Opinião

A vez dos Broncos

Age de tal maneira que a máxima da tua ação possa tornar-se uma lei geral para todos os seres dotados de inteligência. Esta formulação Kantiana, num contexto sociocultural e político como o nosso, bem poderia servir de referência simbólica para a mudança comportamental que todos desejamos, sobretudo num país onde, voluntária ou involuntariamente,ainda se faz tábua rasa de todos os compromissos políticos, de leis e de cumprimento de obrigações.

Esta deveria ser, aliás, o slogan, transversalmente assumido e praticado, para quem se predispôs, voluntariamente, transformar o país num novo Dubai até como forma de mobilização popular. Mas, infelizmente, constata-se exatamente o contrário.

Tudo isto vem a propósito da última notícia que recebi relacionada com o facto da EMAE – Empresa de Água e Eletricidade – ter cortado a luz no renovado aeroporto do Príncipe pelo facto da ENASA – empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea – não ter cumprido as suas obrigações financeiras para com aquela empresa. Segundo as notícias, tal facto já dura há uma semana.

Quando li a notícia em causa pensei que estávamos em presença de uma brincadeira, idêntica àquela que se faz no dia um de abril ou, em alternativa, que fosse um lapso jornalístico. Soube, posteriormente, que não se tratou nem de uma coisa nem da outra. Tratava-se de pura realidade e com efeitos já dramáticos, em termos operacionais, para o referido aeroporto regional com todas as consequências que isto acarreta.

Infelizmente é este o Dubai que o Patrice Trovoada está a construir depois de ter feito implodir todas as empresas públicas, repartições e direções estatais, destituindoos anteriores diretores e chefias intermédias das mesmas, e ter colocado nelas, em substituição, autênticos broncos, mais propensos ao seu proclamado ativismo reformador inconsequente e manifestação de mimetismo perante a imagem do chefe.

Temos agora, nestas empresas, os broncos de serviço, sem quaisquer qualificações dignas para o efeito, bom senso e sentido de responsabilidade, que, a reboque do plano melodramático para a construção do Novo Dubai, passam a vida a tomar decisões, arquitetar diatribes e disseminar malfeitorias em toda a extensão territorial nacional com reflexos dramáticos no tecido económico, empresarial e social do país.

Ninguém consegue meter ordens nestes broncos de serviço que se estão a transformar numa autêntica praga prejudicando os esforços de outrem no processo de revitalização económica e social do país, na atração do investimento estrangeiro e na própria mudança da imagem externa do país.

Este caso do aeroporto regional do Príncipe já é o terceiro,em termos de impacto mediático negativo avassalador para a imagem externa do país, que estes broncos germinaram e desenvolveram, provavelmente com alguma satisfação e empenho político hierárquico, sem consequências para os próprios, tendo em conta a sua natureza de eternosinimputáveis.

O primeiro,destes casos, tem a ilha do Príncipe como epicentro, tendo em conta que um bronco qualquer resolveu criar condições que impediram o empresário ClaudioCorallo, radicado já há algum tempo nesta parcela do nosso território, de exportar o seu chocolate para o exterior.

Tal facto teve impacto bastante negativo na empresa do referido empresário, extensível aos seus trabalhadores e colaboradores, sendo que este deixou de poder comprar cacau, aos produtores do referido produto, no contexto regional, com todas as consequências negativas para a economia daquela parte no nosso contexto arquipelágico.

O segundo, destes casos, também tem, indiretamente, a ilha do Príncipe como epicentro, na medida que o mesmo empresário, ClaudioCorallo, provavelmente o maior exportador privado nacional, apesar de todos os esforços e empenho pessoal, foi excluído de dar a sua participação, como especialista de renome internacional na área de chocolate, como contributo na promoção da imagem do país, na exposição mundial que decorreu em Milão e que o país participava sob o slogan “S.Tomé e Príncipe – Ilha do Cacau”. Mais uma vez um bronco qualquer resolveu dar cabo do país, por um capricho insano qualquer, em nome de uma causa que ninguém consegue descortinar de forma objetiva.

Agora os tais broncos deixaram o senhor ClaudioCorallo em paz e resolveram transferir todas as suas baterias para o recém-inaugurado aeroporto regional do Príncipe. Queriam causar impacto negativo avassalador, destrutivo e humilhante, extensível a toda comunidade regional.

Por isso, nada melhor que um aeroporto recém-inaugurado. Seria uma boa oportunidade para a manifestação de autoridade e, ao mesmo tempo, de fidelidade ao líder do grupo. Nem sequer se importaram com o impacto extremamente negativo, do ponto de vista operacional,de segurança aérea e de transtorno, que uma medida desta, corte de energia a um aeroporto, poderia causar, para além da imagem negativa que transmite aos empresários estrangeiros já radicados no contexto regional ou que queiram vir investirno país ou na região.

Quem vai investir num país onde os broncos têm o sacrossanto poder de mandar cortar a energia de um aeroporto regional prejudicando todo o tipo de negócios relacionados, a montante e jusante, com este equipamento estratégico para desenvolvimento de qualquer país ou região? Quem vai viajar entre as ilhas se um bronco qualquer pode, quando bem lhe convém, mandar cortar a energia de um aeroporto regional que suporta esta ligação inter-ilhas?

Nunca imaginei que fosse tão fácil e materializável a ideia de cortar o fornecimento de energia de um aeroporto por tão pouco. Não se corta o fornecimento de energia de uma empresa estratégica como um aeroporto como se fosse uma casa particular sendo, ainda, as empresas envolvidas neste conflito, de capitais públicos que deveriam falar entre si em prol do desenvolvimento do país. Isto não acontece em nenhuma parte do mundo a não ser num país onde os broncosambicionam governar.

Além disso, o aeroporto regional do Príncipe é o único espaço público, no contexto nacional, que tem dívidas para com a EMAE? Se não é, qual o critério associado a este ato discriminatório? Na eventualidade de acontecer qualquer acidente no aeroporto regional do Príncipe, decorrente desta decisão, os broncos da EMAE que tomaram esta iniciativa responderão por seus atos?

O que me intriga, todavia, é que há algo, comum nos três casos, que não consigo compreender, por mais esforço que faça. Todos eles indiciam preocupação, irresponsabilidade em termos de gestão, desnorte, incompetência, incúria e, até, bandalheira institucional, com prejuízos para a imagem do país, e não se ouviu, por uma vez que seja, a opinião do senhor primeiro-ministro, Patrice Trovoada, sobre os mesmos. São, de facto, casos gravíssimos, que, ciclicamente, tendem a manifestar, e o senhor primeiro-ministro não emite qualquer opinião sobre os mesmos apesar de, diariamente, falar sobre quase tudo e até contradizer alguns dos seus ministros sobre outros factos.

Ou o senhor primeiro-ministro está perfeitamente informado sobre os contornos dos três casos e desvalorizou-os porque entende que não são suficientemente graves para o país; ou, em alternativa, está suficientemente informado sobre os mesmos, desde a sua génese, sendo ele mesmo parte integrante e principal responsável pela criação, manifestação e desenvolvimento dos mesmos com objetivos que ninguém descortina sem especulação associada.

Qualquer das opções anteriores encerra um grau elevado de irresponsabilidade política até pelo facto de eu não considerar o senhor primeiro-ministro um ingénuo neste domínio. Portanto, acho que o senhor primeiro-ministro deve explicações ao país sobre estes três casos e se não o fizer só posso concluir, com pena minha, que o senhor primeiro-ministro é, ele mesmo, um potencial bronco que está totalmente convencido que os broncos podem governar um país como o nosso neste clima de inimputabilidade generalizada.

Quem tem a coragem de cortar a energia a um aeroporto, com tanta facilidade, menosprezando todas as consequências, com potencial criminoso, até, decorrentes deste ato, só pode ser um irracional perigoso. Quem lhe manifesta solidariedade, por omissão ou pacto de silêncio, é um irracional duplamente perigoso.

Sinceramente, creio, que ainda não somos um país onde os broncosmandam e, para tal, basta apenas, que os cidadãos que têm responsabilidades acrescidas no nosso sistema político-institucional sejam os maiores defensores e praticantes do cumprimento da lei e das normas de convívio em sociedade.

Adelino Cardoso Cassandra

 

 

42 Comments

42 Comments

  1. Secreto

    9 de Dezembro de 2015 at 20:04

    É pena o senhor não viver aqui na terra para ver as desgraças e falcatruas que tem ocorrido nas empresas e repartições do estado. O senhor se soubesse o que se passa na ENASA teria matéria para um escrever um livro inteiro. O senhor se soubesse o que se passa na EMAE ou na direção de cultura teria matéria para escrever dois ou três livros. Lembra-se da comemoração no ano passado do 3 de fevereiro? Nunca tinha assistido a uma desgraça desta desde 1974. Tudo isto tem acontecido porque por mera teimosia e para sustentar a clientela partidária este primeiro-ministro e seus ministros tiraram gente que conhecia a máquina do estado para meter lá os mmilitantes do ADI. Hove casos de humilhação até de pessoas com 60 ou mais anos que foram gozadas e enxovalhadas por estes senhores. Foi muito triste o que eu presenciei com os meus próprios olhos. Não havia esta necessidade. Agora estão a pagar caro estes erros e alguns atuais diretores perderam a vergonha e até já pedem ajuda aos anteriores diretores e chefes de secção para lhes ajudar a tomar decisão, fazer relatórios e despachar documentação. Não entendo como é que o país pode avançar assim. E muitos casos graves ainda vão acontecer que vai comprometer o país. Alguns diretores atuais nem sabem escrever ou analisar um projeto. Estão nestas funções porque o ADI entendeu que devem estar.

  2. Trindadense

    9 de Dezembro de 2015 at 20:19

    Eu achei muito estranho cortar-se luz num aeroporto. Não sei o que que dá esta gente na cabeça. Parece tempo primitivo. Aeroporto é uma coisa sagrada como hospital. Agora estas pessoas da emae come e bebe vai cortar luz de um aeroporto sem primeiro falar com ninguém e sem nenhuma autorização superior. S Tomé e Príncipe está cada vez mais a bater no fundo. Acontece cada coisa que deicha uma pessoa de boca aberta. Este diretor de emae deveria ser pura e simplesmente preso e açoitado na praça pública. Admira-me como é que o Patrice Trovoada ainda mantém este homem neste posto.

    • Mulher Opositora

      10 de Dezembro de 2015 at 12:57

      Meu caro Trindadense, este Diretor não é única pessoa que deveria sair.
      Temos vários Diretores novos sem quaisquer formações e sem quaisquer experiências.
      Tomei conhecimento, há dias, que o sr. Antero Oliveira foi nomeado agora como Inspector Geral Adjunto porque não tem canudo.
      O mais grave é que ele tem assinado os documentos na qualidade de Inspector Geral.
      Dizem que Inspecção de Finanças está em queda livre bem como algumas instituições do Estado, nomeadamente Polícia, Enasa, Inspecção de Actividade Económica e EMAE, etc.
      Assim vai a República de Bananas.
      Quando tivermos a oportunidade de voltarmos ao poder, iremos punir todos os infratores da lei, desde dos Ministros até chefes de departamentos.
      Fui…

    • Paulo Ferreira Lopes

      10 de Dezembro de 2015 at 18:59

      Mas porquê que estes governantes tiveram necessidade de mudar todos os diretores anteriores? Um país que não tem quadros competentes e bons gestores só pode dar asneira.

    • Bom Senso

      11 de Dezembro de 2015 at 12:01

      Meu compatriota Paulo Ferreira Lopes tens razão. Até alguns que são militantes da ADI foram demitidos pelos seus próprios partido, porque foram nomeados na altura pela Troika.
      Isso revela ódio, rancor e falta de sentido Estado.

    • Fico só a Olhar

      11 de Dezembro de 2015 at 14:24

      Senhor Paulo Ferreira é que tinham que corresponder aos pedidos de muita gente que votou no ADI porque eles prometeram que iriam arranjar emprego para esta gente toda. E bons empregos. Como prometeram tiveram que tirar as pessoas que lá estavam e meter estas pessoas que algumas delas nunca sequer trabalharam com um computador, nunca despacharam um documento, etc. Há casos de pessoas ditas diretoras que nem sequer conhece os mecanismos básicos de funcionamento dos departamentos. Passam a vida a pedir aos subordinados orientações para tomarem decisões. Como é que um país pode avançar assim. ´R triste mas é a nossa realidade autêntica. Depois querem construir Dubai assim. Falar não pode.

  3. Maria Silva

    9 de Dezembro de 2015 at 21:12

    Senhor Adelino Cardoso Cassandra, como certamente já se apercebeu ( se calhar ) sou super fã dos seus artigo, gosto imenso da maneira como escreve sobre nosso stp, sem receio nenhum , precisamos de pessoas assim e para ontem!
    O próprio primeiro- ministro é um bronco , oqui esperar de um fora da Lei? Um acima da Lei? Um vandalo? Um propetente?
    Infelismente nós vivemos num país aonde a maioria absoluta sao ignorantes ( burros ) eu nunca vi tanta desordem em tão pouco tempo.
    É uma promoção de incopetencia, falta de proficionalismo, arrogância que deixa qualquer cidadão de bom senso priecudo!
    Estamos a paços largos em direção aonde o DIABO está assar sardinha , e não tenho dúvidas de que iremos ver o Diabo assar sardinha…

  4. João Furtado

    9 de Dezembro de 2015 at 21:55

    Meu caro amigo, isto é uma república das bananas. Perdemos de forma definitiva a vergonha e respeito por nós próprios. Não lembrava a ninguém mandar cortar a luz num aeroporto porque devem 16 mil euros de dívida. Quem faz isto com aeroporto sem consultar as entidades regionais e nacionais deverá fazer o mesmo com um hospital ou outra coisa qualquer. É sinal de que não têm a mínima noção do cargo que ocupam e da responsabilidade. São autênticos analfabetos funcionais. Estamos cheios de pessoas deste género na nossa administração pública. Estamos a construir o Dubai.

  5. Estevão

    9 de Dezembro de 2015 at 23:20

    VIVA DUBAI. kUÁ LI, BILI DÊUA.
    Isto parece um carnaval. Todos os dias temos chacota e vergonha. Que raio de país é este.

  6. Txe

    10 de Dezembro de 2015 at 7:15

    Não duvida de que o Sr. aporta muito para São Tomé e Príncipe. Força amigo!!

  7. Anjo

    10 de Dezembro de 2015 at 8:42

    Continua assim a escrever porque estes burros fingem que são cegos, surdos e mudos. Abusam da população e fazem o que querem convencidos que o país é deles. Que Deus ajude este povo.

  8. Homem Grande

    10 de Dezembro de 2015 at 9:38

    Mas quem é este Diretor da EMAE que fez esta barbaridade? Na minha empresa este homem nem sequer seria guarda ou moço de recado. Ele não tem competências para esta função. Deveria estar a plantar bananas e matabala em vez de ser diretor. Onde já se viu uma coisa desta?

  9. MIGBAI

    10 de Dezembro de 2015 at 10:12

    Meu caro Cassandra.
    Mais um texto seu cheio de preocupações e chamadas de alerta.
    Contudo, deixe-me dizer-lhe muito ao de leve que, o problema que existiu com o corte de energia eléctrica ao aeroporto, chama a atenção para um outro assunto que as autoridades aeroportuárias têm que resolver quanto antes, e que é precisamente a necessidade de serem autónomos em termos energéticos.
    Assim, que seja comprado imediatamente / urgentemente, um grupo gerador de energia, para que no futuro em caso de corte de energia voluntário ou em virtude de acidente, este possa entrar em funcionamento e fornecer a energia de emergência, e bem assim, o aeroporto continuar operacional.
    Um bem haja.

  10. Desiludida

    10 de Dezembro de 2015 at 10:30

    A EMAE não tem legitimidade para cortar luz em parte nenhuma. Passam a vida a interromper o fornecimento de luz às pessoas. Já me deram cabo de um computador e um forno eléctrico, não sabem gerir o fornecimento de energia e agora cortam a luz a torto e a direito. Deviam mas é indemnizar as pessoas por estas coisas e não é andarem a cortar luz nos aeroportos e casas das pessoas. Eu nunca vi um país com tanta incompetência, desde diretores, trabalhadores, ministros, primeiros-ministros, etc. Que falta de profissionalismo gritante. Exigem dos outros mas não são capazes de fazer o mínimo com algum profissionalismo e competência técnica. Nunca percebi porquê que nomeiam mentecaptos para gerir empresas desta dimensão. É só por causa de um cartão partidário. O país assim não avança nunca. Num daqui por 100 anos.

    • Precisamos de Democracia

      10 de Dezembro de 2015 at 13:20

      Deixe estar que não foi a única pessoa que perdeu eletrodomésticos provocados por corte de energia repentinos da EMAE. Nem sei se posso chamar estas pessoas diretores. São analfabetos que tiveram uma oportunidade na vida de serem diretores. Não seriam lavadores de carro em parte nenhuma.

  11. D.M

    10 de Dezembro de 2015 at 11:08

    Onde é que andam os partidos da oposição? Sinceramente que eu não sei para quê existe democracia e S.Tomé se os partidos da oposição não falam destes casos que são graves. Sendo assim é melhor acabar com esta porcaria de democracia. Como é que um primeiro-ministro pode mandar um diretor de uma empresa de eletricidade cortar luz num aeroporto? Isto é brincadeira demais. Se acontecer um acidente de avião quem assume as consequências? É muita besteira já para uma pessoa acreditar que este país tem salvação ainda.

    • Precisamos de Democracia

      10 de Dezembro de 2015 at 13:13

      Boa pergunta senhor D.M. Onde anda a oposição neste país ninguém sabe. O país vai afundando e a fiscalização política não existe nem por parte do presidente da república nem por parte da oposição. Depois querem ganhar as eleições. Num país minimamente responsável este diretor da EMAE seria automaticamente demitido. Mas infelizmente estamos em S.Tomé.

  12. Celestino

    10 de Dezembro de 2015 at 14:02

    Senhor Cassandra!

    Não tenho por hábito participar nestes fóruns. Venho contudo felicitar-lhe pelo artigo. Muito oportuno. Há coisas no nosso país que não se compreende fruto de jogos políticos mesquinhos, interesses pessoais, ignorância, falta de humildade e sobretudo organização. Num país sério e com mínimo de credibilidade estes casos nunca aconteceriam porque parecem anedóticos. A forma como nos tratam no exterior, mesmo em alguns países africanos, tem também a ver com a prática constante destes casos anedóticos que são vistos como reflexo da nossa crónica desorganização como país. Passados 40 anos de independência estes casos absolutamente anedóticosa e humilhantes para quem nasceu neste país não deveriam acontecer com tanta frequência.
    Não sou dado a críticas não construtivas com objetivo de deitar abaixo por deitar. Mas, esperávamos que um governo com maioria absoluta na Assembleia Nacional, com uma oposição completamente fragilizada e um presidente da república limitado em termos de intervenção política e um povo sereno e tranquilo fizesse alguma coisa de estrutural e duradouro para mudar a mentalidade e comportamentos que existem no nosso país. No entanto vê-se um acréscimo de bandalheira a todos os níveis,(perdoem-me e expressão) que nos enevergonha como povo. Não há um sinal de protagonismo positivo, reforma, exemplos glorificantes vindos de cima, organização, respeito pelas instituições, etc. O primeiro grande erro, na minha modéstia opinião, que este governo cometeu foi tirar os quadros anteriores que ocupavam altas funções no estado e nas empresas públicas e meter lá pessoas mais ignorantes e capazes do que aquelas que lá estavam. Eu compreendo que se fizesse a mudança ao nível de quadros. Mas mudar só para agradar a clientela política e estragar a administração pública e empresas públicas com esta mudança, mas valia as coisas ficarem como estavam. É isto que se chama de interesse público? Interesse público não existe para a defesa dos interesses de clientelas partidárias mas sim para a defesa dos interesses do povo. Já me aconteceu chegar numa empresa ou repartição do estado e constatar um clima de desorganização que é chocante. É para isso que os partidos políticos, qualquer que ele seja, pedem a amaioria absoluta? Pela idade que tenho só peço aos meus filhos e netos que não desistam de lutar para construir um S.Tomé justo e organizado para todos. Já estou farto de promessas que não confio em ninguém. Isto é um problema de geração e não acredito mais na minha.
    Os meus cumprimentos.
    Celestino

  13. Biosfera

    10 de Dezembro de 2015 at 15:54

    Senhor escreve um pouco sobre a corrupção perpétuado por seu irmão Tó zé Cassandra, desde emissão de passaporte falsos viagens fantasmas e sedução de mulheres dentro de gabinete. Sabias que tem uma senhora que gravou seu irmão no seu gabinete a obriga lá a andar com ele em troca de emprego! Antes falar de PT fale primeiro do seu irmão que tem usado Príncipe como se fosse herança que Rodrigo Cassandra morreu deixou. Sabia que Tó zé Cassandra terá o mesmo destino do paizinho. É uma questão de tempo. Patrice Trovoada é um grande líder.

    • Diogo

      11 de Dezembro de 2015 at 0:09

      O que é que tem a ver a escrita do senhor Adelino Cardoso Cassandra com a morte do pai dele.Esta eu não percebi. Parece-me muita ignorância já. Cá em Angola na minha meninice havia uma música que dizia assim: se os inimigos nos atacam é porque estamos no caminho serto. Pra frente senhor Adelino Cardoso Cassandra. Continue a dizer as verdades sobre o nosso país. Se lhe atacam é porque está serto. Muita força e coragem pelo nosso país que está uma miséria.
      Diogo

  14. António Mateus

    10 de Dezembro de 2015 at 16:05

    ABÍLIO NETO,
    Não dizes nada?

    • Riboqueano

      10 de Dezembro de 2015 at 22:22

      Ele está a pensar!!!!! Cabeça está a sair muito fumo.

    • MandelaX

      11 de Dezembro de 2015 at 9:48

      Ele não pensa; ele “papagageia”

    • Falar N

      11 de Dezembro de 2015 at 14:26

      Kuá Li, bili dêua piá…. Ele faz o quê???? Papapageia??? kikikikikikikikikikikikiki. Você não pode falar assim do nosso maior intelectual de todos os tempos como dizem do outro cá no sítio.

  15. Paulo Ferreira Lopes

    10 de Dezembro de 2015 at 18:39

    Eu recebo estas notícias de S.Tomé com sofrimento. Porque são coisas tão aberrantes que eu julgo jamais acontecer em nenhum país do mundo. Um Diretor de uma empresa de electricidade mandar cortar energia de um aeroporto é uma coisa que eu julgava que era impossível acontecer em qualquer parte do mundo. Isto não é uma decisão que se toma de animo leve. Isto é muito grave meus senhores. Se acontecer alguma coisa ou acidente de avião o senhor diretor assume a responsabilidade pelo seu ato? Tudo isto é muito triste ouvir.
    Atentamente.

  16. Riboqueano

    10 de Dezembro de 2015 at 22:19

    Cada país tem dirigentes que merece. A primeira vez toda a gente cai. Na segunda cai quem está distraído. Na terceira cai quem é parvo. Escolheram PATRICE TROVOADA agora aguentem. Toda a gente sabia que este senhor tem um instinto mau, má índole, rancoroso. Agora aguentem. O que é que querem? Não escolheram o salvador do mundo, o homem que vai construir o Dubai. Tomem lá o Dubai de ignorância, incompetência e porcarias que envergonha um povo. Onde se viu um Diretor de EMAE vai mandar cortar energia num aeroporto. É política de Dubai. Queriam Dubai agora tomem Dubai.

  17. ADEISTA CONVICTO

    10 de Dezembro de 2015 at 23:25

    Mas o quê que vocês querem? Basta ver a qualidade dos ministros que S.Tomé tem para se chegar a simples conclusão que os Diretores seriam muito piores e sem qualidade nenhuma e os subordinados destes seriam ainda muito pior. Quem é que tem mínimas capacidade de gestão, inteligência, espirito de sacrifício e amor pela terra que quer trabalhar com este tipo de pessoas que fazem parte do ADI. E estas pessoas são tão ignorantes que até substituíram gente que lhes poderia ajudar para meter uma grande quantidade de incompetentes. O último exemplo que não aguentou e pediu a sua demissão foi o Agapito Mendes. Este senhor é dos melhores quadros que o país tem e poderia aproveitar. Se ele não suportou o Patrice Trovoada quem vai suportar. A minha preocupação é que vamos perder anos e anos neste chove não chove com o país a ficar para trás sem rumo nem mínima qualidade.
    VIVA O DUBAI
    VIVA PATRICE TROVOADA
    VIVA S.TOMÉ
    VIVA ADI

    • Falar Não Pode

      11 de Dezembro de 2015 at 14:27

      Você é Adeísta mesmo? Eu não acredito.

  18. Olavo

    11 de Dezembro de 2015 at 16:04

    Mandar cortar luz de um aeroporto… Que burrice…

    • Luiso Ru

      18 de Dezembro de 2015 at 21:39

      Concordo com o senhor. Este diretor é burro para além de analfabeto. Onde se viu uma coisa desta. Só em S.Tomé é que isto acontece.

  19. Ditadura do Consenso

    11 de Dezembro de 2015 at 16:49

    Infelizmente isto não é democracia é ditadura do ADI e do Patrice. Ele pensa que o país é do pai dele.

  20. Paulo Madeira

    11 de Dezembro de 2015 at 17:18

    Mas que raio de coisa é esta, este diretor da EMAE ainda continua em funções? Este senhor deveria ser expulso desta empresa porque revelou incompetência de mais. Ele não percebe nada daquilo que anda lá a fazer. Isto só acontece em S.Tomé. Noutro país este senhor seria expulso e até preso. Isto é um crime que dá cadeia. Isto é prevaricação, incompetência, desleixo, irresponsabilidade e tentativa de sabotagem. Este homem nunca devia ser diredtor de coisa nenhuma porque devia estar preso. Ele pensa que a EMAE é dele? Muita ignorância existe no país ainda infelizmente.

  21. J.P

    11 de Dezembro de 2015 at 17:46

    Meu caro amigo, é esta a nossa maior sina. Os “Broncos” sempre existiram e têm semeado ódios, confusões, intrigas e desavenças no país. Eu acho que este caso tem conotações políticas incompreensíveis. Não é normal um diretor de uma empresa pública tomar esta decisão sem o agrement de um superior hierarquico. Na minha modesta opinião há interesse políticos metido nisto até ao pescoço. Queriam atingir alguém politicamente e provavelmente o tiro saiu pela culatra e agora quem vai pagar é o diretor que se revelou um nabo. Como é possível cortarem a luz num aeroporto por dá cá aquela palha? Como o senhor diz, o senhor primeiro-ministro tinha de saber disto e agir em conformidade. Deixar passar isto em claro é legitmar o infrator que é capaz de se sentir como valente, corajoso e até competente. Daqui por alguns meses ele sentirá com coragem e força para também cortar a luz do hospital. O Patrice Trovoada não pode pactuar com estas coisas. São já muitos casos que não lembram ao Diabo.
    A melhor receita que o Patrice poderia fazer para cumprir o Dubai era fazer-se acompanhar de quadros competentes em 5 ou 6 áreas estratégicas em que ele nomeava diretores gerais. O país é muito pequeno para ter tantos diretores e ainda por cima incopetentes. De maneira que isto está ainda vai acontecer muitos casos e Deus queira que não haja perda de vida e acidentes graves. Qualquer dia vai-se ouvir que o Diretor da ENASA por exemplo mandou os controladores para casa em pleno processo de aterragem ou descolagem de um avião ou qualquer coisa parecida. Ou que o diretor de hospital que não é um especialista em cirurgia resolveu tomar a decisão de operar um doente. É o país que temos.

  22. Mandela

    16 de Dezembro de 2015 at 14:42

    Meu caro Adelino Cardoso Cassandra este seu artigo é uma miséria. Ja li varios artigos seus mas este bateu no fundo.
    Miserabilidade…..

    • Verdade?

      17 de Dezembro de 2015 at 12:00

      Ai,… Mandela! Está contente?

  23. Original

    17 de Dezembro de 2015 at 18:43

    Ouvi dizer que após este episódio de EMAE,ENASA pagou o que devia no valor de 300 e tal Milhões.
    Verdade ou Mentira?

  24. Descamisado

    18 de Dezembro de 2015 at 8:31

    Caros leitores, antes de mais pretendo juntar a minha voz aos comentários de todos que me antecederam, quer comentários positivos, bem como os negativos. Considero que é um espaço livre e sem preconceitos, e muito benéfico esta forma de trocarmos as nossas opiniões, e aproveito para felicitar em especial, o autor do artigo: (A voz dos Broncos), respetivamente o Senhor Adelino Cardoso Cassandra.
    O líder do ADI Patrice Trovoada, fez tantas promessas durante a campanha eleitoral que conseguiu convencer a maioria dos Santomenses, que em contrapartida deram-lhe uma vitória folgada a 12 de Outubro de 2014, para conduzir os destinos da República Democrática de São Tomé e Príncipe.
    Eis que, passados 365 dias de efetiva Governação, aguardamos com expectativa a fase de colheita de frutos produzidos (resultados) pelo Governo de Patrice Trovoada, que prometeu fazer de São Tomé e Príncipe um Novo Dubai.
    Por infelicidade na política nem tudo anda em linha reta, devemos estar preparados para os altos e baixos, e parece que o Governo do Senhor Patrice Trovoada vai matando as nossas esperanças através de imagens emitidas pela TVS. Para aqueles que não estão na lista de cortes da EMAE, e que são forçados a ver os resultados das suas longas passeatas recheadas, (de bons jantares).
    Estas passeatas do Senhor Primeiro Ministro e Chefe do Governo, que ultrapassaram o limite do razoável, começa a preocupar os Santomenses mais esclarecidos e atentos, e não só, pois foi objeto de observação na passada sexta-feira, dia 11 de Dezembro do mês em curso, quando o moderador do Programa Debate Africano, fez uma pergunta ao seu parceiro Abílio Neto:
    (Abílio, o Senhor Primeiro Ministro anda a movimentar-se muito, Abílio o que se passa?).
    Como sempre, o porta-voz do Governo prontamente respondeu, tem a ver com o Step IN London.
    Caros amigos, a resposta pronta do Abílio Neto, por arrastamento levou-o mais tarde a tecer duras críticas ao partido no poder, chegando mesmo a dizer que o ADI, está transformado num sindicato de interesses partidários.
    Ao ritmo do leve leve, vamos assistindo nos nossos pequenos écrans (televisores), longos balanços e resultados das viagens, inaugurações e outras atividades, que vão acalentando as nossas esperanças, mas que infelizmente não chegamos a assistir até ao final o programa, uma que acabamos por ser traídos pelo sono, resultante da vista cansada de ver e ouvir relatos repetitivos das viagens mensais do Senhor Primeiro-ministro e Chefe do Governo.
    Uma verdade é certa, a capacidade de produção e distribuição de energia elétrica está altamente comprometida, a EMAE é uma casa ou caixa de surpresas. Muito recentemente, ou melhor no passado dia 5 de Dezembro do ano curso, foi inaugurada com pompa e circunstancias (reinaugurada) a Central de Bobô Forro 2, tivemos o cuidado de registar as palavras do Primeiro-ministro e Chefe do Governo, que tecia grandes elogios em relação ao empreendimento.
    Infelizmente e para surpresa de muitos consumidores, foi a semana mais crítica (de 6 a 12 de Dezembro de 2015), a EMAE passou a racionalizar o fornecimento de energia elétrica, contrariando as habituais promessas do Chefe do Governo.
    O mais triste e penalizante, é que o Primeiro-ministro e Chefe do Governo, como viaja constantemente, não sofre as agruras de cortes sucessivos e prolongados de energia elétrica.
    Temos vindo a assistir a diversas iniciativas do Governo de Senhor Patrice Trovoada, em esticar os fios da EMAE, de forma a garantir o fornecimento de energia às diversas localidades, em prejuízo da Empresa de Água e Eletricidade (EMAE).
    A referida Empresa não tem pernas para andar, está falida, das informações recolhidas no ano transato (2014), a EMAE teve um consumo de gasóleo superior a 20.000.000 litros, distribuído por diversas Centrais:
    Como é tradição e da praxe, devemos estar preparados para as surpresas do mês de Dezembro, pois tudo indica que a EMAE terá de fazer um esforço titânico para garantir energia na quadra festiva do Natal e Ano Novo.
    Para o cúmulo do azar, à Direção da EMAE lançou um apelo recentemente aos consumidores (maus pagadores), para honrarem os seus compromissos, este sinal resulta de problemas sérios de tesouraria.

    Caros amigos
    A EMAE se optou pelo corte de energia a ENASA, é fruto do estrangulamento e asfixia em que ela vive diariamente, a situação é muito difícil, e outras Empresas públicas como ENASA devem estar na mesma situação. Tudo aponta ser fruto do velho círculo vicioso e muito antigo no honrar de pagamentos que ainda subsiste (Estado – EMAE – ENCO).
    Por último, deixo a seguinte preocupação, como irá a EMAE satisfazer os custos de manutenção das centrais em peças, acessórios e mão-de-obra especializada?
    A má gestão da Empresa não deve ser atribuída à Direção e aos seus quadros técnicos, de algum tempo a esta parte a EMAE, passou a estar vocacionada para satisfazer anseios, caprichos e interesses políticos de sucessivos Governos, e como tal está estagnada.
    A Empresa deve sim gozar de autonomia administrativa e financeira, de forma a responder à critérios definidos por lei e regulamentos.
    Finalizo reproduzindo uma passagem do artigo da autoria de Adelino Cardoso Cassandra: Não somos um país onde os broncos mandam e, para tal, basta apenas, que os cidadãos que têm responsabilidades acrescidas no nosso sistema político-institucional sejam os maiores defensores e praticantes do cumprimento da lei e das normas de convívio em sociedade.
    Bem-haja

    • MIGBAI

      18 de Dezembro de 2015 at 12:40

      Grande “Descamisado”.
      Assim, é que é escrever.
      Pensou, analisou, formulou a sua opinião e transmitiu a informação cuidada e com muita sabedoria.
      Não és daqueles que escrevem somente por escrever.
      Força, que o MIGABI cá está para te apoiar, sempre que o mereças é claro, pois sabes que não passo cheques em branco a ninguém.
      Tem um Feliz e Santo Natal.

  25. Luiso Ru

    18 de Dezembro de 2015 at 21:38

    Infelizmente os dirigentes são os primeiros que não cumprem leis nem normas no país. E além do mais são eles que estimulam a população a não cumprir estas leis e regras. Basta ver o exemplo que este primeiro-ministro tem dado. Ele não é o único. Outros já fizeram o mesmo. A camada mais baixa olha estas coisas e vai fazer o mesmo ou pior. Se eles não respeitam eles mesmos quem é que vai respeitar eles. Por exemplo dizem que este primeiro-ministro já devia ir para a Assembleia responder os deputados. Ele não vai e ainda por cima ninguém pode dizer ele nada. Onde se viu uma coisa desta. Os diretores das empresas do estado passam a vida a fazer aquilo que eles querem e não respeitam os trabalhadores nem os utentes. Como é que querem que os trabalhadores e utentes respeitam eles. É muito triste tudo isto que está a passar cá em S.Tomé.
    Os ministros andam com o carro para cima e para baixo, nos dias de semana e nos fins de semana mesmo sabendo que eles não podem fazer isto. Ainda na semana passada vi ministro numa festa na Trindade com carro de estado por volta das 2 horas da manhã. Ninguém diz ele nada mas parece-me que é proibido usar caro de estado a estas horas e fins de semana.
    Este país não tem conserto nenhum.

  26. Explicar Sem Complicar

    19 de Dezembro de 2015 at 21:12

    Meus senhores,
    EMAE é um Saco Azul do ADI.
    E saibam mais:
    Conhecem onde vive o Diretor Geral da EMAE em S.Gabriel antes da Igreja Amarela?
    Passem e olhem com os vossos olhos: Comes e Bebes 24/24horas. Bebedeira de manhã até a noite: Mais todos os dias das 18 às 05h00 da manhã e dias feriados-COLADO.
    Lá podem encontrar todos os dias comido água: Ministros STOK, AMERICO, AGOSTINHO FERNANDES, AMERICO RAMOS, CARLOS GOMES. Mais BEBEDEIRA SERIA que inclusive saem pra rua urinar até esquecem de guardar a gaita.PATUSHCADA todos os dias.PERGUNTO este dinheiro sai de onde ? Claro que é da EMAE. Se duvidam que passem pela zona a qualquer hora e. Eram.
    Inclusive já houve tentativa da exoneração do Mario diretor da EMAE, o certo éque todos estes citados ministros chantagearam o latido com o abandono em massa caso toquem no FINANCIADOR dos comes e bebes da PATUSHCADA Sr Mário.
    Se alguém tem dúvida que passe e veja.
    Assim vão vivendo a put… E vinho verde à custa do dinheiro do contribuinte o POVO aí na. Miséria buscando um pão para comer.
    É justo?
    Depois veem dizer que o país não tem dinheiro. Não produz. EMAE tem muito dinheiro mais vai tudo para resolver os problemas de ADI.

  27. Game

    20 de Dezembro de 2015 at 15:31

    Eles queriam humilhar o povo do Príncipe. Patrice Trovoada é muito mau, invejoso e rancoroso. Só que Santo António Poderoso não dorme. Quando ele começar a pagar aquilo que ele faz aos outros é que ele vai saber o que é bom para tosse. Aqui se faz e aqui se paga.

  28. Terrra Sem Lei

    20 de Dezembro de 2015 at 21:10

    Uma quantidade de bandidos e coruptos. Patrice é igual aos outros. Outro grande bandido.

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