Esta quarta-feira foi apresentado no Hospital Ayres de Menezes o protótipo do projeto para construção de um centro de hemodiálise em S.tomé e Principe . Projecto este para 2013, que visa trazer varios beneficios para o País, evitando que muitos doentes evacuem anualmente a Portugal para serem hemodialisados.
«O centro terá uma capacidade para tratamento de 20 doentes em cada secção e faremos três secções por dia» garantiu Ângela Pinheiro, ministra da Saúde e dos Assuntos Sociais. O projeto de construção deste centro no Hospitalar Ayres de Menezes enquadra-se no acordo de parceria existente entre o Governo são-tomense e o Hospital de São João de Porto. “É a continuidade do acordo que temos com o hospital São João do Porto e neste momento estamos a preparar para a execução do projeto”, acrescentou a ministra .
O acto de apresentação do projeto foi testemunhado pela embaixadora de Portugal em São Tomé e Príncipe que realçou a importância deste acordop de parceria. O hospital de São João de Porto vai assegurar a construção da infra-estrutura e o seu apetrechamento.
Os encargos subsequentes deste projeto serão da responsabilidade do Governo são-tomense, que antes da mplementação vai enviar a portugal um grupo de técnicos de saúde para participar numa ação de formação na área de hemodiálise. Um projecto que o governo pretende que seja uma referencia Trata-se, portanto, de um centro que se espera ser também uma referência para os países do Golfo da Guiné.
Sónia Lopes
Anjo do Céu
21 de Setembro de 2012 at 11:35
Altamente satisfeito com projecto e Deus faça que tudo dê certo e não ficar só como projecto que é um lema incuravél neste País porque muitos estão a sofrer em todas as vertentes cá no exterior.De igual forma que procuram novos projectos para sector decisivo de diagnóstico, como no caso da Anatomia Patológica que é uma especialidade vital para uma verdaqdeira medicina e que é desconhecida por muitos ou não estejam a dar uma maior atenção.Ainda falta muitos outros como no caso de citologia que tem como objectivo de rastrear todas as mulheres assim que começam a ter relações sexuais.Isto é feito de 2 em 2 anos a todas as mulheres.Todos os médicos sabem a eficacia que isso tem para uma medicina de alto nivel, nas doenças transmissiveis.Espero que o governo começa a pensar nesses pontos essenciais para uma verdadeira medicina tanto preventiva como curativa pra evitar excesso de doentes com Junta médica no exterior criando mas despesas pra nosso País.Formar e recrutar quadros nacionais que estão ligados a especialidades
Mbé Za
21 de Setembro de 2012 at 14:43
Ralmente uma noticia muito boa para todo o São Tomé e Principe. Ochalá que torne realidade!
Agora fiquei intrigado com uma coisa.
Se não me falha a memoria, iniciou-se a cerca de 10 a 12 anos a construção de um hospital de referencia para realização de hemodialise no distrito de Cantagalo, e até onde eu sei o Edifício está lá erguido, só que até agora as obras não terminarão, e não entendo porque não terminar a obra que já começos?
Mimi
21 de Setembro de 2012 at 15:44
“Os encargos subsequentes deste projeto serão da responsabilidade do Governo são-tomense…” Portugal neste momento “acha” que sim, que S. Tome e P vai garantir o funcionamento deste centro. Grande alívio! Mas sera que o governo santomense realmente fez as contas para saber os custos de funcionamento e manutencao para garantia deste servico? Lembre-se o Governo que neste momento nao consegue garantir consumiveis basicos para o servicos ja existentes…
Barão de Água-Ize
22 de Setembro de 2012 at 22:04
Há quantos anos deveria o Hospital ter esta especialidade? Quais são as outras que faltam? O Pais deveria ter pelo menos um Hospital digno desse nome, de forma a que os santomenses não tivessem sair do País.
Zumbakuê
23 de Setembro de 2012 at 23:02
Uma notícia que me deixa extremamente satisfeito.
Espero que se concretize o mais rápido possível, de forma que os nossos compatriotas em Portugal e noutros países, possam regressar e poderem usufruir desse serviço. Vejo com pena, meus irmãos em Portugal, deambulando pelos hospitais, pela inexistência de um serviço de hemodiálise em STP. Muitos têm que abandonar os seus lares e família, sem poderem perspectivar um regresso ao país que os viu nascer. Ouso-me muitas vezes de os questionar, quanto ás saudades da terra e da família, as respostas que tenho obtido, são de dilacerar o coração.
Rezo para que o projecto se concretize, para que regressem a casa o mais rápido possível e na esperança de um serviço de qualidade.
De salientar, que se deveria fazer um estudo no sentido de perceber o porquê de tanta gente padecendo desse mal (Insuficiência renal)?
Para terminar, como sãotomense, gostaria que os nossos dirigentes, estivessem mais atentos, quanto aos profissionais a envolver no serviço bem como a existência dos meios complementares de diagnóstico, noemeadamente (Análises clínicas).
Não querendo ser mais papista do que o papa, despeço-me, na espectativa do sucesso da notícia.
Um irmão de STP….
Ernestino dos Santos
24 de Setembro de 2012 at 23:27
O que foi dito pelo Srº Embaixador Damião Vaz na Reunião com o Srº Presidente Manuel Pinto da Costa em Lisboa está a ser cumprido, porque houve situações gritante e revoltante de doentes com Insuficiência Renal que fazem Hemodiálise que reclamaram muito o seu sofrimento.
E realmente como enfermeiro e Tripulante de Ambulância e Transporte em que lidei e
transportava esses doentes da Clínica para sua casa em que muitas das vezes éramos obrigado a interromper a viagem para prestar Primeiro Socorro devido a longa viagem o que provocava mau estar nos doentes o que permitia estar sempre cauteloso com equipamentos a disposição como deve ser os transporte desses doentes.
O governo deve desde já criar um fundo para manutenção deste que não pode haver falta ou atraso de matérias consumíveis, porque Assépcia Médica é fundamental para esses tratamentos e rigor responsabilidade
extrema porque é filtrar o sangue por meio cientifico porque o sistema glomero nefrite deixou de funciona(filtro renal).
De um modo geral sucessivo governo Santomense não têm cumprido com suas obrigações no campo de Projectos conjunto
e isto faz com que cai o projecto ,devido ausência de verbas eu espero que isto não aconteça.
Quanto a formação de quadros, deveria aproveitar alguns Enfermeiros Santomense na Diáspora para participar neste Projectos, sendo que temos e tenho vontade
de regressar a base após 21 anos neste país e como é óbvio há saudades.
Os políticos deve mudar de comportamentos trabalhar para o povo e para futuro da nação e temos que saber gerir o que é
nosso e sermos exigente na tomada de decisão. Que Deus nos Abençoei.
Zugú-Zugú
25 de Setembro de 2012 at 8:19
Falar, não custa. Fazer é que custa. Pensar não custa, concrectizar é que custa. Normalmente, pré campanha é assim. Perspectivar tantas coisas que o Pôvo gosta e não cumprir o desejo, desgostando o empenho deste Pacáto Pôvo.
Se choram dinheiro para abastecer o Pôvo de coisas para manter a estabilidade da barriga, quanto mais, garantir a estabilidade do tratamento de hemodialise. Só para quem não sente isso.
Espero que possamos pedir aos nossos parceiros internacionais o reforço de verbas para manter esse tratamento.
É triste ter conhecimento da pessoa que vive com esta doença. Oxalá. É boa a iniciativa, é de elogiar. De qualquer forma, devemos rezar para que haja mais produção e produtividade real, contando com o nosso esforço também, de forma a crescer o País, rumo ao desenvolvimento sustentável.
Viva algumas ideias dos Santomenses.