temos como reclamar).É absolutamente confrangedor quando olhamos para as centenas de programas que já foram apresentados,aplaudidos como vencedores no mérito de acabar com a falência que que nos propusemos consertar e vemos uma estrondosa mão cheia de nada e um profundo rombo no dinheiro público,que infelizmente é um recurso escasso.”Por esta razaõ sou de opinião que a gritante prioridade para STP neste momento não são as eleições.O País precisa,com muita urgência, redifinir um rumo,consensualmente aceite pelos santomenses.Não podemos continuar na via desgastante de acertos de contas.Já chega(ou já basta),o País e os santomênses não aguentam mais! SEMPRE AMIGO

  4. Todos iguais

    6 de Junho de 2022 at 12:34

    Podem fazer greve geral eu não vejo tvs mesmo. Jornalistas de meia tigelas

  5. João Paulo Trindade

    6 de Junho de 2022 at 13:16

    Este governo sempre enganou os pequenos. Os grandes vivem bem e ainda dão ao luxo de exibir o que conseguiram à custa do país sem o mínimo de esforço.
    Caros jornalistas não tenham medo das perseguições, a liberdade de expressão é a vossa arma. O povo está convosco.

  6. Mario Costa Antunes

    7 de Junho de 2022 at 8:23

    Sou defensor da liberdade de imprensa e de uma imprensa com credibilidade. No entantyo jamais pactuarei com atitudes anomalas que beliscam o exercico da profissao, como uma paralizaçao sem cumprir as devidas tramitaçoes como manda o figurino.
    Ja agora, esta senhora que se diz presidente do Sindicado, quem e ela? Onde andava?
    Ela que melhora tambem a forma de comunicar.
    De resto, o Estado de direito democratico nao pode ser confundido com anarquia e os sindicatos unca podem ser cumplices de anomalias.

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