Opinião

São Tomé & Príncipe DATA CENTER e as Clouds Computing

Numa altura em que o arquipélago são-tomense, regista importante investimento no sector das telecomunicações, devido também a utilização da fibra óptica, 4 quadros são-tomenses formados na área de informática e telecomunicações, e que exercem as suas actividades em diferentes sectores públicos e privados, decidiram escrever um artigo de sustentação científica, como exercício de direito cívico.

No exercício de cidadania activa, os 4 engenheiros, pretendem também através de dados científicos comprovados, alertar e informar a sociedade civil são-tomense, sobre as tecnologias das nuvens.

É conveniente ler o artigo na íntegra – CLIQUE / São Tomé e Príncipe e as clouds computing V04

16 Comments

16 Comments

  1. The Politics

    6 de Novembro de 2014 at 12:08

    Data Center, Sim, mas muito antes de chegar a Data Center o pais necessita infrasctructura technologica. Como utilizaremos o Data Center? Quem sera o cliente deste Data Center?.
    Primeiro que tudo as empresas de telecomunicacoes junto com o Governo devo proporcionar infrastructura de comunicacao, nao so para as empresas sinao tambem para o utilizador final. cidadao comum nas suas casas e empregos, entao lodo depois podemos falar de Data Center.

    • CPD

      7 de Novembro de 2014 at 15:19

      Caro The Politcs,

      A infraestrutura de comunicação já existe. Temos, em termos de transporte internacional a fibra optica, que permite grandes volumes de tráfego de e para STP. Podemos vir a precisar de mais rotas, mas está dado o primeiro passo e é preciso agarrar esta oportunidade. Em termos locais, as operadoras (mais a CST) estão preparadas para proporcionar ao público em geral e empresas bem como as instituições do estado comunicações com altas taxas de transferência de informação.

      Olhando para a necessidade de processamento das empresas e instituições em STP, podemos ter um Data Center capaz de processar todos os dados dentro do pais, bem como prestar serviços para outras empresas internacionalmente.

      O que falta, é darmos o primeiro passo neste investimento porque o Data Center também faz parte da infraestrutura de suporte à todos e é algo que faz falta neste exato momento ao país. Outras questões se podem levantar mas não estas a que refere.

  2. filipe Samba

    6 de Novembro de 2014 at 15:24

    Aos
    Magnificos engenheiros
    Estou grato, pela comunicação apresentada , que nos adverte do mundo da globalização
    Na sua conclução e recomendação, poderia, elaborar um Draff do projecto, com o orçamento.
    Nos paises, chamados de terceiro mundo, continua haver problemas com a energia, mesmo paises com grandes recursos como: Angola, Nigeria, têm havido corte de energia constante, os unicos paises que minimizaram este problema; Africa de Sul, Cabo-Verde e Moçambique.
    Falando da segurança na cibernética, Sao-tomé não dispoe de capacidade financeira e energetica para o dasafio.
    Conclusão;
    O desenvolvimento sustentavel da cibernética depende muito da energia
    Recomendação:
    Começaria, por mais simples e dificil é criação de institutos para investigações de todos equipamentos cibernética que entram no pais por varios canais (Descodificação)
    Formar quadros especiais no dominio da Informática
    Sem uma boa organização mental , não se pode falar da tecnologia de ponta e ambivalente (Fazer uso, militar e civil)
    Espero que este artigo ajude os leitores do Tela non, a formarem a sua opinião. Pela sua cabeça, que é como deve ser
    Com os meus melhores cumprimentos

  3. Aguinaldo

    6 de Novembro de 2014 at 17:16

    Caro Politics,

    O que entendes por Infraestrutura tecnológica ? Um Data Center é uma infraestrutura tecnológica.
    No que toca as tuas questões as respostas estão no artigo.

  4. pedro neto

    6 de Novembro de 2014 at 17:23

    The Politics não fale daquilo que não sabe. Mania de comentar por comentar. Clientes de Data Center: Bancos, Hospitais, Seguradoras, Empresa de telefonia, Correios, Escolas, Aeroportos, Portos, etc e pra não falar de empresas de serviços internacionais. Informe-se. Passar bem.

  5. Beto Raposo

    7 de Novembro de 2014 at 1:13

    Agradeço e fico muito feliz, saber que há filhos do pais, reflectindo, de forma publica e participativa, sobre tais questões.
    Imagino que devem existir entidades publicas ou privadas trabalhando nestas questões mas infelizmente, não tenho acompanhado suas publicações.

    Eu vivo na Europa, e na verdade, são preocupações que se ouve cada vez mais nas medias, porque somos usuários de muitos serviços conhecidos e perante certos escândalos recentes sobre a protecção de dados…

    Não entendi tudo sobre “as nuvens”, mas pelo menos, espero que esse trabalho, vai abrir uma reflexão e um debate publico, porque realmente, apesar das dificuldades quotidianas do pais, devemos avançar com o nosso tempo e seguir a modernização!
    De facto, existem muitos problemas básicos e questões mais prioritárias no pais, mas não é uma razão para não reflectir sobre um STP moderno, principalmente quando existem competências e boa vontade!

    As tecnologias da informação criam muitas oportunidades e também certas problemáticas, em varias árias seja económica, ecologia, cidadania, segurança de dados…

    Imagino, que certos países africanos, com o famoso cabo submarino, já devem estar a aproveitar de essas oportunidades de desenvolvimento.

    Saber que STP, esta no mesmo caminho, é muito valioso para o desenvolvimento do nosso pais, principalmente para os jovens, que devem gostar de tudo isto, e esperam se formar e trabalhar nestas áreas no seu pais!

    Força e viva o STP moderno!

  6. Francis Mekano

    7 de Novembro de 2014 at 8:46

    Estou plenamente de acordo com os senhores Aguinaldo e Pedro Neto sobre o comentário do tal senhor The Politics:as pessoas comentam só para mostrarem que sabem alguma coisa quando não sabem nada e um pouco com o espirito carecteristico do santomense que critica tudo e nunca sugere propostas alternativas, por isso temos comentários no TelaNon que brada os céus.

  7. Oportunista

    9 de Novembro de 2014 at 12:33

    O MDFM não tem moral para falar. Aquilo já não é partido, porque ficou totalmente partido nas eleições de 12 de Outubro. Um Partido que sai de 12 mandatos para um e de um para zero, devia estar é mais preocupado com o seu futuro e não falar do que não sabe. A esta altura, se é que ainda não o fez, devia era estar analisar as causas da última derrota eleitoral e tentar recompor para reconstruir o partido, se é que aquilo ainda vai arrancar um dia.

    Na minha análise, o MDFM, o PEPSI, a Plataforma e muitos outros vão desaparecer da sena politica santomense ou vão ser capiturados pelos partidos ADI e MLSTP.

    Tenham vergonha amigos e organizem a vossa casa.

  8. solucao@stp.st

    10 de Novembro de 2014 at 12:41

    A ideia é boa, mas este artigo carece de consistência pois compromete a confiabilidade das informações.

    • Aguinaldo de Ceita

      11 de Novembro de 2014 at 11:44

      Caro solução@stp.st,

      Mais uma vez estamos perante alguém que critica e não dá solução. Pois acredita que a ideia é boa e fica por aí. Estar nesta posição é muito fácil alias só pode errar aquele que fizer alguma coisa.

      Relativamente a “confiabilidade”, dizer que o que faz um artigo ser confiável são as referencias bibliográficas. Terias que ler todas elas antes de dizer que o documento não é confiável. Para te, LeMonde informatique (França), anti-cybercriminalite (França), a Asia Cloud Computing Association (associação de países asiáticos), a BBC são fontes pouco confiáveis?

      Agradeço que proves o contrario!

  9. Saladino

    11 de Novembro de 2014 at 15:48

    Realmente é muito bom vermos discussões técnicas aonde a ciência mora.

    Realmente é preocupante as ditas “Clouds” que na minha opinião significam a liberalização do processo de armazenamento de informação más também a disponibilização de informações consideradas secretas para qualquer uma pessoa ou entidades munida de conhecimento tecnológico de top como os hackers”. e hoje todo mundo tem a noção que uma informação privilegiada é poder e o poder pode significar dinheiro. Imagine em São Tomé. Ter o poder derrubar e ou chantajear titulares de cargos Públicos, Empresários. comprometer relações exteriores do pais bastá vermos o exemplo do Snowden. o custo que tem tido e teve o vazamento de informações boas ou não para o país nada ficará como dantes.

    No caso da liberalização do processo de armazenamento de informação muitos pensam que poderiam dar um novo imput a governação electrónica associados a(energia eléctrica constante e de qualidade, Computador, Técnicos capacitados) os data center robustos poderiam resolver isso sem necessidades de corrermos riscos desnecessários. a questão báse é a seguinte:

    Relação de custo = cloud / riscos acima descritos Ou Data center / custos de manutenção….

    Acho até perigoso, gostaria de vos ouvir opinião dos técnicos do centro de processamento de dados sobre está matéria.

    e gostaria de ouvir a opinião dos proponentes do estudo sobre como ficará a Base de dados da CST tento em atenção a eventual venda da PT para os franceses do Altise.

    Saudações

    • Aguinaldo de Ceita

      14 de Novembro de 2014 at 17:56

      Viva Saladino,

      Também partilhamos a mesma satisfação em ver que os intervenientes estão mantendo um certo nível de qualidade nas suas intervenções, na maioria dando contribuições para analise.

      De fato este aspecto “Relação de custo = cloud / riscos acima descritos Ou Data center / custos de manutenção” não foi analisado. Mas para te estas equações teria algum significado se pusessem em causa a soberania do nosso País? ou assumirias simplesmente os custos para garantir que és um Pais independente?

      Relativamente a questão de compra e venda de empresa e suas BD, tudo depende do contrato entre eles e sobretudo da lei que seria proporcionado pelo País detentor dos direitos sobre os dados.

  10. José Chambel

    13 de Novembro de 2014 at 13:53

    Bom dia.

    Desde já dou os parabéns aos autores do artigo. Sendo formado em Ciência da Informação na Faculdade de Letras e de Engenharia da Universidade do Porto, este é um assunto sobre o qual tenho grande apreço.

    São Tomé e Príncipe deve estar na “crista da onda” das TIC, dos Sistemas de Informação e aproveitar todos os ganhos económicos, de formação e de cultura que podem ser obtidos. Para que tal aconteça, devem de ser traçadas pelo(s) governo(s) linhas estratégicas para o setor, assim como dotar o país de leis de proteção de dados e da privacidade tanto do utilizador como do facilitador dos serviços.

    É bom saber que existem pessoas preocupadas a “reinventar” o país, como fizeram os autores do artigo, assim como os participantes do fórum através das suas pertinentes críticas.

    Quero também lembrar que este artigo científico não está devidamente datado.

    Tenham um excelente dia.
    José Chambel

    • Aguinaldo de Ceita

      14 de Novembro de 2014 at 18:07

      Caro José,

      Dizer que as tuas contribuições serão sempre bem vindas.

      Relativamente ao fato do artigo não estar datado é simples. É que geralmente os artigos científicos não são datados, elas assumem a data em que foram oficialmente publicados. Neste caso é um artigo de 06/11/2014.

  11. Isac Almeida

    14 de Novembro de 2014 at 12:12

    a net aqui ainda está muito cara e apresenta falhas constantes.

  12. Stoy Miller

    18 de Novembro de 2014 at 12:25

    Quero agradecer pela inciativa e fico muito feliz que terra somos capazer.
    Arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um conjunto (embora massivo) de servidores interligados. Requer uma infraestrutura de gerenciamento desse grande fluxo de dados que, incluindo funções para aprovisionamento e compartilhamento de recursos computacionais, equilíbrio dinâmico do workload e monitoração do desempenho.
    Embora a novidade venha ganhando espaço, ainda é cedo para dizer se dará certo ou não. Os arquivos são guardados na web e os programas colocados na nuvem computacional – e não nos computadores em si – são gratuitos e acessíveis de qualquer lugar. Mas a ideia de que ‘tudo é de todos e ninguém é de ninguém’ nem sempre é algo bem visto.
    O fator mais crítico é a segurança, considerando que os dados ficam “online” o tempo todo. Simultaneamente pode se concluir a inexistência de legislação adequada a este novo paradigma, que deixou de ser local passando a ser global.
    Gostaria que STP fizesse um esforço por parte da comunidade internacional na criação ou adaptação de legislação, que trate a segurança e interoperabilidade dos sistemas. Paralelamente concluiu-se, que a problemática deverá ser devidamente equacionada, no sentido de refletir questões subjacentes a nível do enquadramento legal, segurança da informação, portabilidade, interoperabilidade, fiabilidade, dependência do fornecedor, sem prejuízo da avaliação de questões como a escalabilidade, flexibilidade, fator económico e meio ambiente, em que se advoga que a adoção do modelo em cloud computing poderá ser fator potenciador de vantagens competitivas face ao modelo tradicional e impulsionador da inovação em São Tome e Príncipe, sendo um ponto de partida, ancorando vontades expressas no documento estratégico elaborado pelo TIC, onde é proposta uma cloud para a Administração Pública, a qual poderá ser privada ou comunitária e incluir todas as aplicações da (AP), mesmo as core que não devem ser colocadas em cloud pública, pelas razões já invocadas.

    Acredito que uma parceria é uma estrada que se constrói em conjunto, com compromisso, dedicação e apoio.

    Vamos em frente, ‘NÓS PODEMOS’

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