Opinião

Mar como Território Nacional, sua importância estratégica, social, ambiental, …..

Mar como Território Nacional, sua importância estratégica, social, ambiental, desportiva, cultural, politica, tecnológica, económica e financeira.

“A República Democrática de São Tomé e Príncipe é um país insular africano banhado pelo Golfo da Guiné. Seu território, com área total de 1001 km², é formado pela Ilha de São Tomé, pela Ilha do Príncipe e vários ilhéus de origem vulcânica, mas não existem vulcões ativos. Cerca de 145 km separam as duas ilhas principais.”

“O relevo é bastante montanhoso. O Pico de São Tomé (2.024 m) é o ponto mais alto do País.”

“O clima é tropical húmido e marítimo. A temperatura média anual fica entre 21°C e 29ºC, com mínimas em cerca de 15ºC e máximas em cerca de 32ºC. O País é atravessado pela linha do equador, no Ilhéu das Rolas, ao sul da Ilha de São Tomé.”

“A fauna e a flora são ricas, com muitas espécies endêmicas, devido ao isolamento das ilhas. O País possui duas grandes áreas de proteção ambiental: o Parque Natural do Obô, na Ilha de S. Tomé, e o Parque Natural da Ilha do Príncipe.”

 

Fonte observatório da Língua Portuguesa                                                                                                                                     Fonte ePortuguêse

O mar como caminho de ligação troca conhecimentos entre povos, trilho de relações comerciais económicas e financeiras, entre países, blocos regionais.

Exige estratégias de curto, médio, longo prazo,…organização interna e bom planeamento, ordenamento do território das atividades ligadas ao mar.

A defesa da soberania nacional, a jurisdição territorial, a proteção segurança fiscalização das atividades ligadas ao mar (as boas praticas), o salvamento marítimo, a proteção civil marítima, deve exigir de nós, enquanto cidadãos, enquanto sociedade civil, das autoridades nacionais, uma visão conhecimento do nosso mar, da nossa região marítima, esforços de modernização, apetrechamento das forças da marinha naval nacional, na obtenção de operacionalidade prontidão eficácia necessárias para fazer face a desafios que debatemos com operações ilícitas na nossa zona marítima económica exclusiva e no golfo da guiné, a pirataria marítima, pesca ilegal, trafico de estupefacientes e de pessoas, terrorismo internacional, etc.,… remetem-nos para alterações climáticas questões da meteorologia previsão do tempo, sua importância para o desenvolvimento das atividades marítimas.

Sinergias, investimentos, infraestruturas, inovação conhecimento.

Numa altura em que nos debatemos com a problemática do rendimentos das famílias, fraca capacidade da economia e finanças do Estado, Estado que somos todos, a que pertencemos,…

O mar pode contribuir para o crescimento da economia e aumento riqueza nacional.

O Mar constitui um recurso geoestratégico, com ímpeto inigualável, para o desenvolvimento sustentável, criação de emprego e para o progresso social, cultural, desportivo, ambiental, politico, tecnológico, económico e financeiro do País (Território/População/Administração).

Enquanto recurso estratégico e potencial de desenvolvimento sustentável, pode/deve ser visto como um sector, que incorpora, vários subsectores da economia do Mar.

Captura conservação e Transformação do Pescado; Indústrias Navais; Náutica e Turismo Náutico; Obras Marítimas;Construção e Reparação Naval; Pesca e Aquacultura; Portos, Transporte e Logística; Cultura Marítima; Defesa e Segurança Marítima; Serviços Marítimos; Bio Recursos e Biotecnologias Marinho; Conhecimento, Investigação e Desenvolvimento Tecnológicos; Energias Marinhas;Desporto Marítimo; Investigação, Formação.

No Instituto Nacional de Estatística, de São Tomé e Príncipe, os dados são escassos, desajustados, no tempo, sobre atividades da economia do Mar, mais concretamente, no subsector das Pescas, os números publicados pelo INE-STP, relativo ao sector das pescas semi-industrial e artesanal, para anos de 2001 á 2006, permitem perceber quão pouco, soubemos e sabemos, tirar partido da economia do Mar e serviços ligados ao mar.

Quantidade e valores dos indicadores sobre as pescas, anos de 2001-2006 (valores expressos em TON-Toneladas), sendo que para os anos 2005 e 2006, não existem dados, com agravante de estarem, os que há, estão desajustados no tempo, para uma análise mais próxima da realidade.

No ano de 2004, relativo a pesca semi-industrial, registaram somente 37,8 toneladas de pescado, para a autossustentabilidade de uma população estimada na altura de aproximadamente, 152 mil habitantes. Veja que para 100 toneladas, o número deixa muito a desejar, somente 37,8 toneladas foi produzida a nível da pesca-industrial.

Ainda no ano de 2004, relativo a pesca artesanal, tivemos 4.103,5 toneladas de pescado para uma população estimada na altura aproximadamente de 152 mil habitantes. Valor considerável, 4.103.5 toneladas, mais que deixa muito a fazer, se tivermos em consideração, o valor de 10.000 a 20.000 toneladas, ideal, por exemplo, para autossustentabilidade de uma população de aproximadamente de 152 mil habitantes na altura e hoje de 188 mil habitantes.

Quanto a pescadores matriculados e embarcações de pesca registadas, para os anos de 2001-2006, sendo que para o ano de 2006 não existirem dados. Pescadores existente, para o ano de 2005 somente 113 pescadores para uma população estimada na altura de 152 mil habitantes. Embarcação com motor para o ano de 2005, somente 136 embarcações.

Embarcação sem motor (a remo) para o ano de 2005, 106 embarcações.

Fonte e-Global-Noticias em Português

Aumentando a incubação de empresas ou empresários ligados a pesca, também se aumenta os recursos financeiros para as autarquias, para o Estado, para investigação desenvolvimento, investimento, infraestruturas, por vias de matrículas de embarcações novas, impostos a pagar pela atividades ligadas ao mar…

Existem poucos dados estatísticos atuais sobre a economia do mar o que implica a pouca importância que este sector suscita para autoridades no País, para a classe empresarial nacional, bem como para a sociedade civil, bem como para o cidadão comum.

A falta de organização na elaboração de políticas, planos, projetos, investimentos estratégicos, aliada a falta de infraestruturas, a pouca aposta na educação formação de qualidade viradas para o sector do mar, pesquisas, investigação, produção de conhecimento, monitorização, segurança marítima, com agravante de desajuste da leitura das conjunturas evoluções dos mercados internacionais, compromete seriamente o progresso da economia do mar. O sector da economia e indústria do mar têm potencialidades, a pesca, a transformação e conservação, a aquacultura, investigação e desenvolvimento, biotecnologias, ao serviço da economia do mar (existem algas, crustáceos no fundo marinho com propriedades que podem ser exploradas na medicina, da indústria alimentar, na indústria farmacêutica, cosmética nacional, internacional, pomadas, cremes, antioxidantes, produtos para a cartilagem, para o rejuvenescimento da pele, biocombustível, etc.,… tal como a existência de diferentes minérios, hidrocarbonetos que podem ser explorados), a energias renováveis, desenvolvimento de Portos, Marinhas, Atividades Náuticas, Transportes Marítimos, aliadas ao sector do Turismo, mais-valias económicas e financeiras, necessitam hoje de organização/planeamento/Investigação, projetos, concessão, exploração, investimentos estratégicos. Imperioso debater as potencialidades do mar criação grupos de trabalhos, conjugar interesses, implementação em rede, de sinergias, com empresas nacionais/Internacionais, polos de investigação, laboratórios nacionais/internacionais universidades e sociedade civil com interesses nesta área, de modo a promover/desenvolver o sector da economia do mar pois que parte considerável do nosso território é mar.

Numa altura em é necessário efetivar a diversificação económica, sabendo dos constrangimentos do facto de sermos ilhas e a nossa dupla insularidade, interna e em relação aos grandes centros económicos e financeiros mundiais, o que gera enormes custos energéticos associados, nos transportes, na comunicação, na logística interna/externa, pelo facto de sermos uma microeconomia…faz refletir.

O mar deve ser considerado um ativo económico e financeiro estratégico.

Somos um País (Território/População/Administração) do mar, mas ainda somos insuficientes, em Investigação, em Segurança Proteção da Soberania, Polos de Conhecimentos e Universidades, Infraestruturas, Tecnologias ligadas ao mar.

Energia renováveis

 

Fonte Expresso                                                                                                                      Fonte Obvious

Hoje fala-se em energias renováveis, limpas, amigas do ambiente o mar pode capitalizar esta estratégia, com a produção energética, através das correntes ondas, correntes oceânica, através das turbinas a eólicas offshore, mediante parcerias solidas institucionais interna externa/concessões/Investimentos/contrapartidas.

Atividades Náuticas

 

Fonte WordPress                                                                                                                                                                                               Fonte Diário de Noticias

 

Fonte Surfertoday.com                                                                                                                                                                                          Fonte amigosdavela

A importância a nível distrital regional construção Portos, dispor de marinhas, embarcações de recreios, parceiras de atividades do desportos de lazer náuticos entre federação de canoagem, de surf, de velas, de remos, de natação, voleibol praia, futebol praia, pesca submarinha, passeios turísticos no mar e rios, procurando desenvolver sinergias entre Municípios, entre Escolas, com devido enquadramento programa desporto escolar, envolvendo operadores Turísticos Nacionais, Internacionais, em parcerias com as Universidades, Politécnicos, gerando assim para o território/população/administração, dinamização diversificação económica local regional, nacional, mais-valias.

 

Fonte Publico                                                                                                                                     Fonte Tripcolor

A transformação das antigas casas coloniais nas roças nas instâncias hoteleiras, em centros de desportos náuticos, tendo visão da importância das praias fluviais, para esse efeito, sua limpeza conservação, ordenamento criação de infraestruturas ligadas ao turismo rural de lazer ligadas a práticas desportivas, desenvolvimento progresso dos distritos, das regiões rurais, de notar que a criação de piscinas municipais, de parques naturais, são infraestruturas geradoras de rendimentos e postos de trabalhos

Transportes Marítimos

 

Fonte Reporterstp.info                                                                                                                                                                                                                 Fonte RTC

A sua importância para redução de custos internos nas ligações entre ilhas, bem como nas ligações externas importação/exportação de mercadorias, admissão no turismo através de terminais de cruzeiros, associadas sempre ao desenvolvimento serviços de portos e marinhas distritais, regional, nacional, com a devida vertente de investigação desenvolvimento sinergias entre diversas instituições, empresas procurando economia de escala, associada as atividades do mar.

Pescado e aquacultura

 

Fonte Sul Informação                                                                                                              Fonte Agricultura e mar actual

Captura, conservação, transformação, boas práticas ambientais, mais-valias comercialização exportação.

Aquacultura, desenvolvimento incubação de empresas, mediante parcerias estratégica entre Municípios, Operadores Turísticos, Universidades, polos de investigação e desenvolvimento.

Hoje a procura de produtos de pescados ultrapassa a oferta a nível mundial, a aquacultura, constitui uma estratégia de respostas a este desafios, na medida de permite criar empresas e postos de trabalhos ligadas ao mar, para produção de ostras, algas, bivalves, búzios de mar, peixes tanto no mar como no rio, no alto mar offshore, com novas tecnologias, em cativeiro, o que representara admissão produtos acrescentados de mais-valias, tanto através de desenvolvimento de indústrias de conservação nacional, o caso do Atum, da Corvina, do Papê cacuço apreciado em angola, etc., etc.,…para exportação, isto implica estudo e conhecimento das espécies, do seu modo de vida do seu habitat, da sua conservação proteção, aliada ao rendimento.

Etc.,…

 

Fonte Agrotec                                                                                                                                      Fonte Terra D´Ouro

Fazemos parte da CPLP, cooperação com a China que dispõe e mercado enorme, temos que aproveitar vantagens, criar parcerias estratégicas, para supressão das nossas desvantagens económicas e financeiras.

 

Hoje é necessário, realizar estudos, investigar recursos no nosso fundo marinho de modo a poder reclamar/alargar nossa plataforma marinha, junto a Nações Unidas, apostar, enquadrar o sector da economia do mar, com a prioridade importância devida para o crescimento e desenvolvimento da economia, do PIB, mediante parcerias estratégicas públicas/privadas, com os nossos parceiros de cooperação e desenvolvimento, o caso de Portugal/União Europeia, Brasil/CPLP, Angola/CPLP, Cabo Verde /CPLP Japão, China, África do Sul,…, através de acordos, sinergias, entrosamentos com entidades Bancárias Nacionais/Internacionais, Universidades, Institutos de Investigação Marítima, Laboratórios Marítimos, Empresas/classe Empresarial nacional/Internacional, com as Câmaras Municipais, a Região Autónoma Do Príncipe com a sociedade civil organizada, e os cidadãos no geral.

Devemos aproveitar a nossa posição geográfica e geoestratégica (Golfo da Guiné), no centro do mundo, no atlântico para acesso a um mercado, com mais de 300 milhões de habitantes e em franco crescimento, África Central, Angola, Nigéria, etc.,… aos grandes centros mundiais, ligação a Europa, a América, a Ásia, essencialmente para prestação/exportação de serviços, com a mais-valia, de criação de empregos e aumento do PIB, tendo sempre presente a questão da sustentabilidade ambiental e do desenvolvimento sustentável.

Ilha do Príncipe é reserva mundial da biosfera, há que saber tirar vantagens comparativas. Organizar, planear, investir, por exemplo, na promoção do País (Território, Mar, População), essencialmente da Ilha do Príncipe, uma vez constituída reserva mundial da biosfera, com características únicas, para Turismo Marítimo (Viagens turística de Cruzeiros), Turismo Ecológico, Turismo Rural, Desporto Náutico, Pescas através de folheto informativos, guias turísticos, passeios pedonais, caminhadas de visita, á reservas da biosfera e diversidades naturais (flora e fauna), criação de Reservas Naturais e Parques Naturais, desenvolvimento e promoção de um porto de qualidade, para acostagem de Cruzeiros e Paquetes, aliar a promoção de turística manifestações e atividade culturais, como é o caso do Auto de Floripes, a Tragédia Marquês de Mântua “Tchiloli”, a gastronomia nacional, a biodiversidade ambiental, dentre outras.

Necessário agir, criar sinergias, produzir e exportar, produtos e serviços com mais-valias, para o crescimento e desenvolvimento sustentável do País. O mar incorpora uma importante base produtiva, para o crescimento e desenvolvimento da nossa economia, a curto, médio e longo prazo. Basta pensarmos, por exemplo na Logística, Portos e Transportes Marítimos, a Navegação de Recreio e Turismo Náutico, a Pesca, a Aquacultura e Transformação de Pescado, Materiais, a Energias e Biotecnologias, que podem/poderão ser aliados a sectores de apoio Investigação Estratégico, Imagem e Cultura Marítimas, Desportos Marítimos, Construção e Reparação Navais, Obras Marítimas, Serviços Marítimos, Ambiente e Conservação, Investigação, Formação.

Saber conciliar, concretizar, investimento-investigação-desenvolvimento, em suma saber e saber fazer. Por outro lado, hoje a questão da segurança alimentar, remete-nos também para a economia do mar, as pescas e aquacultura (produção de peixes em cativeiro). A produção mundial de peixe, que é destinado anualmente, a consumo humano, corresponde á 44% de um total de 160 milhões de toneladas – pesca e produção em cativeiro – são provenientes de explorações de aquacultura, revela o relatório de 2010 da FAO, organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura.

O volume de produção mundial de peixes de aquacultura é de 88%, sendo a China e os restantes países asiáticos, principais produtores. Segundo a FAO, só a China, terá sido responsável, em 2008, por 32,7 milhões de toneladas de peixe, de um total, de 52,5 milhões de toneladas produzidas a nível mundial. De 160 milhões de toneladas de pesca e produção de peixe em cativeiro, 44% saiu de explorações de aquacultura em 2008.

É preciso apostarmos e fazer o nosso enquadramento económico, na economia do mar, para a competitividade. Necessário se torna debater a questão da economia ou Cluster do mar, parcerias estratégicas para o crescimento e desenvolvimento sustentável.

Mas ao mesmo tempo é imperioso preservar o ecossistema marinho, a questão da extinção de espécie, contaminação/poluição, a questão das alterações climáticas.

Há maior área protegida se encontra no território nacional, a menor área protegida se dispõe no nosso mar (fauna e flora).

 

Danilson Malheiro

1 Comment

1 Comment

  1. ANCA

    16 de Agosto de 2017 at 8:39

    Abel Veiga

    Este artigo deveria ser publicado mediante imagens como sugere as fontes do autor, para que o leitor possa ter a melhor percepção da necessidade do conteúdo.
    Sugiro a publicação com devidas imagens como sugere as fontes do autor.

    Bem haja

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

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