Sociedade

Mais uma luta campal entre polícias e militares, força reunião de emergência entre o Primeiro-ministro e as chefias militares e paramilitares

Desta vez praca-yon-gato.jpg foram os militares do exército e agentes da polícia que nesta segunda-feira abrilhantaram a cidade de São Tomé com mais uma luta campal. Em finais de Maio o confronto tinha sido entre polícias e os militares da guarda presidencial. O Primeiro-ministro Rafael Branco, preocupado com a intensificação do combate entre as forças, reuniu-se de emergência terça-feira com as chefias do exército e da polícia nacional.

Em menos de 30 dias, a cidade de São Tomé, foi palco de dois confrontos entre militares e a polícia. O segundo embate envolveu militares do exército e agentes da polícia. Pelo que o Téla Nón apurou, um dos militares do exército foi gravemente açoitado por um agente da polícia no último fim-de-semana.

Como o Téla Nón já havia dito a disciplina de “UM SÓ CORPO”, que caracteriza a doutrina militar, terá levado os colegas de armas do militar açoitado, a procurar nas ruas da cidade o agente policial que agrediu o seu colega. Encontraram-no e açoitaram-no, assim como outros agentes da polícia que tentaram intervir.

Novamente a cidade capital ficou agitada. Já no dia 25 de Maio passado, a capital viveu momentos de grande tensão e agitação, por causa do confronto entre militares da guarda presidencial e agentes da polícia. Nesta contenda de Maio chegou a haver disparos de armas automáticas. Na altura os militares da guarda presidencial, tentavam vingar, o ferimento de dois colegas seus pela polícia, numa discoteca.

Uma situação que tende a fugir do controlo das autoridades e que leva o Téla Nón, a repor a verdade já antes dita. “Essas situações tinham deixado de ocorrer, quando o Tenente-coronel Óscar Sousa exercia as funções de ministro da defesa e ordem interna. Foram 5 anos em que não se registavam tais confrontos entre forças militares e paramilitares».

Preocupado com a situação o Primeiro-ministro e Chefe do Governo, Rafael Branco, reuniu-se de emergência com os comandantes da Polícia Nacional Manuel Vicente e do Exército Idalécio Pachire. Os comandantes fizeram-se acompanhar por oficiais das suas unidades, para melhor informar o governo sobre a situação.

Numa nota assinada pelo assessor da defesa e segurança do Primeiro-ministro o capitão de exército Armindo Silva, lê-se que o governo exige a aplicação de medidas disciplinares contra os infractores.

A nota acrescenta ainda que o «Primeiro-ministro e Chefe do Governo, orientou as chefias e os dois comandantes a tomarem todas as medidas legais que visem assegurar o melhor relacionamento entre as duas instituições», conclui a nota.

Abel Veiga

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