Opinião

Quod licet Jovi non licet bovi

Não posso concordar nem tão pouco ficar em silêncio perante a onda de manifestação de um maniqueísmo interminável e prejudicial aos nossos interesses comunitários que começa a ganhar contornos de preocupação e transformar a nossa sociedade, paulatinamente, de quatro em quatro anos, numa espécie de concurso de grupos, alguns dos quais comportando-se como autênticas manadas, que se acham detentores do monopólio da virtude.

Isto já está a atingir limites do intolerável, com todas as consequências negativas para a nossa comunidade, amplificado por comportamentos de alguns malfeitores que, segundo me confirmam, agem nas redes sociais como matilhas organizadas, pagos a preço de ouro, tentando, a todo o custo, demonstrar que o monopólio da virtude está de um dos lados em detrimento do outro, sem qualquer suporte factual ou evidência demonstrativa, caricaturador do adversário ou oponente como algo de mais desprezível que existe na nossa sociedade.

Meus senhores, isto não é política nem nada que se pareça com ela. E o pior de tudo é que é em nome desta suposta manifestação de monopólio da virtude que, consciente ou inconscientemente, se manda prender, hostilizar, marginalizar, humilhar e, provavelmente, até matar, nalguns casos de mimetismo ou cumprimento de ordens levado a extremo.

O caso mais recente, relacionado com o assassinato de um recluso, pelos agentes da cadeia central, que estava a cumprir uma pena e, no entanto, fugiu da referida prisão, acabando barbaramente assassinado pelos referidos agentes, reflete esta minha preocupação com este mimetismo ou cumprimento de ordens levado a extremo.

Mais preocupado fiquei quando ouvi da boca do próprio senhor primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, num discurso às criancinhas do seu partido, caracterizar o seu MLSTP como o partido que fundou o Estado (…) que fundou a nação (…) que o MLSTP é também cultura, são os valores nacionais, o patriotismo (…) o MLSTP é uma mística (…) o MLSTP é a catedral da democracia.

Este é um exemplo caracterizador daquilo que eu afirmara anteriormente e demonstrativo da vontade de quem se quer afirmar que está do lado certo da história, apropriando-se das bandeiras ou símbolos nacionais, comportando, deste modo, como tendo o monopólio da verdade, e os outros, pelo contrário, são os inimigos da pátria e devem, como tal, ser marginalizados, presos, humilhados e, até, mortos, eventualmente.

Não gosto nada disto e não creio que discursos com esta carga de maniqueísmo, tão prejudicial aos nossos interesses como comunidade, traga algo de útil ao próprio MLSTP. Tenho muitas dificuldades em compreender este anacronismo, quando o contexto, pelo contrário, deveria servir para a criação de condições de união entre todos os Santomenses.

Jorge Bom Jesus não é mais Santomense do que eu ou de qualquer outro residente neste país, de Lembá, Lobata, Mezóchi, Ilhéu das Rolas ou da Região Autónoma do Príncipe, pelo facto de se apropriar da cultura de uma parte do país, tratando-a como monopólio do seu próprio partido, ao ponto de excluir os outros ou considerá-los como inimigos. É isto, provavelmente, que ele quer dizer quando afirma que o MLSTP é cultura, são os valores nacionais, o patriotismo (…) o MLSTP é uma mística (…) o MLSTP é a catedral da democracia.

Ele pode e deve falar na língua ou crioulo de S.Tomé, num país onde se fala outras três línguas e/ou crioulos, mas isto não dá ao seu partido o monopólio da virtude nem tão pouco faz dos outros partidos a maior desgraça nacional.

Aliás, esta estratégia foi usada, abundantemente, por dirigentes antigos do MLSTP, os mesmos que provavelmente neste momento, aconselham o primeiro-ministro, em intrigas palacianas para o controlo interno do referido partido ou da própria JMLSTP, com os resultados que se conhecem: humilhação, marginalização, debandada e, até, prisões.

Eu sei, perfeitamente, aquilo que alguns familiares e amigos meus sofreram no Príncipe pelo facto de, simplesmente, terem ousado reivindicar, num determinado contexto histórico específico, o transporte marítimo de mercadorias para a referida ilha e as consequências decorrentes do isolamento a que a mesma estava votada.
Senhor primeiro-ministro, peço-lhe encarecidamente, não siga este caminho, até pelo facto de os tempos não serem os mesmos.

Tudo isto, tem uma explicação, no entanto. O MLSTP, neste momento, tem duas correntes principais. Uma, mais sábia, reflexiva, avisada, experiente e esclarecida, capitaneada por Pinto da Costa, que acha que o país, neste momento, deveria criar condições para a inclusão e integração, para a reflexão, para “escutar a irreverência, a criatividade e a capacidade de inovar”. Aliás, os seus últimos dois artigos para o jornal “Tela Non” refletem esta preocupação.

Outra, mais autoritária, mais bélica, mais parasitária, mais “aparelhistica” e mais anacrónica, coordenada pelos principais conselheiros do primeiro-ministro, que pensaram e desenvolveram esta teoria absurda que suporta este maniqueísmo: “nós, que estamos do lado certo da história”, e os outros.

O problema é que esta corrente, mais bélica, parasitária, “aparelhistica” e anacrónica, tem muito peso junto do senhor primeiro-ministro, por razões de natureza organizativa do próprio partido, por um lado, e pelo papel que tentam desempenhar em prol da satisfação dos seus próprios interesses privados. É esta fação ou corrente que, quer queiramos ou não, manda no partido. Aliás, o facto do próprio primeiro-ministro, ter verbalizado, reiteradamente, que tem sido vítima de pressões constantes que lhe impedem de tomar certas decisões, em coerência com o programa do partido apresentado às eleições legislativas, reflete este propósito.

É, pois, desta fação ou corrente, que parte todas as tentativas de afirmação de uma superioridade política, cultural e moral por parte do MLSTP e do próprio primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, advogando um suposto monopólio de virtude partidária, em presença, em detrimento de uma hipotética desgraça que grassa nos outros partidos.

A ordem de prender o anterior ministro das finanças, Américo Ramos, vinda do interior do próprio governo, para posterior investigação do caso relacionado com 17 milhões de dólares do fundo do Kuwait, que se veio a saber, posteriormente, que não encerra qualquer ato ilícito, é, apenas, um dos sinais de demonstração deste belicismo, anacronismo e autoritarismo, partidário e governamental, defendido por esta corrente ou fação do MLSTP e considerada e validada pelo próprio primeiro-ministro.

Prender para investigar, para castigar ou para ajuste político de contas é uma das fronteiras que separa o processo penal democrático do totalitário. Não posso concordar que no meu país isto aconteça perante o silencio da maioria das pessoas.

Da mesma forma não posso concordar que, todos os dias, existam manifestações de ameaças e intimidações, timidamente verbalizadas em discursos políticos ou de forma clara, reiteradamente expressas nas redes sociais pela matilha de costume, paga a preço de ouro, sugerindo a prisão do anterior primeiro-ministro, Patrice Trovoada, assim que desembarcar no país. Eu estou à vontade para falar sobre isso, porque, provavelmente, fui um dos maiores críticos, nalguns contextos, do anterior governo de Patrice Trovoada.

Também não posso concordar com o castigo imposto ao Príncipe e suas gentes, pela atual maioria governamental, em vários domínios, só pelo facto da atual maioria governamental no contexto nacional não coincidir com a atual maioria governamental no governo e Assembleia Regional do Príncipe, com atos provocatórios que ameaçam a autonomia regional e estimulam o apetite pelo reforço e manutenção da hegemonia, política e territorial, como acontecia na primeira república.
É bom que se lembrem que o país não é do MLSTP e dos seus dirigentes e militantes, como, provavelmente, pensa esta fação ou corrente ortodoxa, anacrónica e belicista.

Jorge Bom Jesus está absolutamente convencido, apesar de reclamar publica e reiteradamente, que seguindo os conselhos desta fação belicista, anacrónica, “aparelhistica” e parasitária do partido, fará um grande serviço ao país e resistirá.

Ele, todavia, parece que se esqueceu que é primeiro-ministro. É ele quem manda ou deveria mandar. Não se pode ser primeiro-ministro, por muito tempo, andando a fingir que se é, sendo, no entanto, os outros a mandarem.

Isto terá consequências, num futuro mais ou menos longínquo. Aliás, existe um provérbio romano que diz esta coisa: Quod licet Jovi non licet bovi que é, como quem diz, “o que é permitido a Júpiter não é permitido ao boi” ou, em alternativa, o que é permitido a alguns não é permitido a outros. Ou seja, muitas coisas são permitidas ao boi que não são permitidas a Júpiter.

De facto, começa a ser imperdoável algumas decisões do atual governo ou maioria, assumidas pelo senhor primeiro-ministro, algumas das quais exemplifiquei acima, que encerram preocupação. Uma coisa é a tal fação ou corrente do MLSTP desejar que aconteçam assim e, outra bem diferente, é o próprio primeiro-ministro, patrocinar, voluntária ou involuntariamente, estes atropelos em prol da manifestação de um suposto monopólio de virtude partidária.

Parafraseando o Santo Agostinho “o homem que, conhecendo o que é reto, deixa de fazê-lo, perde o poder de fazer com retidão; e o homem que, tendo o poder de fazer retamente, não o quer, perde o poder de fazer o que quer.

Eu, até pelas críticas que fiz ao governo anterior, nalguns casos de forma solitária enquanto muitos hibernavam nesta altura, não entro, pois, na simplificação excessiva e generalizada de acusação de corrupção ao referido governo, como mecanismo solidário de afirmação de monopólio da virtude da atual maioria governamental. Quero para o meu país muito mais do isso! Ou seremos capazes de sobreviver preservando os valores de uma sã convivência comunitária, respeitando uns aos outros, numa lógica de Justiça e não de vingança ou, pelo contrário, sucumbiremos todos nesta lógica de olho por olho e dente por dente.

É, também, por isso, que abomino este maniqueísmo da atual maioria governamental.

Adelino Cardoso Cassandra

23 Comments

23 Comments

  1. Boinal

    23 de Dezembro de 2019 at 13:43

    O MLSTP e estes dirigentes são uma completa uma anedota!

  2. Ponto Final

    23 de Dezembro de 2019 at 15:42

    Estamos a caminhar para o regime anterior. Tenho muita pena mas é esta a minha impressão. Não sou de nenhum partido mas acho que o anterior exagerou e esta maioria está no mesmo caminho. Assim é muito dificil o povo acreditar na mudança. Isto já parece uma praga.

  3. Coerencia

    23 de Dezembro de 2019 at 15:50

    Quem esperava coisa diferente deste governo é melhor tirar o cavalo da chuva. Alguma vez acham que o senhor Pósser da Costa, o senhor Rafael Branco, a senhora Maria das Neves, o senhor Marçal Lima e outros vão deixar o Jorge Bom Jesus fazer o que ele quer. Eu e outros camaradas saimos do MLSTP por causa destes sanguessugas. São corruptos incorrigíveis. Não deixam nada para mais ninguém. O Jorge Bom Jesus não sabe aonde é que ele foi meter. O partido está assim por causa destas pessoas. Só querem tudo para eles e para famílias deles. O Jorge Bom Jesus não tem alternativa. É por isso que ele só fica a dizer que estão a pressionar ele. Aguenta camarada.

  4. Rosa

    23 de Dezembro de 2019 at 15:56

    Eu já estou a ficar um bocado cheia deste discurso redondo do camarada Jorge. É sempre a mesma coisa. Acabar com pobreza, acabar com desemprego, blá, blá, blá, blá…. blá, blá, blá…. E o resto? O partido não pode ficar só neste acto folclórico de fazer passagens de testemunho, reuniões de bases, etc. O partido tem de refletir sobre os seus problemas internos que são imensos. Não se conhece a orientação estratégica do partido. Para onde é que queremos ir? Como é que vamos? Com quem vamos?

  5. tudo está dificil

    23 de Dezembro de 2019 at 16:02

    Muito bem Adelino Cassandra. Gosto muito dos teus artigos. Não se deixe intimidar e continua a escrever dessa forma independente e isenta que o povo agradece.
    Muitos neste País pensam que são donos da verdade e acham no direito de excluir e perseguir os outros só porque estão no poder.
    O caso de Americo Ramos foi uma manipulação sem precedentes da justiça com governo, juizes conselheiros e juizes de dereito, policia judiciária todos envolvidos. É uma vergonha. Só não esquecem que cada um tem o seu dia.
    Eu sinceramente espero que esses obras que lançaram valem a pena. Que o governo não nos engane fazendo obras que depois de uns meses comecem a abrir buracos de novo. Esta cidade está um caos. Cada dia que passa torna mais dificil circular nesta cidade.

  6. Militante de Base

    23 de Dezembro de 2019 at 16:05

    O Jorge sabe que eu sei que nós sabemos que ele quer mudar as coisas no partido mas alguns camaradas não lhe deixam. Já falamos sobre este assunto várias vezes. Ele escolheu este caminho de hesitação. Eu respeito. Mas eu preferia outro. Somos contudo camaradas e a luta continua. Bola para frente.

  7. Paciencia

    23 de Dezembro de 2019 at 16:16

    Mas estão a discutir o que é mesmo? Quem é que não sabe que sempre que este partido está no governo acontece estes abusos. Desde 1975 que nós estamos a viver estas porcarias. Só que eles esquecem que Deus é que manda para sempre e o homem manda por algum tempo.

  8. Só assisto

    23 de Dezembro de 2019 at 16:25

    A camarada Elsa Pinto já disse tudo. Só quem não quis ouvir é que não ouviu. A camarada disse que “Angola envia dinheiro e os camaradas do partido comem tudo”. É esta a guerra que está a matar o partido. Existe uma parte dos camaradas que anda a comer este dinheiro e não quer largar mão. E existe outra parte que fica só com os ossos e também quer comer um bacadinho. A confusão toda está aqui. Os camaradas mais antigos como o senhor Pósser, Rafael, Maria das Neves e outros não deixam nada ficar para os outros.

  9. Costa Pereira

    23 de Dezembro de 2019 at 16:27

    Um bom natal para toda a gente desta terra. Bom artigo.
    Costa Pereira

  10. Vitor

    23 de Dezembro de 2019 at 16:33

    Este partido só carrega bandidos desde a independencia nacional. Ficaram grande parte deles ricos e o povo na miséria. Ficaram com roças para as suas famílias, ficaram com casas dos supostos colonos, têm dinheiro nos bancos lá fora, têm consulta nos hospitais lá fora e o povo a sofrer. Granda CATEDRAL da DEMOCRACIA. Estou a ver….

  11. M.N.A

    23 de Dezembro de 2019 at 16:35

    Isto ainda é o documentário. Espera para ver o que vai vir. Estes camaradas não enganam. Eu sei o que a minha família sofreu neste país pela corja do MLSTP. Cá se faz cá se paga. Muitos já começaram a pagar. Tenho dito.

  12. Riboqueano

    23 de Dezembro de 2019 at 16:38

    Eles desprezam o presidente e camarada Pinto da Costa porque ele não alinha nesta coisa de comer dinheiro e enganar o povo. Este discurso populista do primeiro-ministro já enjoa.

  13. Testemunha de Jeová

    23 de Dezembro de 2019 at 16:41

    Um bom natal e bom ano novo a todos os leitores. No próximo ano o país tem que virar página. Já estou farta de vira o disco e toca a mesma música. Este primeiro ministro começou bem mas agora está a desiludir. Se não aguenta pressão sai e deixa lugar para outra pessoa. Kékua!!!

  14. Gentino Plama

    23 de Dezembro de 2019 at 17:39

    Existe o apetite de matar, facto que deve ser posto cobro pelo estado, e sobretudo da entidade reguladora do porte e uso de arma.
    Na nossa cadeia já la estavam reclusos perigosos como ( Dasmecês; Cuco, Pinta-cabra, Joaquim Tronco, Pacheco, entre outros, e que também desertaram-se deste estabelecimento. Lá haviam agentes armados, mas a consciência e o amor ao próximo, apesar deste estarem privados de liberdade, a rama permanecia no seu lugar.
    Na verdade o senhor 1º Ministro tem dificuldade em dirigir a nação.A linguagem utilizada nos atos de lançamento da Iª pedra para as obras de restruturação da ponte sobre o rio Água Grande é uma forma clara da falta de modos para com os cidadãos. «Nesta altura vamos ter que exigir trabalho…as pessoas depois não vão dizer que este trabalho é pesado…o desempregado não escolhe trabalho.…», frisou Jorge Bom Jesus.
    A abra em causa circunscreve a especialidade do ramo da engenharia em que a maior parte da mesma deve envolver maquinarias e, não o trabalho braçal.

  15. XYZ

    23 de Dezembro de 2019 at 22:37

    Se uma pessoa acompanhar a política deste país uma pessoa fica doida. Não há um mínimo sentido de responsabilidade nas coisas de estado. É tudo no ar e fé em Deus. Há ministros e ministras deste governo muito fracos. Só estão lá por obrigação partidária. A justiça está um autentico caos pronto a explodir. A saúde está doente. E no entanto só oiço paleio dos governantes como coisa que tudo está ótimo. Enfim.

  16. WXYZ

    24 de Dezembro de 2019 at 1:15

    O actual primeiro ministro tem ainda a mentalidade masxista leninista. O homem vociferou tanto, quase perdendo a voz, ate parecia quem chinguilou; quando proferia o seu discurso aos seus 200 novos militantes caloiros recrutas. Um tanto a quanto repugnante ver aquele acto.

    • Chico Experto

      24 de Dezembro de 2019 at 16:47

      Concordo e subscrevo. Este é um discurso que se fazia no século passado. Não consigo compreender como é que pessoas com formação e na política há muito tempo tenham este discurso. A não ser que ele seja mesmo um partidário daquilo que aconteceu no regime anterior e defende estas teses totalitárias. Não consigo compreender isto. Mas também acho que o país precisa de muitos debates e reflexões porque as pessoas, mesmo militando nos partidos, não sabem a ideologia que o partido defende. Eu acho que o primeiro-ministro está actuando como se estivesse no regime anterior até de forma inconsciente. É o que temos.

  17. COERÊNCIA

    24 de Dezembro de 2019 at 6:38

    O contraditório é muito importante quer no contexto político como jurídico. Ninguém é dono de todo o saber ou de toda a verdade. É preciso haver contraditório para se chegar a uma conclusão mais acabada e acertiva. Quando um político governa sem uma linha orientadora, quando um político envaidece-se com o poder politico que lhe foi confiado pelo povo, usando-o para fins particulares de pequenos grupos, é a democracia que perde, pois, cada vez menos os cidadãos acreditam nos políticos e nas instituições do Estado, cada vez menos os cidadãos vão as urnas nas eleições por estarem desanimados com tudo. Infelizmente os nossos políticos são tão fracos que não têm inteligência para perceber isso e andam a matar a democracia e o pais com os actos infantis e imprudentes.

  18. Fusoê

    24 de Dezembro de 2019 at 14:43

    Xarope para aliviar dores dos ADEISTAS, pois não esta passar.

  19. Barão de Água Izé

    25 de Dezembro de 2019 at 8:35

    O marxismo está, continua na mente de muitos políticos. Marxismo que mantém STP na pobreza e tem corrompido os valores morais e éticos da sociedade Saotomense e na Justiça.
    Sem alteração do modelo econômico estabelecido no pós-independência e surgimento de novos políticos que proponham o fim da estatização do Estado, STP continuará a viver do passado e ouvir “brilhantes” discursos de BJesus E de outros que ainda estão no séc. Xx.

  20. Antigo

    25 de Dezembro de 2019 at 14:09

    O partido em vez de andar no bobô deve discutir internamente estes problemas. Ninguém sabe tudo. Tem de haver debate interno respeitando-se as diferenças que existem no seio do partido. O partido não é uma propriedade de nenhum camarada. Muito obrigado e boas festas para todos.

  21. João Ramos

    26 de Dezembro de 2019 at 8:27

    Meu Caro Adelino
    Obrigado pela sua reflexão
    Na realidade existe um grupo de indivíduos que são pagos com muito dinheiro proveniente da ENASA, EMAE, ENAPORT com a missão apenas de estarem a escrever porcarias na rede social, atacando tudo e todos que de uma forma ou outra não concordam com algumas atuações do poder.
    Estes indivíduos que recebem salários chorudos destas empresas do Estado Santomense, fazem banquetes mensais para traçar as suas estratégias de ataque aos outros. Os senhores Borboleta, José Manuel Noronha entre outros capangas, lambebotas têm esta missão e vivem a grande e a francesa a custa do povo.
    Algum dia isto terá que acabra
    Bem Haja STP

  22. Preocupado

    30 de Dezembro de 2019 at 7:36

    O país não tem um plano estratégico, nem no plano interno e nem no plano externo. Passado 44 anos ainda vivemos de mãos estendidas para tapar buracos e encher os bolsos dos “donos do regime”. Hospital sem um instrumento simples para remover uma moeda de uma inocente. Um Ministro das Finanças sem responsabilidade a comprar briga com um fundo de elevada reputação e que teve a generosidade de nos emprestar dinheiro para melhorarmos o nosso hospital. Líder da AN a governar o país só com 3 dos 55 deputados. Justiça com juízes medíocres ao serviço dos políticos. MLSTP só quer saber de encher os bolsos dos camaradas como dizia Elsa Pinto. No entanto comprometemos o futuro dos jovens e crianças…

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