Na entrada para o ano novo um leitor do Téla Nón decidiu falar sobre o “PODER da IGNORÂNCIA”. Não é hábito neste jornal exprimir-se ideias ou relatar factos sem identificação ou então recorrendo a siglas. Mas o Téla Nón decidiu abrir uma excepção para este leitor que pediu anónimato expressar a sua indignação.
O PODER DA IGNORÂNCIA
Quando sobrevoamos as belas paisagens imersas na imensidão do atlântico sentimos aos poucos, com o aproximar da terra firme, de que estamos à minutos, à segundos de chegarmos ao paraíso. Mal imaginamos que Paraíso da terra é o inferno dos homens e dos poderes por eles criados.
As arbitrariedades dos poderes instituídos até fazem os Anjos chorarem no céu.
A Ignorância das mais elementares regras que presidem a tomada de decisões quer administrativas quer judiciais, é tal que, mesmo os cidadãos menos instruídos percebem que o império da Lei já há muito deixou de existir.
Já muitos dizem de forma até conformista: “Quá ê dá ê dá”!!!.
A perfídia vigora a todos os níveis, nos corredores do poder, na “falsa elite” no descaminho da nação. Na injusta justiça todos assistem impávidos e sereno o progresso assustador e avassalador do Estado dos Juízes: abuso do poder, detenções e prisões arbitrárias e ilegais, irresponsabilidades, laxismo, mediocridade etc, etc..
No cenário como este, a sobrevivência dos corajosos está cada vez mais ameaçada.
Precisamos urgentemente que se ponha fim ao Conselho Superior das ilegalidades e que o Supremo Tribunal de Justiça seja verdadeiramente a instância suprema da nossa organização judiciária que repare os erros gravosos dos Tribunais da primeira instância das injustiças.
Oxalá consigamos ainda salvar a nação dessa podridão.
À BEM DE TODOS
O Manifesto da Indignação.
