Política

Ministra da Defesa Nacional exige disciplina e mando no seio das forças armadas para vencer os desafios de 2009

O tenente-cotenente-coronel.jpgronel Marçal Lima (na foto), que dirige a política de defesa nacional, foi quem deu voz as exigências e apelos da ministra da defesa nacional no sentido da unidade e concertação no seio das unidades das forças armadas e muita disciplina para vencer os desafios de garantia da paz, segurança e defesa nacional no ano novo. Na primeira reunião do conselho consultivo das forças armadas, que Elsa Pinto presidiu foram projectadas uma série de acções que serão sustentadas com as verbas já inscritas no Orçamento Geral do Estado para 2009.

 

Formação geral dos militares, é uma das prioridades definidas na reunião do conselho consultivo das forças armadas. A formação cívica dos militares, foi indicada pelo porta-voz da reunião, o tenente-coronel Marçal Lima, como sendo uma estratégia fundamental para a instituição militar projectar na sociedade cidadãos de valor patriótico capazes de promover o desenvolvimento do país.

 

Por outro lado o órgão deliberativo das forças armadas, pretende ver elaborados e implementados alguns diplomas legais. Segundo o Tenente-coronel Marçal Lima, existem normas jurídicas que regulamentam a vida militar que são contrárias aos princípios estabelecidos na lei fundamental do país, a constituição política.

 

A integração das forças armadas são-tomenses nos planos operativos da comunidade da África Central, e noutras organizações da sub-região é outra acção importante para 2009. «Falamos da comissão do golfo, da comunidade económica dos estados da África Central, falamos de parceria que temos com países vizinhos no âmbito de alguns entendimentos económicos, e tudo isto implica o envolvimento das forças armadas no que respeita ao controlo e fiscalização, e nas operações de paz», afirmou o porta voz da reunião.

 

Para avançar com força rumo a integração sub-regional, o conselho consultivo das forças armadas, decidiu criar uma estrutura para acelerar o processo. «O conselho decidiu criar uma comissão especial para estudar de forma aprofundada qual deve ser o papel das forças armadas, na inserção regional. Papel para pacificação dos vários conflitos regionais, para que tenhamos de facto uma voz enquanto membro da comunidade económica da África Central», explicou o tenente-coronel Marçal Lima.  

 

Melhoria das condições sociais das forças armadas, com destaque para o aquartelamento e a qualidade da alimentação, foi outro tema que dominou a reunião de dois dias. O orçamento Geral do Estado para 2009 deve apresentar soluções para tais problemas, assim como a mobilidade das forças armadas. A instituição militar quer ter meios de transporte tácticos que facilitam as suas manobras em todo o território nacional. «O OGE prevê verbas para aquisição de meios para melhorar a mobilidade dos militares. O estado não tem condições para de uma só vez dar solução a este problema. Mas já em 2009 daremos início a essa acção de aquisição de meios rolantes para que as forças armadas possam estar lá a hora, quando forem chamados», concluiu o Tenente-coronel.

 

O conselho consultivo das forças armadas, lançou também as bases organizativas para a realização da cimeira dos Ministros da Defesa e do Interior dos países que integram a comissão do golfo da Guiné. Decisão saída do encontro dos chefes de estado da sub-região que teve lugar na capital angolana, Luanda. A reunião temática a nível da defesa e segurança no golfo da Guiné terá lugar em São Tomé.

 

Abel Veiga

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