Sociedade

Polícia de Investigação Criminal (PIC) forma 35 novos agentes

A formporto-alegre.jpgação de 3 meses, visa dotar a instituição responsável pelo combate a criminalidade, de recursos humanos capazes de dar resposta as novas exigências num país onde o índice de criminalidade está a aumentar. O Director da PIC aproveitou o momento para recordar que a instituição deve ser um dos principais alicerces do sistema nacional de segurança.

Organizada pelo ministério da justiça em parceria com a procuradoria-geral da república, o curso de investigação criminal, pretende segundo o Director da PIC, Lázaro Afonso, encontrar uma nova forma de ser e de estar «dos polícias de investigação criminal». O criminologista que dirige a PIC, disse que só com a formação de uma nova mentalidade na luta contra a criminalidade, a instituição poderá dar respostas as novas exigências. «As vertentes de segurança nacional não cabe só as forças armadas e a polícia nacional, ou as outras forças de manutenção da ordem e segurança mas também cabe a PIC, como única e exclusiva chamada a investigar todo crime sob orientação do ministério público no contexto nacional. Neste contexto ninguém deve esquecer que a PIC também faz parte do sistema de segurança interna e do sistema de justiça penal», afirmou o Director Lázaro Afonso.

Parente pobre do estado, a PIC sempre viveu grandes dificuldades, isto mesmo, foi sublinhado pelo Director para depois alertar que «o estado deve rever de forma séria e responsável o que se pretende fazer na luta contra a delinquência no sentido real das coisas», conclui.

Para o Procurador-geral da República, Roberto Raposo, a formação de novos agentes acontece num momento crucial. «No momento em que se fala da falta de autoridade do estado, que se fala da impunidade, que se fala do surgimento de nova tipologia de crime, presenciar a abertura da formação de novos agentes da polícia de investigação criminal, é para nós um motivo de satisfação e de certeza que vai contribuir para a promoção da legalidade, a defesa da legalidade democrática e do exercício da acção penal no combate a criminalidade», frisou o Procurador-geral.

O governo através do ministro da Justiça, avisou aos formandos que o desafio é grande e a missão bastante espinhosa. Segundo Justino Veiga, até chegar ao cume do monte, os agentes da PIC, terão que percorrer vales espinhosos. «Mas aqueles que fazem opções determinantes sabem que um dia depois do sacrifício no vale hão-de chegar ao cume do monte», declarou, o ministro para depois garantir que vai estar atento ao que se vai passar nos próximos 3 meses. «Não podemos correr o risco de usar, vinho novo em odres velhos. Aqueles que estão aqui, aqueles que vão continuar aqui têm que se comprometer que o desafio que é feito aos jovens que hoje entram é o desafio também que impende sobre todos. Porque todos nós da PIC , do ministério da justiça, da procuradoria, e da magistratura todos nós temos responsabilidade no pressuposto da alteração daquilo que a PIC tem que fazer. Não quero garantir apenas aos jovens que vou estar atento, não é atento a distância. Eu vou seguir a formação», prometeu, o titular da pasta da justiça.

Brasil, Taiwan e Portugal, juntam-se a outras organizações que apoiam a realização do curso de formação de novos agentes da Polícia de Investigação Criminal.

Abel Veiga

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