Opinião

O FRACASSO DO NOSSO ESTADO

Penso num gesto emocional e de solidão profunda, que só há diante da morte, que alguém tentou prolongar a existência do seu parente e perpetuar o vínculo de ambos – o que talvez seja uma tolice para quem ainda vai se relacionar com outra pessoa – através de um filho deste. Nada estranho ou incompreensível diante da história… argumentos inadmissíveis, triste figura e inédita atitude… por favor não destruam a Nação Sãotomense!

Tinha dito no meu anterior artigo de opinião “… Rezemos para que a política sãotomense, neste próximo ano 2014, seja apresentada como garantia e meio para conseguirmos construir um mundo de paz, harmonia e desenvolvimento para todos.  Analisei os vários cenários da realidade sociopolítica como ela se manifesta, posso afirmar que a política  no nosso país tem sido sinónimo de conflito, de confronto, de disputa, de luta entre adversários, muitas vezes desiguais, de luta entre as classes sociais e organizações partidárias. Afirmar isto não é nenhuma novidade, mas reconhecer isto é uma necessidade para aqueles que querem fazer da luta política um instrumento subordinado à luta pela transformação social, uma ferramenta que pode contribuir para a construção de uma nova forma de organização socioeconómica, cultural e financeira de São Tomé e Príncipe.”

Ora bem, tomemos como exemplo a actriz americana Marilyn Monroe, que apesar de linda, famosa, rica, desejada e admirada no mundo não se sentia feliz e teve um final deprimente. Lembro-me do Elvis Presley, Michael Jackson, Amy Winehouse, entre outros que não conseguiram encontrar felicidade na realização pessoal física, financeira, social e profissional. Parecia que quanto mais realizavam seus desejos mais definhavam na frustração de superar a sua condição de pessoa vulnerável, frágil, fisiologicamente comum, numa cega ambição. Por isso, confesso que estou farto. Farto da crise, de política, de falsos jornalistas, de comentadores e de comentários! O estado que o nosso Estado chegou, se deve mais aos políticos e às respectivas políticas que ao jornalismo especulativo e aos comentadores e respectivas opiniões.

As sombras se conhecem  e se comunicam, mas não conhecem os humildes de espírito. Porque os humildes não lhes incomodam. Antes, são por elas anuladas. Essas sombras estão por aí a gozar privilégios e espaços cada vez maiores no mundo materialista, individualista, egoísta, egocêntrico. Vivemos o tempo do sucesso social ou do fracasso (?), já não vale o saber humano, parece que nada mais conta. É o tempo do vale tudo, da indecência, da vantagem, da “sacanices” contra a sabedoria. As ideologias sucumbiram ante o capital, o individualismo e a desunião pragmática ladram. Não temos mais líderes respeitados em nenhum segmento de nossa vida social. Estamos perdendo a nossa identidade, o nosso desenho pessoal porque perdemos o senso da verdadeira dignidade e dever social. E, isto é um absurdo!

Aprendi que tem gente que traz mais alegria quando parte deste mundo do que quando chega nele, … realmente (“as virtudes se perdem no interesse como o rio se perde no mar”, François La Rochefoucauld). O Estado deve ser o guardião da ordem pública e do bem-estar social e deve providenciar tudo o que for necessário para que o cidadão tenha preservado a sua saúde física e mental, a sua vida, a sua integridade física, o seu património e a sua educação para que haja eficiente médico, professor, juiz, engenheiro, legislador… Esses são os serviços essenciais prestados pelo Estado e, consequentemente, o cidadão deve ter ao seu dispor alimento, transporte, água, medicamento, escola e luz. Devemos lembrar que saneamento básico, hoje, consta do rol prioritário na assistência à saúde nos fóruns internacionais. É um direito.

O que vemos diariamente em STP, através da imprensa, é o caos no transporte público e tantas comunidades sem saneamento básico, água potável, luz eléctrica, escola, posto de saúde e delegação de polícia operante. Assistimos, hoje em dia, bandidos enfrentando a Polícia (portanto, enfrentando o Estado) em guerrilhas, invadindo perigosamente a mente dos órgãos de segurança nacional com labirintos desprezíveis e criminosos, desfradando o poder do Estado e blasfemando agentes da autoridade estatal. E, consequentemente, um número alarmante de homicídios, roubos e menores inseridos na marginalidade numa proporção alarmante. Estes não são problemas? Quais as medidas e soluções apresentadas pelas respectivas autoridades?

Mas para demonstrar o fragoroso fracasso do Estado sãotomense ainda falta o factor da impunidade e de outro que falarei, posteriormente. A impunidade não só é um mal que prestigia o mal original, como também gera a perigosa cultura da vantagem pessoal. Ora, se outros se safam impunes eu também poderei sair impune, ou seja, eu também quero esse benefício concedido (historicamente!) aos que tiveram acesso ao poder ou ao muito dinheiro, desonestamente. A pressão social, em STP, ao invés de acabar com a impunidade e corrupção alargou a abrangência destes entre os agentes públicos e políticos. No entanto a lesa-pátrias não estão incomodados com as manifestações populares. Claro, eles não querem os holofotes apontando para a verdadeira bandeja que eles levam nas mãos – as finanças públicas – negando ao cidadão mais modesto a oportunidade de ter dignidade social, sem a qual a dignidade humana fica relegada a uma simples teoria.

No entretanto, outro factor – o ingrediente final – a cerveja do comprovado fracasso retumbante do Estado sãotomense é a propagação pelas autoridades constituídas de relatos de insuficiências orçamentais para promover a saúde, a segurança e a educação de que lhes faltam os recursos necessários para cumprir o seu dever, para oferecer ao cidadão os direitos essenciais que dão sentido a formação de uma sociedade civilizada, organizada e governada por um Estado democrático de direito. Estamos todos conscientes disto; por que razão tantas e tantas lutas propositadas?

Os últimos episódios entristeceram-me profundamente… em relação à Justiça e aos promotores da ordem, disciplina, unidade, segurança e justiça social. E, conclusivamente, os processos se arrastam lentamente, ora em desfavor da sociedade, nos crimes, ora em desfavor dos cidadãos, na área cível! Além do atraso doloso do Estado – leia-se, gestores mal-intencionados – em cumprir com a sua responsabilidade de pagar os valores devidos pelos incumprimentos e promovendo actividades que só contribuem para o fracasso do Estado.

Os estudiosos das receitas de opinião pública do país informam que existem alguns infractores que deveriam ser presos – grande parte sob a capa da própria insipiência do Código Penal sãotomense – e dentre muitos apenas pouquíssimos deles são identificados, e se identificados pouquíssimos deles cumprem pena. Estou usando dados “redondos”, aproximados, de opinião. Julgo que se resolvida essa demanda estariam todos a ganhar, e para tal, a necessidade de todo o efectivo – já desfasado – do sistema judiciário aumentar em número e qualificações. O fracasso do Estado está visível quando vemos faltarem celas para abrigar os que estão foragidos ou prestes a delinquir, ou mesmo insuficiente para os que já estão recolhidos no sistema penitenciário e de reinserção social e, caprichosamente, quando se desrespeita o Presidente da República. Inacreditável, o percurso que estamos seguindo!

Mas todo mundo sabe que não há recursos suficientes para todos esses serviços essenciais, sabe que do pouco que existe boa parte deles é desviado para os bolsos de alguns gestores públicos, que os recursos são gastos com as mordomias e benesses desses gestores, que os recursos são mal usados em obras superfacturadas e de má qualidade – que logo se acabam e têm que ser feitas de novo, que também servem para pagar a propaganda política.

É constrangedor quando temos conhecimento de que existe mal uso dos recursos, que está improdutiva a Casa Legislativa do país e há dificuldades nos sectores da Justiça, e que STP permanece no topo da lista mundial de índices do atraso e da injustiça social… depois de tanta luta de sãotomenses contra a ignorância, a pobreza e a desonestidade, na construção de uma identidade nacional digna… me vem a impressão de que já é tarde demais para reparar as variadas mazelas impregnadas em nosso país pelo iníquo sistema político que nos rege. Mudemos ou actualizemos o Código Penal e a Constituição? Qual é a resposta ao presente dilema? Adelino Cardoso Cassandra, que merece o meu maior respeito e que nutro, obviamente, o sabor incontestável e aroma dos seus artigos, embora nunca o tenha conhecido pessoalmente nem trocado sequer correspondência de qualquer nível, mas o certo é que ele é genuinamente sãotomense, no seu último artigo de opinião já teria dito: “É óbvio que os nossos príncipes não querem isto. Nunca quiseram isto!”

Vivemos o tempo do sucesso social ou do fracasso, mas já não do aprendizado humano (!), pois aqui na “grota” nada mais conta. É o tempo do vale tudo, da indecência e da vantagem. As ideologias sucumbiram ante o capital, o individualismo e a desleixo pragmático nos persegue. Que vergonha! E, o pior e extremamente perigoso, é não termos ou não querermos ter líderes respeitados nos órgãos da administração central e na mais alta magistratura do Estado. Estamos perdendo a nossa identidade, o nosso desenho pessoal porque perdemos senso da verdadeira dignidade e dever social. É opinião generalizada (do povo) no sentido de se fazer punição exemplar aos vândalos das coisas públicas com a prisão. Mas confesso que prefiro antes punir os corruptos e chefes das “sacanices”, frenadores do nosso desenvolvimento socioeconómico em praça pública – como a famigerada inquisição fez com os liberais-, e punamos os intelectuais reaccionários com o banimento do país – como o malfadado regime de excepção fez com os partidários da utopia do paraíso social. Democracia não é feita de ordem pública, mas de governos legítimos e austeros, de governantes honestos e responsáveis, de povo politizado e consciente, de liberdade e igualdade, de civilidade e civismo. A ordem vem em seguida.

Batepá, 13 de Fevereiro de 2014.

Júlio Neto

28 Comments

28 Comments

  1. CEITA

    18 de Fevereiro de 2014 at 14:34

    Obrigado pelo artigo Neto,Infelizmente os autores politico ainda não deram por conta da tamanha degradação sócio-politico,etc, as pessoas mais atenta já se apercebeu e esta a manifestar de uma forma clara como por exemplo Júlio Neto, Adelino Cardoso Cassandra,Celiza de Deus Lima,etc, mas ainda continuam obcecado em busca de protagonismo politico vamos continua a enviar sinais…
    obrigado

  2. Martelo da Justiça

    18 de Fevereiro de 2014 at 15:16

    É também minha opinião. Parabéns por ter partilhado esta reflexão com todos aqueles que verdadeiramente querem bem para o nosso São Tomé e Príncipe, porque para os malfeitores, estes estarão indiferentes ao conteúdo do texto.

  3. Augerio dos Santos Amado Vaz

    18 de Fevereiro de 2014 at 15:49

    Interessante abordagem sociológica da realidade santomense. As minhas felicitações ao autor do mesmo.

  4. Desiley Rita

    18 de Fevereiro de 2014 at 15:58

    Sr. Júlio Neto, és realmente, sãotomense. Obrigado pelo artigo de opinião. Sim senhor, escreve o que a gente quer ouvir e ler. Fantástico, um artigo de qualidade; espero que os actores políticos também o leiam e que possam compreendê-lo. Mais uma vez, o senhor surpreende os seus leitores. Para quando um livro? Aguardamos ansiosamente. Mais uma vez os meus parabéns pela qualidade do conteúdo, sobre a verdade, sobre a coesão do país e, manifestamente, sobre a necessidade de paz para que todos nós auguremos a felicidade tão desejada em STP. Bem-haja.

  5. Mria Madre Deus

    18 de Fevereiro de 2014 at 16:31

    Quero através desta manifestar a minha satisfação a esses benfeitores da paz e que tem manifestado publicamente o estado da podridão que atingiu o nosso país. Os meus parabéns por este artigo. Não a indivíduos que a qualquer custo andam por ai a promover figuras incompetentes que só vivem para proteger a corrupção e fazer aprovar leis que absorve todos os políticos corruptos. Havemos de encontrar um dia.

  6. jovem de 90 anos

    18 de Fevereiro de 2014 at 16:43

    obrigado julho por mais um feramenta de reflexão.

  7. jovem de 90 anos

    18 de Fevereiro de 2014 at 16:43

    queria diser uma

  8. zeme Almeida

    18 de Fevereiro de 2014 at 17:17

    Estas refrexoes sao boas,é pena que o nosso País encontra-se nas maos de alguns politicos veem aproveitando desta classe para se enriquecerem e fracassando cada vez mais o nosso estado.Nao se admite um País como o nosso em pleno seculo XXI existir ainda alguns politicos com metalidades do século XX!Com as mentalidades dos atuais derigentes STP está regressando aos seus 20 anos atrás.Hoje em dia nao podemos exprimir os nossos descontentamentos com a politica da troika e deste governo, somos acusados de traidores,por se ter uma opiniao contraria.O nosso estado está condenado a fracasso.

    • Martelo da Justiça

      18 de Fevereiro de 2014 at 21:29

      Pois é, é desta forma que muitos de nós andamos a fazer frete para esses políticos.Realmente este Senhor tem memória muito curta porque já se esqueceu de diversos episodios de perseguição do Governo de ADI.Para mim, e usando uma linguagem popular, “são todos farinha do mesmo tacho”.

  9. Pedro Lima

    18 de Fevereiro de 2014 at 17:20

    Julio Neto, deixa de jogadas. Quem lê o que escreves pensa que és tu na verdade que escreves isso. És um grande jogador, lembras da pressão que exerceste sobre Leonel Pontes o teu ex-ministro com queixinhas permanente? Sem seres licenciado obrigavas que os funcionários da segurança social te tratassem de doutor? e o portátil da segurança social que fizeste teu? Já devolveste? És muito parecido ao homem de mé zochi que assessorias. Sabes muito, já estás a procura de mais um tacho para não fazeres nada? Vai trabalhar rapaz.

    • Antonio Neto

      19 de Fevereiro de 2014 at 11:40

      Senhor Pedro Lima,
      Deveria ser mais claro e ter a coragem de dizer quem é o homem de Mé-Zochi que o Julio Neto acessoria, assim fica muito vazio a sua expressão. O que sei é que o Julio Neto foi o acessor do Ministro da Saude o Leonel Ponte, e o Julio Neto ainda continua no Ministerio da Saúde, para falar de Julio Neto não era preciso se comparar com alguem que seja, a inveja é uma doença, e o senhor esta doente.

    • Jorge Paulino

      20 de Fevereiro de 2014 at 12:23

      Senhor Fulano,

      Conheço a pessoa em questão. Acha que ele precisa destas coisas que referiu? Acho que são poucos que como ele tem coisas que são próprias suas. O holandês, como lhe chamam os amigos já tem a vida feita modestamente já vai largos anos. O senhor está mesmo enganado! Não julgue pelas aparências.

      J.Paulino
      (França)

  10. zeme Almeida

    18 de Fevereiro de 2014 at 17:23

    Já existem neste País o CARTAO VERMELHO a todos aqueles que nao se aderirem a politica deste governo da troika e do Pinto da Costa.Se nao enfileirares estás condenados.

  11. Ma Fala

    18 de Fevereiro de 2014 at 17:29

    E visivel que os nossoы Governantes e fazedores da “polita”[politiqice] nao estao preparados para estes tipos de reflexoes, nao tem gabaritos necessarios para isto, sao pessoas que ao ascenderem a politica tornao autenticos ingnorantes, o estado de intelegencia sofre consideravel queda, adquirem vicios primarios comparados a de uma crinca nos primeiros anos de vida,a cleptomania, querem possuir tudo que esta a sua volta a qualquer custo, e pior de tudo estao despostos a venderem a sua patria, casarem com Diabos e terem filhos besebus e capetas se for necessario, o povo que salixe, o pais tornou uma autentica empresa aonde os Gestores sao profissionais na Gestao danosa um melhor do que outro.Isto so terminara quando nos os Sao Tomenses que sofremos na pele estes atentados decidimos tracar melhor o nosso futuro.
    Um bem haja a todos- Que Deus-Todo-Poderoso abencoe e ilumine todos os Sao Tomenses.

  12. bitote

    18 de Fevereiro de 2014 at 17:48

    Nunca vi um plagio tão grande e descarado. Esse artigo é de um blogueiro brasileiro e o pais a que le se refere é obviamente o Brasil. o Nosso esperto Julio Neto apenas introduziu umas anuances.

  13. Charlie Chaplin

    18 de Fevereiro de 2014 at 18:01

    De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.

  14. sabe

    18 de Fevereiro de 2014 at 23:29

    há tantos burros a mandar no homens inteligentes ate k penso a burrice é uma ciência…são tome está-se a desmorronar

  15. Eterno Madiba

    19 de Fevereiro de 2014 at 7:13

    Meu caro senhor!
    Eu li a sua explanação na íntegra. E concordo na totalidade consigo. Apenas a minha concordância não vai mudar absolutamente nada neste nosso país. Em 1ºlugar não existe neste momento em STP nenhum governante sério e muito menos honesto. Depois de tantos anos de democracia existem individuos com grandes responsabilidades neste país que vêm questionar a vantagem da democracia para santomenses? Só porque entendem que o seu fórum vai resolver a miserabilidade dos santomenses, depois destes anos todos! Os mesmos acreditam que bastam mendigar para alguns “amigos” e receberem uns 180 milhões e dia seguinte temos todos os problemas resolvidos! Onde que essa gente apreendeu economia?

  16. Deus é Grande

    19 de Fevereiro de 2014 at 10:37

    Antes de mais, parabéns pela excelência do artigo! É um alerta e vem, associado a outros gritos de alerta, nomeadamente a da Celisa Deus Lima e outros, nos remeter a todos, essencialmente àqueles que estão atentos, a uma profunda reflexão… Não há dúvidas que, não obstante a crises sucessivas, estamos num estado de direito, onde o respeito pelas leis da república não deve ser violado! Digo isto porque nos últimos meses tem-se ouvido certas afirmações que de certo modo perigam a nossa democracia e fragiliza o estado. O diálogo nacional, não deve extrapolar a lei não sendo mais do que uma ferramenta de reconciliação. Não exageremos e façamos as coisas com ponderação para o bem nação!

  17. Claudino semedo

    19 de Fevereiro de 2014 at 11:44

    Gostei do artigo, embora estando de “fora”.
    Um abraço de Cabo Verde , amigo

  18. fascista@stp.povo.st

    19 de Fevereiro de 2014 at 12:01

    Os santolas as vezes escrevem bonito, usa palavra caras no mercado de feira de ponto, mas quando abre a boca so sai lixos.
    Deixa de brincadeiras e trabalha. Pois as vezes pergunto a mim mesmo para quê trabalhar se não temos sentido de orientação? N temos meta a cumprir?
    Já vos disse, o pais de politiqueiro de meia tigelas não orienta. É triste dizer isso, mais é uma pura verdade.
    Um pais com políticos de meia tigela. Solução é privatiza-lo.
    Quando começarmos a separar as funções, acabar com ódios, formos humilde e perdoar uns aos outros, vamos começar criar projectos para desenvolvimento do pais.
    Abre os olhos santolas.
    abcsabsabsabs

  19. Pedro Lima

    19 de Fevereiro de 2014 at 13:26

    É verdade o que bitote afirmou. O Julio Neto não sabe escrever nem pensa com a sua cabeça. É mais um plagio que fez de artigos brasileiros como sempre.Basta introduzir o título do artigo no google e aparece. Sempre Julio Neto fez isso. Ele tem tanta dificuldade em expressar que pela fala, quer pela escrita. Abel, não aceita que esses senhores pegam no nosso tela non e começa a fazer plagio. Só sabem fazer isso. é uma grande vergonha julio. estuda e depois começa a escrever

  20. Carlos Almeida

    19 de Fevereiro de 2014 at 15:26

    A propósito deste artigo, permito-me recomendar ao Téla Nón que esteja mais atento ao fenómeno do Plágio e que, na medida do possível, procure combatê-lo de forma determinada, em defesa do bom nome deste jornal.

  21. Carlos Almeida "Camucuço"

    19 de Fevereiro de 2014 at 15:29

    A propósito deste artigo, permito-me recomendar ao Téla Nón que esteja atento ao fenómeno do Plágio e que, na medida do possível, procure combatê-lo de forma determinada, em defesa do bom nome deste jornal.

  22. Diáspora Angola

    19 de Fevereiro de 2014 at 18:55

    Santomenses, não ha bem que dure nem o mal que é eterno, mais um dia Deus fara justiça a todos estes governantes, e veremos com os nosso proprios olhos, povo santomense paciencia e coragem.

  23. Amancio Santos

    20 de Fevereiro de 2014 at 11:41

    Concordo que o plágio é mau. Mas descordo completamente que pessoas que não conhecem o indivíduo lhe façam críticas ou tomam posições vergonhosas. Alguns comentários são de má fé. De desencorajar o homem a não escrever. Só gostava é ver os senhores a escrever também qualquer coisa. Ou calam para sempre, inconfessáveis… Força Julio, não dá atenção a estes senhores que sendo professores, nunca se mostram. Ao menos ele mostrou ser um aluno, escrevendo. Olha ainda se lembre que até a nossa Constituição política, dentre outros relevantes documentos da república são quase cópia fiel de outros países… e a isso chamamos de quê? Plágio lavado? Acho que os senhores também deviam escrever, usar a vossa cabecinha… Fico a espera do vosso artigo; aos autores de artigos de opinião deste jornal peço que continuem escrevendo para nossa reflexão… Um abraço

  24. Barão de Água Izé

    20 de Fevereiro de 2014 at 23:25

    Nova República. Nova Constituição. Novo Código Penal. Nova Geração na Politica. Novo Partido. Reforma dos amancebados com o marxismo. Democracia pluralista. Assumir ideologia do desenvolvimento económico pela sociedade civil. Lutar contra a pobreza. Colocar em causa o assistencialismo externo. Lutar contra a pobreza. Novo País.

  25. Mário Graça

    26 de Fevereiro de 2014 at 10:57

    Eu acho que os Governos Africanos que tivessem mas prudência na resolução dos interesses do seu povo, visto que não há Governantes sem que o povo o eleja, por isto, devemos primar por uma África sem violências quando o povo reclama os seus Direitos. Não devemos só conquistar o Eleitorado quando aproximam -se as Eleições, mais sim primeiro é resolver o problema primordial das nossas populações.

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