Opinião

O Turismo em São Tomé e Príncipe é realidade ou utopia?

O turismo na ilha de São Tomé nestas últimas décadas, tem sido visto como um dos motores de desenvolvimento económico, social e político a nível mundial.

O processo de crescimento económico é acelerado através de uma linha de crédito suportada pelo fundo europeu, apostando assim, na criação de novos postos de emprego, diminuição da pobreza e promovendo também a educação ambiental, práticas culturais e históricas, permitindo desta forma um desenvolvimento mais integrado.

Se é no Turismo, que se prevê um crescimento, porque não apostar nesse sector? Tudo indica que seria uma mais-valia para a dinamização das atividades produtivas e consequentemente na criação de  mais postos de trabalhos diretos e indiretos. Assim sendo, tal facto poderá  vir a gerar mais divisas através dos investimentos locais, ali feitos pelos turistas. Esse desenvolvimento, iria beneficiar o sector das exportações indiretas de baixo custo, aumentando assim os voos diários e dinamizando o investimento nas infra-estruturas de base, como a saúde, educação, comunicação e transportes, sendo que o sector privado se revela como um princípio da economia.

As Potencialidades

As características ambientais da região, sociais e culturais formam um pacote bastante interessante para o desenvolvimento da atividade turística.

Em 2011, 2013 e 2015, o turismo em São Tomé e Príncipe procurou salientar a importância do sector privado, considerando-se este muito importante para o desenvolvimento das ilhas.

Depois da independência constatou-se um empobrecimento progressivo das ilhas, apesar destas terem várias potencialidades de desenvolvimento, sobretudo ao nível da floresta e do mar.

O Estado  Económico

Com a queda da economia verificada, estão ligados alguns aspetos fundamentais, uma má gestão dos bens públicos, a monocultura do cacau, a corrupção e a reduzida cultura de trabalho existente na sociedade santomense.

Na actualidade e com a queda progressiva do cacau, o turismo parece constituir uma alternativa à ascensão económica, pois tem-se verificado interesses de investimento nesse sector uma vez que o país possui várias e diversas potencialidades naturais bastante atractivas. No entanto, existem várias limitações para o desenvolvimento desse sector que merecem ser analisadas.O desenvolvimento do turismo em São Tomé e Príncipe está fortemente condicionado por enormes irregularidades, tais como as infra-estruturas limitadas, a água, energia, estradas, comunicação, saúde, serviços de emergência e especialização médica, aeroportos e portos, bem como a escassez de recursos humanos, podendo-se considerar haver um desinteresse ou mesmo falta de vontade, para desenvolver um País tão pequeno. Tudo poderia ser mudado em 48h uma vez que se mantem  inalterável há 40 anos,será que este facto se deve à corrupção?

As Influênciaspara o desenvolvimento

A insuficiência de infra-estruturas e de equipamentos para apoio da atividade turística, bem como a escassez de equipamentos para a animação turística são notórias.

Com o novo sistema e a nova lei em vigor que permite a entrada de estrangeiros sem  precisarem de Visto “bela iniciativa do Governo” é preciso fazer muito mais e trabalhar na questão da debilidade económica ali instalada. A  instabilidade política gera por si só um enfraquecimentonos planos de desenvolvimento estabelecidos, pois o preço elevado  dos transportes aéreos regionais e intercontinentais são uma das limitações associadas que impedem o  desenvolvimento turístico. Porém, é importante realçar mais uma vez que as infra-estruturas ligadas às instituições básicas e os recursos humanos, são o pilar para o bom funcionamento de um país, efectivamente destacam-se como fatores imprescindíveis ao conforto do turista, facto esse que de momento condiciona altamente o desenvolvimento do turismo em São Tomé e Príncipe.

 

Potencialidades Turísticas em STP Vulnerabilidades Turísticas em STP
Insularidade  Pobreza
Paisagem (Floresta, Mar, Montanha) Ausência de infra-estruturas ligadas a água, energia, saúde, acessibilidades (terrestre, aérea e marítima) e comunicação
Flora e Fauna Florestal e Fauna Marinha  Doenças endémicas
Nível de segurança elevado (ausência de criminalidade e violência) Instabilidade política
Sociedade e Cultura Reduzida qualificação da mão-de-obra
Arquitetura e a Vida das Roças Capacidade hoteleira insuficiente para a promoção comercial
Passado histórico e imagem turística das Roças Degradação das roças e do ambiente em geral
Cultura lusófona Tendência para perda de referências culturais e sociais próprias.
Exuberância das praias País pouco conhecido internacionalmente
Pesca (riqueza piscatória) Oferta qualitativa dos hotéis é fraca
Possibilidade de passagem pela Linha do Equador Ausência de marketing
Simpatia e hospitalidade da população local O pessoal hoteleiro é acolhedor, mas não aposta em jovens qualificados. Exploração a nível do desenvolvimento

 

Esta situação clama por uma melhor intervenção do Estado num sector capaz de mudar o rumo económico das ilhas.

 

Operador Turístico de STP

Luís D´Noronha

16 Comments

16 Comments

  1. MIGBAI

    9 de Maio de 2016 at 15:39

    Meu caro Sr.Luís D´Noronha.
    Estive a ler os seus comentários e acredite que estou de acordo com a maioria, direi mesmo quase a 100%.
    Contudo, gostaria também de deixar o meu contributo aqui, para tentar completar ou melhor complementar, o que muito sabiamente expôs no seu trabalho.
    Afinal o meu amigo trabalha na área do turismo, e melhor que ninguém, sabe das nossas necessidades e alvos a atingir.
    Mas acontece que a minha proveta idade obriga-me a ter que descansar um pouco, e assim, não vou escrever tudo o que queria, mas darei o meu pequeno contributo.
    Entrar pela via do desenvolvimento de STP pela área do turismo, vai implicar grandes e demorados investimentos em infraestruturas que não temos e que seriamente duvido que alguma vez tenhamos.
    Depois e antes de qualquer investimento, teremos que analisar que tipo de turista pretendemos captar. O grande turista, o médio turista, o pequeno turista ou o pé descalço.
    Como estamos hoje, somente estamos a captar o turista pé descalço ou com um pouco de sorte o pequeno turista.
    É claro que o meu amigo sabe a que me refiro quando faço a graduação do turista em grande, médio e pequeno, pois o pé descalço toda a gente conhece.
    Aos certames internacionais de turismo, nós não temos meios para lá chegar, pois os espaços são muito dispendiosos para além de não termos nada para oferecer aos turistas.
    Fazer marketing tem custos tão elevados que impedem a sua realização.
    Mas, acima de tudo, o que é que nós podemos oferecer de bom e de atrativo aos turistas??? Ruas cheias de buracos, crianças grávidas, pessoas com problemas psíquicos a passearem nus nas estradas, animais a desfazerem-se em plena capital, a marginal cheia de dejetos humanos e com um fedor a urina, barcos afundados nas baias, polícias corruptos, polícias da alfandega que não se entendem ao ponto de uns mandarem seguir em frente enquanto logo de seguida outros mandam para a revista, para logo mandar seguir em frente.
    Acredite meu caro amigo,Luís D´Noronha, não é só das infraestruturas que muito bem mencionou no seu texto, que precisamos, precisamos também de civismo, cultura, educação e de uma mentalidade aberta e capaz de acompanhar as outras culturas.
    E depois necessitamos que o estado deixe a iniciativa privada trabalhar em paz, e deverá começar imediatamente pela entrega das roças aos seus antigos donos, para que estes as recuperem e de novo as ponham a produzir com qualidade e tragam para STP aquilo que realmente o caracterizou.
    Quem é o turista que vai para um pais que não tem uma identidade e características próprias? STP perdeu completamente a sua identidade, pelo que se torna necessário adquirir de novo essa identidade, pois só assim seremos um pequeno polo atrativo para férias aos olhos dos estrangeiros.
    Com as roças devolvidas aos seus legítimos e reais proprietários, estas já estavam recuperadas, a produzir e a fazer turismo rural, com elevados ganhos para STP. Mas infelizmente tem gente nesta terra que teima em ter os olhos fechados.
    Um grande abraço para si, e quando fizer de novo um trabalho pelo turismo, não se esqueça de mencionar como fator importante direi mesmo essencial para o desenvolvimento de STP, a devolução das roças aos seus reais e legítimos proprietários que foram expoliados pelos interesses de políticos, sem escrúpulos e sem vergonha que destruíram esta bela terra.
    Vou descansar agora um pouco.
    Um grande abraço para si.

    • Júlio Neto

      10 de Maio de 2016 at 9:52

      Normalmente, comento pouquíssimas vezes os artigos. Quem são os verdadeiros donos de STP? São os sãotomenses, é a resposta. Em todo o mundo existem homens bons e homens maus. Concordaria consigo, se ao invés dissesse que não concordasse com a política do Estado relativamente às terras. Doutro modo, estamos em posicões opostas. Confesso que não tenho propriedade latifundiária, como muitos neste STP. Mas se o estado distribuiu aos cidadãos, e da forma como o fez, paciência. Mas está feito.
      A terra é dos Sãotomenses e a eles foi (e deve) ser devolvida.
      Acho uma utopia, sim, quando diz “a devolução das roças aos seus reais e legítimos proprietários que foram expoliados pelos interesses de políticos, sem escrúpulos e sem vergonha que destruíram esta bela terra”.
      Ali sim, há talvez existe um nacionalismo exacerbado da sua parte..! Mas, efim, estamos em democracia. Um abraco.

    • MIGBAI

      11 de Maio de 2016 at 14:32

      Meu caro “Julio Neto”
      O meu muito obrigado pela sua exceção ao facto de não comentar comentários ou fazê-lo poucas vezes.
      Permita-ma então que comente o seu comentário ao meu comentário anterior.
      E assim, gostaria de o informar que o meu amigo vir falar em propriedades latifundiárias, até lhe fica mal, pois se alguém em STP é latifundiário somente pode ser o ESTADO e mais ninguém, pois ele é o dono das terras, o que em democracia é uma aberração política.
      Mas repare meu caro Júlio Neto, normalmente associado ao latifúndio, está a pobreza. “Um latifúndio é uma propriedade agrícola de grande extensão pertencente a uma única pessoa, uma família ou empresa e que se caracteriza pela exploração extensiva dos seus recursos. A extensão necessária para se considerar uma propriedade como um latifúndio depende do contexto: enquanto na Europa o grande latifúndio pode ter algumas centenas de hectares, na América Latina, pode facilmente ultrapassar os 10 mil. Além da extensão, outras características do que é conhecido como latifúndio são: baixos rendimentos unitários, uso da terra abaixo do nível de exploração máxima, baixa capitalização, baixo nível tecnológico, mão de obra empregada em condições precárias e, consequentemente, com baixa qualidade de vida.” Fonte wikipédia.
      Mas agora repare meu caro Júlio Neto, nesta coisa linda ( que de beleza não tem nada) que existe em STP.
      As características do que é conhecido como sendo um latifúndio são: baixos rendimentos unitários, uso da terra abaixo do nível de exploração máxima, baixa capitalização, baixo nível tecnológico, mão de obra empregada em condições precárias e, consequentemente, com baixa qualidade de vida, é precisamente o que acontece em STP e não existe latifundiários, mas sim pessoas a quem lhes foi entregue lotes, destruindo pura e simplesmente as roças produtivas.
      Repare Júlio Neto, retalhámos e distribuímos lotes para acabar com a propriedade privada e o resultado foi a destruição do aparelho produtivo e com consequências bastante negativas para o sector primário de atividade económica, e os trabalhadores a quem se deu lotes de terrenos, passaram a ter baixos rendimentos unitários, uso da terra abaixo do nível de exploração máxima, baixa capitalização, baixo nível tecnológico, mão de obra empregada em condições precárias e, baixa qualidade de vida.
      Como pode o Júlio Neto vir dizer o que diz no seu comentário, quando teima em não querer ver a realidade que vivemos em STP?
      Por favor, temos que ser honestos nos nossos comentários, e encarar os problemas de frente, e deixarmo-nos de retóricas populistas como as que tem usado ultimamente e que aqui usou também, tal como “Quem são os verdadeiros donos de STP? São os sãotomenses”, quando todos sabemos que os Sãotomenses não são donos de nada, muito menos donos de STP. Se me disser quem manda em STP são os sãotomenses, ai já estou de acordo consigo, mas donos de STP, desculpe não somos!
      E por fim, em democracia, respeita-se a propriedade privada, é um dos pilares em que assenta a democracia é no respeito pela propriedade privada, e o Sr.Júlio Neto, deve estar a fazer confusão com autoritarismo típico de sociedade totalitárias tipo Cuba, China, Russia ou mesmo Angola.
      E por fim, diz que é uma utopia a devolução das roças aos seus verdadeiros e legítimos donos. Pois acredite que eu estou ainda em Portugal, e tive a falar com algumas pessoas que viveram a reforma agrária em Portugal após a revolução do 25 de Abril.
      Todas as roças foram nacionalizadas e entregues a cooperativas de produção, os comunistas chamaram-lhes Unidades Coletivas de Produção.
      Com o amadurecer da democracia em Portugal e o fim do poder comunista, todas as roças foram entregues de novo aos seus legítimos proprietários e acabou de vez a reforma agrária que destruía o aparelho produtivo primário.
      Eles conseguiram colocar outra vez a produção agrícola a funcionar, mas nós em STP assim como estamos, nem daqui a mil anos estaremos a produzir algo que seja verdadeiramente interessante
      E por fim, não acredito minimamente que seja o senhor Júlio Neto que fez o comentário, pois eu acompanho os seus comentários e exposições e sempre apresentou uma cultura geral muito superior ao comentário que aqui fez, excepto aquando da sua opinião de que a ADI dá banho e que os restantes partidos coitados não o fazem aquando das eleições.
      E fico-me por aqui.
      Saudações

    • safu

      9 de Junho de 2016 at 6:18

      Sr. Bandalha,
      Embora tenha lido o seu escrito no mesmo dia em que o fez publico, não tinha tido ainda oportunidade de lhe escrever algumas palavras a propósito, embora me tire o sono desde o dia em que o li. Não tive a mesma sorte e imputabilidade que certamente o acompanham, tendo descansado bem depois de passar á escrita, tão abjectas ideias.
      Embora seja com certeza, mais idoso que eu, aceite um conselho – na próxima vez que lhe passem pela cabeça ideias da mesma índole, vá descansar de imediato, e poupe-nos a aceitar que ainda existe pessoas que pensem assim!
      Na verdade a descolonização não foi feita como devia. As roças não estão como se deseja. Sao Tomé não está como nós gostaríamos e os Saotomenses não têm todos a vida que merecem. Mas não seja por isso que vamos fazer asneiras ainda maiores que aquelas que têm sido feitas ano após ano.

      Não entendo o que quer dizer com a devolução das terras aos seus “reais e legítimos” proprietários….
      Que eu saiba, os reais e legítimos proprietários das terras de Sao Tomé, são o povo que para ai foi levado e seus descendentes, que chafurdaram com a cara na lama, que suaram por riqueza alheia, que muito sofreram, foram torturados por vagabundos e seus descendentes, que para ai foram enviados pela corte portuguesa, muitos deles em alternativa á morte na metrópole.
      Na verdade, o território Saotomense precisa urgentemente de ser reorganizado. Concordo que as rocas são um património riquíssimo a ser recuperado e reorganizado. Os verdadeiros donos dessa terra, precisam de aprender a gerir o seu território, de modo a que o pais se valorize ainda mais, e crie condições para receber turismo, como uma das suas grandes fontes de rendimento, mas já mais no modelo em que o propõe, saudoso de um passado de escravidão, sofrimento e maus tratos, para que se torne um museu vivo dos tempos em que alimentou essa triste ideia de ser um real e legitimo dono de terra. Lamento que passados tantos anos, nada tenha aprendido, não tenha evoluído e tristemente, alimente a esperança de montar um museu vivo da desgraça alheia, para se sentir de novo um real e legitimo dono de terra!!!!
      Eu e o povo dessa terra, exigimos-lhe respeito, que é o mínimo que pessoas da sua idade devem ter aprendido na vida, e na próxima vez que sinta tentações de partilhar tristes ideias, deite-se e descanse em paz, que é tempo multamos bem empregue

  2. bandalhada

    9 de Maio de 2016 at 15:45

    o país não aposta, ainda por cima nos vira as costas
    negano-nos até mesmo estágio … emprego nem se fala… é inadimissivel que uma empresa como enaport, agencias de viagens, enasa e até mesmo direcção de turismo não nos aceitam. isso sem falar da falta de responsabilidade dos responsaveis do curso… que não apostam nos seus quadros…. fazem promessas, mas nunca cumprem

  3. "beleza africana"

    9 de Maio de 2016 at 17:47

    Ainda estas nesta fase de realidade ou utopia???’sinceramente e faça-me um favor. Deverias ter avançado com grande ideias para o desenvolvimento de um turismos sustentado, ou seja, grandes ideias para revitalizar o que já existe em termos turísticos e ideias novas para inovar o sector. Estamos cansados de utopia. A realidade é esta e temos que trabalhar sobre ela. Temos que trabalhar sobre o que existe e indo melhorando a cada dia que passa as infraestruturas, reabilitar os monumentos históricos, criar mais e melhores espaços nocturnos, investimentos em capital humano nomeadamente formação em francês e inglês,gastronomia local, cultivar a cultura do cacau, dignificar a marginal porque esta tudo a cair aos pedaços, criar espaços de lazer e não só, etc,etc. O turista está aí e isto não uma utopia é uma realidade.O turista traz dinheiro e leva dinheiro de volta porque não tem como e nem onde gastar, porque estamos sempre a conjecturar utopia.bom já falei de mais… beijo querido e força inove, deixe de utopia.

  4. raul brandao

    9 de Maio de 2016 at 18:46

    Realmente os contraste de imagem para a qualidade de servicos sao flagrantes as diferencas.Nao existem unidades medias, mas e sim entre o grupo Pestana e as outras unidades existe vazios de qualidade intermedia.A relacao preco qualidade e deficiente no grupo da alta e da baixa.
    A imagem fora do grupo Pestana tem uma imagem depreciativa em funcao das espectativas na publicidade e no concreto.A decepcao nao abona numa repeticao de ferias, situacao que se lamenta.As condicoes naturais que STP tem sao os factores que apaixona o turismo, em que os seus servicos em muitos locais sao enixistentes.Ao nivel de operadores turisticos patenteados em S.Tome sao pouco crediveis havendo ate precos especulativos referenciando em compras de pacotes comprados no estrangeiros.Disponho-me a cooperar com seriedade e participar e cooperar para uma imagem de marca STP

  5. Luzanira da Gama Alvim

    9 de Maio de 2016 at 23:17

    Permitam-me a ousadia de deixar um comentário de alguém que trabalha como empresário e ao mesmo tempo trabalhador do ramo turistico ,em Europa .S.Tomé tem as condicoes naturais ,para apaixonar certo tipo de turistas ,que nao sao o pé descalzo(absurdo,com as tarifas de só viagem),mas sim o pequeno ou médio turista ,que é um bom turista.O grande turista já tem muita oferta ,é muito dificil de contentar e na verdade ñao é interessante (uma utopia ,estúpida e nem sequer lucrativa ,como nao seja para as agencias de viajens).S.Tomé é realidade e tem o que quase já nao há no mundo ,paisagens ,natureza virgem ,povo sorridente e amável .Nao necessita mais infraestruturas de luxo ,mas sim que se cuidem as ruas ,a limpeza ,etc,etc.A ilusao do turista possível e imediato para S.Tomé ,ñao é estar em Kuwait ou Miami ,que de isso já há muito ,mas sim estar uns dias em um ambiente totalmente natural ,diferente.Aposto pelo turismo de aventura,antes que pelo turismo de luxo – NIRA ALVIM

    • Ralph

      12 de Maio de 2016 at 7:11

      Concordo com isto. Os turístas de pê descalço estão continuamente à procura de países que não estão mimados. Ser capaz de atrair este tipo de turístas vai ser sempre uma vantagem. Será melhor acertar um mercado como isso para tentar posicionar o país num lugar onde outros países não concorrem. Tentar competir com países desenvolvidas seria fútil porque um país como STP não poderia oferecer os confortos exigidos por tal turístas.

  6. Dturismo

    10 de Maio de 2016 at 1:57

    Meu caro Sr.Luís D´Noronha

    Este texto que o senhor publicou é um conjunto de plágios de vários textos já publicados na internet.

    Um dos textos que o senhor plagiou é de uma tese de 2011 intitulada “O Sector Privado em São Tomé e Príncipe: A Qualificação da Mão-de-obra e as Condições de Trabalho no Sector do Turismo” da autora Miura Lima, da Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.

    O senhor nem se deu ao trabalho de separar devidamente as palavras das diversas frases, como estão no texto original. Foi um copy-paste directo.

    Será que o senhor pensa que todo o Santomense é parvo ????

    • Luis D Noronha

      10 de Maio de 2016 at 12:56

      D.TURISMO Não se deu de prestar bem atenção,deu para notar que cada artigo meu escrito e postado no tela non e da vossa parte contra,se realmente as coisas que ofendem é a preocupação no que a pessoa escreve. Em vez de aproveitar essa matéria.
      Gostava que a D.turismo posta-se o referido informação que achou por bem dizer que é copia peste,na referida separação do texto, deparei que não foi da minha parte, deve ser que tela non ao publicar o texto originou esse acontecimento. Antes mesmo da publicação ďa que aqui fez enviei email ao tela non a salienta o acontecimento.
      Gostava era que a D.turismo trabalha se + e deixar se de criticar sem provas.

    • Teodoro Dias

      10 de Maio de 2016 at 17:23

      Dá pra ver mesmo que o texto nao é do senhor, até escreve mal.

  7. Gnturismostp

    10 de Maio de 2016 at 11:40

    Dturismo. Antes de mais, quando se fala no cp. Identifica o seguintes resultado de forma prova.
    Voces da Dturismo deveria é trabalharem mais. Antes de falar à toa. Na respectiva análise verifiquei que a tela non quando copio o texto do ficheiro enviado. É estou originou o erro. Quero salientar à Dturismo que não faz nada para um bom turismo de São Tomé. Apenas queimar a o espírito jovens para com preocupação do turismo.
    Em vês de apoiar o mesmo.
    Temem de alguma forma. Mas eu não tenho medo de exprimir.

  8. cabeçadura

    10 de Maio de 2016 at 22:45

    Meu caro Sr.Luís D´Noronha

    Permita-me dizer-lhe que o senhor é muito abusado…

    O senhor tem que ter muito cuidado antes de postar coisas aqui no telanon, não pode andar a copiar coisas de outras pessoas e a fazer-se passar por intelectual, quando o senhor não sabe sequer escrever Português.

    Isto é uma evidência Sr.Luís D´Noronha, basta ver as respostas que o senhor deu para constatar que o senhor não sabe escrever Português, nem sei sequer se o senhor sabe falar Português direito também.

    Sendo assim, como é que o senhor se põe aqui a falar de assuntos de turismo, se o senhor é copia coisas e não sabe escrever. Será que o senhor também é daqueles que foram estudar para Cuba e voltam como ignorantes ?

  9. António Brito

    11 de Maio de 2016 at 20:00

    Caro Luís!
    Desejo lhe muito sucesso.
    És um dos jovem que ainda hoje realça vivamente o ideal sobre o teu País. Para alguns leitores, pelo menos tiveste a coragem de expressa, fazer ver o quanto realmente passa com o Turismo de São Tomé e Príncipe, para outros leitores,apenas provoca, e esquecem o quanto é importante essa intervenção dado por te nesse artigo, em vez de se preocupar realmente, invejam de não conseguirem ser como tu, um jovem humilde cheio de energia, e com muita força de vontade,infelizmente Existem pessoas que se incomodam, fazem comentários maldoso para adestrai os outros no verdadeiro problema que se encontra “STP”,enquanto que tu, meu jovem, preocupa-se verdadeiramente.
    eu vejo te como um “exemplo” a seguir.

  10. Ralph

    12 de Maio de 2016 at 6:46

    Achei interessante ler o artigo do autor e também os comentários dos meus caros leitores Migbai e Júlio Neto. Embora haja indubitavelmente razões boas porquê o turismo em STP ainda não tenha tido sucesso, isto fez-me pensar em quão difícil deve ser para estabelecer uma indústria turística sustentável num país pequeno e remoto como STP. É uma coisa muito complexa que não é apenas um assunto de vantagens e desvantagens, de boa vontade ou não.

    Na minha região de Oceania, há vários países pequenos no Oceano Pacífico que enfrentam os mesmos desafios como STP. Estes incluem nações como Fiji, Vanuatu, Samoa, Tonga, Papua Nova Guinêa e Solomon Islands. Têm, de forma geral, economias de subsistência e estão a apostar no turismo como uma maneira para ganhar rendimento e crescer as suas economias. Todos estes países são perto de terras ricas como a Austrália e a Nova Zelândia, a partir das quais podem tentar atrair turistas para virem passar tempo e gastar dinheiro nos seus países. Todos têm beleza natural mas apenas as Fiji têm conseguido arrancar alguma forma de turismo sustentável e lucrativo. Mesmo então, essa nação luta para crescer a sua economia e fugir do ciclo de pobreza. Os restantes países têm dificuldades em atrair turístas e desenvolver uma indústria sustentável, apesar da sua indubitável beleza natural e vontade de criar um setor turístico.

    A única razão em que consigo pensar que as Fiji têm tido sucesso e os outros não, é por causa de promoção e publicidade. Já morei em, ou visitei como turísta, várias destas nações e posso dizer que todas sofrem de corrupção e governação fraca, tal como STP. Pode-se encontrar muitos dos problemas que se vê em STP, como lixo nas ruas, desordem, etc. Adoro visitar Vanuatu e Tonga mas essas nações simplesmente não podem parecer competir com as Fiji na atração de turístas. Embora países como Tonga, PNG e Vanuatu sem dúvida merecessem receber mais turístas e criar um setor turístico sustentável, as Fiji têm conseguido construir mais hotéis de padrão mundial, melhorar a sua infra-estruturas e promover-se melhor do que os outros países. Na minha opinião, este factor deve ser importante. Tudo isto faz-me pensar que não é fácil desenvolver uma indústria turística e é uma equação muito difícil de resolver. Não tenho as respostas mas só quero partilhar alguns pensamentos. Boa sorte!

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