Opinião

Dinheiro é Capim!

DINHEIRO É CAPIM!

Com o advento da democracia multipartidária, os 15 anos de Pinto da Costa como primeiro Presidente da República no pós independência, tornou-se metáfora na boca de muitos  politicos falhados, que justificam tudo, afirmando que os 15 anos da primeira republica foram de penúria.

Tudo isso não passa de mentiras e hipocresia de um grupo que engoda o povo, fazendo propagandas para encherem as suas contas bancarias no exterior.

Há dias, li um post de um amigo meu no Facebook, em que estranhamente este destacava os feitos de Manuel Pinto da Costa na primeira república, comparando-os com o que acontece hoje, manifestando o seu descontentamento com o desaparecimento de talhos na nossa praça e fiquei deveras estupefacto, porque o dito amigo não nutre simpatia alguma por Pinto da Costa, manifestando isso com muita frequência nas redes sociais.

Coisa puxa coisa, e veio-me a gana de publicar esta nota, em jeito de artigo de opinião, “manchetes”, para refrescar a memória dos mais velhos e elucidar os jovens da minha geração e não só.

É sobejamente sabido que por razões políticas e egocentrismo, os políticos africanos, particularmente, os nossos, deitam conscientemente no lixo tudo quanto de bom que o seu antecessor pudesse ter feito, como são por exemplo; os recentes casos do “CONDOMÍNIO DO PARQUE POPULAR DA CIDADE DA TRINDADE” e da famosa “NOVA CIDADE DE GONGÁ” que Pinto da Costa gostava de ver erguidos, talvez como forma de modernizar a pasagem urbanística de São Tomé e Príncipe e quiçá, quisesse deixar um legado seu, uma marca sua, no final do seu mandato de Presidente da República.

Muitas são contrárias e contraditórias as opiniões sobre o legado de Pinto da Costa.

Mas na praça pública é corrente ouvir comentários que, muitos somente se lembram de Pinto da Costa em situações de aperto político (como acontece neste momento com o meu MLSTP) para se refugiarem à sua sombra e usarem-no como bombeiro e logo de seguida deita-lo fora ou pendura-lo numa prateleira.

Mas muitos também comentam que Pinto da Costa é como charôco blábu. É difícil agarra-lo sem que ele consiga sacudir-se e escapar das ratoeiras dos malabaristas políticos da nossa praça.

Ouvido o que me contaram os meus Pais e os mais velhos, gostava de, em forma de manchete, porque as resenhas estão na moda, fazer uma muito sucinta “RESENHA DA PRIMEIRA REPÚBLICA”de Pinto da Costa que decidi intitula-la de DINHEIRO É CAPIM, com a palavra capim soando a todo momento.

Ora vejamos:

  • Na primeira república, Pinto da Costa construiu pocilgas por toda parte do País e carne de porco era distribuído como capim nos hospitais e vendidos a preço de capim nos talhos, nos bairros, nas localidades e nas comunidades.
  • Construiu centro leiteiro de Nova Olinda,, com vacas vindas da Holanda e carne de vaca e leite era capim e vendido a preço de capim.
  • Construiu coelheiras por toda parte do país e carne de coelho era capim e vendido a preço de capim.
  • Construiu pavilhões para criação de cabras vindas da Alemanha e carne de cabra era capim e vendado a preço de capim.
  • Construiu Atelier Central em Bobo-Forro para reparação de carros de estado (também privados) e peças de carros era capim e vendido a preço de capim.
  • Construiu a fábrica de tijolos de Bobo-Forro e tijolo era capim e vendido a preço de capim.
  • Construiu com tijolos da Fábrica de Bobo-Forro, prédios sociais em Angolares, Santana, Trindade, Riboque, Neves, Sta. Catarina, Príncipe, e casas sociais eram capim e distribuídas gratuitamente aos funcionários do estado e mesmo trabalhadores agrícolas destacados, como capim.
  • Criou uma extensa ária de palmar em Ribeira Peixe, construindo a fabrica EMOLVE, onde era produzido azeite como capim e vendido a preço de capim.
  • Construiu a Fábrica de Confecções Água Grande, onde eram fabricados roupa como capim e vendido a preço de capim.

Segundo soube, era nessa fábrica que se produzia uniformes para as FAPLA e depois exportados para Angola.

  • Comprou dois navios de pesca (Rei Amador e 30 de Setembro) e peixe era capim e vendido a preço de capim.

Segundo os mais velhos, o peixe era tanto que os Santomense se davam ao luxo de dizerem que peixe congelado não era bom, mas hoje o povo pequeno procura mesmo no capim e não encontra nem tripa no meio de tanto capim que invadiu a nossa praça.

  • Construiu “lojas do Povo” por todo País e as mercadorias eram capim e vendidos a preço de capim, ao ponto de Patrice Trovoada ter querido reabrir as lojas do povo, mas teve vergonha de ser zombado por Pinto da Costa e não avançou com esse plano.
  • Comprou dois aviões “FriendShip” (e não a trotineta que temos agora) e viagens para Ilha do Príncipe e costa Africana era a preço de capim (hoje o preço é proibitivo).
  • Estabeleceu cooperação estratégica com China Popular (até dizíamos, só na China) logo na independência e mercadorias vindas da China inundaram o País como capim e eram vendidos a preço de capim.
  • Construiu a fábrica de cerveja em Neves e cerveja e refrigerantes eram capim e vendidos a preço de capim.
  • Depois da independência, o Ensino era gratuito e as crianças iam para escola como capim, mas hoje o ir ao Liceu e Universidades locais, mesmo a pública, é um luxo só para alguns.
  • Instituiu aulas de alfabetização a todos analfabetos, inclusive, nos sectores públicos e nas Roças, havia um intervalo de uma hora para aulas de alfabetização e as pessoas começaram a ler e escrever como capim, saindo de 80% de analfabetos que eram como capim antes da independência, para 38% nos primeiros anos da independência, chegando a 19% hoje.
  • Mandou estudantes para Cuba, como capim (incluindo crianças para Ilha da Juventude), URSS, China, Bulgária, Roménia, França, Portugal, Hungria, etc, etc, sem ver o extracto social a que pertencia este ou aquele.
  • Transformou os Hospitais de Porto Real, Monte Café, Água Izé, Porto Alegre, Colónia Açoriana, Ribeira Peixe, Sta. Catarina, etc, em hospitais públicos e lá era garantido gratuitamente assistência médica e medicamentosa como capim, mas hoje estão em capim e abandonados no meio de tanto capim
  • Narra a história que ele transformou, com a cooperação da então Alemanha Democrática, o Hospital de Agostinho Neto, num hospital público com serviços gratuitos de maternidade a nível digno de qualquer País Europeu e lá nasceram bebés como capim, mas hoje está abandonado e a cair aos pedaços, no meio do capim.
  • Criou condições para emancipação da mulher Santomense, dando-as os mesmos direitos que os homens, contrariamente ao que acontecia na era colonial, período em que elas eram exclusivamente relegadas a trabalhos domésticos cuidando dos filhos e dos maridos. Esse trabalho de emancipação fez com que as mulheres participassem na vida política e social da País, como capim e hoje  vemos mulheres espalhadas em todos os sectores da função pública, como capim, muitas com cargo de chefia.
  • Construiu com a cooperação Jugoslava, o Hotel Miramar, numa altura em que São Tomé e Príncipe não possuía hotéis, existindo somente a Pousada Boa Vista entre as montanhas de Monte Café, e até os dias de hoje tem recebido turistas e dado dinheiro ao cofre do estado, como capim.
  • Acabou com a separação entre forros, angulares, cabo-verdianos, tongas, moncós(?) e moçambicanos, o que possibilitou a miscigenação racial com proles crioulas como capim que hoje é imagem de marca de São Tomé e Príncipe, possibilitando-nos desfrutar do País ao nosso belo prazer, como capim.

Segundo os mais velhos, na era colonial era interdito aos naturais, exceptuando os estudantes, de poderem circular nos bairros urbanos da cidade que ia do estádio, passando pelas imediações do Liceu, náutico, museu, etc.

  • Mandava limpar todo lixo e capim nas cidades e arredores e não se via lixo nem capim nas ruas, mas hoje tudo está inundado de lixo e capim, é só capim vezes capim sobre capim, dividido por capim mais capim multiplicado por lixo e capim.

Hoje vê-se lixo e capim em tudo e em todo lado do País, mas o prometido dinheiro que era capim, nem na boca do inferno se vê.

  • Segundo os mais velhos, na época de Pinto da Costa não tinham muito dinheiro, mas tudo era a preço de capim e distribuído como capim para toda gente, como capim.

Mas hoje, até as 10 toneladas(?) diárias de carne de porco de Taiwan prometidos como capim ao povo, nem mesmo tripa se vê no meio de tanto capim, focando somente a nível dos graúdos que têm dinheiro como capim.

É tanto lixo e capim que se vê hoje, comparado com todas as obras sócias que eram como capim no tempo de Pinto da Costa que até já fiquei com vertigem de tanto falar de capim.

Para terminar, recordo-me que os meus Pais e os mais velhos contaram-me que São Tomé e Príncipe era “um cantinho da terra onde dava gosto de viver”, mas infelizmente houve uma seca que perdurou por 3 anos a fio, de 1981 a 1983 e todas as plantações secaram que nem capim se via no mato, tendo destruído toda agricultura que muito inteligentemente Pinto da Costa desenvolvia como parte da sua visão estratégica para o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe e assim, não tendo outra alternativa, ele teve que recorrer ao Banco Mundial para fazer face á situação da seca atroz e tudo começou do zero.

Só me resta desabafar que ainda estou a espera da promessa do “DINHEIRO É CAPIM”.

Haja paciência para carregar tantas promessas do Patrice Trovoada, o famoso vendedor de banha de cobra que começou por enganar Fradique de Menezes, prometendo que conseguiria 840 milhões de dólares, caso fosse nomeado Primeiro Ministro e assim, fez cair Tomé Vera Cruz para ascender ao tão cobiçado cadeirão do poder em 2010.

Conforme já dissera antes, de maneira nenhuma sou saudosista da primeira república, pelo contrário, mas deve-se dar a Deus, o que é de Deus e ao César, o que é do César.

DINHEIRO É CAPIM!

22 Comments

22 Comments

  1. Jess Flander

    3 de Outubro de 2017 at 8:29

    . Com a China Popular construiu o Palácio dos Congressos e até hoje já recebeu Deputados como capim e desde a sua construção têm estado a realizar ali actividades, como capim.

    . Comprou o navio Pegué para transportar cargas destinadas à ilha Irmã do Príncipe e vice-versa e mercadorias eram transportadas como capim e a preço de capim, mas hoje, as pessoas até têm medo de enviar cargas porque pode ir à pique e não chegar ao destino.

    . Construiu uma fábrica de soro no hospital Ayres de Menezes, tendo formado os técnicos em Cuba para produzir soro como capim, mas o negócio paralelo de medicamentos falou mais alto e hoje essa estrutura ficou entregue ao capim.

    . Construíu aviários em todo País e carne de galinha e ovos eram vendidos em todo País, como capim e a preço de capim.

    . Construíu pavilhões coelheiros em todo País e carne de coelho era vendido em todo País, como capim e a preço de capim.

    . Acabamos comemorar o 30 de Setembro e é bom lembrar que Pinto da Costa nacionalizou as roças abandonadas que depois foram todas parceladas e distribuídas gratuitamente como capim, particularmente para muita gente que nunca trabalhou terra e que mesmo assim, são os mesmos que não poupam criticas ao homem por causa das nacionalizações.

    O forro é muito ingrato.

  2. Original

    3 de Outubro de 2017 at 8:29

    Não sabem que o futuro está naquilo que fizemos ontem e que fazemos hoje.

  3. PAULO

    3 de Outubro de 2017 at 9:41

    “Criou uma extensa ária de palmar em Ribeira Peixe, construindo a fabrica EMOLVE, onde era produzido azeite como capim e vendido a preço de capim.”

    ..Quando escreves um artigo, faça revisão .. escreve-se “ÁREA” E Não ária…
    se não for corrigido fica só escrita de Capim….

    • Téla Nón

      3 de Outubro de 2017 at 14:17

      Caro Paulo, neste jornal os artigos de opinião respeitam dois critérios fundamentais. Uma fotografia do autor, e a subscrição. O articulista chama-se Jess Flander Mendes da Costa…e a fotografia está visível.Cá no Tela Non não há artigos de opinião de autoria falsa, ou como se diz na nossa terra “Bufado”.

  4. PAULO

    3 de Outubro de 2017 at 9:43

    uma sugestão ao tela non..nunca aceitem um artigo sem a identificação do autor(a)….que é o caso..façam jornalismo verdadeira com ética e deontologia…

  5. PAULO

    3 de Outubro de 2017 at 9:44

    ..queis dizer jornalismo verdadeiro

    • Paulo Miguel

      3 de Outubro de 2017 at 14:46

      O que é isto (queis dizer jornalismo verdadeiro)??? cometeste um gravíssimo erro, no entretanto apareceestes como professor para corrigir. Tristeza..!

  6. MIGBAI

    3 de Outubro de 2017 at 9:50

    Pois, pois.
    Diga lá o que sobrou da 1ª República?
    Que resultado temos de uma Economia de Direcção Central, imposta pelo seu líder pinto da costa durante a ditadura?
    pinto da costa carregou para STP os ensinamentos que obteve na Ex-Alemanha Democrática, pais como deve saber, apagou-se do mapa, desapareceu, evaporou-se, esfumou-se, foi absorvida pela pela outra Alemanha ( a Alemanha dos capitalistas e da iniciativa privada).

    Temos que viver e lutar para ter menos iniciativa do Estado e mais atividades e iniciativas empresariais privadas.
    O Estado tem de livrar-se do fardo pesado da Economia de Direcção Central imposta por pinto da costa com a sua ditadura do proletariado, que aprendeu na ex-Alemanha democrática.
    Por tudo o que o Sr. escreveu, tenha juízo, que já deve ter idade para tal, pois vir para aqui largar umas frases saudosistas não lhe fica nada bem, já que nem todo o preto é parvo para comer de animo leve o que o Sr. aqui escreveu.

  7. Maria Silva

    3 de Outubro de 2017 at 12:42

    Pois é… e em 90/91 abate sobre as nossas cabeças uma tempestade denominado Trovoada ( do nível de furacão Irma ) , onde fez um estrago das grandes, que até os dias de hoje tem sido difícil recompor-se…. ainda assim dizem que o criminoso é Pinto da Costa !!
    Súmù ê dán plámà ê , pundá notxi Sá maxí túgudú êê

  8. ave maria

    3 de Outubro de 2017 at 13:13

    Não esquece de TRANSCOLMAR e autocross SCANIA hoje não temos autocarros publicos que é uma vergonha para um pais.Naquele tempo havia o slogan QUEM ROBA O POVO PAGA COM SEUES HAVERES. e não se falava de tanto desviu o robo

  9. Observador

    3 de Outubro de 2017 at 13:44

    Nem mais, hoje existe tudo como capim. Temos um governo cheio de capim (ministros), capim também inundou grande parte das direções dos serviços públicos. Corrupção também hoje é chamado de capim. Fui a Príncipe numa missão de serviço, veriquei que tò zé e seus rebanho está roubar aquele povo como capim. Tudo isso tem sido feito diante de todo esse capim, que tomou conta dessa nossa República. Há um capim chamado tribunal de contas que convive e vive com todo esse capim sem se quer, pelo menos, capinar berma da Estrada onde gente passa todos os dias. Maldito capim, credo capim! Só com Cristo…

    • Corrupção no Príncipe

      3 de Outubro de 2017 at 20:20

      Senhor Observador, por favor não espanta Tó Zé, deixa ele sossegado quando chegar a hora é o dia ele vai ter o que ele merece. Eu por nunca mais votarei para UMPP não vou votar por causa do Tó Zé o discurso desse capim já não me convence.

  10. explicar sem complicar

    3 de Outubro de 2017 at 13:49

    EM RESUMO :
    S.Tomé em si desde 2014 tornou CAPIM.

  11. Paulo Miguel

    3 de Outubro de 2017 at 14:30

    Foi tanto capim que gente pobre na Emolve, se prosperou vendendo azeite furtado (certamente)e, hoje vive sossegadamente, na Europa e viajando como quer e como lhe apetece. São os mesmos senhores que criticam o Pinto da Costa.
    É tanto capim que as empresas Ribeira Peixe, Francisco Cabral em São Tomé e no Príncipe, Dona Augusta,Colónia Açoriana (propriedades privadas de senhores fulanos e familiares), ficou assim com tanto capim e e em desaparecimento de tanto capim. Agora pergunta-se de quem pertence a SATOCAO e muitas outras que andam por aí, nos segredos dos deuses?
    Os professores tinham casa para habitar para que nas empresas houvesse aulas e facilitar as andanças das crianças por infinitos quilómetros, diferentemente como hoje acontece.
    Este governo está a trabalhar, vamos deixá-los trabalhar, porque a cova/tumba para enterrar todo o povo-pequeno tem que ter muita fundura.
    Se Fradique Menezes não tivesse Deus já era, mas também é praga que paga pelo que fez aos seus melhores homens. Trocou o alho com o bugalho.

  12. Realidade

    3 de Outubro de 2017 at 14:59

    Sao Tome e Principe virou capim
    TEMOS um presidente do nivel de capim
    TEMOS um primeiro ministro BURRO como capim
    TEMOS ministros q venderam estudos por dinheiro q o patrice pisa como capim
    Os seguidores dos mesmos Sao bufo como capim…. enfim
    Capim tou conta do paìs de um jeito q sò vejo capim…..
    Uma pena… è tanto capim q o capim governo o paìs…
    Sao Tome e Principe quem t vio e quem te vê…..

  13. Frantz fanon cassandra will

    3 de Outubro de 2017 at 19:00

    poxa rapaz tens certeza que essas coisas foram feitas por pinto da costa si caso é saibamos que s.tome e principe nao é poderoso mas sim ‘modi’ como diz a lingua francesa mas porque que durante a campanha o pinto nao actualizou essas linhas. sabendo de tudo isto esta a me apetecer chorar porque apesar que a esperanca e ultima coisa a morrer pra mim a experanca pra um stome melhor ja morreu.so talvez um dia se eu for presidente kikkki

  14. www.st

    4 de Outubro de 2017 at 8:02

    Sao Tome e Principe virou capim
    TEMOS um presidente do nivel de capim
    TEMOS um primeiro ministro BURRO como capim
    TEMOS ministros q venderam estudos por dinheiro q o patrice pisa como capim
    Os seguidores dos mesmos Sao bufo como capim…. enfim
    Capim tou conta do paìs de um jeito q sò vejo capim…..

  15. verhaverdade

    4 de Outubro de 2017 at 11:32

    Caro compatriota eu sou do tempo em que livro de quarta classe vinha com figura dos dirigentes do pais a fazerem e mobilizarem as pessoas ao trabalho voluntario,e o livro da primeira classe que era memorial caio no desuso .

    E hoje quando concluímos “meu pai, e outros mais velhos que eu consultei é que me falou”_____ Quando devíamos ter os nossos arquivos de memorial históricos aprefixados de informações que nos sustenta-se …à consciência quando somos necessitados no cultivo do nosso memorial. Se não houvesse vandalismo no nosso arquivo histórico ! e temos necessidade, no momento actual de reconhecer a reposição dos mesmos arquivos se houver pessoas que as tenham sobre controlo;por é um bem da nação, e para consciencialização de todos os filhos da nação para terem todos as iguais possibilidade…!
    Hoje vemos CALEMA a triunfar pelo este mundo fora, quando nos anos 80 tivemos conjunto ÁFRICA NEGRA mostrar o bom nome de STP, e que recordo na cimeiro dos 5 países Africano de língua Portuguesa PALOP realizado em ST o conjunto África Negra na voz do João Seria orquestraram a musica seja bem vindo camarada Samora Machel, com um arranjo musical fenomenal e hoje nem na memoria do arquivo histórico em contra. quando houve Tv experimental a acompanhar a filmagem do mesmo evento e passado algumas vezes na TVS. Si não desaparecido de forma súbita dos ouvidos do Santomens.E sem que haja responsável pelo mesmo!
    No Desporto,futebol ouve referencias como: Esquerdinha,Tati,Atorinho Pinho,lulu,Samantha,Dongala,Jordão,Bolo,Brasilhano,Vitor Methezer,Uchue,Nove e tantos outros que vinham da Trindade,Santana,Udescai,Pantufu,Caixão Grande…No Atletismo Masculino Manhã Peti,e no Feminino:….foram tudo que queríamos fazer, Mais falto-nos CRENCIA!

    Hoje há caminho que percorrer! estes caminhos é objectivo da consciência da nação santomense, porque o momento é de determinação!
    Os CALEMAS que iram surgir,nos Médicos,nos Juristas, nos Advogados,nos Economistas,nos Jornalistas,nos Relações Publicas, nos Engenheiros, Atenção Tecnologia de Informação TCI,nos Turismo,nas Ciência,Biologia,na Física,na Química,no Desporto,na Sociologia ,na Finança,na Psicologia,na Arquitectura, na Arqueologia e Minerais…Esperemos que surja também na Politica!

    Este é o monto de consciencialização, e determinação !

    “Temos que fazer de praia as escada e o mar de varanda,e não ter medo de nenhuma onda grande “!
    “DESAFIO”
    Só assim comprometemos com todos os momentos de determinação que necessitamos, e o desafios nos será impostos no desenvolvimentos da nação

  16. Ralph

    6 de Outubro de 2017 at 5:14

    Parece-me ser uma história muito triste. Porém, o que o artigo descreve é um problema muito difícil para solucionar. STP está no meio de um cíclo vicioso a partir do qual será muito difícil sair. Por exemplo, o país está afligido pela corrupção, o que leva a desfechos económicos por toda a população que são menos que as expectativas. Isto por sua vez tende a encorajar mais corrupção porque as pessoas pequenas não têm poucas outras maneiras para se enriquecer, a não ser conseguir um trabalho no serviço público e também aproveitar da corrupção e perpetuar ela. E aí vai o cíclo vicioso.

    Algumas medidas significantes precisam de ser tomadas para quebrar o cíclo na esperança que aquilo vá crescer a economia, fortelecer as instituições de governação e de forma geral melhorar a sustentabilidade do país. Uma tarefa muito difícil por causa do isolamento das ilhas e a falta de vantagens económicas óbvias, tais como ser a uma rota de comércio a nível mundial ou ter o dom de haver muitos recursos naturais sob a terra. Não quero dizer que tenho a solução, mas STP não é a única nação nesta situação e muitos outros países isolados e pequenos encaram problemas muito semelhantes.

  17. Povo Burro

    12 de Outubro de 2017 at 12:08

    O homem só lembra do bem feito quando ele anda no caminho do bem .

    Como a maioria anda fazendo maldade, vivem se lembrando mutuamente das coisas más da governação do Pinto para justificar os seus actos de corrupção.

    A justiça será divina.

  18. Batatais

    27 de Agosto de 2018 at 19:04

    Excelente artigo, vou recomendá-lo!

  19. Madredeus.igreja

    19 de Setembro de 2018 at 19:27

    Esqueceram da empresa DCC, milhares trabalhavam lá, com camiões de distribuição e recolhas.
    É triste ver cm distruiram essa empresa, milhares desempregados, triste MT triste

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