Análise

Uma questão de orgulho…

Assim reage Herlander Rossi da Costa Medeiros, ao artigo do Juiz de Direito Carlos Semedo, sobre as 5 mentiras do Primeiro Ministro. Licenciado em Direito, pela universidade cubana de Matanzas, Herlander Medeiros, reage por questão de orgulho. 

Uma questão de orgulho…

Tendo tomado conhecimento do teor do artigo “As 5 mentiras do Primeiro Ministro”, publicado neste jornal no passado dia 7 de agosto, sem querer inferir-me na sua essência, na qualidade de licenciado em Cuba, sinto-me na obrigação de escrever o comentário seguinte, do qual, desde já, peço desculpas pela eventual dureza de algumas palavras:

Gostaria imenso de poder felicitar o autor do artigo pela sua crónica publicada neste jornal. Não se pode negar que contém algumas verdades, aliás, muitas das quais apontadas em obras notáveis e desprovidas de preconceitos como “Camaradas, Clientes e Compadres” do nobre escritor luso austríaco, Gerhard Seibert (2001).

Porém, mesmo que quisesse não conseguiria aplaudir aquelas ditas “verdades”, publicadas no aludido artigo, pois, com os meus poucos anos de experiência e competência como quadro santomense formado em Cuba, aprendi que os piores ensinamentos são aqueles que resultam da simbiose entre a mentira e a verdade, dado o poder enganador e destrutivo contido nos mesmos.

A verdade é memorável quando pura, mas repudiável quando mesclada com a mentira. Sou um quadro licenciado em Cuba, orgulhoso de ter formado naquela terra que, hoje, muito agradeço, por ter-me ensinado, entre outras coisas, um dos princípios basilares da convivência social: “Viver com humildade e respeito por qualquer individuo”, seja ele pescador ou vianteiro, “gabão” ou tonga, angolar ou forro, formado na China ou “Cochinchina.”

Não consigo entender, o porquê do complexo ou estereótipo do referido autor relativamente à ideologia ou convicções filosóficas dos países onde grande parte de boa gente desta terra se formou como profissional e como Homens. Lamento ter que descortinar a irreverência e a pouca maturidade contidas naquele artigo quanto aos licenciados em Cuba e em outros países norteados por ideologias, quiçá, diferentes das do autor em causa.

Salvo cursos específicos, como a teologia ou outros que a minha modesta mente não consegue agora precisar, os estudantes vão as universidades não para aprenderem o socialismo, budismo ou o islão, capitalismo, ateísmo ou cristianismo, mas sim adquirirem conhecimentos gerais e específicos aplicáveis as suas profissões, pelo que, no meu limitado entendimento, é indiferente formar-se aqui ou acolá neste planeta, por sinal altamente globalizado.

Caso não seja do conhecimento do referido cronista, as universidades de países do chamado “Terceiro Mundo”, como as de Cuba e as nossas, também formam pessoas. As ferramentas estão todas no conteúdo de cada curso ou formação, apenas cabe a cada estudante utilizá-las de acordo com as suas naturais capacidades, dedicação e convicção. Em qualquer universidade do mundo formam-se bons e maus quadros. Cada um aproveita o seu tempo na universidade da maneira que pode.

Se o autor tem alguma reserva quanto aos formados em Cuba, União Soviética, Argélia, Marrocos ou qualquer outro país de ideologia não ocidental, seria aconselhável rever os seus conceitos, pois vive num país, que por sinal, tem muito pouco da “nobreza e finura” do ocidente.

Não creio que os problemas da nossa terra passam pela quantidade de “licenciados em Cuba ou qualquer outro país comunista, budista ou muçulmano com direito a um chorudo cargo do Estado, nos tribunais, na política, na deputação nacional”, tal como sugere o autor no seu artigo.

Ora, vendo assim as coisas, caberia perguntar que género ou classe de licenciados, então, têm direito aos referidos cargos?

Os nossos problemas resultam-se exatamente de indivíduos que, “embriagados no seu egoísmo, individualismo e ânsia de ascendência fácil e repentina, apenas querem, como dizem os portugueses, “puxar a brasa à sua sardinha”, no entanto, pisando, sem escrúpulos, calcanhares alheios; os nossos problemas resultam da nossa baixa autoestima, a que nos leva a exibir nossas competências em detrimento das dos outros, fazendo queixinhas vãs e descabidas; os nossos problemas resultam do “dedo que nunca aponta o seu próprio corpo”;

(…) os nossos problemas resultam dos problemas, muitas vezes, inventados e reinventados por certos “camalhões e politiqueiros”, que apenas têm a astucia para camuflar a realidade, iludindo-nos com a sua presença, enfim…

Não mais digo, para não parecer superficial nos meus comentários, pois “toda a moeda também tem o seu reverso.”

No entanto, cabe ainda dizer que não pretendo com o presente artigo ofender ou ferir a sensibilidade de qualquer um que seja. Apenas se trata de uma questão de orgulho e uma tentativa de desmistificar algumas teorias defendidas por pretensos “sábios” que, extasiados na sua “nobre sapiência”, nem mesmo sabem que estamos num país laico e de direito, onde a Constituição condena veementemente a discriminação de tendências políticas, crença religiosa ou convicção filosófica (cf. Artigos 6.º, 8.º e n.º 1 do artigo 15.º, todos da Constituição da República Democrática de S. Tomé e Príncipe).

Se um dia tiver a oportunidade de escolher um país para a formação dos meus filhos, este país seria Cuba, com certeza. Não quero com isto inferiorizar os formados em outros países, mas sim porque acredito que em Cuba, para além de terem a possibilidade de adquirir os conhecimentos necessários para as profissões que eventualmente escolherem, seguramente aprenderam a ver o mundo de uma forma dialética e multifacetada, com a clara noção de que o sol não brilha apenas no ocidente.

Com todos e para o bem de todos”, (Expressão do “ideólogo” cubano José Marti, in “Nuestra América”).

Herlander Rossi da Costa Medeiros

(Licenciado em Direito, pela Universidade de Matanzas “Camilo Cienfuegos”, Cuba)

80 Comments

80 Comments

  1. TVSA-Televisão Santomense Aberta

    9 de Agosto de 2012 at 10:21

    Irmão mais novo de Óscar Medeiros.
    NO COMMENT.

  2. Carlos Amado Vaz

    9 de Agosto de 2012 at 10:39

    Muito bem dito meu caro, tb achei repugnante essa colocação de um senhor tão maduro como Semedo. Mas enfim, o preconceito é uma doença, e nem mesmo com junta medica é sanada. Ratifico totalmente o que acabas de escrever, pese embora n me tenha formado em Cuba ou qq pais islamico, conheço muitos colegas que se formaram comigo aqui nafrança que no entanto são bem fracos e não falo necessariamente de santolas. Se formar em portugal por exemplo n garante q o individuo será bom na sua formação. Pergunte aos portugueses em que posição eles se encontram no mundo em termos de formação de quadros, e como isso tem refletido na gestão do proprio país, é preciso ser-se mto tapado, para fazer-se alusão a esses tipos de coisa. Bem haja

  3. Barata

    9 de Agosto de 2012 at 10:47

    Mais um a mostrar o curricum!

    • conóbia cumé izé

      10 de Agosto de 2012 at 13:26

      PARABENS HERLANDER MIDEIROS. CIENCIA NÃO TEM FRONTEIRAS.MUITOS SAIEM DA EUROPA PARA IREM TRATAR-SE EM CUBA.EUROPA PAGA CARO,QUANDO PENSÃO QUE SÃO MAIS QUE OUTROS.AS MINHAS FELICITAÇÕES HERLANDER MIDEIROS PELO BRILHANTE COMENTÁRIO.NOTA 20 ! …ARNALDO NEVES. FUI

  4. Hector Costa

    9 de Agosto de 2012 at 10:51

    Parabéns amigo…

    • eu mesmo

      9 de Agosto de 2012 at 15:45

      bem eu vou mandar formar os meus filhos em cuba pois de uma coisa tenho a certeza ele traz um canudo depois seja la o que for é Doutor, sendo tecnico ou apenas ter feito um estagio é licenciado, pena é que depois ele támbem traz o vicio de bebedeira mas isso não é grave pois ele é cubanito.

    • Herculano

      10 de Agosto de 2012 at 0:06

      Olha o plagiador a falar. Você é teimoso.

    • Herculano

      10 de Agosto de 2012 at 0:07

      Olha o pçagiador a falar outra vez. Você é teimoso pá…

  5. gadhafi

    9 de Agosto de 2012 at 10:54

    As universidades tem um papel muito importante na criacao de um bom profissional independentemente das capacitacoes pessoas que cada um de nos possamos ter. Por isso que existe boas e mas universidades.O factor geografico tambem e fundamental, pois nao me venham dizer que estudar em cuba e a mesma coisa que estudar num pais competitivo como o reino unido, pois o estudante nao so aprende nas universidade como tambem aprende a ser mais competitivo so pelo facto de viver num pais desenvolvido.Sem querer inferiorizar ninguem esta e a verdade pois magoa.

    • A verdade amarga

      9 de Agosto de 2012 at 16:49

      Meu caro, a verdade ‘e que o paixe pode ficar muitos anos dentro da agua salgada, mas assim que for pescado, antes de comer, tem que passar um pouco de sal. Podes estudar em Reino unido ou no polo norte, mas si fores um frocho por natureza, ser’as sempre frocho.

    • gadhafi

      10 de Agosto de 2012 at 7:06

      Meu caro,
      E claro que “nao existe regras sem excepcao”, quando se faz referencia deste tipo esta-se a referir a maioria.Mas mesmo os “froxos” ao qual te referiste, acredito se os mesmo conseguiram terminar a sua licenciatura nesses paises(portugal, franca, reino unido), nao sao de certeza tao froxos assim, estaram a altura dos nao froxos de cuba e brasil.

    • STP sempre

      14 de Agosto de 2012 at 16:00

      Nós santolas temos o grande vício de saber muito, conhecemos muito, isso não passa de ignorância e incopetência. Sabes que nível de elolução tem brazil. E cuba, um país bloqueado tem um das medicinas mais bem reconhecidas no mundo. Temos muitos arrogantes, incopetentes e lambusiadores de bem público que viaram estes paises ditos desenvolvido.

  6. leucadio

    9 de Agosto de 2012 at 11:14

    Simplesmente genial!

  7. Odair Baía

    9 de Agosto de 2012 at 11:20

    Parabéns pelo artigo publicado. Não vou aqui tecer qualquer tipo de consideração sobre o mesmo, apenas dizer que as Universidades dão ferramentas e o resto cabe a cada um em particular. Costumo dizer que não tive o privilegio de ter estudado direito em S. Tomé, isto porque na altura não havia Universidades que lecionassem formação superior. Quero dizer com isso que, os estudantes q formam em STP têm o privilegio de estar em contacto com a realidade da nossa terra e desde inicio da formação têm o privilegio de refletirem sobre a mesma. Mas, não tendo tido este privilegio, acredito que muitos dos que estudaram fora do país fazem uma adaptação e contribuem para o avanço do conhecimento dentro do país. Contrariamente ao autor, espero q os meus filhos possam estudar um dia em São Tomé, isto porque acredito na evolução das Universidades em São Tomé e Príncipe.

    Odair Baía

    • Tiberio

      10 de Agosto de 2012 at 14:46

      Bravo Odair!!!
      Existe uma grande vantagem em estudar em Sao Tomé e Principe, mas para alguns cursos. Existem cursos que STP ainda nao esta preparado para ensinar, masi devido a questoes técnicas.
      Mas também concordo que em qualquer univerisdade do mundo onde haja os instrumentos basicos necessários para se formar pode-se retirar de la bons quandros como nao. Porque isso dependerá muito da grau de intelegencia e de dedicaçao de cada formando. Um fornando estudioso, dedicado, relativamente iteligente e humilde de certeza que dará num grande técnico. Mas no entanto, existem outras vantagens externas relativas ao local onde se forma a pessoa que faz muita diferença, como por exemplo; estudar medicina em STP ou estudar relaçoes internacionais em Cuba e/ou fazer curso de treinador de futebol futebol nos EUA.

  8. de coração

    9 de Agosto de 2012 at 11:24

    Bravo jovem!
    Se você se porta ( social e profissionalmente)como escreve, então, és o oposto ao teu irmão Oscar Medeiros.
    Fui

  9. Fisco

    9 de Agosto de 2012 at 11:31

    Herlander Rossi da Costa Medeiros, li com atenção o seu artigo e fico muito satisfeito. O Sr. CSemedo deveria saber, como português/sao-tomense que é, que portugal não tem das melhores universidades do mundo nem da europa e é de longe o melhor país para se estudar.
    Como disseste e muito bem, o importante é o empenho de cada um em aprender e pôr em prática os conhecimentos adquiridos nas respectivas universidades.
    Obrigado pelo interessante artigo.

    • luisó

      9 de Agosto de 2012 at 16:10

      Só para fazer comparação:
      Se são tão bons os médicos, os advogados e outros que formaram em Cuba ou Angola, etc, porque é que têm todos que fazer estágio e exame na Europa para poderem exercer essas profissões?
      Alguma coisa será…
      Já agora para vossa informação, porque parece que alguns não sabem ou não querem dar o flanco, Portugal tem a 2ª mais antiga universidade da Europa, que é Coimbra que vem a seguir à de Salamanca em Espanha, com quase 600 anos (ainda não tinham achado STP) e há centenas de universidades em Portugal e vão ver pelo mundo inteiro que vão encontrar formados nos mais variados sítios, desde a formação, a investigação, etc, desde Londres à NASA formados em Portugal.
      Há milhares de africanos a estudar em Portugal, com bolsa ou sem bolsa, e quando falam dos tempos de estudo dizem que não era para brincadeira.

    • gadhafi

      10 de Agosto de 2012 at 7:20

      Meu caro Luiso,
      Nisto concordo consigo, portugal e por excelencia um dos melhores paises no que diz respeito a qualidade das universidades. A maioria das universidades portuguesas primam pela qualidade.
      Mas quanto aos formados dos paises citado por vos terem que fazer estagio ou teste para poderem exercer a funcao nos paises europeu, neste caso concreto portugal, acredito ser por mero complexos dos portugueses, e tambem por questoes economicas( medo dos portugueses perderem o emprego).

    • verdade

      10 de Agosto de 2012 at 8:49

      Vai ao google e investiga o ranking das melhores universidades do mundo e verá em que lugar se situa a centenária Universidade de Coimbra.
      Concordo com o autor. As universidades e faculdades dão ferramentas e cabe a cada um melhor dispôr delas no processo de seu aprendizado.
      Não é legítimo a quem quer que seja enaltecer determinadas universidades /faculdades em detrimentos de outras. Todas terão o seu mérito à medida em que os discentes melhor as aproveitarão.
      Temos que deixar de preconceitos de que somos sempre melhores que os outros, que sabemos sempre mais, o que na prática não corresponde.
      O Carlos semedo fala, e fala mas não é juiz do Tribunal judicial, porque seguramente, não terá competência para tal, não obstante ter frequentado o ensino superior no país onde exerceu e que acha que é onde melhor se ensina direito.
      Parabéns ao autor do artigo.
      .

    • gostoso

      10 de Agosto de 2012 at 19:15

      Meus Srs. não há muito a discutir a esse nível.Os graus académicos não se discute.Ser licenciado em Coimbra, em Cuba, Em STP é de todo licenciado. Ora, saber usar as ferramentas dessa licenciatura, sim isso é que conta.

  10. nora

    9 de Agosto de 2012 at 11:47

    Parabéns cubanito! És excessão de entre escuros e suberbos.

  11. santosda silva

    9 de Agosto de 2012 at 12:17

    Este deve ser mais um que vai regressar com Diploma “Vai como veio”, ja temos muitos e este vai ser mais um soma infelizmente.

  12. Filipe Samba

    9 de Agosto de 2012 at 12:41

    Vossa senhoria
    Muito obrigado pelo seu artigo
    Desde que tive uso de razão nunca tinha lido um artigo como este.

    Ao
    Senhor CSemedo que T/C
    Pentágono quer recrutar hackers russos
    John Arquilla, conselheiro do presidente norte-americano Barack Obama disse: os hackers russos são um excelente capital humano e estão entre os mais avançados do mundo. “O seu ataque cibernético contra o Pentágono em 2008 apresentou uma ameaça real à segurança nacional ao invadirem uma rede supersecreta e o Comando Central dos EUA, que coordenava campanhas militares no Afeganistão e no Iraque. Foi uma invasão sem precedentes”.

    T/C Tome conhecimento

  13. Bill

    9 de Agosto de 2012 at 13:27

    Caro Herlander, li o artigo do Dr. Carlos Semedo, que concordo em grande parte com ele, e tb reparei na citação dos formados em Cuba. Já esperava por isso. Ao ver hoje o seu artigo, achei que irias exaltar e usar os piores vocábulos, mas enganei-me.
    Gostei da forma diplomática como escreveste. Meus parabéns (sinceramente).

  14. Em fim,

    9 de Agosto de 2012 at 13:30

    Mais um a usar o “téla non” para mostrar o curriculum!

    • STP sempre

      14 de Agosto de 2012 at 16:25

      Mostra quem tem!

  15. Colomba

    9 de Agosto de 2012 at 13:51

    Gostei da sua réplica e respeito as sua convicções, mas que mesmo em Cuba “todos são iguais… mas há uns mais iguais que outros” também é uma verdade ou não é? Embora simpatize muito com Cuba, o que sempre me fez muita espécie, foi: que num país proclamado “livre e democrata”, existam presos políticos???!!!, que não possam existir livremente opositores ao regime???!!!, nem possa haver liberdade de expressão????!!!. Nunca consegui entender tal, nem nunca me conseguiram explicar de maneira a que eu entendesse… pode ser que o senhor finalmente o consiga.
    Cumprimentos.

  16. edy

    9 de Agosto de 2012 at 14:08

    escreves muito bem mas acho que tens problema de interpretacao. Fiz uma leitura no artigo do outro a que tu referes, constatei me que ao referir “cuba” no seu texto o autor nao quis de maneira nenhuma ofender os FORMADOS em cuba. “penso eu”

    • Poeta

      10 de Agosto de 2012 at 8:17

      O pior cego é aquele que não quer ver.

  17. Joao Pedro

    9 de Agosto de 2012 at 14:43

    Apesar da pertinência, creio ser inoportuno este Artigo, pois tentou responder a uma não questão, não me pareceu que se tenha colocado em causa a capacidade de quadros formados em Cuba

  18. Preto xitundá

    9 de Agosto de 2012 at 14:49

    Jesus, falta de Deus no coração dos São-Tomenses, pois,esses sentimentos que se achar melhor que outro nao existeria.
    Parabens meu caro, eu acho justo, por uma questao de orgulho…

  19. pagagunu

    9 de Agosto de 2012 at 14:55

    Eu já disse que o Semedo esta frustrado…O Homem foi levado ou convidado por Dr Leite que depois o Abandono então o que é que querem o tipo frustrooo… acompanhado de mina mina kua na cabeça é normal frustrar…

  20. ambrosio

    9 de Agosto de 2012 at 15:47

    VOCE NAO SOUBE INTERPRETAR TODO O CONTEUDO DO DR CARLOS SEMEDO,ALGUEM O AJUDOU A ESCREVER MAS TUDO SEM SUBSTANCIA,SE QUERES TER PROTAGONISMO MOSTRA DE OUTRA FORMA.SO DE MONSTRAS COMPLEXOS DE INFERIORIDADE,E JA PENSAS-TE SE TIVESSES TIRADO O CURSO NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA?FICAS A SABER QUE É UMA DADS MAIS PRESTEGIADAS DA EUROPA.O DTO QUE LA APREENDERIAS APLICARIAS MELHOR EM S.TOME,PQ O DTO CUBANO NADA TEM HAVER.,MAS DR SEMEDO,NAO QUIS DESPRESTEGIAR,LE MELHOR PARA UM DIA SERES GENTE.TENS QUE AINDA PEDALAR MUITO.ES O VERDADEIRO FORRO,COMPLEXADO A PENSAR QUE ES GENTE.SO DEUS

  21. Ditador

    9 de Agosto de 2012 at 17:17

    Para tentar perceber a melhor este artigo vi me obrigado a le-lo mais de vez.
    Isso é descriminacao! Sendo alguns cursos/ramos em Cuba, como a de medicina, etc, sao as das melhores e é reconhecido por este mundo fora. Mas também temos que admitir que ha cursos feito no país em questao nao enquadra num mundo tao globalizado
    Caro Jovem, embora o artigo em referencia ” As 5 mentiras….” referisse A fraca capacidade produtiva nos trabalhadores santomense, n vejo a razao para sua autodefesa. Pois, isso n se trata de 1 questao de orgulho mais sim aceitar que na verdade é que nao se espera que uma universidade ensine aos seus alunos temas de direitos humanos sendo o país em causa n existe. Isso n se trata de 1 questao politica mais sim da realidade. Ao proposito disso, coloco algumas questoes: ja deu se o trabalho de comparar a constituicao Cubana e a de STP.?

    • edy

      9 de Agosto de 2012 at 19:00

      recomendo a ler o ki o Ditador escreveu

    • Juka Sousa

      10 de Agosto de 2012 at 7:59

      Embora não conheço a realidade cubana, pois nunca lá estive, mas acredito que pelo menos em teoria os cubanos defendem os direitos humanos. Seria patetico demais Cuba, como um país que orgulhosamente enfrenta os EUA, cometer a gafi de deixar plasmada na sua Constuição alguma questão contra os direitos humanos. Agora do ponto de vista prático, no dia dia de Cuba já não posso dizer nada, pois nunca la estive nem mais gordo, nem mais magro.

      fui……

    • Aceréeeeeee

      10 de Agosto de 2012 at 11:56

      Caro Medeiro, escrevo unica e exclusivamente para encorajar-te pela coragem que tiveste em responder sutilmente ao artigo do senhor Carlos Semedo.Principalmente, no paragrafo ao qual este demonstra claramente o preconceito que professa contra os que estudaram e que estudam nos paises ao quale esta faz referencia no seu hipocrita artigo. Porque este ultimo adjectivo é o que vive na mente de muitos quadros que estudaram em paises ocidentais e que estavam em S.Tomé muitos anos sem se quer preocupar com os inumeros “tachos” que vinham tendo. Com a chegada de quadros de Cuba, Brasil e Marrocos principalmente, estes começaram a ver a sua vida mais complicada, porque deixaram de ser deuses. Posto tudo isso, Deixo a consideração dos que realmente querem o bem da nossa Nação e não venham criticar este ou aquele país,esta ou aquela Universidade, este ou aquele curso. Senão, tratemos de identificar as nossas lacunas,e ir melhorando a cada dia que passa; temos que uma matriz DAFO, como dizem os economistas e não só:Caro Semedo, a sua debilidade- é a mentira; a sua fortaleza- é a fraqueza… Conheço-te bem. Leia e lembra. HASTA LA MUERTE, SIEMPRE!!!

    • Aceréeeeeee

      10 de Agosto de 2012 at 12:01

      Olha que eu não quero falar… Senhor Carlos Semedo!

  22. joana costa

    9 de Agosto de 2012 at 17:43

    A pesoa visada pelo Senedo, toda a gente sabe quem é. É o LEITE. Formou em cuba e não sabe Direito. É só isso. Fui…..Estuda-se Direito em Cuba? Kwa LI.

  23. pida

    9 de Agosto de 2012 at 17:45

    Manda-me a cosciencia parabeniza-lo pelo excelente artigo meu caro.O conhecimento nao ocupa lugar e nao e definido pelo”espaco”,como diz um velho ditado portugues”mesmo numa erva daninha pode nascer flores”,cito este ditado como forma de chamar atencao dos “ingnorantes” que se iludem a pensarem de que estudar no”Havard ,Oxford ,Cambridge ,La piensa Sarbonne….” opta-lhe melhor no mercado do emprego do que estudar nas ditas”universidades do terceiro mundismo” esta e uma autentica mentira acabada e triste e contagiosa.Encontro-me neste momento numas das universidades de elite mundial,digo isto tendo em conta o numero de paises nele representado, e tenho estado a observar muita gente dos diferentes paises do mundo sem qualificacoes para ca estarem terminando e entrando,gentes essas que com a certeza absoluta optara por se elevarem nesta onda misquinha e aflituosa,quando na verdade nem deveriam ter terminado o ensino secundario,esta e uma tendencia crescente no nosso pais que deve ser comatada desde ja fazendo-os saber de que o homen “vale pelo seu conhecinto” nao importa aonde ele o adquiriu e nao pelo nome do espaco nem pela fama da universidade.

  24. Big altura man Lalas

    9 de Agosto de 2012 at 17:57

    Do amigo que te diz tudo na cara e mutuamente nos nutrimos grande admiracao.

    só tenho a dizer-te que nos limpaste á honra Man Lalás.

    Em breve ai pra dar-te um grande abraco.

    bom aritog Herlander e o Carlos Semedo que vá meditar.

  25. arlindo fernandes

    9 de Agosto de 2012 at 20:20

    Pondo de lado a questao dos formados onde quer que seja a verdade e que o dr C semedo nao disse menhuma mentira em relacao a forma de governacao deste governo e precisamos de mais pessoas como C Semedo e Herlander Medeiros.Tambem ja vimos muitos sem formacao nem licenciatura mas exercerem boa governacao

  26. rosalgest

    9 de Agosto de 2012 at 20:44

    O seu artigo é uma anedota,e quem escreveu e um tonto como tu.trabalha e contonua a estudar,poque por enquanto es mais um analfabeto desta terra.pateta…interpreta o que les e pode ser que um dia consigas interpretar o que les.nao é assim que demonstras ser gente,q por enquanto es um analfabeto.

  27. Helmer

    9 de Agosto de 2012 at 21:17

    O autor do outro artigo não quis menosprezar currículo de Cuba ou de outro país como tal…. ele quis mostrar que qualquer diploma de fora do país é suficiente para se ter um bom cargo no país, em detrimento da capacidade do detentor…. muitas vezes, deixando de lado currículos construídos mesmo no país… só isso!!

  28. Fernando Castanheira

    9 de Agosto de 2012 at 21:22

    Parabens amigo. Gostei do artigo do citado sr. mas, pecou por nao perceber o outro lado da moeeda. E£nfim…
    O tal Sr Carlos devia pedir desculpas por este erro se tiver coragem. Vamos ver.

  29. DC

    10 de Agosto de 2012 at 2:32

    E lá vou eu ser, outra vez, impopular…

    A resposta tem o mérito de dar a cara e de alertar para o perigo das preconceituosas e genéricas afirmações feitas pelo autor do artigo sobre as ditas 5 mentiras do PM.

    No entanto, se é verdade que as universidades servem, acima de tudo, para formar pessoas, dando-lhes ferramentas técnicas e conceptuais, ou forma de as arranjar, não é menos verdade que não é indiferente o país e a universidade onde se estuda…pelo menos em certas áreas do saber.

    Se, por exemplo, poderá ser indiferente estudar biologia, física, química, só para citar algumas áreas do saber, em Portugal ou em Cuba, o mesmo já não poderá ser dito acerca do direito, da ciência política, por exemplo. Basta pensarmos no lugar da pessoa no Estado e / ou face ao Estado, a concepção dos direitos fundamentais, a teoria do estado(já não a filosofia do estado), para concluirmos que não é propriamente indiferente estudarmos no “leste” ou no “ocidente” (ambos os termos são aqui empregues unicamente por facilidade de compreensão).

    Questão diferente é saber se o formado, num ou noutro “sistema”, é, ou não, capaz de ir ou de pensar (para)além e, ou, independentemente daquilo que aprendeu numa concreta universidade. E isso aplica-se tanto para os do “ocidente” como para os do “leste”.

    Aliás, mesmo no ocidente, nomeadamente em Portugal, há universidades e universidades… faculdades de direitos de bom gosto e as de mau gosto (algumas das quais já deveriam estar encerradas (há que dizê-lo claramente), independentemente do brio e esforço pessoal (ou da sua falta) por parte daqueles que por lá anda(ra)m! Por isso, seria interessante conhecer o percurso académico dos que, tendo estudado em Portugal, julgam-se melhores do que aqueles estudaram nos então países ditos socialistas. Seria importante saber em que universidades fizeram a licenciatura, em quantos anos a concluiram e que média final tiveram… Provavelmente, as surpresas seriam muitas… e a humildade uma presença cada vez maior!

    Há que ter cuidado com estas questões, e evitar atitudes extremas, quais sejam (i) críticas generalistas, quiça de quém poderá não ser um exemplo, nem tão pouco (ii) defesas que, por serem cegas, pretendem negar o óbvio…

  30. DC

    10 de Agosto de 2012 at 2:42

    E lá vou eu ser, outra vez, impopular…

    A resposta tem o mérito de dar a cara e de alertar para o perigo das preconceituosas e genéricas afirmações feitas pelo autor do artigo sobre as ditas 5 mentiras do PM.

    No entanto, se é verdade que as universidades servem, acima de tudo, para formar pessoas, dando-lhes ferramentas técnicas e conceptuais, ou forma de as arranjar, não é menos verdade que não é indiferente o país e a universidade onde se estuda…pelo menos em certas áreas do saber.

    Se, por exemplo, poderá ser indiferente estudar biologia, física, química, só para citar algumas áreas do saber, em Portugal ou em Cuba, o mesmo já não poderá ser dito acerca do direito, da ciência política, por exemplo. Basta pensar no lugar da pessoa no Estado e / ou face ao Estado, a concepção dos direitos fundamentais, a teoria do estado(já não a filosofia do estado), para concluir que não é propriamente indiferente estudar no “leste” ou no “ocidente” (ambos os termos são aqui empregues unicamente por facilidade de compreensão).

    Questão diferente é saber se o formado, num ou noutro “sistema”, é, ou não, capaz de ir ou de pensar (para)além, ou independentemente, daquilo que aprendeu numa concreta universidade. E isso aplica-se tanto para os do “ocidente” como para os do “leste”.

    Aliás, mesmo no ocidente, nomeadamente em Portugal, há universidades e universidades… faculdades de direitos de bom gosto e as de mau gosto (algumas das quais já deveriam estar encerradas (há que dizê-lo claramente), independentemente do brio e esforço pessoal(ou da sua falta) por parte daqueles que por lá anda(ra)m! Por isso, seria interessante conhecer o percurso académico dos que, tendo estudado em Portugal, julgam-se melhores do que aqueles estudaram nos então países ditos socialistas. Seria importante saber em que universidades fizeram a licenciatura, em quantos anos a concluiram e que média final tiveram… Provavelmente, as surpresas seriam muitas… e a humildade uma presença cada vez maior! É que em portugal existem, e não poucos, licenciados burros, que vivem das simpatias partidárias ou da protecção corporativista das magistraturas.

    Há que ter cuidado com estas questões, e evitar atitudes extremas, quais sejam (i) críticas generalistas, quiça de quem poderá não ser um exemplo, nem tão pouco (ii) defesas que, por serem cegas, pretendem negar o óbvio…

  31. maria

    10 de Agosto de 2012 at 3:38

    Senhor Herlander Rossi da Costa Medeiros

    Isto é a mais pura verdade, é valido não só para a justiça, mas também para todo o setor publico:

    “temos demasiada capacidade interna de “ocupação” ociosa do tempo, estão, quando estão, nos postos de serviço, a “jogar jogos” de computador o solitaire ou o poker, a navegar no facebook durante as horas do expediente, até chegar a hora do almoço, que se vão para não voltar no segundo período, por isso “a massa” de tão cinzenta de esforço ficou negra e não espanta, já que nesta nossa santa terrinha, basta uma “licenciatura” [sem diploma apresentado] (…) para se ter imediatamente direito a um chorudo cargo do estado, nos tribunais, na política, na deputação nacional, o que revela serem “génios” da política, da governação, da justiça ».escreve o senhor Semedo. E é verdade.

    Passam a vida a jogar, e, ai de quem os mande trabalhar. Tanto jovens licenciados, como chefes de secção mais antigos, sem diploma, para não falar nos diretores, sem licenciatura (contrario à lei) que fecham os computadores no seu gabinete, para fins acima referidos, enquanto os restantes funcionarios trabalham com lapis e papel !!! é preciso estar aqui dentro para se ver… o tempo é longo e a sua « ocupação ociosa ».

    … chegam tarde ao serviço, passam o tempo todo a jogar no computador. prontos para sairem antes da hora . Se por acaso, alguém, os chama à atenção, vão fazer queixas ao ministro da tutela… e por incrivel que pareça eles “ “sabem “tudo”, eles não querem nem deixam fazer nada (…)nem deixam trabalhar com equilíbrio e sabedoria” como escreve o Senhor Semedo.

    A questão que o Senhor Herlander Rossi da Costa Medeiros, levanta aqui é um pequeno detalhe, no meio de reais problemas da nossa terra, que o Senhor Semedo levanta.

    Embora o Ministerio dos Negócios Estrangeiros tenha organizado o 1º Fórum dos Emigrantes São-tomenses na Diáspora”, com o objetivo de “elaborar políticas governamentais para uma melhor inserção” desses cidadãos, espalhados um pouco por todo o mundo, e “enquadrá-los no programa de desenvolvimento” do arquipélago. A verdade é que “os nacionais expatriados com muitos anos de experimentada competência, mesmo que “convidados” e que aceitam deixar os seus serviços numa ilusão de fazer pelo país, são colocados em lugares na prateleira” como escreve o senhor Semedo.

    Por isto e muito mais, que se pode ler no artigo do Senhor Semedo, creio ser, sua reacção desmesurada. Tanto mais que o Senhor Herlander Rossi da Costa Medeiros, NO INICIO DO SEU ARTIGO AFIRMA QUE O ARTIGO DO SENHOR SEMEDO “CONTÉM ALGUMAS VERDADES”, portanto várias verdades, isto é mais do que uma verdade; mas, somente porque magoado, recusa-se a felicita-lo.

    Aceita que o investigador Alemão Gerad Seibert, possa chamar-nos atenção para tais verdades, mas o Senhor Semedo, não.

    Em suma, existem varias verdades no artigo do senhor Semedo, mas que o senhor recusa-se a aceita-las, só porque se sentiu ofendido. Não estará aqui uma intransigência sua? Tendo em conta que o Sr Semedo já se tinha explicado e pedido desculpas à Senhora Meymadra, licenciada em Cuba. Escrevendo “saiba que não pretendi nem pretendo insultar ninguém (…) tenho muito respeito por todos os que se mataram por tirar, com quantos e tantos sacrifícios, uma formação seja superior, média ou profissional. Referia-me unicamente ao fato por mim verificado de alguns, felizmente nem todos, os formados por cuba, ou marrocos ou china ou noutros países de filiação jurídica não romano germânica e continental europeia, que se não esforçam por saber o sistema legal em vigor no nosso país e se “arrogam” no direito de nem sequer o aprender quando é o nosso sistema jurídico europeu continental que vigora em são tomé, e não o cubano ou taiwanês ou budista, embora a valorização noutras culturas seja sempre uma mais valia. espero que a carapuça lhe não tenha serviço e se se sentiu injuriada pelo meu comentário só lhe peço humildemente que me perdoe. jamais quis ofender quem quer que seja.”

    Portanto o Senhor Semedo já se havia explicado e desculpado. Não me parece que Este, no seu artigo, tenha tido por objetivo metralhar os estudantes de Cuba.
    Mas, parece-me sim que o artigo do Senhor Herlander da Costa Rossi Medeiros, ao ênfatisar esta questão, reconhecendo (e não reconhecendo, porque magoado) o mérito ao artigo do Senhor Semedo, torna-se inquietante porque como reflexão crítica sobre assuntos importantes da nossa sociedade é demasiado superficial.

    O texto do Senhor Semedo pode não ser uma “verdade absoluta”,mas é um ponto de partida para o debate em torno de questões de sociedade na nossa terra.

    É importante que nós jovens saibamos pôr as mágoas de lado e avançar para questões que possam engrandecer a terra que todos nós amamos. Uma vez que o Senhor Semedo já se tinha justificado o seu artigo torna-se despropositado. O verdadeiro debate em relação aos estudantes provenientes das escolas de “cuba, Marrocos China ou de outros países de filiação jurídica não romano germânica e continental europeia”como escreveu o Senhor Semedo, seria: COMO PODEM EXERCER NA REPUBLICA DEMOCRATICA DE SÃO TOMÉ E PRINCIPE SEM CONHECER O SISTEMA JURÍDICO DO PAíS? Quais as semelhanças entre o sistema juridico de Cuba e o da RDSTP? Quais as semelhanças entre o sistema Juridico do reino de marrocos e a RDSTP? Quais as semelhanças entre o sistema juridico da republica China (Taiwan)? Outra Questão Como capacitar os licenciados provenientes dos países supracitados ?

    Voltando à “ocupação” ociosa do tempo. Como se produz o tempo de « ocupação » ociosa na administração publica ? Sera que os funcionarios são preguiçosos ou Sera que existe excesso de funcionarios ? Sera que o sistema da administração publica sãotomense, tal como é concebido, gera o ocio? e muitas mais perguntas podem se colocar, aqui está mais um trabalho para os investigadores e investigadoras do Centro de Estudos de Ciências Sociais de São Tomé.

    Senhor Herlander Rossi da Costa Medeiros, existem assuntos deveras importantes no artigo do Senhor Semedo, e, que não se tornam menos importantes pelo facto de este não ser Alemão. Merecem, pois a nossa … honestidade intelectual, lealdade, dignidade, determinação, perseverança e paciência. Vamos debater. A geração vindoura agradece.

    …hoje não felicita, amanhã não cumprimenta…não consegue. Assim vão nascendo os odios e rancores que governam a nossa terra ao longo de décadas e décadas.

    cumprimentos

    • De Longe

      10 de Agosto de 2012 at 10:06

      Muito de acordo Maria. Ainda não apareceu o meu comentário que será bastante próximo do seu. Se não aparecer por qualquer razão, sublinho o seu.
      Nota: digo por qualquer razão porque as únicas vezes que não vi os meus comentários percebi pelo conteúdo dos mesmos que a razão da ausência nada poderia ter a ver com censura. Não a razão dos outros, mas já perdi comentários e sei qe não foi por propósito do jornal.

    • João

      10 de Agosto de 2012 at 14:25

      Sr. Maria, lendo o artigo do meritíssimo “juiz” Carlos Semedo qualquer pessoa ponderada pode concordar com toda a verdade expressa. Mas, qualquer pessoa igualmente ponderada também reconheceria que contrariamente às verdades na obra do “luso-alemão” (não se pode esquecer que o homem também é português), o artigo do meritíssimo “juiz” Carlos Semedo não está desprovido de preconceitos.
      Tal como o meritíssimo “juiz” Carlos Semedo fez uma espécie de radiografia das verdades e mentiras do PM, introduzindo subtilmente as suas verdades, fazendo uma radiografia da alegada 5.º mentira do PM, por conseguinte, a 5.ª Verdade do meritíssimo “juiz” Carlos Semedo, qualquer pessoa sensata e imparcial poderia igualmente fazer crítica construtiva, visto que aquela alegada verdade está impregnada de preconceitos, veja-se de novo:

      5ª Verdade do meritíssimo “juiz” Carlos Semedo: “…temos demasiada capacidade interna de “ocupação” ociosa do tempo, (…) … “a massa” de tão cinzenta de esforço ficou negra e não espanta, já que nesta nossa santa terrinha, basta uma “licenciatura” [sem diploma apresentado] em cuba ou num outro país comunista ou budista ou muçulmano, para se ter imediatamente direito a um chorudo cargo do estado, nos tribunais, na política, na deputação nacional, o que revela serem “génios” da política, da governação, da justiça.”

      Uma das mais graves mentiras do meritíssimo “juiz” Carlos Semedo: Ao existir uma situação de ócio tão acentuada na Função Pública santomense a causa nunca residiria no facto de bastar “uma “licenciatura” [sem diploma apresentado] em cuba ou num outro país comunista ou budista ou muçulmano, para se ter imediatamente direito a um chorudo cargo do estado, nos tribunais, na política, na deputação nacional,” mas sim, porque em STP basta um bom padrinho na cozinha e mesmo sem uma licenciatura [de parte alguma do mundo] para se ter imediatamente direito a um chorudo cargo do Estado.

      Agora, sr maria entendeu onde esteve o erro do meritíssimo “juiz” Carlos Semedo? Se pedisse ao Sr. Semedo para responder a questão colocada pelo autor e cito: “…que género ou classe de licenciados, então, têm direito aos referidos cargos?” Como acha que o Sr. Carlos Semedo responderia: talvez, apenas os “licenciados” [sem diploma apresentado] em Portugal ou num outro país ocidental teriam esse direito? Se tivesse formado em Cuba e outros países desprestigiados pelo Sr. Semedo, a Sr.ª Maria ficaria orgulhosa disso?
      O sr Semedo poderia muito bem fazer o seu comentário sem incitar estes tipos de preconceitos, e teria recebido o aplauso de todo mundo, mesmo dos formados em Cuba, outros países comunistas, budistas ou muçulmanos, o debate agora gerado, tem toda a razão de ser e tudo, é oportuno e coerente que se acabe de uma vez por todas com estes preconceitos, que, infelizmente, alguns santomenses ainda continuam a defender, fazendo comentários, cheios de preconceitos, sejamos mais construtivos, só assim um dia seremos uma grande nação.

      Um bem-haja!

    • maria

      13 de Agosto de 2012 at 19:59

      Sr João
      O que posso eu acrescentar, sem me tornar repetitiva ? Grande parte dos comentarios já foram feitos em resposta ao comentario do Senhor Manolo.

      À medida que vou lendo e relendo seu comentario concluo que temos pontos em comum a saber “As cinco metiras do PM” da autoria do Senhor Semedo, é um texto rico em subtilezas, eivado de ironias e de metáforas. Exige, consequentemente uma abordagem complexa. A complexidade aparece là onde a reflexão simplista se evidência.

      Dizer que o ócio na função pública se explica pelo « padrinho na cozinha » é redutor. Significa dizer que o ocio na função publica deve-se aos laços de parentesco e amizade entre determinados individuos na administração pública, na nossa terra.

      Importa aqui saber o que significa ócio ? Ocio significara preguiça ou falta de trabalho ? O Sr Semedo não nos esclarece esta questão no seu artigo. Contudo, em nenhum dos casos é evidente uma relação de causa e efeito entre os laços de parentesco e/ou amizade entre empregador (Estado – uma vez que estamos a falar da administração publica) e o empregado.

      Não demonstra que os funcionários públicos que passam a vida a jogar ao computador e a navegar no FB, são parentes ou amigos das chefias.

      Soube pela troca de comentarios entre o Sr Zeca Santarém e o Sr Semedo, no artigo deste último que, a Senhora Ana, filha do Sr Semedo, advogada com mais de dez anos de exercício na profissão em Portugal, foi vista a « jogar solitaire e navegar no facebook no computador onde passava horas no ócio, enquanto nao fazia pausa para ir fumar e mais escurecer os lábios. » sic.

      Supondo que a informação do Sr Zeca Santarém seja veridicada, particularmente, tenho sérias dúvidas que a senhora Ana em Portugal, passasse todo o seu tempo no ócio (independentemente do significado da palavra). Por isto, renovo a pergunta que jà havia feito no comentario dirigido ao Senhor Herlander Rossi da Costa Medeiros ( adiante designado HRCM) a saber, Sera que o sistema da administração pública sãotomense, tal como é concebido, gera ócio?

      Existem, na nossa terra, casos de funcionários públicos excepcionais, laboriosos, inovadores, com laços de amizade e de parentesco interessantes, e, que foram despedidos, sem justa causa, da noite para o dia e do dia para a noite. Existem, outras, trabalhadoras incansáveis que são postas na prateleira, porque, se, recusaram, a sair, por exemplo, com um funcionario amigo das chefias…

      Enfim, isto para dizer que a « questão do padrinho da cozinha poderá eventualmente ser um dos fatores, mas não chega para explicar o ócio na administração pública. é uma questão violenta, a qual, o sr João pede que se trate com delicadeza ! compreendo. Mas a não resolução destas questões terá repercursões enormes na geração vindoura. Como vê Sr João o problema é complexo.

      Quanto à sua questão « Se pedisse ao Sr. Semedo para responder a questão colocada pelo autor e cito: “…que género ou classe de licenciados, então, têm direito aos referidos cargos?” Como acha que o Sr. Carlos Semedo responderia »

      Sinceramente Sr João, lamento, mas não sei fazer futorologia. Não disponho de informação suficiente para formular uma hipotética resposta.

      Relativamente a outra questão sua « Se tivesse formado em Cuba e outros países desprestigiados pelo Sr. Semedo, a Sr.ª Maria ficaria orgulhosa disso?
      Esta questão, está carregada de pressupostos, e de valores em que a pessoa só vale pelo conceito que tem de si própria. O que dificulta a plausibilidade do argumento, como já havia explicado, no comentario precedente, em resposta ao Senhor Manolo. Torna-se-me estranho compreender como é que a partir do « orgulho » se consigua provar que existe descriminação em relação aos formandos em Cuba. E ao que parece não sou a única, repare no que escreve o Sr de Longe « Porquê que com tanta capacidade de comunicação o Dr Herlander faz apenas artigo anti-artigo e somente em defesa do seu orgulho? Se não tocarem no seu orgulho o país não merecerá as suas lindas palavras? »

      « … fazendo comentários, cheios de preconceitos, sejamos mais construtivos, só assim um dia seremos uma grande nação. » Diz o sr João.
      Concerteza, simplemente para se construir, tem que se descontruir para tornar a construir. Noutros termos, precisamos conhecer os preconceitos para fazer compreender às pessoas que eles são destrutivos da sociedade. Tornam, pois, a convivência social não possível e insalubre.

      « Há determinidados erros que cometemos, para os quais não basta um simples pedido de desculpas » Diz o Sr João
      Esta questão é muito problemática. Desejável seria que houvesse, sempre, espaço para negociaçoes, a fim de se amenizar os hipotéticos conflitos.
      Os debates de ideias, estão aí, a paticipação civica, serve para isso mesmo. Caso contrario acontecer-nos-à aquilo que criticámos aos nossos predecessores – os fundadores da nossa Republica, cujo exemplo recente foi o post “quem são eles” da autoria do Senhor Gastão Torres, aqui neste espaço.

      cumprimentos

    • João

      10 de Agosto de 2012 at 14:30

      E outra coisa Sr. Maria, Há determinidados erros que cometemos, para os quais não basta um simples pedido de desculpas. O Sr. Carlos Semedo não quiz onfender, mas acabou ofendendo. Há erros que se paga caro.

      Quem fala/escreve o que não deve escuta/lê o que não gosta.

    • maria

      13 de Agosto de 2012 at 13:32

      sr João
      Li o seu comentario com muito apreço. Voltarei.

    • Manolo

      10 de Agosto de 2012 at 16:12

      Entro neste fórum, 1.º: para agradecer ao SR. Carlos Semedo pela forma aberta como se expressou na maior parte do seu artigo, 2.º: para felicitar o Sr. Herlander Rossi da Costa Medeiros pela coragem e discernimento e diplomacia com que respondeu, a infeliz insinuação do SR. C.S. 3.º: para dizer que também fiz direito em Cuba. Quarto para responder diretamente as questões colocadas pela senhora maria e supostamente pelo Senhor Carlos Semedo, quanto a uma eventual não filiação de Cuba ao sistema “Romano Germânico e continental europeu”:
      Convido-a a respondermos as referidas questões paulatinamente, para não atrofiarmos o pensamento e o nível de compreensão.
      Defende, tal como, o senhor C.S. que STP tem um direito cuja filiação é “Romano germânica”? Certo? Neste caso STP tem a referida filiação fruto da colonização portuguesa. Não é verdade? O direito português, por sua vez, tem origem no chamado Romano germânico” como consequência da “expansão” do império romano e invasão do Germânico. Certo?
      Agora pense comigo, mas pense devagar, bem devagar, para não atrofiar o pensamento. Cuba foi colonizada durante mais de 4 séculos (colonização intensa) por qual país continental europeu? Espanha não é? O direito espanhol tem que origem? O tal “Romano Germânico”. Certo?
      Até onde eu sei, porque estudei Direito em Cuba, o plano curricular das faculdades de direito faziam referência, que o direito cubano era de origem Romano Francês. Talvez ai esteja a diferença, falta o Germânico. Ou os cubanos enganaram-nos durante este tempo todo. Andamos a estudar outro direito e não sabíamos. Mas é muito estranho das cadeiras que estudei em Cuba dava-se muita importância ao DIREITO ROMANO, HISTORIA GERAL DO ESTADO E DIREITO, DIREITO COMPARADO (esta última então foi muito útil, pois ajudava-nos a fazer análises criticas e comparativas das diferentes normas dos diferentes países incluindo STP, cujas normas ficaram bastante conhecidas pelos colegas cubanos e de outras fronteiras que estudavam em Cuba na altura.)
      Minha cara, por mais que um país seja “socialista” ou “capitalista”, ninguém perde 5 anos na faculdade a estudar castrismos, leninismos marxismos e outros ismos.
      Agora sabe porquê o Direito Positivo Cubano tem a origem Romano Francês, assim com esta designação? Porque os cubanos aplicam no seu direito escrito e formal todas as regras e evoluções do direito, desde os contributos de Roma passando pelas máximas da Revolução Francesa, derivadas da Declaração dos direitos do homem e do Cidadão. Por isso a essência do Direito Cubano é Romano Francês. Problema resolvido? Certo ou errado. Aguardo a sua correção…
      Por outro lado, uma coisa é o Direito escrito e formal e outra é prática recorrente em Cuba. Sobre isto falaremos na próxima aula (se houver).
      Um conselho, nunca carregue as costas a fama e os êxitos desta ou aquela universidade. Faça mais, estude e atualize continuamente os conhecimentos adquiridos para não sermos ultrapassados no tempo.

    • maria

      13 de Agosto de 2012 at 13:25

      Sr Manolo por questão de espaço, postarei a minha resposta ao seu comentario no fim. grato pela sua compreensão.

    • maria

      13 de Agosto de 2012 at 13:28

      Senhor Manolo
      Agradeço a atenção dispensada, ao disponibilizar-se a ler o comentario por mim postado. Permita-me cumprimenta-lo pela sua explanação.

      Entretanto gostaria de precisar que a Senhora Maria não defendeu, em parte alguma do seu comentario « « tal como , o senhor C.S. » que STP tem um direito cuja filiação é “Romano germânica” », pela forma como o Sr Manolo, tirou a sua rapida conclusão. A senhora Maria limitou-se a transcrever a resposta do Sr. Semedo, ao comentario de meymadra ao artigo “as cinco mentiras do senhor PM”, no dia 8 do mês em curso. Note-se que o Sr Semedo e o Senhor zuchi dletu, são uma e a mesma pessoa. Numa resposta ao senhor DC, ao artigo supracitado, o Senhor Semedo assina : “zuchi dletu, carlos semedo ao seu inteiro dispor”.

      Torno a transcrever o que disse o Sr Semedo à senhora Senhora Meymadra, licenciada em Cuba:
      saiba que não pretendi nem pretendo insultar ninguém (…) tenho muito respeito por todos os que se mataram por tirar, com quantos e tantos sacrifícios, uma formação seja superior, média ou profissional. Referia-me unicamente ao fato por mim verificado de alguns, felizmente nem todos, os formados por cuba, ou marrocos ou china ou noutros países de filiação jurídica não romano germânica e continental europeia, que se não esforçam por saber o sistema legal em vigor no nosso país e se “arrogam” no direito de nem sequer o aprender quando é o nosso sistema jurídico europeu continental que vigora em são tomé, e não o cubano ou taiwanês ou budista, embora a valorização noutras culturas seja sempre uma mais valia. espero que a carapuça lhe não tenha serviço e se se sentiu injuriada pelo meu comentário só lhe peço humildemente que me perdoe. jamais quis ofender quem quer que seja.”

      Como vê a afirmação não é da Sra. Maria, ainda assim, li o seu comentario com muito interesse.

      A senhora Maria, não questiona em parte alguma a formação de quem quer que seja. Não faz, um único juízo de valor sobre faculdade alguma. “As cinco metiras do PM” da autoria do Senhor Semedo, trata-se de um texto rico em subtilezas, eivado de ironias e de metáforas. Nos comentarios, as respostas do Senhor Semedo, embora por vezes, sui géneris, complementam a sua (dele Sr. Semedo) linha de pensamento. Necessario se torna, pois, saber ler nas linhas e nas entrelinhas. Pelo que me julgo no direito de declinar, respeitosamente, os seus conselhos finais, Sr Manolo.

      O que defendi foi que a reação do Sr HRCM é desmesurada, considerando a riqueza metaforica do texto do Sr Semedo -“as 5 mentiras do Sr PM”. A abordagem do Senhor Herlander Rossi da Costa Medeiros (adiante designado Sr HRCM) centrada no orgulho é redutora. Defendi, ainda não me ter parecido que o Sr Semedo, tenha escrito o artigo, com o intuito de “metralhar” os estudantes de Cuba. Atenção eu disse -“não me ter parecido”. Nuance importante. Deixa espaço em aberto para outras opiniões, diferentes sejam elas, capazes de iniciarem e enriquecerem o debate, ou não. Defendi também que “O texto do Senhor Semedo pode não ser uma “verdade absoluta”,mas é um ponto de partida para o debate em torno de questões de sociedade na nossa terra”. Ora bem, lá está, o debate. de novo o debate. Cheguei ao ponto.

      Permita-me, Sr Manolo, abrir , aqui, um parêntese, para dizer que na Grecia antiga existia um lugar chamado « Agora ». Aí, descutiam-se os problemas públicos. A discussão era tão importante, para os gregos, que os levou a desenvolver a arte da retórica. Para eles saber discutir era um atributo de cidadania. Quando se diz, no Ocidente, que a democracia nasceu na Grécia quer-se, em parte, salientar o aspeto retórico. é evidente, porém, que saber discutir não é um atributo reservado aos gregos. Viver em sociedade, implica, em minha opinião, saber confrontar ideias. Saber discutir é uma condição necessária à participação cívica. Portanto, qualquer sociedade possui a capacidade de retórica.

      Contudo, existem duas tendências que me parecem dificultar o debate. A primeira, torna-se difícil apreciar a plausibilidade dos argumentos dos outros quando somos motivados por valores e preconceitos. A segunda é a falta de informação para avaliar um argumento. Torna-se dificil participar num debate sem informação. Entenda-se aqui informação, por conhecimento de causa. Embora esta tendência tenha a ver com a formação académica, não se reduz apenas a isso. Mesmo analfabetos devíamos, em princípio, ser capazes de avaliar razões que se dão para sustentar uma conclusão.

      Repare, Senhor Manolo, que o objectivo, aqui ,não é de ensinar lógica nem argumentação. Mas de chamar a atenção do leitor para alguns aspetos que, observados, tornam a convivência social possível e saudável. Tal como outras sociedades a sãotomense tem os seus debates. Alguns são emocionais, controversos e inflamados. Bem ou mal, eles deixam transparecer os vários interesses constitutivos da nossa sociedade.

      Contudo, para que o debate seja possível é necessário que haja acordo sobre o significado das palavras que empregamos. Sem esse acordo não pode haver debate ou, na pior das hipóteses, não há nenhuma maneira de nos entendermos. Fecho aqui o parêntesis, com a sua permissão.

      A minha intervenção pretendeu, pretende, tão somente , confrontar ideias, estimular a participação cívica, nas reflexões sobre o país baseadas na distância crítica. Neste particular, o objetivo foi atingido. Pois aqui estão as respostas do Senhor Manolo, mais abaixo do Senhor João e varios clics nas diferentes opções. Em suma, o comentario postado, pela Sra Maria, não os deixou indiferentes.

      E agora, porque, gosto, de, pensar, devagar, devagarinho, com o intuito de ser clara nas minhas reflexões, não por vanidade, nem por pretensa superioridade, mas sim ,para que os leitores em geral e os meus interlocutores em particular possam compreender-me, independentemente da sua formação (direito, canalizador, padeiro, enfermeiro, candongueiro, etc.). Devagar devagarinho, cá vou eu, acelerando, não por insolência, mas sim, porque creio que a grandeza do conhecimento, está, na partilha. Na esfera publica trocam-se ideias, pontos de vista, conhecimento em diferentes áreas…

      Assim sendo, acho deveras estranho o facto de o Senhor Manolo tal como o Sr HRCM não terem interpelado o Sr. Semedo, como fez a Senhora meymadra, lá, onde a questão vos pareceu controversa. Porque não debateram com o Sr. Semedo sobre a controversa em torno da filiação do sistemas juridicos de Cuba, Marrocos , China, India e sobre a evolução do papel do direito em Cuba e a evolução do papel do Direito em STP? Porque não utilizaram as ferramentas que o direito vos confere para fazer valer a suposta ideia que existe descriminação contra os quadros provenientes de Cuba? Estranho!

      O Sr. Manolo atira-se à Sra Maria e o Sr HRCM encerra-se no seu “orgulho”. “orgulho esse que o enclausura nos seus proprios argumentos.»

      Repare que é importante a relação com o texto do Sr HRCM, porque o comentario da Sra Maria veio na sequência deste último. A abordagem do Sr HRCM é redutora. Centra-se no orgulho. A palavra orgulho, segundo o dicionario de lingua portuguesa significa « Manifestação do alto apreço ou conceito em que alguém se tem”.
      “Apenas se trata de uma questão de orgulho e uma tentativa de desmistificar algumas teorias defendidas por pretensos “sábios” que, extasiados na sua “nobre sapiência”.Escreve HRCM.

      Ora, o ponto para desmistificar toda a problematica (a existir) em torno dos tecnicos formados fora do País, em geral e os de Cuba em particular, reside, justamente, numa abordagem critica e exaustiva dos universalismo e particularismos do conhecimento. No caso particular lá onde o Sr Semedo, parece não ter sido claro. No campo do direito e a sua evolução historica, com incidência nos pontos do direito hispanico-português e nos sitemas jurídico contemporâneos (o sistema continental ou romano Germanico e o sistema anglo-saxonico ou de commom law). E jà agora a evolução do direito em Cuba e em STP.

      Isso sim, seria a meu ver, uma reflexão critica estimulante para as coisas da nossa terra. Mas não. O Sr HRCM preferiu centrar seu argumento no orgulho (o que aliás pode ser legitimo) mas é extremamente redutor. Ao que parece o Sr HRCM tem a mesma formação de base que o Sr Semedo. Poderia ter usado, tal mais valia, para informar o leitor de forma que este fosse capaz de avaliar as razões que dá para sustentar o seu argumento.

      O Sr HRCM fechou a possibilidade de fazer a interpelação ao Senhor Semedo, justamente lá, onde este último parece ter sido problematico. No campo de conhecimento estrito de ambos. Mas também não ilucidou os leitores, por “uma questão de orgulho”. Não mais disse, para não parecer superficial nos seus comentários. Ora, justamente desta forma HRCM, torna-se superficial, porque não fornece ao leitor informação capazes para avaliar as suas hipotéticas razões. Assim, torna-se difícil para o leitor apreciar a palusibilidade dos argumentos do Sr HRCM. Acresce ao facto que tais argumentos são motivados por valores em que a pessoa só vale pelo conceito que tem de si proprio.

      Exemplo, o Sr HRCM diz ter aprendido em Cuba a ““Viver com humildade e respeito por qualquer individuo”seja ele pescador ou vianteiro, “gabão” ou tonga, angolar ou forro, formado na China ou “Cochinchina.””. isto é, aparendeu a ser TOLERANTE. Estranho. Na medida em que entra em contradição com a sua (dele HRCM) intolerância, quando se recusa a aceitar uma opinião diferente, apenas por orgulho, pelo alto apreço que tem de si proprio. Recusando-se a esgrimar, no seu campo onde “mora” a caixa de ferramentas para sustentar a sua argumentação. Por exemplo teria sido interessante uma analise comparativa entre a evolução do direito na RDSTP (1ª e 2ª Republica) e em Cuba Revolucionaria. Sobre este último Debra Evesson defende que“os programas de estudo juridico tornaram-se limitados, em parte devido à falta de interesse pelas questões relativas à atualização da profissão, mas também devido à inutilidade dos cursos tradicionais » sic

      Assim poderia (ou não) compreender “o porquê do complexo ou estereótipo do referido autor relativamente à ideologia ou convicções filosóficas dos países onde grande parte de boa gente desta terra se formou ». O que poderia ter sido um artigo crítico, ficou-se por um « desabafo ». Repare que eu não estou aqui a defender nenhum dos lados, apenas exerço a minha participação civica no sentido de contribuir para o debate das coisas da nossa terra, nesta « Agora » que se tornou o espaço « Téla non ». Torna-se-me estranho compreender como é que a partir do « orgulho » consigo provar que hà descriminação.

      A coisa complica-se quando leio « Se um dia tiver a oportunidade de escolher um país para a formação dos meus filhos, este país seria Cuba, com certeza. » O que tem a ver isto com descriminação? Cada um é livre de pôr os seus filhos a estudar onde quiser. Será descriminação ? será orgulho, mal colocado ? Não sei.

      Sei que eu espero que me deixem trabalhar, para que os meus filhos, os filhos dos meus filhos, os filhos dos filhos dos meus filhos… pudessem usufruir de boas universidades aqui na nossa terra. Universidades tão boas quanto as melhores universidades da Africa do Sul, do Egipto, ou de Moçambique, por exemplo. E que os filhos de outras terras possam, ter o prazer, de vir estudar aqui na nossa terra, partilhando conhecimentos. E que os meus filhos, os filhos dos meus filhos, os filhos dos filhos dos meus filhos… e todos os filhos porvir, possam ter a opção de escolher a universidade para a qual queiram ir. Aqui na nossa terra, ou ali, nas terras outras.

      Sr Manolo, ainda aí está?
      Muito bem, Sr Manolo. O sr decidiu interpelar-me. Partiu de uma má permissa. Mas, valeu o esfroço.
      Apreciei a sua tentativa de de traçar a evolução historica do direito em Cuba e em STP, ao longo das transformaçoes sociais, politicas e economicas que levaram à construção destes dois países. Este argumento é convincente. Gosto. Embora pense que não tenha levado à exaustão a comparação entre São Tomé e Principe e Cuba,em termos de evolução Se para si, na sua cabeça, está claro, seria bom que deixasse também claro para o leitor, leigo, como eu. Seria bom que pusesse de lado os preconceitos, tais como as suposições de que quem o critica pertence a uma outra universidade que não a sua e não actualisa seus conhecimentos…

      Na universidade, nunca se perde tempo, ganha-se, ganha-se em conhecimentos que também podem ser em « -ismos », e, outras coisas mais…

      Assim, sei, por exemplo que segundo Bartolomeu Lopes Varela, 2011, que “os dois maiores monumentos da codificação do direito privado moderno: o codigo civil francês de 1804, chamado código de Napoleão, e o codigo civil alemão de 1900 influenciaram os códigos civis da Italia, Portugal, Espanha, Cuba, Brasil, Cabo-Verde, entre outros. Ainda segundo o mesmo autor o codigo de Napoleão se inspira no sistema de Gayo (romano-francês) sic.

      Sei que a ilha de Cuba foi achada em 28 outubro de 1492, por Cristovao Colombo. A Ilha era habitada por amerindios.

      Sei, que a Ilha de São Tomé foi achada 21 de Dezembro de 1470 Pedro Escobar e João de Santarém, navegadores portugueses. Não era habitada. Dizem.

      Sei que em 1962, em Cuba, no quadro de reorganização do sistema educativo nacionalizado , a faculdade de Direito perdeu o seu estatuto de universidade de faculdade independente, de la Havana (na altura unica universidade de direito do país) o numero de estudantes inscritos baixou.

      Sei que houve uma mudança no sistema juridico que contrasta com a situação que reinava nos anos 60, época em que a autoridade de estado estava concentrada nos orgãos politicos e as instituiçoes juridicas eram « despidas » de autonomia.

      Sei que …poderia continuar, inúmeras datas marcantes entre independencias e revoluções e o papel que estas tiveram na definição do direito nos dois arquipélagos.

      Sei, sei, ainda que a sociedade é, ao mesmo tempo, a forma de vida por excelência do Homem e uma realidade ordenada pelo Direito. O meio social ordenado em que vive o homem (a sociedade) é instituído pelo Direito, através da definição de regras de conduta e padrões de comportamento individual e colectivo e de um sistema organizado e organizativo.

      Não vejo, por isto, no seu comentario e gostaria de ter visto a relação entre os diferentes sistemas juridicos o de STP e Cuba respectivamente, e a realidade social de cada um dos países.
      Contúdo o seu comentário, Sr Manolo, ao contario do artigo do seu colega Sr HRCM é uma base para estimular, reflexões sobre influência do sistema juridico dos diferentes países, no homem juridico São tomense. Usou as suas ferramentas para estimular reflexões baseadas na distancia critica, em detrimento do “desbafo”. Talvez se possa aqui saber se de fato existe descriminaçãoem relação aos quadros da administração públicaformados em Cuba?

      Cumprimentos.

    • yociely

      14 de Agosto de 2012 at 7:57

      É claro que existe descriminação sr.Maria. Não sabia disto? Mas o bom é que esta descriminação é apenas praticada por alguns infelizes e outros incoerentes. Mas a questão que mais me intriga neste seu comentário Sr Maria, é como uma pessoa que se demonstra com vasto conhecimento da evolução do Direito em Cuba seria capaz de colocar as seguintes questões:

      “O verdadeiro debate em relação aos estudantes provenientes das escolas de “cuba, Marrocos China ou de outros países de filiação jurídica não romano germânica e continental europeia”como escreveu o Senhor Semedo, seria: COMO PODEM EXERCER NA REPUBLICA DEMOCRATICA DE SÃO TOMÉ E PRINCIPE SEM CONHECER O SISTEMA JURÍDICO DO PAíS? Quais as semelhanças entre o sistema juridico de Cuba e o da RDSTP? Quais as semelhanças entre o sistema Juridico do reino de marrocos e a RDSTP? Quais as semelhanças entre o sistema juridico da republica China (Taiwan)? Outra Questão Como capacitar os licenciados provenientes dos países supracitados ? ”

      Este seu comentário põe por terra tudo de bom que acaba de dizer por tb conter traços da descriminação. Neste caso, a sra tb se comporta como CS e como HRCM,pois tambem reagiu pelo “orgulho”, mas, neste caso, apenas por ter sido contrariada. Afinal tb tem orgulho próprio, ou não?

    • maria

      15 de Agosto de 2012 at 2:13

      Senhor yociely
      Obrigado pela sua resposta. Agradeço ainda por ter-me concedido um pouco do seu precioso tempo lendo os comentarios por mim postados, relativamente ao artigo do Sr HRCM.
      Lamento, que não os tenha lido com a profundidade desejada. Só assim se explica que me atribua “vastos conhecimentos », lá, justamente, onde não os tenho. Por isto, tive o cuidado de pedir ao Sr Manolo que fosse mais claro na sua resposta: «… seria bom que deixasse também claro para o leitor, leigo, como eu.”

      Espero que se lembre que na resposta da Sra Maria ao comentario do Senhor Manolo, referia-se à Grécia como berço da democracia. Ora bem, importa notar que sem debate a democracia não é possível. Não é apenas votando e conhecendo as leis do país que se vai consolidar a democracia. Para que a democracia seja viva e brilhante, é necessário que tenha conteúdo. Esse conteúdo é conferido pela troca de ideias, atravès da discussão de, valores, fatos e propostas de políticas para resolver problemas.

      Como já havia dito, torna-se difícil apreciar a plausibilidade dos argumentos dos outros quando somos motivados apenas por preconceitos.
      Ao fazer, seu argumento, a ideia pré concebida, da « existencia descriminação » em relação aos estudantes, formados fora do país em geral e dos formados em Cuba em particular, não informa o leitor, para que este seja capaz de avaliar as razões que dão sustento ao seu argumento. Fecha a possibilidade de troca de ideias. Fecha qualquer possibilidade de discussão sobre fatos para provar (ou não) a existência de descriminação na administração publica, em relação aos formados no estrangeiro em geral e em Cuba em particular. E, caso haja, fecha, ainda, a possibilidade de, qualquer discusão sobre eventuais propostas politicas, a fim de tentar resolver o hipotético problema. Contribuindo, assim, para que a democracia, na nossa terra, seja opaca e baça. Os argumentos infundados podem originar, apenas, RUIDO. Este não é benéfico à nossa jovem democracia. Concorda comigo, não ?
      Lembre-se Sr yociely que em 2009, o governo da época, mobilizou-se para a integração dos jovens recém-formados. O jornal Téla Nón, de Segunda-feira, 20 de Julho 2009 publica o artigo “Governo lança plano integrado para recepção e integração dos quadros que vão chegar de Cuba, Brasil e Portugal” onde se lê o seguinte:

      “(…) analisando a realidade da nossa terra, o Téla Nón constata que nos últimos 6 anos em que centenas de são-tomenses foram enviados para formação no estrangeiro (…)o país não conheceu qualquer evolução socioeconómica que pudesse gerar emprego para os doutores e engenheiros que começam a chegar ao país no próximo mês.”sic.

      Posto isto pergunto será que a administração pública, de STP, descrimina os quadros recém-formados em Cuba, Brasil e Portugal? ou Será que o mercado de trabalho na RDSTP é exíguo? Como vê, Senhor yociely, não está, assim, tão claro, que haja descriminação.

      Entretanto, Senhor yociely , importa não esquecer que este debate surgiu na sequência do artigo “uma questão de honra” da autoria de Sr HRCM, em resposta às “cinco mentiras do PM” da autoria do sr Semedo.

      Relembro que senhora Maria defendeu que a reação do Sr HRCM foi desmesurada, considerando a ironia e a riqueza metaforica do texto do Sr Semedo -“as 5 mentiras do Sr PM”. A abordagem do Sr HRCM, centrada no orgulho é redutora. Defendi, ainda não me ter parecido que o Sr Semedo, tenha escrito o artigo, com o intuito de “metralhar” os estudantes de Cuba. Defendi, que pretender justificar o ócio na função pública, apenas, pelo « padrinho na cozinha » é igualmente redutor.
      Argui que a minha intervenção, nesta “Àgora” pretendeu, pretende, tão somente , confrontar ideias, estimular a participação cívica, nas reflexões sobre o país baseadas na DISTÂNCIA CRÍTICA. Contribuindo assim para o engrandecimento da democracia na nossa terra. Isto é, dando conteúdo ao debate, através da troca de ideias, consubstanciado na discussão de, valores, fatos e propostas de políticas para resolver problemas. A fim de que a DEMOCRACIA SEJA VIVA E BRILHANTE.

      Fui, construindo, assim, as minhas hipoteses à medida que o debate foi avançando, isto é à medida que os meus interlocutores iam-me dando informação, para que eu pudesse justificar com conhecimento de causa.

      Estranhei o fato de o Senhor Manolo tal como o Sr HRCM não terem interpelado o Sr. Semedo, como fez a Senhora meymadra, com “as armas” que melhor sabem manipular – as do Direito.

      Contudo, achei o argumento do Sr Manolo convincente. Embora pense que não tenha levado à exaustão a comparação entre São Tomé e Principe e Cuba,em termos de evolução. Defendi ser esta uma boa pista para responder ao Sr semedo, lá, onde, este, parece ter sido problematico.

      Se o Senhor yociely persiste em a ver discriminação, lá onde não existem fatos para sustentar a sua ideia, para que o debate seja possível. Fica problematico. é necessário que haja acordo sobre o significado da palavra discriminação. Caso contrario, não poderá haver debate ou, na pior das hipóteses, não há nenhuma maneira de nos entendermos.
      Por outro lado repare, que não interessa aqui, saber se a Senhora Maria tem orgulho ou não.

      Não é a Senhora Maria quem está em causa. O que está em causa é que a resposta dada pelo sr HRCM ao Sr Semedo, foi superficial. Sr HRCM, pode (ou não) ter razão,mas não apresentou argumentos para garantir a plausibilidade da sua afirmação.

      Seria interessante, sim que o Sr HRCM e outros lesados que aqui, se manifestaram interpelassem o Sr Semedo là onde lhes pareceu problemático e com as armas que melhor conhecem. Só isso. Caso contrario, teremos apenas RUIDO, o que não vivifica a democracia na nossa terra.

      cumprimentos

    • yociely

      15 de Agosto de 2012 at 16:55

      Sr. Maria,se voltar a ler o comentário que escrevi, verá que em nenhum momento defendi que a Administração pública de STP discrimina os formados nas ditas paragens. Apenas defendi e volto a citar: “Que existe descriminação” (…) Mas o bom é que esta descriminação é apenas praticada por alguns infelizes e outros incoerentes.” Então sr. maria não vejo razões palusíveis para levar a sua defesa demasiado à peito? Deste jeito o seu comentário passaria a ser mais redutor e desnecessário ainda. Repare que agora está apenas a defender-se dos vários comentários que contrariaram em algum ponto o seu. Assim os seus comentários fazem muito mais RUIDO ainda, de tão distorcidos que estão. Faz alguma confusão perceber as suas defesas e refutações em relação ao artigo do sr. HRCM. Afinal de entre todos nós ele e o Sr. CS foram os únicos que tiveram a coragem de dar a cara e defender uma causa ou uma ideia. Por isso apenas eles dois tiveram o mérito e o desmérito que se viu nas votações e nos comentários aqui postados bem como único que poderá ser públicamente. Porque todos nós que escrevemos no anónimato, não temos, moral, nem orgulho algum. Temos ainda que crescer como eles para depois aprecer-mos, caso contrário, os nossos comentários sim, serão apenas RUIDOS desnecessários.

      Vamos crescer e aparecer. Só assim construiremos verdadeiros debates.

      Saudações

      Fuii de vez

  32. Tipo Humilde

    10 de Agosto de 2012 at 9:01

    Importa-se aventar que também sou um dos quadros da Província de Matanzas (Cuba) e por conseguinte também especialista na mesma área e da mesma geração dos quadros em que fez parte o Herlander.
    De facto tens razão quando dizes que cada um deve aproveitar a sua passagem na Universidade da sua maneira, e solidarizo também que as ferramentas as recebemos das mesmas, mais o seu manuseamento depende de cada um segundo as suas capacidades. Por isso não podemos avaliar os desempenhos dos diferentes destinos onde tenha feito a formação de forma generalizada.
    Mais uma coisa tenho a certeza o autor do artigo que dá origem a esta reflexão nunca teve quaisquer envolvência direta com os mesmo ensinos, porque se o tivesse tenho toda a certeza que a visão seria outra.
    Mais uma coisa me chama atenção, estes tipos de comportamentos não são nada saudáveis para a nossa aspiração em um dia fazer valer esta sociedade, porque vesse claramente o espirito individualizado e de arrogância com o intuito de exibir as ditas melhores paragens para estudar.
    Mais este esquece que estas foram as primeiras portas abertas ao estado santomense após a Independência.
    Este comportamento são malignos para a nossa coesão rumo à união nacional e ao desenvolvimento. Não te reveja como o melhor porque aquele que acha-se o mais sábio o mais ……

  33. Paz

    10 de Agosto de 2012 at 9:59

    Nem todas as faculdades em Portugal tem qualidade de Ensino. Existem privadas e publicas . As mais referenciadas são as universidades públicas nomeadamente ao de Lisboa , Porto , Coimbra ,Braga em particular . Em termos de privadas a Universidade Catolica é conceituada . EM termos de ranking internacional , nenhuma faculdade Cubana aparece em frente das universidades Portuguesas que aqui citei.Contudo podemos dizer que é difficil avaliar as universidades cubanas.EM termos de preparação de quadros temos de ver o que se quer , num país como São tomé tanto faz estudar numa Universidade como Cambridge ou uma universidade de Cabo verde para trabalhar tanto para o governo ou para o sector privado. Realmente se o país tava interessado a ter elites de referencia na area de Research então tinha que pagar o preço e mandar para os Estados unidos ou universidades de referencias mundiais. O mercado dita quem é melhor apto para occupar cargos ou posiçoes . SE quiseram testar um estudante de cuba ou portugal , entao creio que é bom fazer um teste psicotecnico para obtenção de um lugar no sector privado . O resto é cantiga.Em São tomé não é preciso testes para a função publica , so entrevista

    • DC

      10 de Agosto de 2012 at 11:54

      A exigência do rigor impõe que se diga que:

      i) A Universidade Católica (Portuguesa) não é nem pública nem privada mas sim uma instituição da conferência episcopal portuguesa, reconhecida nos termos concordatários entre a santa sé e o estado português, tendo, todavia, a utilidade pública; e

      (ii)Não se deve invocar a universidade de braga, sem, todavia, mencionar a universidade nova de lisboa…tão (ou mais) prestigiada do que aquela! É que lisboa tem a “clássica” e tem a “nova”…

  34. felismino Bolivar Trovoada

    10 de Agosto de 2012 at 10:34

    Bom Artigo, meu caro.

    Continua assim.

    Grande Abraço

  35. MASSA CRITICA

    10 de Agosto de 2012 at 11:17

    Artigo descabido, devia é perceber o que quis dizer o outro autor quando fez menção a Cuba antes de pôr-se aqui a dar respostas desnecessárias, o que exterioriza o preconceito das pessoas que estudaram em Cuba

  36. Dizer umas coisas

    10 de Agosto de 2012 at 12:11

    Só é pena que este tal Medeiros, irmão do outro Medeiros, não seja capaz de comentar também as porcarias que o seu irmão faz na TVS a mando do Todo poderos PT. Também está lá como Director de forma ilegal e se não obedecer é manda pra casa com um chute na bunda.

  37. De Longe

    10 de Agosto de 2012 at 14:15

    Os senhores doutores Carlos Semedo e Herlander Medeiros foram interessantes dentro do próprio estilo.
    O primeiro terminou com uma grandiosa frase: “Vamos todos debater os tabus, sem subtilezas, às claras, dizer o que pensamos sem medos, contribuir para a verdadeira mudança…”
    Quando acabei de ler até a assinatura C Semedo pareceu-me C Sem Medo. A nudez com que a verdade foi apresentada deixou-me a esperança de uma convergência entre os são-tomenses no sentido de combater os factos relatados.
    Acho que o Dr. C. Semedo pecou por não se queixar do ardil dos políticos – a política que se faz deve ser mudada _ e centrar-se quase só nos erros do 1º Ministro. Cingir tanto a crítica num único grupo quando são todos iguais, provoca desunião em vez da contribuição para a verdadeira mudança. Queremos corrigir o sistema e não mudar apenas os nomes.
    …“um gato pingado de pedreiro ou servente em Portugal…”, mais as alusões menos meritórias aos locais de formação académica das outras pessoas, são saídas também muito infelizes para quem precise de união para a “verdadeira mudança”.
    O pior foi a forma como respondeu aos comentários que lhe foram menos simpáticos. É para se perguntar: afinal o que é pretende?
    O segundo, ou seja, o Dr Herander Medeiros, fez legitimamente o uso do espaço para defender claramente o seu orgulho. Mais legítimo ainda torna o artigo quando na resposta a um comentário o Zuchi Dletu diz que quem não se sente não é filho de boa gente. Legitimidade à parte fica a boa orientação escrita e a supremacia de modos com que o Dr Herlander redige.
    Porquê que com tanto conhecimento da realidade e tanto desejo de mudança o Dr C Semedo não se concentra na contribuição para a convergência do povo no sentido da mudança da mentalidade para a via progresso?
    Porquê que com tanta capacidade de comunicação o Dr Herlander faz apenas artigo anti-artigo e somente em defesa do seu orgulho? Se não tocarem no seu orgulho o país não merecerá as suas lindas palavras?
    É nobre ouvirmos conversas de qualquer nível e elevarmos se elas forem baixas. Uma estratégia de grande elevação é esquecermos de nós próprios e fixarmo-nos na defesa de um interesse maior: DEFESA DA PÁTRIA. A condução por aí estará acima de qualquer mesquinhez.
    Estando longe, falei sem saber se cada um dos senhores já esteja no caminho que sugiro baseei-me apenas nos vossos últimos artigos.
    Que me desculpem se fui supérfluo, porque não estou geograficamente por perto.
    De Longe

    • H.M.

      10 de Agosto de 2012 at 17:25

      Sem querer desprestigiar este ou aquele comentário sobre a minha pessoa e o meu artigo (aos quais agradeço), sejam eles positivos ou negativos (pois, um homem não se faz apenas de coisas boas), achei pertinente escrever algumas palavras sobre o seu comentário que muito me agradou, embora o/a Senhor/a esteja “de longe”.
      Meu/Minha caro/a, vontade não me falta para escrever sobre os nossos diferentes problemas. A questão é que acho que ainda não sou maduro o suficiente para arriscar-me a abordar todos estes problemas. Poderia correr o risco de ser superficial. Apenas recorri das minhas “bonitas palavras”, como diz, para defender o meu orgulho e o de outros compatriotas que estudaram nos invocados países.
      Para defender os supremos interesses da pátria, estando eu de perto, neste momento, prefiro fazê-lo na prática, tentando dar o meu melhor na instituição onde exerço as minhas funções.
      Contudo, tomei muito boa nota do seu conselho. Obrigado e saudações.

      H. Medeiros

  38. rosalgest

    10 de Agosto de 2012 at 17:15

    QUAL QUESTAO DE ORGULHO,MAS SIM QUESTAO DE SE EVIDENCIAR,E QUE SABE FALAR,VA ESTUDAR,VOCE É UM IMCOMPETENTE.

  39. oldayr silva

    10 de Agosto de 2012 at 17:49

    Olha ai sempre e nunca se diz
    Sempre : homem avalia por carate, atitude , profissão ,determinação , trabalho , humildade e conquista, ser bom não vale por canudo que vc traz de onde for mas sim se vc provar ter essa qualidade e outra boas não citada por mim , para ser melhor é deves mostra qualidade, eficiência e rapidez (não quem vem de A ou B).
    Nunca : Falar quando vc não provou que A é melhor que B, e não falar somente do erro quando vc não conhece o acerto do outro, não acreditar que estudar em a A é melhor que B, mostra na pratica que podes ser melhor e muito mais .
    Seja vc quem for formado aonde for, a capacidade depende do homem e não de certificado ou diploma embora seja útil e importante mas quem trabalha não são esso que estamos a demandar mais sim capacidade e valor profissionais e ético

  40. Engenheiro( LISBOA)

    11 de Agosto de 2012 at 0:30

    Eu considero,no meu entender, que façamos esse tipo de comparação. É verdade que a qualidade de formação é dependente de muito factores mas não nos iludamos com questões de país onde se formou e de antiguidades das universidades e coisas semelhantes.
    Esses aspectos são muito variáveis.
    Para mim a questão de formação é dependente da preparação que o formando teve antes da entrada na Faculdade,as condições económicas( factor crucial) do estudante e a inclinação (vocação) pela formação.
    É claro que há diferença entre a formação da mesma natureza entre as Universidades.
    Falo de PORTUGAL que conheço bem e não me atrevo a falar nem omitir opiniões de países que não conheço ou conheço virtualmente. Um Engenheiro que se formou no IST,no ISEL ou na Faculdade de Engenharia da Universidade de Porto podem ter a certeza de que são Engenheiros porque aí os conteúdos programáticos são bem direccionados para a formação e são pesados e completos.Agora fazer Engenharia na Universidade independente,na Lusófona, Não! Estas não estão vocacionadas para formar Engenheiros. Cursos humanisticos,contabilidade,”economia”, “direito” Psicologia,ciências sociais tudo bem e talvez!
    Falo com conhecimento de causa.
    Imaginem um Engenheiro sai formado da Lusófona e vai ao ISEL para fazer o MESTRADO é lhe imposto fazer mais 7 cadeiras de Licenciatura???? Qualquer não bate bem ai, não é?
    Bem,entre nós quadro de S.Tomé e Príncipe não é conviniente entrarmos em querelas fúteis desta natureza, mas sim devemos aproveitar tudo o que cada um conseguiu absover melhor e que seja útil para o país.
    Quebremos a arrogância, pois o que se considera sábio e é arrogante, a pouco e pouco vai parar na congregação dos néscios e
    brutos!
    Que pena,não é?!!!

  41. Jose Manuel da Trindade Oliveira

    11 de Agosto de 2012 at 13:04

    Finalmente o Melo Xavier esta dando cabo dos tribunais e dos seus juízes. O dinheiro tem forrça. Depois de ter prometido ao Gégé-Augenio Amado Vaz um milhão de dólares se conseguise devolver-lhe a Rosema, atraves do Carlos Semedo primo de LeonelPinheiro prometeu a este último quinhentos mil dólares. Pergunta Manuel Martins. Não viram como oSemedo chora por Melo Xavier, aquele Semedo vendeátria que mesmo sendo jurista esabendo que estes magistrados decidiram processo Rosema sobre papel avulso e sem processo que Gégé entregou ao Nino para queimar. Agoraé que canoa esta virada. A investigação já sabe disto. O Gégé com autorização de uma magistrada que embora com a idade de jubilação o conselho nada pronuncia por ser comparsas incluindo o Furtunato Pires e ao pedido de Melo Xavier, clandestinamente fugiu e esta refugiado algures com o apoio e sustento de Melo Xavier. Esta contra ele um processo disciplinar e deram-lhe geito de fuga. Posser perdoa estes coitados juízes. O senhor já fez a sua vida. Agora é verdade esta a chegar.
    vou ficar atento a esta publicação, pois mais verdades irão surgir, senhor Veiga. Fuuuuuiiiiiii.

  42. Tukayene Smith Lima

    11 de Agosto de 2012 at 14:13

    De facto a oraçao do Mr Carlos Semedo merce umas certas correcoes no raciocinio, assim começo por dizer que a reaçao do Medeiros é legitima nao so por ele ter conquistado um Diploma num dos paises mal valorisado pelo Mr C Semedo mas sim pela globalizaçao que se faz sentir nesse universo reduzindo o assim como se fosse uma so cidade nao obstante cada naçao ter os seu valores sociais, assim podemos dizer que de facto, é indiferente formar-se aqui ou acolá neste planeta. Relativamente a o que diz respeito aos cargos de responsabilidade com a minima licenciature na nossa patria tambem é um raciocinio que francamente quem tem um nivel de formaçao académica igual ou superior nao deveria falar assim visto que este nivel de formaçao da ao individuo uma permissao ou autorisaçao pour exercer une actividade que é nobre face a sua capacidade intelectual provada por uma entidade do estado, de manifestar ou meter em pratica numa sociedade um conhencimento que contribui para o desenvolvimento de uma naçao. E pra concluir gostaria dizer ao Mr CS que todos queremos ter un nivel acima da licenciatura mas so a vontade nao basta pra nos levar la; si o senhor foi estudante a compreenssao sera facil*

  43. Santola

    11 de Agosto de 2012 at 23:10

    Vamos simplificar esse mambo :
    Onde não a amor a ódio !!!!
    Quem ama perdoa .
    O resto é conversa fiada de quem vive para as vaidades desse mundo !!!

  44. Kebla

    13 de Agosto de 2012 at 17:23

    Caro Herlander!

    É compreensivel a sua defesa. Contudo , observe o seguinte:
    A qualidade de ensino numa Universidade como Oxford em Londres, Harvard nos EUA por exemplo, nem sequer pode ser comparada a Universidade Matansas.É verdade que todos têm uma licenciatura, no entanto há Senhor Doutor fulano e sr doutôlo fulano.
    Não é culpa sua nem minha, mas é realidade e ponto final.

  45. peter

    13 de Agosto de 2012 at 20:28

    FALEM DE COISAs importantes.medeiros vai estudar para a europa,nao passas de um tonto inculto,e ja queres ivendiciar,pq estas em stp,noutro paisnao passas de um mediocre.arende devias ter orgulho,e nao te expores ao ridiculo,tonto,dedica-te a plantar bananas,talvez faças melhor figura,.

  46. Totti

    13 de Agosto de 2012 at 22:51

    Caro Herlander, somente tenho a dizer isto:

    “Ser culto es el único modo de ser libre”. José MARTÍ (1853-1895).

    “Ser culto é o único modo de sermos livres” José MARTÍ (1853-1895)

  47. maria

    15 de Agosto de 2012 at 6:41

    Senhor yociely
    Obrigado pela sua resposta. Agradeço ainda por ter-me concedido um pouco do seu precioso tempo lendo os comentarios por mim postados, relativamente ao artigo do Sr HRCM.
    Lamento, que não os tenha lido com a profundidade desejada. Só assim se explica que me atribua “vastos conhecimentos », lá, justamente, onde não os tenho. Por isto, tive o cuidado de pedir ao Sr Manolo que fosse mais claro na sua resposta: «… seria bom que deixasse também claro para o leitor, leigo, como eu.”

    Espero que se lembre que na resposta da Sra Maria ao comentario do Senhor Manolo, referia-se à Grécia como berço da democracia. Ora bem, importa notar que sem debate a democracia não é possível. Não é apenas votando e conhecendo as leis do país que se vai consolidar a democracia. Para que a democracia seja viva e brilhante, é necessário que tenha conteúdo. Esse conteúdo é conferido pela troca de ideias, atravès da discussão de, valores, fatos e propostas de políticas para resolver problemas.

    Como já havia dito, torna-se difícil apreciar a plausibilidade dos argumentos dos outros quando somos motivados apenas por preconceitos.
    Ao fazer, seu argumento, a ideia pré concebida, da « existencia descriminação » em relação aos estudantes, formados fora do país em geral e dos formados em Cuba em particular, não informa o leitor, para que este seja capaz de avaliar as razões que dão sustento ao seu argumento. Fecha a possibilidade de troca de ideias. Fecha qualquer possibilidade de discussão sobre fatos para provar (ou não) a existência de descriminação na administração publica, em relação aos formados no estrangeiro em geral e em Cuba em particular. E, caso haja, fecha, ainda, a possibilidade de, qualquer discusão sobre eventuais propostas politicas, a fim de tentar resolver o hipotético problema. Contribuindo, assim, para que a democracia, na nossa terra, seja opaca e baça. Os argumentos infundados podem originar, apenas, RUIDO. Este não é benéfico à nossa jovem democracia. Concorda comigo, não ?
    Lembre-se Sr yociely que em 2009, o governo da época, mobilizou-se para a integração dos jovens recém-formados. O jornal Téla Nón, de Segunda-feira, 20 de Julho 2009 publica o artigo “Governo lança plano integrado para recepção e integração dos quadros que vão chegar de Cuba, Brasil e Portugal” onde se lê o seguinte:

    “(…) analisando a realidade da nossa terra, o Téla Nón constata que nos últimos 6 anos em que centenas de são-tomenses foram enviados para formação no estrangeiro (…)o país não conheceu qualquer evolução socioeconómica que pudesse gerar emprego para os doutores e engenheiros que começam a chegar ao país no próximo mês.”sic.

    Posto isto pergunto será que a administração pública, de STP, descrimina os quadros recém-formados em Cuba, Brasil e Portugal? ou Será que o mercado de trabalho na RDSTP é exíguo? Como vê, Senhor yociely, não está, assim, tão claro, que haja descriminação.

    Entretanto, Senhor yociely , importa não esquecer que este debate surgiu na sequência do artigo “uma questão de honra” da autoria de Sr HRCM, em resposta às “cinco mentiras do PM” da autoria do sr Semedo.

    Relembrar o que senhora Maria defendeu que a reação do Sr HRCM torna-se desnecessario. pois, já o fiz várias vezes ao longo dos varios comentarios postados, aqui, nesta “Àgora”.

    Fui, construindo, assim, as minhas hipoteses à medida que o debate foi avançando, isto é à medida que os meus interlocutores iam-me dando informação, para que eu pudesse justificar com conhecimento de causa.

    Entretantoimporta sublinhar que estranho é o fato de o Senhor Manolo tal como o Sr HRCM não terem interpelado o Sr. Semedo, como fez a Senhora meymadra, com “as armas” que melhor sabem manipular – as do Direito.

    Seria interessante, sim que o Sr HRCM e outros lesados que aqui, se manifestaram interpelassem o Sr Semedo là onde lhes pareceu problemático e com as armas que melhor conhecem. Só isso. Caso contrario, teremos apenas RUIDO, o que não vivifica a democracia na nossa terra.

    Num debate ataque-se aos argumentos e não às pessoas que os defendem, para enriquecimento da democracia na nossa terra.
    cumprimentos

  48. Ibraíne

    16 de Agosto de 2012 at 11:00

    Carrísimos, apreciadores e comentadores dos artigos expressos no tela non..

    De tudo quanto foi dito/abordado pelos Srs só tenho a agradecer como um apreciador de uma boa leitura, e de um Jurista que, por sua natureza prefere muitas vezes se abster à certos comentários..

    Carrísimos, não sei se se aperceberam mas o tema central em causa, não se prende com o local ou Universidade onde tenha atingido o Grau de Licenciatura, desde logo, sempre soubemos que as Universidades Cubanas servem de referência mundial ao nível dos seus ensinamentos.

    Brio, tenho eu de poder tirar a minha Licenciatura em ULSTP, refiro-me a isto para não parecer que estou em defesa dos que de forma abissal vêem o favoritismo do Sr. C S nos que se formaram nos países de família de Direito “Romano-Germánica”..

    Vamos tentar nos ligar mais as certas verdades ditas pelo Sr. C.S ao invés de entrar em litigância textuais.

    Tentam enfatizar o que há de positivo no Art. do Sr. C.S. Por outro lado, não é com argumentos plagiados que se demonstra o quão aprendemos ou sabemos Srs.

    Aos estudantes de Cuba, há formas mais do que arguciosas de aparecer e dar a conhecer a nossa inteligência, tempo após tempo com muito trabalho e dedicação podemos aparecer ao público e subir ao púlpito para fazer valer e dizer ao mundo que somos tão bons como os outros.

    Srs. Sejam mais prudentes e aprendam com a vossa HUMILDADE/DECENCIA a cima de tudo..

    M/C

    • Vista Groça

      16 de Agosto de 2012 at 17:21

      Olha a inveja a falar

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