Sociedade

 ONU: “países menos avançados a caminho de atingir metas para internet”

UIT fala de progressos em Angola e de Cabo Verde após graduação para economia de renda média; agência defende haver relação entre avanço socioeconómico e difusão das Tecnologias de Informação e Comunicação.

ONU destaca que 800 milhões de pessoas nos países menos desenvolvidos continuam sem ligação à internet. Foto: Reprodução.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque. 

Um relatório publicado esta segunda-feira pelas Nações Unidas revela que o grupo dos 47 países menos avançados do mundo, conhecido por PMA,  devem atingir a meta de acesso à internet universal e acessível até 2020.

O estudo destaca que é importante reduzir o fosso digital segundo o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, ODS, 9c. A meta  prevê aumentar o acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação, TICs, e o acesso universal à internet a preços acessíveis nesses Estados nos próximos dois anos.

Terceira geração

O relatório “TICs, PMA e ODSs: Alcançando uma internet universal e acessível nos países menos desenvolvidos” cita avanços em todos os Estados do grupo. Essas nações lançaram os serviços de terceira geração, 3G, que agora estão disponíveis para mais de 60% da população.

 

UIT quer vínculo entre os planos estratégicos do setor de TIC e políticas de educação. Foto: Banco Mundial/Arne Hoel

Falando no lançamento do documento, de Genebra, o chefe do Departamento de Apoio a Projetos e Gestão do Conhecimento da União Internacional para Telecomunicações, UIT, Cosmas Zavazava citou avanços em Cabo Verde e outros países que passaram a integrar economias de renda média.

Angola e Cabo Verde 

O especialista também mencionou a esperada graduação de Angola para economia de desenvolvimento médio em 2020, confirmando a correlação entre desenvolvimento socioeconómico e difusão das Tecnologias de Informação e Comunicação.

A expectativa das Nações Unidas é que os PMA atinjam em média uma cobertura de banda larga móvel de 97% e que os preços da internet sejam relativamente acessíveis até 2020.

Governos

O relatório foi elaborado pelas equipes da alta representante da ONU para os PMA, Países em Desenvolvimento sem Litoral e Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento e a UIT.

As Nações Unidas defendem que 800 milhões de pessoas nos países menos desenvolvidos continuam sem ligação à internet. Em 2020, menos de uma em cada quatro pessoas nos PMA vai usar a internet.

De acordo com o documento, muitas pessoas não têm as habilidades necessárias para navegar na rede e os governos precisam estabelecer o vínculo entre os planos estratégicos do setor de TIC e políticas de educação.

Notícias relacionadas:

Mundo produziu lixo eletrônico equivalente a 4,5 mil torres Eiffel

Unicef alerta para tráfico de menores “por encomenda” no mundo digital

2 Comments

2 Comments

  1. Nuno Miguel de Menezes

    25 de Janeiro de 2018 at 16:49

    Concordo plenamente com essa noticia, a razao para tal as pessoas que vivem nos Paises menos desenvolvidos como Por exemplo Sao Tome and Principe e outros mais que assim existe, essas mesmas pessoas sao pessoas inocentes,nao conhecem o mal que o mundo nos oferece,e quando assim acontece, ter internet, isso ajuda muito, da para fazer pesquisa ler noticias ver videos e essas pessoas os mesmos ganham visao mais amblas das coisas.
    Essa visao mais amblas das coisas sao coisas que os mesmos nao tem conhecimento que assim existe no outro mundo (Pais) e no Pais que vivem nao fornece essas informacoes e por essa razao tomam conhecimento pela primeira vez,A inocencia dos mesmos ‘e mesma coisa a inocencia de uma crianca de um Pais EUROPEU.
    A inocencia de Uma crianca de um Pais menos desenvolvido na fase adulta continua da mesma forma igual a inocencia de uma crianca porque nao existe visao amblas das coisas informacoes e outras coisas mais para o seu desenvolvimento.
    As oportunidade para ter a visao amblas das coisas necessario terem sorte ter um visto visa no seu passaporte e ir imigrar fora do seu Pais Pais Europeu, aonde existe mais informacoes.
    Tambem ‘e necessario encinar e educar essas mesmas pessoas o que ‘e o mundo da internet,esse mesmo mundo da internet consegue ser pior do que o mundo da sociedade em que estamos.
    Ter internet so por ter e nao educar ou encinar nao vale a pena assim ter, a Facebook vi e li varias situacoes vindo de Sao Tome and Principe acidente de carro ou mota 1 pessoa morta, a pessoa em causa tendo internet no seu telemovel postou a fotografia da pessoa morta no chao, e sem saber as consequencias que isso pode causar.
    E isso na Europa as consequencia sao Graves dentro de um tribunal.
    Necessario ‘e educar as pessoas e mostrar o perigo da internet.

    Nuno Menezes
    Lincoln,Reino Unido

  2. ANCA

    26 de Janeiro de 2018 at 11:43

    Da importância da massificação do uso das novas tecnologias de informação e comunicação, para um estado, País(Território, População, Administração), importância do seu uso, no seio da comunidade aliada ao setor social, cultural,ambiental, da saúde, da educação, ao desporto, a economia, as finanças, ao saber e saber fazer, de modo a vencer as barreiras, de duplo isolamento, que nos caracteriza enquanto estado País, com renda baixa.

    Vejamos

    São Tomé e Príncipe, País(Território/População/Administração), é um Estado insular, composto por duas Ilhas e Ilhéus,.

    Encontra-se longe de grande centro de poder econômico, financeiro mundial, depende de ajudas externas, pouco ou nada produz,tem pouca diversificação econômica, a monocultura de cacau em entrave, com falta de entendimento entre diversos atores políticos, interesses políticos partidários, passando pelas característica cultural do próprio povo cidadão SãoTomense, modo de pensar ser estar, falta de organização planeamento delineamento de políticas públicas para desenvolvimento sustentável a nível social, cultural, desportivo, político, econômico e financeiro, sincrônica e cronologicamente como causa e consequência do atraso conhecido.Sobretudo a maior de todas, falta de políticas publicas concretas consistente para base educação formação de excelência.

    Neste momento dispõe de nenhumas infraestruturas, portuárias ou aeroportuárias modernas, estradas, vias, energias renováveis limpa modernas, o que faz encarecer os setores dos transportes, da energia, das telecomunicação, logo afetação de todo o setor social produtivo, financeiro nacional, a questões das rendas, do crescimento do PIB, apesar de ter uma localização estratégica, estar próximo de uma região com 250 milhões de pessoas, com necessidades básicas a satisfazer, África Central, para citar dois próximos colossos futuros na região, Angola, Nigéria, etc,…Camarões, Congo,etc, etc….apesar de ter um recurso como o mar(saber tirar partido a nível do desporto, do turismo, dos recursos haliêuticos, as ondas, o vento, as algas, os crustáceos, a aquacultura, etc, etc), a conservação da natureza, habitat natural único em termos de flora e fauna,…apesar da dimensão.

    Hoje as Tecnologias de informação e comunicação podem quebrar barreiras geográficas físicas, do isolamento, da periferia, da dupla insularidade, que nos caracteriza quer internar quer externas.

    Em qualquer setor de organização estatal sobretudo para um estado de baixa renda como o nosso, as TIC, desde que aliada ao investimento, conhecimento, educação formação, saber e saber fazer…ou seja é uma oportunidade quando bem explorada e usada, pois permite encurta distancias estar em contacto com os grandes centros mundiais de decisão econômicas e financeiras, países com rendimento médios altos, bem como aqueles e necessitam de satisfazer as suas necessidades,…obviamente coloca-se a questão da segurança, da qualidade dos produtos, das técnicas nacionais utilizadas,os processos, mas é uma questão de ajustes organizacional interno, para dar o salto e engrenagem.

    Por exemplo;

    Neste jornal está patente a série” Vídeos
    Direitos das Mulheres – Sabores de São Tomé” para citar somente um exemplo que se pode aproveitar e transpor a áreas como agricultura, a pecuária, vou falar a empresa da “Jessica Neves” que é reportada num destes documentários, verifiquem pesquisem,…no TelaNón.

    Agora imaginem a empresa da Jessica Neves juntar a utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação, expondo seus o produtos via net em Angola, Portugal, Brasil, Moçambique, Nigéria, Europa, Asia, America,,….já imaginaram?

    Precisamos de pensar mais alto, ir mais longe, sermos mais ambiciosos

    És São Tomense acredita em ti, tu és capaz

    A administração, a sociedade civil organizada do País devemos apoiar esta iniciativa, independentemente dos governos deste ou daquele partido, o que está em causa é o rendimento per capita do País(Território/População/Administração), a nível social, cultural, ambiental, desportivo, político, econômico e financeiro).

    Agora um criador de cabras, que tem uma produção de animais, quer transformar, quer processar embalar e vender exportar, o Estado que somos todos deve organizar, criar condições infraestruturas de suporte, serviço de veterinário, as questões de higiene e segurança no trabalho na produção dos productos e inspeção de atividades econômicas, investimentos em carrinhas de transportes frigoríficas, câmaras frigoríficas de conservação de modo a podermos garantir a certificação do produto deste criador, mediante regras exigências e higiene e rigor de padrão internacional,ou seja a certificação nacional internacional, do produto nacional para venda,…através de uso das Tecnologias de Informação, ajudar a transpor fronteiras para exportação, requer formação requer conhecimento do uso das tecnologias,… desta maneira, indo por este caminho, teremos futuros empresário de sucessos, resolveríamos a questão das rendas, do emprego, da economia, das finanças, e isto não custa rios de dinheiro é uma questão de organização, regras e rigor interno.

    Quem diz este “Jessica Neves”, o exemplo citado atrás deste criador de cabras, diz do agricultor de tomate, de hortaliças, produtor de bananas, revendedor,…a autoestrada está ai novas Tecnologias de Informação e Comunicação,… saibamos tirar partido delas.

    Ao contrário de que muita gente, cidadãos pensam as tecnologias de informação e comunicação, para além de permitir saber acontecimentos noticias, é também uma ferramenta de comunicação, pode-se vender conquistar mercados através dela, desde tenhamos presentes a questão de organização, rigor, regras, certificações, segurança, investimentos na educação/formação, em suma organização do Estado.

    És SãoTomense acredita em ti, tu és capaz

    Trabalha, cria, produz,vende exporta, acredita

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tome e Príncipe

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top