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Dois Pesos e duas Medidas

Vinha de carro, ontem, de trabalho para casa, quando ouço a notícia, através da R.D.P-África, que o governo Santomense decidiu rescindir o contrato de partilha de produção de petróleo, do bloco 2 da nossa Zona Económica Exclusiva (ZEE), com a empresa Sinoangol, por razões de incumprimento e violações, por parte desta, do conteúdo do acordo estabelecido entre as partes.

Por instante, tendo o volante do carro como testemunha, dei comigo a desabafar: <…fantástico!! É isto mesmo que se deve fazer, quando a razão está do nosso lado, em defesa dos interesses públicos…>.

Porém, passando alguns segundos, a jornalista que lia o comunicado da Agencia Nacional de Petróleo, fundamentando as razões de incumprimento e violações do referido contrato, mencionou que, a principal razão, entre outras, deste propósito, estava relacionada com o facto da Sinoangol jamais ter prestado ao Estado Santomense informações, presumo eu na vigência deste governo, relativamente ao montante pago pela transferência de 30% de interesses participativos no bloco em causa, facto que tem impedido o país de implementar esforços, no domínio da transparência, relacionados com a intenção de adesão, como membro de pleno direito, na iniciativa para a transparência nas indústrias extrativas (EITI).

Desvalorizei, de imediato, o conteúdo e propósito da notícia em causa e, como cidadão nacional, creio mesmo, que o governo Santomense não deveria perder o seu tempo com estas reivindicações e comportamento acusatório, tendo em conta a sua conduta, no interior do país, relacionada com temática semelhante.

Isto fez-me lembrar daquela fábula passada entre um cavalo e o seu tratador em que este, preocupadíssimo em tratar bem do  cavalo em causa, limitava a cuidar do pelo deste. O tratador levou o seu zelo ao máximo fazendo com que o seu cavalo se transformasse naquele que tinha o pelo mais brilhante das redondezas sem nenhum nó na sua crina. Só que, o referido tratador, ao mesmo tempo que cuidava da aparência do cavalo, ou seja, dos pelos deste, passava a vida a vender a comida que deveria ser dada ao mesmo, para ganhar mais alguns trocos para si, privando o cavalo de uma alimentação adequada. O cavalo, por sua vez, pensava: <…Ah, que pena! Se ele estivesse interessado em ver-me bonito e saudável de verdade, escovava-me menos e alimentava-me mais…>

Foi exatamente disto que eu me lembrei quando ouvi a notícia em causa. O governo Santomense, em vez de andar a acusar e reivindicar o cumprimento de obrigações, aos outros, no domínio da transparência, mostrando apenas a preocupação com a aparência, deveria, em primeiro lugar, ser exemplar neste domínio, no interior do país, dando uma imagem de genuinidade, para que os cidadãos nacionais, desta forma, pudessem acreditar na bondade desta reivindicação. Caso contrário, trata-se de dois pesos e duas medidas, ou melhor, da preocupação do governo com a aparência em detrimento do conteúdo. Ou seja, no interior do país a transparência não tem qualquer valor para o governo e, quando se trata de relacionamento com instituições internacionais, esta mesma transparência já tem um valor transcendental. Se o governo estivesse, de facto, preocupado com o problema da transparência deveria fazer dela o expoente máximo da sua política em todas as vertentes de manifestação. Não pode é querer passar a imagem de preocupação com a transparência nuns casos e, noutros, fazer tábua rasa deste mesmo propósito. Comportando-se desta forma eu serei o primeiro a não dar qualquer crédito ou legitimidade ao governo, perante tais acusações e reivindicações, e não creio que muitos Santomenses o façam.

Como é possível que um governo da república, que se recusa ir ao parlamento nacional justificar a proveniência e enquadramento orçamental de verbas que permitiram a aquisição de uma quantidade de barcos que ninguém sabe onde estão e para que servem, possa estar em condições de exigir ou acusar os outros de falta de transparência?

Como é possível que um governo da república que realiza um empréstimo avultadíssimo para a nossa realidade, no valor de 30 milhões de dólares, e faz de tudo para não ir ao parlamento informar e explicar aos deputados nacionais esta decisão política, possa estar em condições de acusar os outros, quaisquer que sejam, de incumprimento de obrigações no domínio da transparência?

Como é possível que um governo da república que recusa dar uma explicação aos deputados nacionais sobre dados de execução orçamental possa estar em condições de exigir dos outros maior transparência no cumprimento de obrigações contratuais?

Como é possível que um governo da república que recusa informar e explicar aos deputados nacionais os contornos da agenda “STP in London 2015”, tratando o assunto em causa como um segredo de Estado, possa estar em condições de exigir dos outros transparência nas obrigações contratuais?

É óbvio que tudo isto deixa o governo numa situação de vulnerabilidade para exigir o que quer que seja dos outros no domínio da transparência nos assuntos públicos. É triste que assim seja, mas é a realidade.

Estabelecendo o paralelismo com uma família, isto seria equivalente ao caso de um pai que, no contexto familiar em causa, demonstra, invariavelmente, uma atitude de pouca ou nula transparência nos assuntos familiares, escondendo quase tudo dos membros da referida família e, no entanto, reivindica e acusa os outros, que não fazem parte desta mesma família, de falta de transparência em negócios que foram estabelecidos entre ambos. Que filho iria solidarizar-se com um pai, que sempre procedeu assim, na manifestação desta acusação como valor factual ou simbólico?

Além disso, faz-me alguma confusão que seja a empresa Sinoangol que tenha que demonstrar ao governo Santomense o valor quantitativo envolvido na referida operação comercial e financeira, pela transferência de 30% de interesses participativos no bloco em causa, sendo esta compradora, e o atual governo já estar em funções há mais de dois anos. Não houve “passagem de pasta” e de informações sobre este assunto quando o atual governo tomou posse? Não foi este primeiro-ministro que afirmou, naquele contexto temporal de mudança de governo, que não precisava de nenhum testemunho, pessoal ou institucional, do governo anterior, relacionado com o processo de “passagem de pasta”? Não creio que no mundo haja muitos mais países como o nosso, em termos de desorganização e bandalheira institucional.

No contexto da transparência não se pode andar a valorizar a aparência: ou se é ou não!

Se o governo estivesse, de facto, preocupado em ver a república bonita e saudável, praticava mais transparência internamente para que os outros, no exterior, vendo tal exemplo, não ousassem sequer claudicar connosco neste domínio.

Adelino Cardoso Cassandra

29 Comments

29 Comments

  1. Guida Gostosa

    8 de Dezembro de 2016 at 10:36

    Cinco estrelas!

  2. Tungo

    8 de Dezembro de 2016 at 11:24

    Estamos tds tramados, depois de afastar com fraude o Dr. Pinto da Costa, com a contribuição de povo pequeno engajado no pão com chouriço e cerveja aqui estão os resultados que tanto lhe alvejou com o poder absoluto.
    A execução do seu tão esperado programa de usurpação a custa de chamado povo pequeno, os 30 milhões de dólares e os outros apoios concebidos para população de S.Tomé e Príncipe onde para? meu Deus
    Sinceramente.

  3. Vexado

    8 de Dezembro de 2016 at 11:42

    Um artigo que fará doer a cabeça do actual primeiro ministro.

    Está-se a dar muito valor a um homem que não vale o suor do povo santomense. este primeiro ministro é um trush, uku, um “zero, ce la note” como dizia o professor de frances, lopanza.

    Não vale nada e as pessoas ainda vão ajoelhar perante este homem, horror…

  4. Dores

    8 de Dezembro de 2016 at 11:47

    Meu caro só posso saudar-lhe mais uma vez por este grande artigo. Volta o disco e canta o mesmo. Estes governantes não estão nada incomodados com transparência ou algo que pareça. São incomodados com combú. Combú e mais nada. Querem dinheiro e muito dinheiro. Dinheiro é que incomoda estas pessoas. Cá em S.Tomé parece que as coisas funcionam desta forma. Existe competição entre governantes para ver quem é que leva mais para casa depois de sairem de governo. Eles ouviram dizer que o negócio foi feito e querem saber o combú que entrou para pedirem mais e até fazerem chantagem. Tudo isto é muito triste. O povo deste país não merece isto. Eu não estou a incrminar só este governo. Todos outros são assim também. Só que este está a fazer as coisas as claras sem qualquer vergonha.

  5. H.O

    8 de Dezembro de 2016 at 12:14

    Esta frase diz tudo e concordo plenamente “No contexto da transparência não se pode andar a valorizar a aparência: ou se é ou não!”.
    Não há mais nada para dizer.
    Saudações.
    H.O

  6. Malebobo

    8 de Dezembro de 2016 at 12:49

    Com respeito eu digo que este primeiro ministro não tem qualquer credibilidade. Ele já esgotou toda possibilidade para o se estado de graça. Depois de tantas promessas ficou só desilusão e tristeza para funcionários públicos, para empresários e para o povo. Ele continua a viajar como um rei pelo mundo fora comendo do bom e do melhor e o povo na merda como diz um amigo meu. Se senhor quer demonstrar transparência em primeiro lugar arruma a casa. Faz coisa com boa fé para as pessoas confiar e você. Custa alguma coisa ir para assembleia dar informações e ouvir os deputados sobre asuntos da governação. Isto é o mínimo que se pode pedir a um governante. Nao vejo nada de mal nisto. É só trafulhices e mentiras. Que porra é esta, afinal.

  7. Abenildo de Oliveira

    8 de Dezembro de 2016 at 12:52

    Sr Cassandra, desculpe; escreveu tanta palha e não disse absolutamente nada de geito. O senhor vive no,país? O nosso governo é o dos mais transparentes e honestos durante os 40 anos.
    E estamos trabalhando. Aí toda a questão é que para vocês que foram fechada as torneiras,estão choramingando todos os dias, porque não querem trabalhar.
    O Povo Pequeno sabe e bem que estamos a trabalhar. Como podeis ver o governo de Dr Parrice Trovoada já colocou no mercado o arroz de 13 contos. A população está satisfeita. É para isto que fomos eleitos(o povo nos deu a maioria absoluta) para resolver os problemas da população.Estamos e vamos conseguir.
    Viva S.Tomé e Principe.

    • Original

      8 de Dezembro de 2016 at 15:52

      O Povo mete arroz de 13 contos na panela e é tudo? e resto?
      Creio que o Sr. está a viver nom País virtual.

    • VM

      8 de Dezembro de 2016 at 19:32

      Com o devido respeito, o sr. é um autêntico retardado mental. Não é em vão que o sr foi irradiado de lugares chaves d a empresa ADI para a qual trabalham. Haja paciência para vos aturar.

    • Vexado

      9 de Dezembro de 2016 at 11:51

      Deputado sem vergonha. Usurpou terreno na localidade da trindade e ainda tem boca para mandar.

      Ao mencionar que o Governo colocou o arroz de 13 mil dobras no mercado, dá ideia que o Governo comprou e importou para o país.
      Sem vergonha! Porque, o Governo, como diz “está a trabalhar”, so efectuou os expedientes de solicitação de ajuda e recebeu somente.

      Ou seja, o arroz é uma ajuda institucional de um país estrangeiro que, este ou outro qualquer Governo, no ambito da politica bilateral será sempre atribuido.

      O actual Governo não comprou nem um produto alimentar para colocar no mercado, nem para idosos, crianças, nem para os sinistrados da ilha do principe.

      Unica coisa que o XVI Governo Institucional, Liderado pela Sua Excelência o Sr Primeiro Ministro, é exportar e importar o Sr. primeiro ministro.

      Mas como é um produto que não se adecua ao clima e gentes santomense, não trás nenhum valor acrescentado ao Varela, Levy, ao Sr. Abenildo, então é reexportado e reimportado diversas vezes sem pagar os custos com alfandega, impostos, taxas aduaneiras, selo de circulação automovel, combustivel (tem frota de carros),casa paga, subsidios, telefone, secretaria e assessores estrangeiros e etc…É um produto que está saindo muito caro ao povo santomense.
      Até então, está pior que os limoões da epoca seca, espremendo nem semente sai.

      Para agudizar mais ainda o problema, é um arroz podre infestado de bacterias que lhe vai sugando ou vai dando farrinhaço de arroz, tal qual o Senhor Deputado Abenildo de Oliveira, Abilio Neto, Levy NAzaré, e outros.

      Muita parasita…para sustentar e está consumindo esforços dos outros.

      Enquanto uns se esforçam labutando para ter uma vida condigna e sã, ainda tem que fazer sacrificio para um só pessoa lucrar..País esta com coisa

    • Emiliano

      9 de Dezembro de 2016 at 16:35

      Sr, “deputado” Abenilde “o sr acaba de confirmar que de facto é um grande Lambe Botas.

  8. noticia da última hora

    8 de Dezembro de 2016 at 15:33

    Patrice Trovoada já viajou de novo hoje.
    Esta manhã deixou o país com destino a Portugal para comemorar os 80 anos de aniversário do seu pai adoptivo Miguel Trovoada.
    Segundo fontes, levou cerca de 60 mil euros do cofre de estado para despesas das festas, alegando regalias a que o pai tem direito como ex presidente da república é um dos membros fundadores da libertação.
    Enquanto isto já foram pagos 500 mil euros a CIEM pela importação de 10 Jeeps PRADO adquirimos,como OFERTA para os Juízes que contribuíram para vitória de Evaristo Carvalho,nomeadamente,Bandeira,Paquete,Leite,Samba e outros.
    E muitos serviços ainda não receberam os seus salários.
    Viva a maioria absoluta.

  9. Abel do Rosario Filho

    8 de Dezembro de 2016 at 15:36

    Abenildo de Oliveira, Você é um coitado vagabundo. Não percebes de nada senhor veado
    Melhor ficares calado, senhor corrupto.

    Baste de lamber as botas do Patrice como fazias tão bem em Maputo

  10. rodrigo cassandra

    8 de Dezembro de 2016 at 16:08

    Ilustres concidadãos.
    Primeiramente enaltecer o teor da crônica que de forma muito clara ,aberta de leitura fácil e de compreensão assessivél a todos. Lamentar profundamente o desnorte de um desconhecido meu supostamente de nome Abnildo de Oliveira completamente mascarado que alterou o conteúdo para o famoso arroz de 13 contos ,,,, que barbaridade. Julgo ser um deputado e acredito na honestidade e transparência do nosso primeiro ministro o que julgo ser necessário urgente e tarda a chegar é um saturado esclarecimento público de como se tem usado o dinheiro dos contribuintes e públicos, os navios ,, os 30 milhões,, o orçamento e outros e julgo e acredito que tudo foi feito de forma transparente ,, mas precisamos saber,, e eu gostaria de ver o arroz até se for possível a ser distribuido de graça ; perante a situação penosa a que nos encontramos Um bem haja a todos

  11. S.T.P

    8 de Dezembro de 2016 at 16:29

    Abenildo de Oliveira, o teu comentário demostra que es mesmo um fraco que nem o teu Primeiro Ministro. Tu sabes o que quer dizer transparência? Procure no dicionário. Quer dizer essa brincadeira de arroz 13 contos que Japão ofertou País pra safar no natal que vcs estão a mandar boca? Sabes o que quer dizer honestidade? Encontraremos em 2018. Bandos de bandidos, ladrões, selvagens. Meu amigo, Adelino Cardoso Cassandra, parabéns.

  12. Maria silva

    8 de Dezembro de 2016 at 17:15

    Senhor Abenildo de Oliveira , Diablo leva senhor para inferno….

  13. Angela

    8 de Dezembro de 2016 at 18:57

    Mas que raio de coisa. O senhor deputado Abenildo não pode dar a opinião dele. Toda a gente sabe que o ADI é o partido mais transparente neste país nos 40 anos de independência nacional. Já se esqueceram daquilo que a tróka andou a fazer e antes dela o MLSTP e o PCD. Gente sem memória.

    • Emiliano

      13 de Dezembro de 2016 at 20:06

      Senhora Angela Se governo é transparente porque tem medo de ir a Assembleia prestar contas, porque razão não apresenta aos deputados a execução orçamental, porque razão não explica a população os 30 milhões de dólares, porque não explica a população quem é de facto o dono dos navios Catamara, um deles esta em Gabão a fazer o quê, se está a trabalhar o dinheiro onde está. a senhora também culturalmente deve ser uma analfabeta, não sabe o que é transparência, sabe consultar dicionário?

    • seabra

      15 de Dezembro de 2016 at 14:19

      Angela, quantos deles (ADI), que você cede o seu “bumbum”…, para viver miseràvelmente pagando e rindo? Quantos rolam no seu corpo?

  14. António Silva

    8 de Dezembro de 2016 at 20:05

    Cada cavadela uma minhoca. Este governo é uma autêntica desilusão para aqueles que esperavam mudança. De facto houve mudança só que para baixo. Como é que gente com algum estudo pode estar a fazer só barracas? Eu não acredito nisto, só pode haver outros interesses para além do bem do povo. Há nisto interesses obscuros que eu calculo está a matar a sociedade deste país.

  15. Carlos Pinheiro

    8 de Dezembro de 2016 at 20:13

    Companheiro Abenildo de Oliveira, estas pessoas estão obcecadas com o ADI e com o nosso líder Patrice Trovoada. Quanto mais falarem e nos criticarem é porque estamos no caminho certo.
    Prá frente é que é o caminho.

  16. Antonio Passos

    8 de Dezembro de 2016 at 20:40

    Eu acho que esta sinangol devia era mete-los no tribunal, pk andam a dizer que não cumpriram com as obrigações? Os famosos carros de bombeiros que foram importados e que o pt assumiu como se tivesse sido o governo dele a comprar, quem pagou? As dividas com bolsas de estudo internas com os estudantes das universidades quem pagou? Eu sei que foi a sinangol pk eu também recebi bolsa deles.
    Eu ouvi dizer que pagaram até viagens milionárias para os funcionários da ANP e até há gente que recebeu dinheiro e nem viajou comeu dinheiro coisa dele.

  17. Rato

    8 de Dezembro de 2016 at 21:57

    Francamente, estamos muito mal representados por estes deputados BURROS, que nem escrever direito sabem: ” geito” “Parrice” “o povo nos deu para resolver”, ainda com vontade de vir comentar…Tá calado, senhor Judas Abenildo de Oliveira,tem toda razão, povo pequeno, merece dirigentes pequenos. Foste infeliz!

  18. Original

    9 de Dezembro de 2016 at 8:52

    Malditas foram as horas incertas
    Do destino,tão rude e cruel
    Quando o Povo de STP
    A maioria na sua ingenuidade política
    Influenciado pelo famoso banho
    Se dirige às urnas em fila famintos
    Como lobo em dias de temporal
    Insensíveis como peixe congelado
    para eleger um……de origem
    Sem uma gota de sangue Santomense
    Nem rosto,nem sentimento
    e muito menos nas veias
    Para exercício de soberania
    Amanhã,no fim de um mandato
    péssimamente sucedido,ousam dizer
    Fui eleito por uma maioria absoluta.

    ( Recordações do Armindo Cardoso)

  19. Tenente na Reserva

    9 de Dezembro de 2016 at 10:03

    Apontar o dedo aos outros é bom. Quando se trata dos assuntos que nos dizem respeito já é chatice. Este primeiro-ministro deveria ter vergonha em falar de transparência porque ele é de todos os primeiros ministros que o país já teve o menos transparente nos assuntos do estado. Tudo é escondido e nada é explicado. Que moral tem este senhor para estar a pedir explicação a esta empresa sobre transparência. Sinceramente…

  20. Desiludida

    9 de Dezembro de 2016 at 10:23

    Só palhaçadas. Palavra de honra. Que país mais pobre e desorganizado, meu Deus!

  21. Explicador Meu

    9 de Dezembro de 2016 at 14:33

    Gostei desta.

    “Povo Pequeno, merece dirigentes Pequenos”

  22. realista

    11 de Dezembro de 2016 at 9:48

    Abnildo és uma bajulador,panina um retardado,judas lambebotas d Patrice Trovoada vce tem palha no cerebro ou seja mente vazio e pobre desde kuando k esse Governo governa na transparencia,Governo nao comprou arroz akilo foi oferta, sabemos k ainda faltam 2 anos para gozarem e roubar dinheiro do povo sofredor mais uma coisa é certa Adi vai cair como partido Codo meu mano PT tenho certeza absoluta k depois De sair De Governo nunca vai viver em s.tome vai sim viver uma vida milionaria em Portugal isto pork ele nao tem nada a perder primeiro pork nao é puro santomense, vce k é o puro santola vamos ver onde vais viver.

  23. 3 Macucu

    16 de Dezembro de 2016 at 7:49

    Eu fiquei-me com boca aberta valeu apena eu ler ;esse contiudo, mais eu gostaria que voces fazia o nosso PM cantar INO nacional de STP ,isto para ver se ele é reralmente Santomensse ,eu tenho certeza se ele comessar nao acabaria mais se mandar ele cantar Ino de Gabao é emediamente aguedeee aleee

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