Nasceu a 22 de Abril de 1868, mas segundo a Direcção Geral da Cultura, as comemorações relativas ao aniversário de Vianna da Mota só terão lugar entre os dias 14 e 18 de Maio, aquando das comemorações do dia internacional dos Museus.
NOTA DE IMPRENSA
José Vianna da Mota, nasceu em São Tomé, a 22 de Abril de 1868. Foi um dos maiores pianistas do seu tempo, compositor de referência na historia da musica universal, professor de prestigio internacional e musicografo de merito.
Vianna da Mota, nasceu algures na Trindade, filho de um português de raça branca e de uma negra de São Tomé. Descendente da familia do Barão de Agua-Izé. Estudou no conservatorio de Lisboa entre 1875e 1881. Deu concertos nos Estados Unidos, França, Inglaterra, Espanha , Italia, Dinamarca , Portugal e Brasil. Foi Director do onservatorio de Genebra e director do conservatorio Nacional de Lisboa entre 1918 e 1938.
Viana da Mota morreu a 1 de Junho de 1948.
Viana da Motta foi imortalizado na cidade de São Tomé , onde foi dado o seu nome a uma rua, e a uma escola, a actual Universidade Lusiada.
Vianna da Mota, natural de São Tomé, pianista, pedagogo, compositor, musicografo, conferencista e regente de orquestra, personificou , assim, o ideal do “musico completo” pelo mundo. é uma referência mundial para aqueles que queiram abraçar a musica como sua profissão.
A Direcção geral da Cultura interpela os estudiosos , investigadores e os artistas Sao tomenses no sentido de considerar uma possível inscrição a título póstumo deste génio da musica, na UNEAS (União Nacional dos Escritores e Artistas de São Tomé e Principe). Noustros termos questiona-se aqui a são-tomensidade de Vianna da Mota.
A Direcção geral da cultura informa ainda que as comemorações relativas ao aniversário de Vianna da Mota terão lugar entre os dias 14 e 18 de Maio aquando das comemorações do dia internacional dos Museus.
Direcção Geral da Cultura em São Tomé aos 11 de Abril de 2011. –
Iolanda Aguiar
Directora Geral

Digno de Respeito
25 de Abril de 2011 at 14:20
Finalmente, foi necessário ouvir vozes que se vão levantando algures entre o Tela Non e os “cafés” para se perceber que a histária se faz com os homens entre os homens.
Não importa a sua origem, descendência. Importa sim, que “bóca cá sama navi, bôwa cá samá casá”. Desde a indepêndencia que se veio ignorando a origem e a importância cultural do nosso povo em vários aspectos.
Hoje chega-se a conclusão, estamos pouco-a-pouco ser engolidos pelos nossos próprios caprichos. Porque em San Tomé fldu: “muclucu fé sintxi, matá sun dê, ê cá pótó ni sôn plumê” e na lungué: “Txi wé chipitali contla ninguê ni riba cama na gonia de mótxi, samá Deçu dé fô”. No meu ponto de vista, qualquer um desses adágios populares se complementam em determinadas cirscunstâncias.
Afinal, temos histórias que a própria história desconhece. Resta agora perguntar para quando, complementar parte da história de Viana da Mota com figuras nacionais da música santomense com Sun BARRINHO” (Senhor Barrinho) do Riboque e o Tenente Barreto (Banda da música militar)? Para todos efeitos esses homens constituiram a nossa cultura musical e com todo o respeito. Tenho pena de não conhecer aspectos factorias dessas figuras que já não se encontram no mundo dos vivos mas, a cultura continua existente….
Pedrada no Charco
26 de Abril de 2011 at 8:39
Digno de Respeito:
E o amigo por onde tem andado? Entre o Tela Non e o Tela Non? Apareça sempre.
SL
26 de Abril de 2011 at 16:26
Para alargar um poucochinho o leque:
Caetano da Costa Alegre-membro a título póstumo da UNEAS
Herculano Levy – membro a título póstumo da UNEAS
Almada Negreiros -membro a título póstumo da UNEAS
Sum Canalin – membro a título póstumo da UNEAS
Faxicu Bêbê Zaua – membro a título póstumo da UNEAS
Demóstenes de Almeida Clington (ícone do desporto angolano) – patrono de uma escola, rua, instalação desportiva, o que quiserem…
Dr. Miguel Machado – patrono de um centro de saúde e membro a título póstumo da UNEAS
E uma bela rua em Santo Amaro para o Sum Mé Xinhô!
Jonas
26 de Abril de 2011 at 16:36
Sim. Um busto de Sum Mé Xinhô em Santo Amaro, já.
Continuando...
27 de Abril de 2011 at 8:38
Francisco José Tenreiro, considerado o mais proeminente intelectual são-tomense do séc. XX e o fundador da são-tomensidade literária – membro, a título póstumo, da UNEAS
Marcelo Veiga da Mata, poeta e cidadão magnífico – membro, a título póstumo, da UNEAS
Tomás de Medeiros – membro honorário da UNEAS
edy
25 de Abril de 2011 at 15:09
Nasceu em stp trabalhou e viveu na europa e imortalizou em stp porque o seu nome foi dado a uma rua de stp. o que ele fez para o pais nao foi citado. ou sera memos que fez algo para stp?
radi
25 de Abril de 2011 at 18:49
Fez, nasceu em S.Tomé. No entanto tem de se contextualizar o momento histórico e na altura fazia tudo parte de Portugal. Assim como o Barão de Água-Izé, assim como Almada Negreiros. Morreu antes sequer de se pôr a hipótese de S.Tomé ser independente (morreu em 1948, e S.Tomé foi independente em 1975, quase 30 anos depois, pense um bocadinho). Mais importante,o que ainda pode fazer: pode ser motivo de orgulho nas pessoas que tiveram a sua origem em S.Tomé (independentemente da sua raça, ou origem) e servir de modelo para as novas gerações.
edy
26 de Abril de 2011 at 14:40
obrigado pela resposta, tem um pouco de sentido.
SL
26 de Abril de 2011 at 17:34
Radi:
Bom argumento.
Santaninha
25 de Abril de 2011 at 19:31
É de louvar a iniciativa da Direção da Cultura, pois muitas são as figuras que tiveram grande relevância no passado, mas que hoje não são reconhecidos pela população, particularmente aos estudantes.
Celsio Junqueira
25 de Abril de 2011 at 20:48
Caros,
É mais um nome com dimensão mundial que nasceu nas Ilhas Verdes do Equador.
A nossa história é tão rica (em diferentes areas) só é pena ser pouco divulgada, estudada e trabalhada.
A descendência do Barão de Agua Izé a fazer jus ao exemplo do grande empreendedor.
Saudações cordiais,
BARÃO DE ÁGUA IZÉ
25 de Abril de 2011 at 20:51
Só pelo facto de Vianna da Mota ter nascido em STP e ter referido muitas vezes a sua naturalidade, faz dele um Saotomense igual a qualquer um.
Nimguém deve ser desmerecido ou valorizado apenas pelo tempo que viveu em STP. O seu valor como pianista está marcado pelas chuvas, aromas, gravana e das brincadeiras com outros meninos de STP.
Budu Baxana
26 de Abril de 2011 at 15:39
Oh, Senhor Barão!…
‘O seu valor como pianista está marcado pelas chuvas, aromas, gravana e das brincadeiras com outros meninos de STP.’
Não sei se o nosso agora reclamado pianista foi marcado por tudo isso que diz. Por outro lado, se isso fosse determinante, lá perderiamos o nosso grande Francisco José Tenreiro que não deve ter levado, aos dois anos, aroma de coisa alguma…E contudo, toda a sua vida, passada na Europa, foi uma celebração e uma busca constante da sua ilha, como poeta e como cientista.
BARÃO DE ÁGUA IZÉ
26 de Abril de 2011 at 21:44
Francisco José Tenreiro é também um garnde Saotomense e que orgulha a cultura de STP. Mesmo com dois anos também terá levado consigo o ribombar dos trovões das chuvas ou o cheiro da lenha para a refeições.
Jonas
27 de Abril de 2011 at 15:44
Sr. Barão:
Tenreiro não terá levado trovões nem cheiro de lenha nem de cacuma nem de canvi. Não deixou, por isso, de engrandecer a sua ilha. Passar muito bem.
Digno de Respeito
26 de Abril de 2011 at 8:55
Caro Pedra NO Charco, infelizmente a corrida diária não permite visita constante e permanente a fim de partilhar com os nossos Telá Non. Tenho todo interesse em em (re)visitar STP (Telá Non) mas depende de muitos factores que para aqui não é chamado. Contudo, vamos dando contribuição mesmo que virtualmente.
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Sempre ouvi dizer que a “praga do burro não chega à Céu” mas, parace-me que os comentários no Tela Non, têm algum efeito positivo para STP. Há sempre alguém atento, mesmo aqueles que dizem ignorar o que aqui se passa.
Espero ter passado bem a Páscoa junto da sua família e os mais queridos. Desejo de bom trabalho para si.
Pedrada no Charco
26 de Abril de 2011 at 15:33
Caro Digno de Respeito,
Bom trabalho para si também. Que a Páscoa tenha sido boa para si e os seus. Apareça sempre.
Filipe Samba
27 de Abril de 2011 at 5:04
A ressureição de um génio que estava nas gavetas do Museu, durante os 35 anos.
José Vina da Mota, é uma figura bem conhecida nos conservatórios da Russia, devido ao seu merito no dominio da musica.
Em sua homenagem foi instituido o “premio Viana da Mota”, que premeia os melhores pianistas
Compositor e pianista português nascido em 1868, em São Tomé e falecido em 1948, em Lisboa. Estudou no Conservatório, e depois, na Alemanha, com Liszt (1885) e Hans von Büllow (1887). Em 1914, devido à I Guerra, foi para Genebra, onde foi professor. Em 1917 regressou a Lisboa, onde foi igualmente professor e, entre 1919 e 1938, director do Conservatório Nacional. Foi um exímio executante de Bach e Beethoven. Compôs a sinfonia Pátria, influenciada por ideais nacionalistas. Escreveu os livros A Vida de Liszt (1945) e Música e Músicos Alemães (1947).
Matias
27 de Abril de 2011 at 16:23
vamos fazer mais, para cultura e desporto.
Desporto.
Qual é o lugar que os jovens de Santo Amaro, Conde, Desejada, Poto, Madalena e Bobo foro, para não citar outras zonas, praticam o Basket, andebol, futebol salão?
Não há placa desportivas nestas zonas.
De que onda de victoria estão a falar?
Matias
27 de Abril de 2011 at 16:27
Cultura é parente pobre.
Literatura, pintura, escultura, gastronomia, musica, dança, etc
Lembrei do Mé Pombo, Buter, Djalego, Protazio Pina,Gete Rita,Aidé, Leite, etc
Digno de Respeito
28 de Abril de 2011 at 5:23
Caro Filipe Samba, acho que existem mais elementos sobre o referido músico. Contudo, foi bom ter referenciado esses dados. É sinal que exite santomenses em busca de assuntos que os dignifica além fronteiras.
Abraço
MSD
3 de Outubro de 2011 at 9:18
Caros,
Alguém me saberia dizer em que roça de São Tomé nasceu Vianna da Motta? Já procurei em vários sítios, mas não vejo nenhuma alusão à roça onde nasceu, apenas ao país/ano.
Abraço,
MSD