Quero, em primeiro lugar, agradecer a todos os que, (lendo o texto, das minhas Conjecturas) viram alguma coisa de interessante e, se reviram nele, e também, agradecer aos mesmos, pelas felicitações e encorajamentos de que fui merecedor; com devida modéstia, saberei vos honrar!
De igual modo, agradeço a todos os que, não se reviram no mesmo texto, com as suas críticas; apenas, porém, com um pequeno reparo: – «Os Construtores, (grupo, de que, com muita satisfação, simplicidade e honra, também pertenço), mudam o Mundo»; são, «Autênticos Auxiliares e Braços Executivos do Criador na Terra»; «Levam a Luz onde há Escuridão»; «Contribuem para à Elevação dos Espíritos»; Sossegam as Almas Inquietas e Revoltadas, Repousando-as, no Berço do Belo».
Tanto quanto sei, o BELO tanto pode ser MATERIAL que IMATERIAL; a escrita, a música, etc., situam-se no quadro do belo imaterial e nada têm de errado se partem de um iucaizado. Vilas, cidades, automóveis etc., são pertenças do belo material do «construtor».
– Assim, só pode envergonhar-se, quem não é «construtor», pelo seu papel na transformação do mundo. E mais: ser construtor, não significa parar no tempo; significa, estudar, estudar, estudar sempre, para que possa estar à altura da própria «construção»; isso, por ser cada vez muito mais exigente a sua nova configuração, particularmente, se esta, se situar, no domínio das coisas políticas, numa constante mutação.
DE TODAS AS MANEIRAS, A TODOS O MEU MUITO OBRIGADO.
Não se esqueçam nunca destas sábias palavras: Diga a Verdade, Que a Verdade, Te Libertará.
Reconheço no entanto, que não sou escritor, e, tenho falhas, que irão sendo cobertas.
Esperava refutações!
Eugénio Tiny
CARTA – REFLEXÃO –
Se nós Chamarmos de «Coronel» a Política São-tomense,
então, só vamos falar do «Coronel», dirigindo-lhe uma carta.
Vamos escrever ao «Coronel» contrariando ao que escrevera
Gabriel Garcia Marques (NINQUÉM ESCREVE AO «CORONEL»)
Por: Eugénio Tiny e a sua Alma.
Senhor «CORONEL», certamente, Vossa Excelência, ouvira falar de um tal «Coronel» que ninguém escrevera: mas, – não será desta o caso –, uma vez que decidimos escrevê-lo esta carta.
Vossa Excelência terá de nos perdoar a franqueza; pois sendo uns desassossegados por natureza, não suportamos de o ver dando guarida a tantas mazelas, sem que o senhor seja capaz de, «valendo-se da função que é sua, proporcionar a sua alteração». Senhor é capaz de conviver com tudo isso e mais, indo até ao ponto de já nem saber sequer, aonde se situa, se no público ou no privado; é verdadeiramente, muita confusão!
Mas não é só isso; manipulando almas desprevenidas e descrentes, o senhor vem lhes permitido intervenções públicas de muito baixo nível. «Vulgarmente se tem dito tal pai, tal filho, embora nós preferíssemos à expressão um tal pai tal filho». Isso é fiel retrato do que tem sido capaz de produzir, dobrados já, os trinta e oito anos da sua existência autónoma. Por favor, tenha vergonha de si, e faça tudo para elevar-se e relevar-se, para que a sua representação e o seu étimo seja um pouco melhor.
Senhor «Coronel», fomos forçados a este antojo, (ainda que não seja do nosso estilo habitual), para chegarmos até si, (sem causarmos incómodos a alguns transeuntes do «Diário Digital, Télá Nón», que, ante os nossos pontos de vistas escritos, nalguns casos, reagem de torvos; é, ainda assim, uma postura que respeitamos sacrossanto: – até podem ser próprios da sua criação, sabemo-las?!). Por conseguinte, quanto ao antojo, pretendemos que desta feita, ninguém nos possa apontar dedo, e que, por esta via, Vossa Excelência, não se sentindo apoucado, pode nos prestar alguma atenção:
– Senhor «Coronel», conjectura, significa também suposição, alguém insurgir contra o outro por supor, combatendo-o, é insólito. Nós, no seu lugar, ou no da sua representação, se for o caso, preferiríamos uma consistente e boa refutação, indicando com dignidade os erros e as inverdades manifestos pelo autor do texto, «Conjecturas», abrindo deste modo caminho para o debate político produtivo, (que é, afinal de contas, o maior propósito de tudo isso), através do qual, eventualmente, todos os interessados ficariam a ganhar.
Quantas oportunidades perdidas, ou pouco rentabilizadas, senhor «Coronel»? Não lhe estamos a exigir infalibilismo; mas é necessário que o senhor faça mais alguma coisa:
– Por exemplo: Porquê que o senhor não foi capaz até agora, de criar Programas Consistentes de Debates Políticos ao nível da TVS «Televisão São-tomense» que já foi, «Televisão de Todos Nós», (e neste particular, o senhor tem sido exímio), por forma que outras figuras que não as habituais, pudessem surgir na cena política e de modo que as suas opiniões sobre questões políticas e sociais do país, sem tabus, pudessem ser conhecidas da opinião pública em geral? Mas de quê que o senhor tem medo!?
O senhor não é democrata? V. Excelência só ficaria a ganhar com isso, pois, deste modo, teria dado ao povo são-tomense, que o senhor diz de modo reiterado defender, (e eu acredito na sua «bónus pater familiae» bom pai de família), a possibilidade de eleger alternativas a si, quando se mostrasse incapaz para resolver os seus próprios problemas, ou do «Povo».
Ao invés disso, o senhor tem vindo a proporcionar e acobertar espectáculos tristes, promovendo invejas, «pai, como bem sabe, de todas as discórdias existentes, sem sombras para dúvidas»; promover assassinatos políticos (como nos parecera ouvir algures há dias), não, são muito fortes e acusatórios; preferimos a expressão «eclipsamentos políticos», de modo que o senhor seja o único, ou, prá defesa da sua etnogenia; é a velha estória, «na terra dos cegos quem tem um olho, é rei».
O senhor não deve se esquecer que, não abrindo outras possibilidades, para os debates políticos, que não sejam, os estatuídos com base nos «estatus quo», conhecidos, faz com que emirjam coisas como as que já nos habituara, e que resumem nas seguintes: Por alturas das eleições, como as que se aproximam, surjam os chamados candidatos naturais. Peço-lhe, excelência, que reflicta connosco; o que é isto, de candidatos naturais? O nosso regime político não é monárquico, em que o filho do rei é rei em potência; por outro lado, o senhor sabe quanto eu, que «viventi nulla hereditas»; isto é, a herança de quem está vivo é nula; O senhor está vivo e bem vivo, que venha a ser então isso, de candidatos naturais? Naturais de quê?
De onde é que lhes advêm esses privilégios substanciais? Ora, o país não pode avançar, sem disputas políticas competitivas, sérias e visíveis entre os contendores cívicos, destinatários do poder político. Disse um filósofo, que a política é a coisa mais nobre que um cidadão pode exercer. Estamos plenamente de acordo, porque sem políticas e políticos sérios de nada servirá o esforço colectivo comum. Cremos que vossa Excelência, Senhor «Coronel» também estará de acordo connosco, que a presente situação político-económico do nosso país é elucidativo, da sua própria deficiência já crónica. O senhor tem permitido monopólio do saber, sempre a volta do mesmo grupo, altamente pernicioso e prejudicial para a democracia multipartidária. Por favor, ponha termo imediato a isto!
Faz-nos recordar um pouco sobre a disputa ideológica entre os epicuristas e os estoicistas da idade média. Sobre isso, trataremos numa outra ocasião que não nesta, cujo propósito é outro.
O senhor deve entender, que o papel do seu quinto poder, «comunicação social», (posicionando-se acima dos interesses egoístas e até, muitas vezes perversos) é, de entre outros, promover debates políticos indiferenciados para que se possa conhecer outros valores, porventura, entretanto, despontados, susceptíveis de se constituirem em possibilidades alternativas a todas as esferas do poder no país. O grande erro é que o senhor quer construir o futuro amanhã; não, é muita presunção sua: – não sendo omnisciente, nem omnipotente, o futuro deve ser construído hoje e agora, por nós, através de si. O amanhã, só a Deus pertence, para felicidades daqueles que como nós, acreditam em poder sobrenatural.
Vou mudar agora de assunto, para lhe falar duma outra questão que também nos aflige, e do qual, não lho podemos esconder.
O senhor «Coronel» tem sido muito mau, para com uns tantos, como nós, bom, para com outros, e muito bom, para com alguns escolhidos de si. Mas, cuidado! São, precisamente os protegidos de V. Ex.ª, salvo excepção, que o colocam como se tem visto, no lamaçal, para a desolação sua. Não queríamos de modo algum, personificarmos sobre o que lhe passamos a dizer agora (Excelência), mas perante tantas injustiças, não há outro caminho que não este; promessa, que sempre fizemos a nós mesmos, mas que somos forçados aqui, prá já, emendar, como intróito ao assunto:
Hoje, vemos o senhor e os seus representantes em romaria para Angola, e perguntamos: – Que teriam feitos esses senhores, para o povo angolano? Alguma coisa certamente fora feita, e tem sido reconhecido; o senhor porém, nunca se interessou em conhecer e saber daqueles são-tomenses, que nas fileiras das FAPLA e na Melícia armada angolana, no intenso calor da luta, por debaixo de tiroteios, (e sem saberem aonde iam detonar os obuses lançados indiscriminadamente sobre Luanda, particularmente), não se interessaram de nada e nem das próprias vidas para que o senhor pudesse (de entre os seus méritos também), pessoalmente, ou por interposta pessoa, ou pessoas, sua representada, como tem sido, estarem hoje a contemplar as belezas, e viverem das vantagens da Nova Angola.
Ó senhor «Coronel», nós estávamos lá, com os nossos colegas angolanos; e quantas vezes ficamos sozinhos, de armas na mão, em plena escuridão, guardando a Rádio Naval de Angola, que se situava no Mira Mar. Como o senhor bem sabe, quem merece não pode ser obstruído, Deus protege; Chegamos, por espanto de todos, ao mais alto cargo da Nação «ainda que interinamente»; Porém, V. Ex.ª, com a sua malvadez e afinada injustiça, não nos deu, no fim do nosso mandato, também, para o espanto de muitos, o mínimo, de condições dignas, relativas ao cargo que exercemos. Estamos crentes que, foi com um dado propósito; o senhor quis apagar esta irreverência da história.
Connosco não é possível, e o senhor pode vir a sair muito mal na sua própria fotografia. O melhor que o aconselhamos é o de rever a sua malvada e injusta posição, e verificar muito bem o que se passa a sua volta. Levantamos aqui o véu, para permitir que V. Excelência possa ver com os olhos de ver, de que se tem desvalorizado completamente. O senhor esqueceu-se de que vendo o estado do outro que ocupou, (mesmo interinamente), a função que exerce, podemos divisar quem é? Então fique sabendo: o senhor é zero, se o outro é zero. E sabe porquê? Porque a natureza não é injusta, e o amor com o amor se pagam. E isso é extensível a qualquer função.
Ao seu silêncio, responderemos brevemente de forma frontal, sem medo, e muito adequada, para que todos os são-tomenses fiquem a lhe conhecer por dentro. Diz-se que, a quem consente não é feita injúria, (consenti non ficta injuria). Deixamos porém a questão, de momento, ao seu douto critério e pedimos a Vossa Excelência que nos entenda quando voltarmos ao assunto, que versará sobre o mandato e dos bens adquiridos. Não nos parece justo, o que se está a passar num país, que se diz sem recursos. Não temos invejas dos outros, queremos apenas que o senhor faça justiça. O campeão pela injustiça, não pode apelar à justiça, é contra-senso. A esse contradito, disse – um político português, que há discursos que não se podem ter, quando a prática pode desmentir as palavras «Dr. Ângelo Correia». É o que geralmente acontece.
Vamos uma vez mais, mudar de assunto:
– Vossa Excelência, apesar de tudo tem sorte! Será que vai aproveitá-la desta vez? Ao anúncio, de que S. Tomé e Príncipe se coloca entre os dez países a serem visitados este ano, o que já começou o senhor a fazer? Já se reuniu com todos os homens de negócios no país? Ou fê-lo só junto dos operadores turísticos e poucos mais? Será suficiente, para que se dê verdadeiro impulso ao Sector? E quanto aos outros intervenientes? Qual o papel da educação e cultura? Qual o papel das Escolas mais avançadas, já que as Universidades só podem haver no estrangeiro? As Câmaras Distritais e as localidades?
O senhor já pensou na mobilização que deve ser feita, para que o turista não venha só uma vez, e nunca mais regresse? Que ele próprio possa constituir-se em cartão de visita, e recomendar aos outros? O senhor já pensou em gastar algum dinheiro para proporcionar visitas de estudos a um grupo razoável de homens de negócios nacionais a países como as que nós já visitamos, como por exemplo: Taiuan, Malásia, Singapura, Indonésia, Tailândia, Africa do Sul, Angola, Guiné Equatorial, Cabo Verde, Portugal e o Brasil? Senhor «Coronel», para se ganhar dinheiro, deve-se gastar dinheiro e fazer apostas sérias. Os homens de negócios são-tomenses, na sua maioria, precisam ser preparados; não existe outro caminho.
Não se pode fazer turismo sustentado só com a participação estrangeira. Os angolanos, por exemplo, participam no desenvolvimento do seu país e viajam muito. Não é possível querer fazer-se um turismo de qualidade, sem que as pessoas tenham uma visão mais ampla do mundo do turismo. O senhor tem que preparar empresários do sector, com apoio do Banco Mundial e de outros parceiros. Tem que gastar dinheiro; porque só dinheiro faz dinheiro.
Por exemplo: – o que muito me surpreendeu nestes países é o tratamento e a atenção que são dados aos jardins e as flores; por todo lado, existem jardins e muitas flores; isto dá uma beleza extraordinária as ruas dessas cidades, e mais do que isso, transmite a paz e a harmonia a todos os corações. Foi assim também em S. Tomé e Príncipe, no período colonial, até ao último terço da Primeira República; e depois, tudo desapareceu, desmoronou, porquê?
Como repor tudo novamente, e tão rapidamente, quanto o país precisa? Nosso conselho, seria como já uma vez sugerimos, na Assembleia Nacional, que a Cidade Capital e não só fosse dividida em cantões suíços e entregues aos diferentes grupos de turmas de alunos do Liceu ou dos liceus nacionais, aquelas alunas e alunos que, tendo entre dezassete, dezoito, dezanove anos e mais, que necessitam do dinheiro para comprarem vestuários, calçados e outras necessidades, próprias da idade, que, tomassem a seu cargo, cantões específicos, em termos competitivos, para serem cultivados e tratados, (com flores dos mais diversos) e de modo que, a turma que procedesse melhor, fosse também no fim condecorado. Isso seria estabelecido de modo sustentado, para que, a turma cessante transferia o ónus para a outra seguinte, e assim por diante. Uma espécie de praxe com efeitos produtivos.
Essa acção implicaria algum apoio logístico, utensílios, plantas, meios de irrigação etc., com algum custo inicial, mas que, a própria actividade turística, iria mais tarde compensar.
Em Bali, Indonésia, à mesa para o pequeno-almoço, podíamos ver banana frita, ovo mexido, safu, cajamanga, manga, figo do porco seco, ananás, fruta-pão, jaca, dáua, ou água de coco, arroz doce, outros produtos de tipo filpote, (enrolados em folhas de bananeiras tal como fazemos entre nós), salambá, papaia, úntué etc. Ficamos a pensar: viajamos cerca de dezoito horas de voo para virmos até Bali, (outro lado do mundo) ver dezenas de aviões, chegando e partindo, cheios de turistas europeus, americanos, japoneses, e outros, para virem até aqui, comer o que podemos, as mesmas coisas, oferecer aos europeus e aos americanos e não só, por apenas, cinco horas de voo (…).
Ainda temos tudo isto, e o mesmo clima que Bali; mas é preciso com urgência preservar o que existe; quando chegamos a zona de San N´guembú, como a zona faz fronteira com Praia Melão, havia muitas mangueiras, elas produziam o tipo de mangas de savana, pequenas muito boas e fibrosas; vimos o mesmo tipo de mangas à mesa na Indonésia; vendo a sua disposição no terreno, elas foram trazidos e plantadas; hoje, na sua maioria, por falta de políticas, foi derrubada: e daí o papel das escolas e das universidades e não só, no desenvolvimento do turismo são-tomense. Outro exemplo: visitamos museu do andim. Para a nossa surpresa, fomos ver na Malásia exposto o Andim Congo levado pelos portugueses de S. Tomé para aquele país, muito bem referenciado o nome do nosso país.
E aqui, o que podemos fazer? Como vemos, tudo está por fazer, não dependendo tudo, obviamente de muito dinheiro. Daí senhor Coronel, que nós acreditamos na competitividade política como forma de trazer a luz tudo isto, e contribuirmos para a sua solução.
Excelência, como não somos escritores, pedimos-lhe que não faça de eventuais erros nossos, casos de polícia.
Eugénio Tiny
Le di Alami
11 de Fevereiro de 2014 at 12:49
Igual………
Martelo da Justiça
11 de Fevereiro de 2014 at 15:12
Se o “Coronel” for o atual Primeiro Ministro acho muito injusta toda essa observação e critica, se tivermos em conta o esforço que se tem feito nessa fase transitória que se vive, por acaso até com algum sucesso, a dificuldade financeira existente há muito tempo no Pais bem como o contexto politico que atravessamos. Acho que devemos ter calma e paciência, porque vem aí as eleições para clarificar tudo. Se existe contas pessoais a serem ajustada, que se faça isso noutro palco e não neste. A ver vamos!!!
Horácio Will
12 de Fevereiro de 2014 at 8:14
A maior inconsciência dos sofredores são-tomenses é acreditar que as eleições resolvem a podridão política estatuída no país. Ninguém terá dado conta que os que perdem se unem aos outros quando se toca a arruinar o país? A maior astúcia dos opressores desse povo é afirmar que as eleições existem como forma de corrigir o estado de coisas a que assistimos. O país foi se deteriorando antes das eleições livres e o agravamento tornou-se mais acelerado depois das eleições. Dizer-nos para manifestar nas urnas é atirar areia para os nossos olhos.
O povo precisar de encontrar outras formas de manifestação da indignação.
António Veiga Costa
11 de Fevereiro de 2014 at 13:09
Tiny, parabéns pelo artigo.
V.Sa. fala em “Coronel” e eu, a tempos, venho meditando sobre STP ter-se tornado em uma grande fazenda, arrendada por um coronel com vários capatazes maus, muito maus, que volitam em torno do “grande Corinel”, sentindo-se os próprios “coronéis” e donos de tudo. Administram a fazenda com mãos ávidas e trazem seus escravos, digo “trabalhadores” debaixo de sete correntes, ou “chaves”.
Antes que esqueça-me: um dos capatazes dessa fazenda é rebelde, auto-intitula-se mais esperto, astuto e inteligente e nutre o “grande sonho” de vir a ser o “Grande Coronel”, arrendatário de tudo, não importando nada, nem ninguém, não importando o desenvolvimento da fazenda. Apenas interessa-lhe o “ser dono de toda a fazenda, mesmo que para isso tenha que passar por cima de todos os outros capatazes, e manter os “trabalhadores” à mingua e debaixo de sete correntes.
abç.
Estanislau Afonso
11 de Fevereiro de 2014 at 13:56
Muito obrigado pela opinião. Gostaria que aparecesse mas vezes.
Fede cá dóxi
11 de Fevereiro de 2014 at 14:51
parece apenas uma simples vontade de aparecer.
Cuidado com o Pinto no Diálogo Nacional. Fique atento.
Augerio dos Santos Amado Vaz
11 de Fevereiro de 2014 at 15:01
Parabéns Eugénio Tiny, és Homem o que falta muito na nossa terra.
Mutende
11 de Fevereiro de 2014 at 16:57
Minhas felicitacoes pelas suas ideias.Elas seriam bem vindas para o nosso pais.Resumindo vi a independencia de sao tome e pricipe,o que vi nesses anos todos os nossos politicos nao querem or ganizar o pais.Ou seja desorganizar para roubarem.Talves o pais possa organizar com sangue novo,gente nova.
Uekiedagi
11 de Fevereiro de 2014 at 17:00
Na proxima vez que pensares em escrever outro conjunto de ideia vazia mais vale a pena mantiveres calado.
Ano Velho
11 de Fevereiro de 2014 at 19:04
Coitado!!! Fez um grande esforço para não dizer nada…
Jose Povo
12 de Fevereiro de 2014 at 8:32
Esse homem tem sido a vergonha do partido em que milita. No passado ele foi tido como desatinado pelo MLSTP, depois refugiou-se por ai, tentou ser carpinteiro e pedreiro ao mesmo tempo não deu, foi fazer direito no IUCAI -(os nossos cientistas), um ano depois da formatura está a dar aulas de direito (só pode ser mesmo em STP) e agora passou a ser escritor. Uma vergonha para este país que a continuar assim não vai a lado nenhum.
Desculpe senhor Tiny, mas o senhor escreveu tanto e não disse nada.
feijoada
12 de Fevereiro de 2014 at 8:55
Obrigado meu caro. Não lhe conheço de perto. mas li atentamente o seu artigo e tive a gentileza de tirar um pequeno extrato para refletir. Por exemplo este:
”Cremos que vossa Excelência, Senhor «Coronel» também estará de acordo connosco, que a presente situação político-económico do nosso país é elucidativo, da sua própria deficiência já crónica. O senhor tem permitido monopólio do saber, sempre a volta do mesmo grupo, altamente pernicioso e prejudicial para a democracia multipartidária. Por favor, ponha termo imediato a isto!”
Meus caros compatriotas, o homem tem razão.
Me dizem por favor se é ou não crónica a presente situação político-económico? Dizem-me se não é deficiente e crónico que o Sr. coronel tem gerido este país?
Não é verdade que o Senhor Coronel tem permitido monopólio do saber, sempre a volta do mesmo grupo, altamente pernicioso e prejudicial para a democracia multipartidária?
Quem considera o artigo um nada, é porque são capatazes do coronel e não querem saber a verdade. Embora já acostumamos com comentários e artigos o homem tem razão. Convenhamos e sejamos santomenses.
Haver vamos, quem viverá verá…
Conselho
12 de Fevereiro de 2014 at 9:56
Parabéns Tiny. Este Coronel há-de acabar pior que um soldado! O tempo será o grande remédio!
Verdade
12 de Fevereiro de 2014 at 11:37
A verdade é que este País está entregue a gente sem escrupuloso desde da sua independência até os dias de hoje. Infelizmente, os políticos santomenses sempre se preocuparam com o seu bem estar a custa do sofrimento do povo, nunca tiveram em conta o sofrimento deste povo. Pior ainda é que a nova geração dos políticos estão na mesma senda, alias qualquer jovem politico com ideias revolucionarias em beneficio do povo é automaticamente banido pelo ninho dos maus políticos que tomou conta desta terra.
Só uma verdadeira revolução encabeçada por jovens e pessoas que amam e acreditam na justiça, poderá mudar o rumo das coisas, é preciso passarmos para a 3ª republica.