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Apesar do ébola, África Subsaariana deve crescer mais que esperado

Economia deve aumentar para 5,75% em 2015 após registar 5% em 2014, segundo Fundo Monetário Internacional; órgão contabiliza impacto com possível agravamento do ébola em várias partes do continente.

Economias africanas são as que mais crescem no mundo. Foto: Banco Mundial/Jonathan Ernst

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

O crescimento económico na África Subsaariana deve acelerar até cerca de 5,75% em 2015.

Uma previsão avançada, esta segunda-feira, pelo Fundo Monetário Internacional, FMI, diz que o desempenho deve ser impulsionado pelo contínuo investimento público em áreas como infraestrutura. Os outros fatores apontados são o dinamismo nos setores de serviços e uma forte produção agrícola.

Tendência 

O órgão reitera que a região vai manter o ritmo rápido de crescimento verificado em 2013 ao expandir cerca de 5% este ano. O crescimento expressa a manutenção das tendências dos últimos anos.

Mas a imagem de expansão coexiste com “as mortes, os deslocamentos e o sofrimento causado pelo ébola” na Libéria, Serra Leoa e Guiné Conacri com repercussões económicas em alguns países vizinhos.

Riscos

O FMI explica que a previsão de crescimento sólido baseia-se também na série de riscos de um potencial agravamento do cenário.

Como aponta, um prolongamento ou alastramento do vírus para mais países, teria graves consequências para a atividade das nações afetadas com maiores repercussões.

Mercados Globais 

Em alguns países da região, o alto crescimento contínuo e as condições dos mercados financeiros globais favoráveis ainda “não são suficientes para evitar o acúmulo da dívida e dificuldades de financiamento.

As economias subsaarianas podem sofrer ainda com os impactos do ambiente externo. Entre as ameaças estão a desaceleração nos mercados emergentes, particularmente a China, ou uma normalização desordenada da política monetária nos Estados Unidos.

*Apresentação: Denise Costa.

Parceria Téla Nón – Rádio das Nações Unidas 

 

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