As autoridades são-tomenses e portuguesas estão satisfeitas com os resultados do programa de formação profissional em execução há mais de uma década. No entanto querem dar um salto qualitativo no projecto. A visita de Jorge Gaspar, Presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Portugal, permitiu ao governo são-tomense, delinear novas acções.
O Ministro do Emprego e Assuntos Sociais, Carlos Gomes, fala de uma nova performance que deve ser dada ao Centro de Formação Profissional de Budo – Budo. «Queremos criar o sistema nacional de qualificações e consequentemente os subsistemas, que são o catálogo nacional de qualificações, o quadro nacional de qualificações, e a dupla certificação que irá permitir que os jovens ao entrarem para o centro de formação com um nível, saiam com outro nível. Porque queremos adequar a formação profissional ao mercado de emprego», explicou o ministro Carlos Gomes, durante a visita ao Pólo de formação profissional na Roça Água Izé.
O governo são-tomense diz que quer valorizar a formação profissional, como principal caminho do emprego para os jovens. «Onde a formação é feita com base na exigência do mercado de trabalho, permitindo que o centro de formação seja mais valorizado, os formandos sejam mais valorizados, e o país catapulte para outro nível, que os que são formados sejam reconhecidos a nível internacional», pontuou, o ministro do emprego.
O Instituto português do emprego e formação profissional diz que partilha da mesma ideia do Governo são-tomense. Jorge Gaspar, defende que o centro de formação profissional, seja aberto a sociedade civil e as empresas, tanto de Portugal como de São Tomé e Príncipe. «A nossa ideia é trazer a sociedade civil quer de São Tomé e Príncipe, quer de Portugal para a administração, para a gestão do centro de formação. Na justa medida em que representando empregadores e representando trabalhadores, ficam reunidas as condições para trazer empresas para dentro do centro, e assim estaremos mais atentos as necessidades do mercado de trabalho», frisou o Presidente do Instituto português de emprego e formação profissional.
Na área do emprego em particular, Portugal promete assistência técnica a São Tomé e Príncipe, para gerar profissionais qualificados, para nichos de mercado devidamente definidos.
Mais de 70% da população são-tomense é jovem, o desemprego que atinge mais de metade da população é apontado como uma das causas da pobreza extrema.
Abel Veiga

MJC
2 de Março de 2015 at 13:50
Penso que este tipo de cooperação é muito benéfica para STP. Nem toda a família pode financiar os estudos no exterior do país para os seus educandos, e eis que surge uma oportunidade única para eles. Oxalá este processo seja gerido com transparência e seriedade e que beneficiem os mais necessitados.
renato santos
13 de Junho de 2016 at 12:27
Pretendia pertencer a bolsa de Juri externo Reconhecimento, validação e certificação de competências
com melhores cumprimentos
Renato Santos