Análise

Taiwan, o Embaixador, o Ministro

Tendo-se vergado à ordem de exclusão do seu  embaixador e máximo representante do Estado Santomense em Taiwan, o ministro dos Negócios Estrangeiros pôs em xeque as suas  credenciais e as suas prerrogativas de guardião da diplomacia santomense.

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Taiwan, o Embaixador, o Ministro

São de Deus Lima

O embaixador de São Tomé e Príncipe em Taiwan, Jorge Amado, foi excluído de todos os actos oficiais da recente visita do chefe da diplomacia taiwanesa, Timothy Yang. Em declarações ao Tela Non,  Amado considerou que o episódio o deixou enfraquecido perante Taipé. Tais declarações pecaram por defeito e soaram como um sofisma.

Acima de tudo, a visita do ministro taiwanês redundou numa crua desclassificação da diplomacia e do Estado santomenses.

É certo que Amado foi rotundamente excluído de todo o programa oficial da visita.

Certo é também que essa exclusão representou uma inequívoca e gratuita humilhação da pessoa do (ainda) embaixador em Taipé.

É provável que Jorge Amado não estivesse à espera de uma atitude tão extrema do seu governo, do governo do Estado que ainda representa.

Mas em São Tomé e Príncipe, onde nada se perde e tudo se confunde, gregos, troianos e marcianos já sabiam que o ex-líder parlamentar do MLSTP/PSD, brejneviamente despachado por Rafael Branco para o Oriente, passou a deter uma titularidade  formal depois do desfecho das eleições de 1 de Agosto. E se, hipoteticamente ainda lhe restava algum resíduo de influência, não advinha seguramente do Palácio da Praça Yon Gato. Sabiam-no até as pedras da rua.

E o embaixador Amado que não é um menino de coro, que conhece as lides políticas no seu país,  há muito que terá as malas bem arrumadas, ciente das implicações da sua virulenta participação na campanha eleitoral.

Poder-se-á perguntar: por que razão não apresentou ele a sua demissão, sobretudo depois do recente fiasco nacional? Obviamente porque não se quer demitir. Obviamente porque está à espera que o demitam. O que até agora não foi feito, daí decorrendo que o seu estatuto de embaixador da República deveria, protocolarmente no mínimo, permanecer intacto.

Eis porque razão, em todo este episódio, a grande perplexidade, a enorme interrogação, não aponta tanto para Jorge Amado, mas sim para o Ministro dos Negócios Estrangeiros e para o seu lugar e posição no seio do governo de Patrice Trovoada.

Manuel Salvador dos Ramos, um homem de princípios, um diplomata probo com provas dadas, sabia porque tinha de saber, que encontrando-se Jorge Amado em São Tomé, não estando enfermo e não tendo em momento algum ofendido Taiwan, não podia, em nome da mais básica ética diplomática, ser apagado de todo o programa oficial da visita do chefe da diplomacia taiwanesa.

Diplomata que é, Manuel Salvador dos Ramos sabia que nas circunstâncias em causa, o que é doméstico, domesticamente deverá ser resolvido.

Diplomata que é, Manuel Salvador dos Ramos teria sabido usar o seu tom mais lacónico para instruir o nosso loquaz embaixador a sorrir muito, a sorrir bastante, a sorrir sempre e a falar pouquíssimo.

Ora, não tendo tido feito cumprir regras elementares dos princípios e do protocolo do Estado;

não tendo feito ou não tendo podido fazer valer o seu conhecimento do valor de tais regras;

tendo-se vergado à ordem de exclusão do seu   embaixador e máximo representante do Estado Santomense em Taiwan, o ministro dos Negócios Estrangeiros pôs em xeque as suas  credenciais e as suas prerrogativas de guardião da diplomacia santomense.

Jorge Amado foi humilhado no que poderá ter sido o último e desnecessário acto de uma peça retaliatória, um acto revelador de uma espantosa falta de sentido de Estado.

Porém, quem mais saiu chamuscado e enfraquecido de todo o episódio foi Manuel Salvador dos Ramos, tido como um dos nomes mais credíveis do executivo de Patrice Trovoada e,  formalmente, a segunda figura na hierarquia governamental.

Perante a ordem de exclusão do embaixador, o ministro tinha apenas dois caminhos: declinar o cumprimento e demitir-se com um homólogo à porta ou executar a ordem e diminuir-se, diminuindo consigo a diplomacia e o Estado santomenses. Se o verdadeiro alvo foi o ministro e não exactamente o embaixador, apenas uma pergunta:

porquê?

40 Comments

40 Comments

  1. manuel fernandes da trindade

    1 de Novembro de 2010 at 21:31

    a jornalista São anda com as suas artemanhas não claras. Anda a fazer trabalho dos bastedores. è mesmo contra o governo de Patrice Trovoada. A promessa feita para ser ministra de comunicação social pelos seus partidos perdedores falhoU e ela anda mesmo perdida de toda. E falhou também se directora da TVS e quis fazer frente ao Medeiros. Tenha calma São.Vai devagar. Falta outra razões que você não quis dizer sobre o teu tal embaixador do MLSTP/PSD Amado.Esqueceu-se já como embaixador a participação dele na campanha? Esqueceu-se também de querer ser presidente do MLSTP/PSD? Quem parece estar a confundir gregos com trianos e marcianos do mlstp/psd e pcd deve ser a jornalista. A jornalista no seu intimo acha que é possível STP continuar com estes embaixadores políticos do MLSTP/PSD, PCD e fradiques quando patrice falou de mudança. São seja jornalista mais isenta

    • José Silva

      2 de Novembro de 2010 at 23:08

      Caro Manuel

      Congratulo veemente com a sua esplanação e ha um ditado que diz: “os cães ladram e a caravana passa”. Espero que o governo faça o seu trabalho de forma coerente e deixe falar os que euforicamente só sabem sobreviver a custa do poder delapidando o País e o seu povo.
      Um bem haja aos Santomenses de boa fé, SANTOMÉ PODEROSO, AFINAL É VIVO!!!

    • Bragança

      4 de Novembro de 2010 at 15:29

      Caro Manuel,
      Fala-se muito em mudança e espero que assim o seja na realidade para o bem da nossa nação. Mas a tal mudança tem que obdecer certos protocolos que o Sr Ministro dos Negócios Estrangeiros é conhecedor melhor do que eu.
      Caso o executivo entenda que o “actual” embaixador de São Tomé em Taiwan já não reúne requisitos para o ser, teria que o demitir. Pois eu reprovo o comportamento do Ministro dos Negócios Estrangeiros/Governo.
      Temos que aprender que hoje em dia estamos num mundo globalizado que tudo serve de sinais para o exterior, e o que mais precisamos neste momento é de sinalizar união rumo ao desenvolvimento. É necessário ter muita cautela com o termo “mudança”. Essa palavra foi muitas vezes pronunciada nos anos noventa e o resultado esta a vista de todos.

  2. ET

    1 de Novembro de 2010 at 21:36

    Estimada São, não posso comentar sem antes lhe parabenizar e agradecer por partilhar aqui nesse espaço os seus artigos. Acho deveras fantástica a expressão “brejneviamente despachado”. Esse episódio é de facto lamentável pela imagem que o país transmite mais uma vez. O que acho bastante estranho gente como que os sr PM, e o sr Ministro, viajados e conhecedores dos vários modelos democráticos, entrem logo por esse caminho.
    Sobre tudo quando o sr PM afirma que a credibilização da imagem do estado é um dos estandartes deste governo. Mas então pergunto, mudou de ideias? Teve hipótese de se destacar dos seus adversários políticos mas preferiu seguir a mesma conduta. Quem é que beneficia com esta atitude?O sr Ministro mesmo sabendo das implicações porque aceitou? Acho que é caso para aplicar-se a velha máxima de que as pessoas são aquilo que fazem….

    • ET

      1 de Novembro de 2010 at 22:00

      Anseio em saber qual a posição do governo sobre o assunto.

    • Patuska

      2 de Novembro de 2010 at 11:24

      Alguém sabe onde pára o Presidente Fradique de Menezes, o representante máximo do Estado santomense?

  3. Digno de Respeito

    2 de Novembro de 2010 at 5:57

    Provávelmente, aqui joga-se um pouco o “confuso” e o “confundido” o estado da ordem (“in)doméstica”: moralidade, princípios éticos, regras protocolares (supostamente), e por falar da diplomacia, bostou a ausência dela para que se perder no senso comum. Resta-nos realmente o porquê das “coisas”. Ai esquecemo-nos de que o que hoje acontecem aos outros, podem provávelmente nos acontecer amanhã…. Sempre ouvi dizer de que é a ordem natural do mundo que nos rodeia…

  4. Ke kwa

    2 de Novembro de 2010 at 7:49

    Na minha terra uma atitude destas nao tem outro nome «FALTA DE SENTIDO DE ESTADO» por parte do Ministro. É caso raro senao único no Mundo civilizado. Excluir alguém nomeado pelo PR, isto é desautorizar o PR latus sensum. Já o disse e volto a repetir o governo santomense confunde mudanças com revoluçao e se eu ainda conheço os santomenses um dia…Que tal caboverdiano o que achas deste insólito politico?

  5. Teodoro Menezes

    2 de Novembro de 2010 at 7:57

    Haveria motivos para este episódio
    no sector onde a diplomacia funciona como palavra chave? Mudança implica novas atitudes em relação as mesmas que aconteceram no passado.Transportar
    uma (possível) desavença caseira à mesa dos convidados,representa algo que nem quero imaginar.

  6. Antoninho

    2 de Novembro de 2010 at 7:59

    Erro tactico do meu colega Salvador. Nao basta simplesmente cumprir as ordens de SUA EXCELENCIA. Temos a nossa dignidade. Temos que saber preserva-la.

  7. eu

    2 de Novembro de 2010 at 8:24

    Como diria uma pessoa já falecida:- E essa é eh!? O que respondes Salvador? O PM PT é muito esperto, mergulhou-te na lama com o Jorge porque sabe que já tiveste uma costela MLSTpista. Preste atenção irmão! Ele vai sair limpinho e vocês vão se afundar um a um.
    Fui

  8. e

    2 de Novembro de 2010 at 8:31

    hah, xah, ah que figura

  9. jp

    2 de Novembro de 2010 at 8:44

    Concordo plenamente !

  10. Zemé

    2 de Novembro de 2010 at 9:44

    Antes de mais gostaria de felicitar a São, pela dissertação, aproveitando a leva para demonstrar as minhas sinceras desilusões de alguns dos nossos compatriotas que confundem os interesses de povo com partidarismo, o pior são os aplausos dos nossos comentaristas. O mais triste ainda e ver os nossos custemos a serem vandalizados no Ministério dos Diplomatas, pior ainda por Senhor Ministro da Tutela, noutra hora, os nossos hábitos eram outros, (as nossas roupas sujas eram lavadas em casa e de preferência com portas fechadas) e não dar de presente as nossas Visitas, mais enfim, este governo, talvez o que sabe mais fazer e meter os pés pelas mãos, o primeiro episodio desumano com o senhor camarones, foi da tutela de um senhor que pelo sinal e jurista, neste segundo temos no mínimo dois Diplomatas ( Trovoada e Salvador), isto obriga me a reflectir com todo o respeito pela soberania que este governo age de ma fé ou temos homens que nao entendem das suas área de base ou seja de formação.

    Um bem haja a meu povo.

  11. lino

    2 de Novembro de 2010 at 9:53

    congratulo-me com o que disse o compatriota quando se referiu a sra jornalista São.
    Se a São quer algum lugar de destaque deve ir com calma e ser séria e não fazer joguinhos e confundindo os nossos concidadãos.
    é lamentável. Então se esse sr embaixador andou a dar vóz durante a campanha e estando do outro lado da barricada conforme foi observado..agora tem que estar de mansinho…ou devia desde muito tempo demiti-se. Isto é politica amigo. é politica.Mudam-se os tempos e viram-se os ciclos. Agora deixem o ADI trabalhar.
    obrigado.

  12. RECORD

    2 de Novembro de 2010 at 10:49

    É é é é ! Os fins acabaram por justificar os meios… Isso faz-me lembrar aqueles filmes mulçumanos, em que os terroristas oferecem a própria cabeça para atingir o alvo estratégico, em nome de “Alá”.
    Já começo a não perceber o real alcance desse sentido de mudança tão proclamado… No âmbito dessa visita, reparei que esta não foi a única falha protocolar/diplomática, pois o Governo ñ se fez representar em bloco na visita a Doca de Pesca. É este o novo modelo da diplomacia são-tomense?

  13. TEA PARTY

    2 de Novembro de 2010 at 11:46

    TEA
    Antes de mais, Sao DEus Lima força e coragem.
    Lamento o triste episodio que tem estado a passar com o nosso governo.Pedimos mudança, mas excluir radicalmente um embaixador por ser do partido A ou Be e muito mau.

  14. Celsio Junqueira

    2 de Novembro de 2010 at 13:06

    Meus Caros,

    A jornalista Sao Deus Lima fez uma dissertação memoravel sobre esse episodio que envergonha-nos a todos, independentemente das cores politicas de cada um.

    Cada vez mais começo a entender o Governo da ADI e do PM Patrice Trovoada, é igual a todos os outros anteriores, a diferença é que tomou um duche e perfumou-se.

    A essencia está lá para muita pena minha.

    Insisto falta: Coragem, Honra e Dignidade, aos homens da politica Santomense.

    Abraços,

    • E. Santos

      2 de Novembro de 2010 at 20:02

      É certo que nós tomamos posições com base na informação de que dispomos em cada momento. Mas não achas que é precipitado julgar um governo que tem n resultados para apresentar, só por isso. Ainda que fosse por mais.
      Passou pela vossa cabeça que este governo vai ser perfeito? Desenganem-se. Mas o facto de ter tomado um duche e vir perfumado já é um meio caminho andado. Antes isso do que nada.
      Mais do que esta controvérsia que está a ser especulada por todos, mas que eu acredito profundamente que tem mais coisas por detras do que a mera participação política em campanha por parte do Embaixador, o que a gente espera é que ainda assim o país se desenvolva.

      Sinceramente, por mim, desde que estes episódios tristes não ponham em causa, e acredito que não vão pôr, o desenvolvimento do país…estou a vontade. Deus dá a cada um o que merece.

    • Celsio Junqueira

      3 de Novembro de 2010 at 14:26

      Meu Caro,

      Agradeço e fico muito feliz com o seu optimismo e até a visão que tem destes fenomenos.

      Este Governo é muito recente, mas já deu alguns tiros no pé, o que revela sinais de que o DNA politico está lá.

      Não acredito em nada que seja humano possa ser perfeito, mas devemos lutar e perseguir a perfeição, é uma obrigação moral e civica.

      O cidadão não tem que saber os meandros e os segredos do Estado e ou comportamento politico para comentar ou ter opinião. Tem que analisar os factos públicos e visiveis tirando ilações futuras.

      Concluindo, não gostei, senti envergonhado, e mais até desiludido com essa postura do MNE. Aos nossos fazemos isso, aos estrangeiros apaparicamos e perdoamos tudo. Será que fariam isso ao corpo diplomatico estrangeiro acreditado em STP?

      Bem Haja, temos que ter amor próprio, educação, verticalidade e saber estar.

  15. Jose Alberto

    2 de Novembro de 2010 at 14:23

    Certas pessoas ainda não entenderam que temos, actualmente, um governo com mentalidade totalmente diferente dos anteriores.

    Pois, muitos ainda não se aperceberam que este Governo quer acabar com os maus hábitos do passado, em que as pessoas, aproveitando-se das suas funções, faziam tudo o que bem lhes apetecia, sem o mínimo de respeito pelas instituições que representavam.

    Por sinal, temos agora um governo que Governa e que quer incutir organização, responsabilidade e ordem nas acções de todos os titulares das instituições do estado, sejam eles Embaixadores ou não. Viva a mudança.

    O facto do Embaixador ter informado que vinha a acompanhar o ministro de Taiwan na visita S.T.P. e não ter tido resposta do governo era um sinal claro que o governo discordava da sua vinda. Será que o Sr. Embaixador não entendeu isto ou fingiu que não entendeu?

    Caros amigos, devemos estar todos muito atentos porque certos políticos, “ com carreira já feita”, estão cheios de artimanhas e aproveitam situações destas, fazendo-se passar por vítimas, para tirarem dividendos políticos. Estas tácticas são bem conhecidas, mas ainda enganam…

    Um Embaixador, em plenas funções, que interrompe as suas funções, sem a devida autorização, e regressa ao pais para fazer campanha politica, viola a norma que gere a conduta diplomática e não merece o cargo que ocupa. Pode, eventualmente, existir a figura “Embaixador Politico”, mas tal não se aplica ao nosso Embaixador em Taiwan que é um diplomata ao serviço do Estado saotomense.

    Um Embaixador é um diplomata ao serviço do seu Pais e deve cumprir com lealdade e integridade as suas funções, como mandam as regras.

    Podem estar todos descansados que o nosso Governo não fica mal devido a polémica gerada a volta do incidente que envolveu a visita ministro de Taiwan e nosso Embaixador. Creio que o nosso Governo, ainda antes da chegada do Ministro de Taiwanes a S.T.P, teve o cuidado necessário de tomar todas as medidas necessárias para evitar um mal entendido entre as duas partes por causa do assunto e causa.

    Querida São,
    Admiro a finura da tua escrita que muito aprecio. Continue a dar a tua contribuição que só engrandece o nosso universo cultural. Entretanto, como jornalista que és, só te peco uma coisa, dê a tua contribuição de forma autónoma, livre e sem intenções ocultas…

    • Titcher Malôkô

      3 de Novembro de 2010 at 10:08

      Sumu sun Zozé Alberto ê: fisa boka, punda Dêsu! Non sá ku kadela betu ku xiga za…

    • Leopoldo (Popô)

      3 de Novembro de 2010 at 12:33

      Congratulo-me, infelizmentem com a constatação da maioria dos leitores. Este governo começa a dar sinais de “desorientação
      e de muito paleio e pouca substância” na resolução dos piores problemas com que o país se confronta. Definitivamente, não é disto que todos esperávamos. A mudança não é isso. Não basta enganar as pessoas com regulamentos e despachos governativos, para fazer o boi dormir, como aqueles de que proibem a utilização de carros de Estado nas horas particulares, para que o governo se coloque em bicos-de-pé fazendo passar a ideia de que está a reformar o país. Tudo, infelizmente, continua na mesma. Ainda na semana passada vi uma grande quantidade de carros de Estado a circular fora das horas de expediente. Qualquer pessoa pode ver isto. Isto foi espectáculo para fazer boi dormir. Muito paleio para fazer passar a ideia de reforma ou de mudança. Infelizmente, tudo continua na mesma. Tenho muita pena que assim seja, porque o país e as pessoas, como eu, que votaram neste partido não mereciam isto. Chega! Chega! Chega! Já estou farto de isto tudo.
      Além disso, após três meses de posse governamental só se constata disparates e decisões erróneas sem qualquer fio condutor ou suporte estratégico. Vejam o caso em que o senhor Ministro da Defesa manda prender um camaronês e expulsá-lo, de forma arbitrária do país.
      Veja-se o caso da ilha do Príncipe que continua sem uma grua, em pleno século XXI, para ajudar a descarregar as mercadorias dos navios que para lá vão. O governo central não sabe disto? É assim que se promove a coesão nacional? É assim que se trata as pessoas de uma parcela do nosso país? Eles merecem isto? Dizem, cá em S.Tomé, que a ilha do Príncipe está sem luz, há quase um mês, porque não existe grua para descarregar o motor dos barco que já esta comprado. Isto é possível acontecer num país? O que é que o senhor Patrice Trovoada e o senhor Varela andam a fazer para além de andarem a viajar de um lado para outro? É desta forma que devemos tratar as pessoas do Príncipe? É óbvio que se estas pessoas revoltarem terão toda a razão. Este governo só está preocupado com a imagem e decidiu tomar decisões desligadas sem qualquer sentido racional ou substantivo. Quem diria, depois de tanta azáfama inicial??? Este país está desgraçado. Tenho muito medo daquilo que nos pode acontecer no futuro. Isto está entregue aos incompetentes, ignorantes, mediocres e gente de má-fé que só pensa nos seus problemas pessoais. Quem diria que o senhor Patrice e o seu capataz Varela, depois de irem para o governo iriam fazer a mesma coisa, ou pior, que os anteriores governos. Este mundo dá volta… Quem leu os artigos que o senhor Varela andou a escrever, aqui em S.Tomé, no jornal “Correio da Semana” fica assustado, agora, com tanta mediocridade e incopetência. Agora eu pergunto: se essa gente que andou a falar, criticar e prometer muito não consegue mudar o país onde é que nós iremos parar, minha gente? Quem o fará por nós? Quem virá a seguir? Tudo isto é muito triste. S.Tomé Poderoso e S.António devem estar muito zangados com toda esta trapalhada. Só nos resta acreditar em Deus… É triste…

      Leopoldo José da Costa

    • Onofre Lima

      3 de Novembro de 2010 at 14:23

      Concordo consigo…
      Agora as pessoas percebem melhor porquê que o Varela quis ir para este governo. Não estando lá o seu amigo de peito, Rafael Branco, ele mesmo, em pessoa, tratará da representação dos dois, em simultâneo. E assim, ambos vão resolvendo as suas vidas enquanto o povo continua na miséria. É triste senhor Leopoldo, eu concordo consigo.
      E, agora, advinhem quem é que vai comprar o barco Príncipe? Advinhem, meus senhores! Tudo já estava feito, desde o princípio da compra do referido barco. O objectivo era fazer com que pequenos problemas aparecessem e depois sugerir a sua venda por uma bagatela. É assim que as coisas funcinam no nosso país. A população do Príncipe é que se lixe. Esta gente não quer saber nada, nem da população do Príncipe nem da população de S.Tomé. São uns autênticos malvados. Deus há-de castigá-los.
      Onofre Lima

    • Keta Kngo

      4 de Novembro de 2010 at 15:33

      Caro Leopoldo, sinceramente que não entendo a tua frustração. As tuas criticas são desproporcionadas e insensatas que até faz pensar que acreditavas que o novo Governo seria detentor de uma varinha magica, capaz de solucionar todos os vossos problemas, ao sinal de um “click”, como acontece nos livros história de fadas.

      Caro Popô, o Governo esta enfrentando uma série de problemas complicadíssimos, produzidos, reproduzidos, enraizados e multiplicados ao longo de 35 anos que torna impossível resolve-los todos, de uma só vez, num abrir e fechar de olhos.

      O que se pode deduzir, porque não o conseguiste disfarçar, é que há jogada politica pura pelo teor da mensagem. Caso tenhas realmente votado no partido da mudança, como disseste, agiste incorrectamente, ficarias melhor com a tua própria consciência se tivesses votado no teu partido de coração …

      Seja honesto e aceite que os problemas do Pais são imensos e complexos e que não se pode esperar soluções miraculosas e repentinas como exiges.

      Se fosses Primeiro-ministro ou fizesses parte deste Governo, gostaria de saber se já terias encontrado solução para todos os problemas que acabaste de mencionar.

      Um pouco de humildade e coerência não faz mal a ninguém.

    • Leopoldo

      4 de Novembro de 2010 at 23:27

      Senhor Keta Kongo

      Toda a gente sabe que o governo está a atravessar uma série de problemas complicados. Mas o que se pede a um governo é que tenha noção da realidade, política, económica e social, e tente dar resposta, com planeamento, prioridade e sentido de responsabilidade aos problemas. Qualquer político, com alguma experiência sabe isto. Não é preciso ter um curso ou vocação especial para política para saber que as coisas devem funcinar assim.
      No entanto, aquilo que passa para a generalidade das pessoas, cá no país, é que o governo não sabe o que deve fazer nem sabe priorizar e comunicar com os cidadãos, em geral. O governo está convencido que tomando decisões a toa, para ganhar popularidade, é sinónimo de “mudança”.
      Fique descansado que eu não tenho vergonha de dizer que votei no ADI. E caso não tivesse votado também teria a verticalidade de o dizer. Não pense que eu sou daqueles que tem medo de dizer estas coisas. Eu não sou político, graças a Deus, nem tenciono vir a ser político, até porque eu estou farto de todos os partidos deste país. A minha ínfima esperança era, no entanto, que vocês do governo ADI fizessem alguma coisa por este país. Infelizmente, não é isto que está a acontecer. E eu nem sequer falo por mim porque a minha vida não está assim tão má. Interessa-me, todavia, é o meu país e as pessoas mais pobres e humildes que cá vivem.
      O senhor acha, por exemplo, que a população do Príncipe não tem razão naquilo que exigem? O senhor acha, por exemplo, que, as notícias que têm aparecido e chegado até aqui em S.Tomé de que o Príncipe não tem uma grua, há muito tempo, para descarregar cargas do barco, é uma coisa normal? O senhor acha que isto é normal? Diga-me isto, por favor? O senhor não acha que isto deveria ser uma prioridade do governo? Como é que aquela população vai passar? Como é que eles conseguem descarregar as cargas do barco? O senhor não acha que aquela parcela do nosso país fica parado naquelas condições? O senhor acha que isto é um acto normal e compreensível para a nossa coesão nacional? Imagina que fosse aqui em S.Tomé que não tivessemos uma grua! O senhor já imaginou o que é que isto acarretaria? É porque é a ilha do Príncipe é que nós agimos desta forma contra eles? Sinceramente!
      É isto que me revolta, como todas as outras injustiças feitas contra o povo de S.Tomé e Príncipe.
      Cumprimentos
      Leopoldo

    • Alberto Costa

      5 de Novembro de 2010 at 13:48

      O senhor Leopoldo tem toda a razão em estar revoltado com a situação que se vive no Príncipe. Por outro lado, quero aqui manifestar a minha inequívoca solidariedade para com o Sr Keta Kngo que chamou atenção para a multiplicidade de problemas que o Pais enfrenta, argumentando que não há soluções miraculosas e repentinas para tudo.

      Sr. Popô, é bom que perceba que o Sr Keta Kngo não diz que os problemas da população do Príncipe não são legítimos, ele disse apenas que é impossível ter os problemas todos resolvidos, de uma só vez, porque neste momento o Pais não reúne condições materiais para o fazer.

      Ainda se lembra que aquando da tomada de posse do Governo, o Sr. Primeiro-ministro fez uma comunicação ao Pais afirmando que os cofres do estado estavam totalmente vazios? Se os cofres estavam todos vazios, será que o Sr Popo já contribuiu com o seu dinheiro, não deve ser pouco, para ajudar o Governo a comprar à tão desejada grua que legitimamente a população do Príncipe tanto necessita?

      A população do Príncipe não merece que se faça criticas sem sustentação; a população do Príncipe quer que todos dêem a sua contribuição para que os seus legítimos problemas sejam revolvidos o mais breve possível.

  16. Kacharamba

    2 de Novembro de 2010 at 18:13

    Bom, meus caros, há que se lembrarem que Taiwan é uma ilha com fortes ligaçoes ao Ocidente e grande parte dos seus recursos sao drenados pelos EUA como forma de criar um equilibrio economico entre aquela ilha e a verdadeira China. Muitas vezes o conceito de cooperaçao Ocidental consiste em impor exigencias até de indole politica do tipo tira o fulano senao nao damos dinheiro, muda a lei X senao nao financiamos as eleiçoes, tira o beltrano senao nao financiamos aquele projecto, sao factos que assistimos há pouco em Moçambique. Por isso é possivel que o governo santomense esteja perante uma pressao destas, embora isso nao justifique a sua atitude porque como Estado soberano e independente nao pode ir a reboque de ninguém, pobre como nao tem que se fazer ouvir perante outros Estados para nao perder a sua soberania e o seu lugar no concerto das naçoes. O governo santomense se for sério como alguns comentadores tem se referido há que se retratar neste caso independentemente dos motivos que estiveram por detrás deste insólito.

  17. kua muntu

    2 de Novembro de 2010 at 20:02

    Sao,
    com todo respeito pelo teu trabalho e a sua profissao, esta pagina e dedicada a muitos e nem todos tem mesmo grau de metalidade para entender sua escrita por favor tente usar palavras que chega a cummunidade facilmente.
    por exemplo o FRADIQUE OU DELFIN N.nao entederam que significa{rotundamente excluido} kua muntu

  18. J. Maria Cardoso

    3 de Novembro de 2010 at 9:54

    São Lima;
    Aceite o meu testemunho de retribuição as palavras k me reservou na defesa da sua anterior crónica qq coisa como “cara limpa da nossa cidade.”
    Parece k estará de acordo comigo k não vale a pena responder aos k resistem em atacar-lhe ou no mínimo insistem em rebentar o fato k não lhes sae as medidas.
    Tive a oportunidade de anteriormente comentar este caso insólito das “lágrimas” do Embaixador Jorge Amado e convidá-lo a facilitar o Ministro Salvador dos Ramos ao pôr o seu cargo a disposição deste, já k no exercício de cargos só somos úteis quando os nossos superiores não nos dão com a porta na cara.
    Dos comentários passados em revista fica claro k alguns porta-vozes do Ministro esclarecem-nos certos detalhes e até avançam k o Ministro recebeu ordens superiores do PM.
    Se assim é, passados os vinte anos da grande Mudança, a verdade é k a nossa mentalidade se andava doentia com a febre monolítica k encarcerrava a liberdade do pensamento, ela está enferma, reportando-me a um líder parlamentar na primeira sessão do nosso 1º Parlamento eleito democraticamente em 1991 “Piã zó ká txila piã!” ou seja “… de ferro com ferro se mata!”
    Ao bem da verdade, é extraordinária a sua contribuição nesta tribuna. Já reparou ao bem do Téla Nón como disparam os comentários?
    Continue na sua reflexão!

  19. Manuel Alberto Lombá

    3 de Novembro de 2010 at 12:00

    Caros leitores.

    Congratulo-me pelo excelente artigo da Jornalista São Lima. Apetece-me rir dos bajuladores, que não sabem distinguir entre interesses do Estado e interesses partidários. Espanta-me ver uma pessoa sensata como é o actual MNE, o Embaixador de Carreira, Salvador dos Ramos, prestar-se a actos tão pouco dignos como é o de excluir um embaixador do país da delegação oficial de STP, numa visita do MNE do país em que é o representante do Estado Santomense. Eu fico com a impressão que falta muito ao senhor Patrice Trovoda para ser um verdadeiro político, não aprendeu nada do pai Miguel Trovoada, do qual sou um grande admirador.

    Um recado para o senhor Salvador dos Ramos:
    • Se recebeu essas ordens do seu chefe o mínimo que deveria fazer era alertar-lhe para as consequências e nunca vergar-se como vergou, deixando uma ideia muito negativa do que realmente é.

    Ou será que está a ser aplicada aquela máxima que diz “Se quiseres conhecer ao vilão dá-lhe o varapau”?
    Cumprimentos a todos.
    Manuel Lombá

  20. Kua sca bi

    3 de Novembro de 2010 at 12:06

    Qdo queremos comentar algumas questões, a melhor atitude seria procurar as causas e depois as consequências.
    Será que a minha amiga São ao ouvir o Embaixador, ouviu o Ministro?
    A São deveria se informar da razão do incidente e aconselhar o nosso Amado a não levantar a vóz e saber dele o que quer concretamente. Embaixador Plenipotenciário ou itenerante?
    O vai e vem que nunca acaba. Com fundo de quem paga as passagens para as suas vindas sucessivas à S.Tomé.
    Ele tem que decidir se quer ser Embaixador ou Político.
    Não há fumo sem fogo. Non dumu ê nai ê.

    • Ma Dié

      3 de Novembro de 2010 at 13:02

      Nada. O governo deve decidir e depressa propôr ao PRESIDENTE DA REPÚBLICA a substituição de um embaixador em quem não tem confiança. Já o devia ter feito há muito tempo. Enquanto não for substituido,o homem é EMBAIXADOR DA REPÚBLICA NOMEADO PELO CHEFE DO ESTADO. E merece respeito, gostem ou não gostem dele. A humilhação como arma política vira-se sempre contra quem a usa.Fui.

    • Jika

      3 de Novembro de 2010 at 14:08

      Não é o ministro que a São deve ouvir mas quem deu a ordem que ‘entalou’o ministro. Porquê dar ao teu ministro, e um bom ministro, uma ordem que lhe vai deixar ‘entalado’? Consegue explicar?

  21. Izaura

    3 de Novembro de 2010 at 16:28

    Cara São, as minhas saudações revolucionárias.

    Meus caros, digam o que disserem a lei existe unicamente para ser cumprida….Daí que, pergunto a S.Ex.ª o Presidente da República, o que se passa num estado de direito em que as suas competências são usurpadas pelo PM????Algo vai muito mal, quem deve nomear/exonerar o Sr Embaixador é o senhor, havendo sinais claros de incompatibilidades a todos níveis no exercício de funções do SR.Amado porque não o fez???????Do PM nada espanta, se calhar nem o céu será limite, mas….do MNE???????algo vai mal, caríssimos compatriotas,não se distraiam com show off.

  22. Chocolate-Biológico

    4 de Novembro de 2010 at 1:17

    Okay…, o Porquê é justo…!

    Mas será que ele fora posto antes ao Ministro e este se negara em o responder?

    Pois que, o sentido de estado é algo que não deve ser utilizado, como uma bola de Ping Pong; qeu deverá servir este ou aquele interesse, consuante estas ou aquelas necessidades.

    Com que direito tenho eu de fazer o uso do sentido de estado, quando eu saiba que, ele é definido em São Tomé e Príncipe, como elemento situacional…?

    Uma vez que seguro aqui está, “quem mais saiu chamuscado e enfraquecido de todo o episódio foi Manuel Salvador dos Ramos, tido como um dos nomes mais credíveis do executivo de Patrice Trovoada e, formalmente, a segunda figura na hierarquia governamental”, não menos seguro é que, não fora o caminho mais elegante de poder humilar na “pessoa do (ainda) embaixador em Taipé”, o Sr. Jorge Amado, uma vez que o Sr. Embaixador de São Tomé em Taipé, se encarregou de se chamuscar, e isto é a real razão de todo um resto, dos inícios dos maltratos do nosso coitado sentido de estado Sãotomense.

    Não fazendo parte do meu repertoire e sabido que não é vulgo nos círculos diplomáticos, a utilização destes moldes de exclusão, penso que o sr. Jorge Amado próprio, foi o promotor desta sua diminuição, “diminuindo consigo a diplomacia e o Estado santomenses”, ao abandonar a sua cadeira diplomática em Taiwan (cargo Estatal) e trocando-a com os palcos eleitorais partidários, ferindo assim a Ehtica da Diplomacia da sua Nação. O sr. Jorge Amado fora credênciado em Taipé, como o “guardião da diplomacia santomense” e nao como servidor partidário.

    Lamento a forma escolhida pelo Ministro da Totela, mas exemplos devem ser estatuados. Ou se tem ou não se tem o sentido de estado. As duas coisas juntas e ao mesmo tempo, é que se não pode ter, sobretudo nas Parkets Diplomáticas Internacionais.

    É certo que, por ter o sr. Jorge Amado, maltratado o sentido de estado Saotomense, não se lhe devia pagar com a mesma moeda; mas quem sabe…, o que nos bastidores ainda teria realmente passado?

    Aguardemos e a ver vamos…!!!

    Salve a todos
    Chocolate-Biológico

  23. Chocolate-Biológico

    4 de Novembro de 2010 at 7:25

    Okay…, o Porquê é justo…!

    Mas será que ele fora posto antes ao Ministro e este se negara em o responder?

    Pois que, o sentido de estado é algo que não deve ser utilizado, como uma bola de Ping Pong; qeu deverá servir este ou aquele interesse, consuante estas ou aquelas necessidades.

    Com que direito tenho eu de fazer o uso do sentido de estado, quando eu saiba que, ele é definido em São Tomé e Príncipe, como elemento situacional…?

    Uma vez que seguro aqui está, “quem mais saiu chamuscado e enfraquecido de todo o episódio foi Manuel Salvador dos Ramos, tido como um dos nomes mais credíveis do executivo de Patrice Trovoada e, formalmente, a segunda figura na hierarquia governamental”, não menos seguro é que, não fora o caminho mais elegante de poder humilhar na “pessoa do (ainda) embaixador em Taipé”, o Sr. Jorge Amado, uma vez que o Sr. Embaixador de São Tomé em Taipé, se encarregou de se chamuscar, e isto é a real razão de todo um resto, dos inícios dos maltratos do nosso coitado sentido de estado Sãotomense.

    Não fazendo parte do meu repertoire e sabido que não é vulgo nos círculos diplomáticos, a utilização destes moldes de exclusão, penso que o sr. Jorge Amado próprio, foi o promotor desta sua diminuição, “diminuindo consigo a diplomacia e o Estado santomenses”, ao abandonar a sua cadeira diplomática em Taiwan (cargo Estatal) e trocando-a com os palcos eleitorais partidários, ferindo assim a Ehtica da Diplomacia da sua Nação. O sr. Jorge Amado fora credênciado em Taipé, como o “guardião da diplomacia santomense” e nao como servidor partidário.

    Lamento a forma escolhida pelo Ministro da Totela, mas exemplos devem ser estatuados. Ou se tem ou não se tem o sentido de estado. As duas coisas juntas e ao mesmo tempo, é que se não pode ter, sobretudo nas Parkets Diplomáticas Internacionais.

    É certo que, por ter o sr. Jorge Amado, maltratado o sentido de estado Saotomense, não se lhe devia pagar com a mesma moeda; mas quem sabe…, o que nos bastidores ainda teria realmente passado?

    Aguardemos e a ver vamos…!!!

    Salve a todos
    Chocolate-Biológico

  24. ze

    4 de Novembro de 2010 at 8:30

    Chamem bombeiro!

  25. morena alves

    4 de Novembro de 2010 at 10:45

    Quero antes de mais parabenizar a São pela brilhante crónica. Li atentamente todos os comentários feitos a volta deste assunto e só posso dizer que achei graça a um comentário que dizia que esse governo tem mentalidade diferente dos anteriores e outro que chamava a atenção da São pelo facto da sua crónica ter intenções ocultas. Ora só um tolo pode acreditar que esse governo tem alguma coisa de diferente dos outros, o quê? as caras, isso não diz nada, pois eles vivem e pensam como a grande maioria dos filhos de São Tomé e Príncipe. O Ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades ( lembre-se que foi retirada a Cooperação ) pois como dizia, o Salvador, nosso amigo, esteve no seio do MLSTP bem como o Armindo Fernandes a preparar toda adocumentação, o programa etc etc do governo de Rafael e agora aparece como o bom homem do Patrice. Vocês querem me dizer que esse homem é diferente dos anteriores Ministros, em quê? se a mentalidade é a mesma. Coitado do tal Patrice…Outra coisa é a São ter intenções ocultas, que mal há nisso, e porquê ela não as pode te? Voces já chegaram a pensar que ela seria melhor dirigente que muitos que por lá andam? aonde lhe iriam pegar? o que ela retiriou ou roubou do estado santomense? Bom meus compatriotas ainda não é o caso, mas no dia em que a São decidir em candidatar-se, saibam que ela terá o meu apoio, pois nós as mulheres temos que marca a diferença na governação deste país e não tarda que isso vai acontecer, aproveitem e façam a vosso festa que isso vai terminar!!!

  26. Carlos Ceita

    4 de Novembro de 2010 at 15:17

    Nem mais caro Celso Junqueira partilho da mesma opinião. Cabe ao executivo demonstrar que os nossos receios sobre a mudança na continuidade não passam disso mesmo.
    Que a ilustre e compatriota jornalista São de Deus Lima nos traga mais artigos sobre os mais diversificados temas para que possamos debater. Sou particularmente um apreciador do seu estilo. Que o nosso primo Dr Teotónio Torres nos traga também as suas notas de reflexão. Porque estou a gostar muito desses espaço Tela Non que cada dia esta mais vivo. Que bom seria que a nossa democracia tivesse esse tom de vitalidade a todos os níveis (politico económico social etc) Abraços

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