Opinião

Maturidade de Patrice à Excelência, intermitente, de Bom Jesus

Um Presidente, uma Assembleia, um Governo central, distrital/regional, um Procurador-geral da República, uma maioria. Qualquer análise com ousadia de descortinar obstáculos que imperam processos-crimes de desenvolvimento de São Tomé e Príncipe, tem meio caminho andado de falar com propriedade na estruturação do tecido económico-social da pequena terra insular.

No asfalto do edifício democrático, em 1991, Presidente Miguel Trovoada e PCD, já haviam beneficiados da confiança são-tomense. Em 2006, Presidente Fradique Menezes e MDFM/PCD, foram os premiados para proteção jurídica-constitucional. Em 2016, mais engajados na democracia, Presidente Evaristo Carvalho e ADI, foram escrutinados à efetivação da tão ambicionada, chama da independência nacional nos desígnios de Unidade, Disciplina e Trabalho.   

Há muito identificado, problema, a oportunidade de consciencializar, arquitetar e edificar de utopia à realidade, anseios de 12 de Julho, é neste ano, concedida ao Presidente Vila Nova e de novo, à ADI, para direcionarem o país no rumo de progresso. Num olhar aos anteriores protagonistas, há diferenciação. Pela primeira vez, à beira de meio século de Nação, Trindade e Mé-Zóchi, em geral, são desafiados a assumir, quase, na globalidade, o executivo e, não só. Quem não tem “ululu” enterrado, ramificou-se de lá, incluindo o chefe da agenda política, económica e social dos são-tomenses.

Até a secular “san” Tilha, Deus a tenha, uns anos após a independência, de festeira à amargurada, já punha em causa “preto mandar no preto”, pode ser responsabilizada pelos privilégios ou faz-de-contas do XVIII Governo constitucional. Não é que a velha, foi uma qualquer “cola manga-baixo”. Similar às guerreiras do seu tempo, sem escola, mãe de três analfabetas, Fonsina, Biá e Mosa, dentre discípulos, engenheiro, aviador, arquiteto, enfermeiro, jurista, linguista, programador informático, economista, professor universitário, político, adido militar de país estrangeiro, finalmente, ela foi agraciada no sagrado solo com bisneto no atual executivo.

O super-ministro, sobrinho-neto de “san” Mosa, acamada há quase uma década pela péssima Saúde do país que lhe virou costas, quem nem o progenitor conhece porta, não deve inibir-se da responsabilidade executiva, porque a própria tia-avó, já pediu contas ao pai: “Rapaz! Carreguei você nestas costas e limpei rabo”. Ginástica de raciocínio, de parte, ao que interessa, já que a dona Antónia, mãe do ministro Gareth Guadalupe, tem sido espetacular e caridosa para com as dores da tia do marido, mãe de um promissor, falecido miúdo, o singular pioneiro, Horácio Sousa Pontes.

Na ótica de que em África, as esposas exercem, sobremaneira, influência na gestão dos lideres, nem o Presidente Carlos Vila Nova, deve limpar mãos de Pilatos na responsabilização do rumo, a seguir pelo país. A primeira-dama, dona Fátima, é mulata da Trindade.

Atento ao discurso de tomada de posse na sexta-feira, 11.11, anterior arrumação do parlamento ao elenco governamental que se seguiu, levaram a contrariar declaração recente, ainda do líder na oposição, algo como que, não perdia tempo com leituras domésticas das redes sociais. Duvido de que não tenha dado olhos no “Voto Presidencial-Abel, o Bom Jesus e a podridão política”, um outro texto, acusando anteriores governos de ADI, relegar mulheres à “cantchin di cama” ou demais artigos de reflexão e aconselhamentos da sociedade civil são-tomense, oportuna na era digital.

Na verdade, de Presidente do Parlamento, Celmira Sacramento, Senhora da XII Legislatura, por mérito próprio, que depois de três décadas, rendeu a saudosa, Alda do Espírito Santo, no galardão masculino, o Vice Abnilde Oliveira, o líder parlamentar, José António Miguel ao deputado mais novo do registo do palácio da Vila Maria, 22 anos de idade, Edmilson Amoço, Trovoada testou e confiou de que Mé-Zóchi, quando quer, paciente, não muda de fato ocasional.

Da composição do governo de vários quadrantes e quatro rostos femininos, Ilza Amado Vaz, na Justiça, Isabel Abreu, na Educação, Euridice Medeiros, na Juventude e Maria Milagre Delgado, esta pescada da dupla insularidade do Príncipe, para ocupar-se de Mulheres, é um giro de 360o graus. De tango à “rumba” para “transformação e recuperação de São Tomé e Príncipe”. Não é de imaginar, sapos vivos, engolidos por quadros, oportunistas e “meninos bonitos” que ensaiavam habitual tacho da camisola partidária, ao fim de vingarem-se, exibirem luxo e apelidos, no maior proveito pessoal da coesa pública, sem responsabilização e de costas viradas à desgraça do povo.

Como foi praxe democrática, apesar de semblante, os são-tomenses e a comunidade internacional, assistirem o Primeiro-ministro eleito, “vomitar” no palácio presidencial, perante entusiasmo do Presidente da República, Carlos Vila Nova, na cara do seu antecessor, Jorge Bom Jesus, que de seguida, lhe fez passagem de testemunho governamental para continuidade do Estado? Ao seu tempo, Patrice Trovoada, na alternância democrática, disporá a estar presente no ato de posse do seu sucessor para passar pasta ao adversário político ou uma vez mais, como de costume, fugirá do país de mala, suspeita, protegida de vitimização e pretexto de perseguição política?

Quando muito se critica da subversão dos valores no país, desrespeito, desmando e anarquia, os são-tomenses esquecem-se desses pormenores, práticas avulsas e vergonhosas, assumidas, que caem de governantes ao cidadão comum, nada elevam a democracia, mas dão prazer ser brindada e recebida, em apoteose, até pelos intelectuais.

Talvez quarta vez, Primeiro-ministro, 2008/2022 e ultrapassado idade de prometida reforma, Patrice, destroçado, foi ler seu juramento de 2014: «Não poderei ter maior satisfação do que, ao deixar o palco político, nas vésperas dos meus 60 anos, (comemorados este ano) olhar tranquilamente para o meu país entregue a uma classe política de jovens compatriotas, solidários, mais competentes e preocupados com a Nação, diversos, modernos, criativos, tolerantes, competentes, orgulhosos, livres e verdadeiramente democratas. »

Desafiado a não reformar, com energia juvenil e voluntarismo, em alimentar sonhos, Trovoada regressou mais adulto, sensível e apostado nas competências. Até comparecer, sempre necessário ao parlamento e à comunicação social (sem peneirar) e, desaprovar desperdícios da Nação nas suas viagens diárias, em jatos fretados que habituou o país, a ser governado do estrangeiro, há os 100 dias de bênção. Será que os jatos poluidores ao ambiente e adversários à neutralidade carbónica, pagam taxa aeroportuária? O tesouro público das ilhas, estaria ajeitado de receita.

O Primeiro-ministro no bem-paga-bem, angariador de voto pessoal, arriscou, inovou e surpreendeu alguns quadros que nos respetivos espaços de atuação, vêm demonstrando ser bons e recomendáveis, ao ponto de equilíbrio, convidar para o elenco, exagerado de onze ministros, dois especialistas, em “manda-bocas”. Justeza meritória, ao gestor Celsio Junqueira para Saúde e agricultor Abel Bom Jesus, Agricultura, dois ativistas, que com a performance das redes sociais, mais a equipa, vinham desbravando mentes obsoletas, políticas, a libertar o deficit de liberdade de expressão e pensamento.

Aquando da Nova Maioria, governo cessante, expulsar os Anda Pligo da audiência da Televisão estatal com detenção, arbitrariedade judicial e proibição de viagem, que não passaram de atos públicos de nojo democrático, manifestei descontentamento junto de um alto quadro e deputado do MLSTP/PSD. Talvez hoje, ele terá mãos na consciência de que o seu executivo, prestou favor à oposição, germinando um ministro-sombra. Sem esse expediente de Adelino Lucas, responsável da pasta de comunicação social no extinto governo, Abel, que no ano passado, bateu na diáspora todos os candidatos presidenciais, de longe, imaginaria-lhe um dia ministro, para sempre, “” ministro.

A ministra Semedo, antiga atleta de Vila Moura e dirigente federativa, de tirar chapéu aos homens, enquanto cidadã e mãe, “mandô-boca” neste jornal, contra morte lenta do povo pelo envenenamento pulmonar que a Nova Maioria, tinha submetido à Saúde Pública dos são-tomenses, a partir da lixeira de céu aberto, em Penha.

Diferentes estilos que valorizam país e distrito, em particular, de um pé de “samba-socopé” Cruzulense, “puíta”, “dêcha”, morna ao olho na internacional “Tira Mãos da Minha Chucha” dos N’Goli Fala, o “bulawê” dos anos setenta, ali ao lado na Quinta das Palmeiras, não deve faltar ousadia na diplomacia económica. Pena! Elsa Garrido, batalhadora e maior solidária, em tempo, ao país e seu povo, sem percentagem necessária de manter vivo, Os Verdes, não ter sido pescada ao governo, para defesa do clima e homenagem às memórias do avó, “sun” Engenheiro Salustino Graça.

Uma questão, à margem de quem faz bem, espera pelo reconhecimento. Jorge Bom Jesus, foi auscultado na recondução felizarda do seu ministro no novo executivo? Enquanto líder partidário do MLSTP, Jorge, o Amado, com contributo valioso à oposição, vociferou 1001 vezes contra o próprio governo “pintista” liderado na época, por Gabriel Costa, ao ponto de tantas sujeiras, o partido de forma consensual, não concordar com o veterinário concorrer cadeira, bipolarizada, de Primeiro-ministro contra Patrice, nas eleições de 2014, cilindradas, ao favor de Ação Democrática.

Dossiers da geopolítica internacional, sensíveis, confiança na competência, desertor político ou “casca di maduro”? De bestial à besta, a queda do ministro da Defesa e Administração Interna, poderá ser preocupante. Caso venha a ser declarado desertor, é bom que o partido nacionalista, não se aconselhe na mediocridade de CDS-Partido Popular português, hoje fora do parlamento.

O membro fundador, professor Freitas do Amaral, respeitável e de currículo invejável, presidiu a 50ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, por ter aceite ser ministro dos Negócios Estrangeiros do governo do Partido Socialista, de José Sócrates, em 2005, o presidente do PP, Paulo Portas, por represália, aceitou expulsar a foto do académico, do salão nobre do Largo de Caldas e enviou à sede do PS no largo de Rato, em Lisboa. 

Nenhuma democracia, é direcionada ao desenvolvimento, sem que a oposição forte, fiscalize e dê contributo à legislatura. Bom Jesus, prometeu estar no país para responder ao paradoxo de Trovoada que denunciou queixa de “corrupção” ao Procurador-Geral da República para seguir rastos e sinais de riqueza, exibidos na praça e antiga Metrópole, pelos membros do governo cessante, assessores, diretores e companhia, na mesma ocasião que disse não se preocupar com os antecessores.

Alguém que ofereceu “rabo ao chicote” dos traiçoeiros de Riboque, não poderia sair da legislatura, sem rasurar elegância do Homem de Estado que demonstrou na passagem de pasta ao seu sucessor. Ao meio de segunda-feira, 26 de Setembro, a seguir ao escrutínio de domingo anterior, o candidato ganhador, surgiu a reclamar vitória eleitoral com 30 deputados, após trabalho árduo que lhe roubou e sua equipa, sono na longa noite. Enquanto isso, o presidente da CEN, Carlos Barreiro que não se solidarizou com abertura do caderno eleitoral, aos jovens de dezoito anos e eleitores em mobilidade, roncava de pesadelo da compra de todos membros, em certas mesas de votos, confirmado os do MDFM, do antigo padre Miguel Gomes, pela ADI.

A garantia é do líder partidário, que confiou envelope chorudo, pese o partido vencedor, estivesse a travar com jantes. A denúncia pública do acordo por Patrice, a exigir o retorno dos dólares, forçou o sacerdote um dia, toda vida padre, comprometido a confessar pecado à Santa Sé, a não resistir a pouca-vergonha da política, preferindo, sem deputado, bater com a porta de liderança partidária.

Na bipolarização, o Vice-presidente do MLSTP, Gabdul Quaresma, logo a seguir, reivindicou, prometendo da sua conta, 22/24 deputados, ou seja, retirar maioria absoluta ao concorrente. Foi quase assertivo nos cinco deputados do Movimento dos Cidadãos Independentes, dos irmãos Monteiro e dois deputados do Movimento “BESTA”, de Delfim Neves, Salvador Ramos e Levy Nazaré. “Zagulido” o PCD, com malandrice “tudo que a lei, não proíbe, é permitido”, mesmo imoral, quiseram introduzir dez dedos nos olhos dos quatro juízes constitucionais do Tribunal Eleitoral, saqueando deputados, através de “calulu di plêgida”.

Ausência de gabinete de estudos e planeamento no partido histórico, associado a não felicitação imediata ao adversário, infelizmente, colocou Jorge Bom Jesus, em mau lençol, para não citar, chumbo de Arlindo Barbosa, na hora, à segunda cadeira de Vice-presidente da casa parlamentar. O que é feito dos antigos presidentes das comissões que tiveram orientações legislativas de lavar cara ao partido? Será que recusaram subir ao cargo de II Vice-Presidente do Parlamento?

Outra “rumba” desajustada que deveria estar a roubar sono ao líder do MLSTP, é a surra, em Mé-Zóchi e Água Grande. Américo Ceita, presidente de ADI na câmara da Trindade, sem craveira, obras e espaço na comunicação social, galvanizou seu partido à vitória de seis deputados contra quatro do MLSTP. Na contra-mão, José Maria Fonseca, na posição privilegiada da capital, flash constante, apoios da cooperação e inaugurações na cidade e periferia de poluição arquitetónica, perdeu a autarquia e desfraldou o partido com cinco deputados contra oito de ADI e um de BASTA.

Bom Jesus, ao longo da legislatura, deu tudo ao partido mas, por mais boa intenção, na travessia do deserto, não trás inovação, gente jovem e criatividade, exigentes e de olhos, permanentes, no poder. Quem sabe, Trovoada, agora tão lúcido e ávido na reconciliação dos são-tomenses, não ofereça Bom Jesus, uma embaixada!? Excelência, devolva aos militantes, a oportunidade de escolha da nova liderança do MLSTP/PSD para consenso possível na revisão da adormecida Constituição.

Os medias noticiaram “demarche”, pós eleitoral, do 1o Ministro, antes de posse, ter corrido mundo, Bissau, Bruxelas, Lisboa, Paris, FMI e Banco Mundial para encher mala diplomática de ajudas financeiras ao país. Nessa digressão de falência financeira, não abona em nada, saber que o chefe do executivo são-tomense, esteve em Bissau para “papo-amigo” e foto islâmica à memória cristã.

As manchetes internacionais de lavagem de dinheiro, proveniente de tráfico de drogas, ligadas às figuras de vulto na administração do Estado guineense e braços direitos do Presidente Umaro Sissoco e, não menos, a condenável ditadura contra o partido de libertação de Guiné e Cabo Verde, o PAIGC, contrárias ao Estado de Direito, abalam estabilidade, credibilidade, harmonia e horizonte de Amílcar Cabral.

Até São Tomé ver e crer, para lá de agenda obscura, a diligência de aconselhamento, deixaria descansado os são-tomenses, a saber que Patrice Trovoada, esteve na Praia, para banhar cérebro, com seu amigo e homólogo Ulisses Correia e Silva ou o Presidente José Maria Neves, o antigo Primeiro-ministro de Cabo Verde que três vezes, chefe dos governos, de infraestrutura em infraestruturas, ergueu de cinzas, o país de orgulho dos cabo-verdianos.

Nenhum governo visita, em primeira-mão, Maria de Jesus, Patrice Lumumba ou Liceu Nacional que nos horários de fecho do dia escolar, os vários itinerários abarrotam pela capital, a esperança de um dia, serem profissionalmente, úteis aos país de Amador. O sorteio de família e seus componentes, pelos senhores “dôtôres”, deixaram os outros, crianças, adolescentes e jovens, a deambular nas ruas, excluídos e sem bússola de independência e democracia e, apetecíveis aos crimes e à marginalidade, de fatura pesadíssima ao país apostado em turismo.  

Mãos à obra, outra vez, visita hospitalar, suspensão de viagem com dinheiro público, regresso imediato do estrangeiro de “paleios” à custa do tesouro e dividendos da venda de parcelas e lotes e, demais medidas urgentes, foram deliberadas logo a seguir, à tomada de posse dos onze ministros, presenciada na segunda-feira, 14.11, pelos membros do anterior executivo. O 1o Ministro preocupado com a imagem e, eventualmente, identificação do tesouro, ripostou na ousadia. Sem estratégia empresarial, pública, mandou abaixo os jornalistas, diretores da Televisão, José Bouças, Rádio Nacional, Manuel Barros e STP Press, Ricardo Neto. Confiou disponibilidade aos jornalistas, sensíveis à ADI, João Ramos, na Televisão e Mateus Ferreira, a supervisionar Rádio do governo e Agência de Notícias.

São Tomé e Príncipe, não vive só de política. Na cena cultural, os irmãos Calema, oriundos da mais pequena terra lusófona, tornaram-se na primeira voz, em português, num misto tropical, a atingir, dentre vários recordes, 100 milhões de visualização no YouTube. Produto de trabalho, dedicação e óbvio, sítio certo, hora certa. Parabéns!

Um outro embaixador-sombra, Jess Flander, abraçou causa cultural são-tomense, tem viajado pelo mundo com África Negra e João Seria. “África Negra live África Festival Hertme 2018”, em Holanda, de tanto preencher vazio com os mil reportórios de arrefecer saudades, por si só, já deve ter furado parede e memorizado pelos meus vizinhos europeus. A última distinção, ocorreu com a delegação artística, a sobrevoar Atlântico até Colômbia, aonde com batuque e guitarra, descobriram aos são-tomenses, os afro-descendentes que cantaram, dançaram e “perderam cabeça” com o brinde trepidante de João Seria e África Negra. Parabéns!

Terá Bom Jesus, recebido os irmãos Fradique e António dos Calema e os elementos de África Negra, João Seria e Jess Flander, no gabinete governamental e lhes homenageado como ditam as boas regras? Caso distração, ocupado a lançar pedras, torta-direita, no derradeiro mandato, cabe ao Presidente da República e novo executivo, de imediato, condecorar esses embaixadores que têm viajado São Tomé e Príncipe pelos quatro cantos do mundo.

As rádios internacionais, em diferentes línguas, não se cansam de passar “Calemá” para que a diáspora orgulhosa, ovacione aos estrangeiros, mil vezes, “esta música, é da minha terra, São Tomé e Príncipe” que percorrem geografia do Equador, na busca babosa da linda terra no meio do mundo.

Ainda no campo musical, não é de desperdiçar o momento, sem abraçar os familiares e a família, em especial, a enlutada amiga Mziza Trigueiros Pereira, filha de “sun” Alvarinho, músico e especialista de Saúde, falecido, há um mês, em Portugal. Apesar de OMSTEP e demais hinos, interventivos, não me fatigo de embebedar no “mindja di sun Américo” Morais, em que a jovem foi deliciar, em Santo Amaro. 

No campo desportivo, saber que Robert Zink, jovem amigo, bicampeão nacional, residente em Bélgica, encontra-se por estes dias, no México, para defender cores de São Tomé e Príncipe, no campeonato do mundo de Taekwondo, vai-lhe um forte abraço de vitória.  

Não há varinha mágica para sair do túnel, mas com ginástica, suficiente, sem fechar olhos à comunidade internacional, no desvio do dinheiro da África para reconstrução de Europa, na grande Ucrânia, bombardeada e destruída pela guerra Leste-Ocidente, é exigível que algum tostão, valente,  repare danos causados ao mar, clima e à economia de São Tomé e Príncipe. 

Crítico à traição de ADI ao distrito que mais oferece deputados ao partido, desta vez, não devo expressar trabalho, trabalho e trabalho, abnegado, ao XVIII Governo, sem que dirija solidariedade pessoal, sucesso e abraços ao Primeiro-ministro, Patrice Trovoada e à Presidente da Assembleia Nacional, Celmira Sacramento, porta-vozes às respetivas equipas.

Estou de olho!

José Maria Cardoso

17.11.2022

2 Comments

2 Comments

  1. Dom dasilva

    18 de Novembro de 2022 at 16:19

    Obrigado pelo texto. Um olhar atento e boa visão.

  2. Muzas

    27 de Novembro de 2022 at 10:54

    Ao pensar em escrever este artigo o caro Jose Maria Cardoso deveria se informar melhor, muitas criticas infundadas e sem sentido e muita falta de informação, e so para não falar de varias, menciono so um, o João Seria do Africa Negra foi sim recebido, Homenagiado e oferecido um apartamento e um valor monetario pelo ex Primeiro Ministro Jorge Bom Jesus, portanto tem se que informar melhor antes de querer escrever os seus artigos, e para o corrigir saiba que quem deve fazer estas homenagens a que se refere São os ministros da cultura e não o primeiro Ministro. Um simples exemplo; Tem visto o Costa a homenagiar os musicos Portugueses no seu gabinete em Portugal? Estas homenagens podem sim ser feitas, mas não nos gabintes do primeiro Ministro….

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